ISSN 1645-0523
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INSTRUÇÕES AOS AUTORES

 

Escopo e política

Tipos de publicação

Investigação original: A RPCD publica artigos originais relativos a todas as áreas das ciências do desporto;

Revisões da investigação: A RPCD publica artigos de síntese da literatura que contribuam para a generalização do conhecimento em ciências do desporto. Artigos de meta-análise e revisões críticas de literatura são dois possíveis modelos de publicação. Porém, este tipo de publicação só estará aberto a especialistas convidados pela RPCD.

Comentários: Comentários sobre artigos originais e sobre revisões da investigação são, não só publicáveis, como são francamente encorajados pelo corpo editorial.

Estudos de caso: A RPCD publica estudos de caso que sejam considerados relevantes para as ciências do desporto. O controlo rigoroso da metodologia é aqui um parâmetro determinante.

Ensaios: A RPCD convidará especialistas a escreverem ensaios, ou seja, reflexões profundas sobre determinados temas, sínteses de múltiplas abordagens próprias, onde à argumentação científica, filosófica ou de outra natureza se adiciona uma forte componente literária.

Revisões de publicações: A RPCD tem uma secção onde são apresentadas revisões de obras ou artigos publicados e que sejam considerados relevantes para as ciências do desporto.

Regras gerais de publicação
Os artigos submetidos à RPCD deverão conter dados originais, teóricos ou experimentais, na área das ciências do desporto. A parte substancial do artigo não deverá ter sido publicada em mais nenhum local. Se parte do artigo foi já apresentada publicamente deverá ser feita referência a esse facto na secção de Agradecimentos.
Os artigos submetidos à RPCD serão, numa primeira fase, avaliados pelo editor-chefe e terão como critérios iniciais de aceitação: normas de publicação, relação do tópico tratado com as ciências do desporto e mérito científico. Depois desta análise, o artigo, se for considerado previamente aceite, será avaliado por 2 “referees” independentes e sob a forma de análise “duplamente cega”. A aceitação de um e a rejeição de outro obrigará a uma 3ª consulta.
A avaliação pelos “referees” deve ser feita no prazo de 1 mês a partir do momento em que os artigos são recebidos pelos mesmos.

 

Forma e preparação de manuscritos

Aspectos gerais:
Cada artigo deverá ser acompanhado por uma carta de rosto que deverá conter:
– Título do artigo e nomes dos autores;
– Declaração de que o artigo nunca foi previamente publicado.


Formato
– Os manuscritos deverão ser escritos em papel A4 com 3 cm de margem, letra 12 com duplo espaço e não exceder 20 páginas;
– As páginas deverão ser numeradas sequencialmente, sendo a página de título a nº1;
– É obrigatória a entrega de 4 cópias;
– Uma das cópias deverá ser original onde deverá incluir as ilustrações também originais.
Dimensões e estilo:
– Os artigos deverão ser o mais sucintos possível. A especulação deverá ser apenas utilizada quando os dados o permitem e a literatura não confirma;
– Os artigos serão rejeitados quando escritos em português ou inglês de fraca qualidade linguística;
– As abreviaturas deverão ser as referidas internacionalmente.
Página de título
– A página de título deverá conter a seguinte informação:
– Especificação do tipo de trabalho (cf. Tipos de publicação);
– Título conciso mas suficientemente informativo;
– Nomes dos autores, com a primeira e a inicial média (não incluir graus académicos)
– “Running head” concisa não excedendo os 45 caracteres;
– Nome e local da instituição onde o trabalho foi realizado;
– Nome e morada do autor para onde toda a correspondência deverá ser enviada.
Página de resumo
– Resumo deverá ser informativo e não deverá referir-se ao texto do artigo;
– Se o artigo for em português o resumo deverá ser feito em português e em inglês
– Deve incluir os resultados mais importantes que suportem as conclusões do trabalho;
– Deverão ser incluídas 3 a 6 palavras-chave;
– Não deverão ser utilizadas abreviaturas;
– O resumo não deverá exceder as 200 palavras.
Introdução
– Deverá ser suficientemente compreensível, explicitando claramente o objectivo do trabalho e relevando a importância do estudo face ao estado actual do conhecimento;
– A revisão da literatura não deverá ser exaustiva.
Material e métodos
– Nesta secção deverá ser incluída toda a informação que permite aos leitores realizarem um trabalho com a mesma metodologia sem contactarem os autores;
– Os métodos deverão ser ajustados ao objectivo do estudo; deverão ser replicáveis e com elevado grau de fidelidade;
– Quando utilizados humanos deverá ser indicado que os procedimentos utilizados respeitam as normas internacionais de experimentação com humanos (Declaração de Helsínquia de 1975);
– Quando utilizados animais deverão ser utilizados todos os princípios éticos de experimentação animal e, se possível, deverão ser submetidos a uma comissão de ética;
– Todas as drogas e químicos utilizados deverão ser designados pelos nomes genéricos, princípios activos, dosagem e dosagem;
– A confidencialidade dos sujeitos deverá ser estritamente mantida;
– Os métodos estatísticos utilizados deverão ser cuidadosamente referidos.
Resultados
– Os resultados deverão apenas conter os dados que sejam relevantes para a discussão;
– Os resultados só deverão aparecer uma vez no texto: ou em quadro ou em figura;
– O texto só deverá servir para relevar os dados mais relevantes e nunca duplicar informação;
– A relevância dos resultados deverá ser suficientemente expressa;
– Unidades, quantidades e fórmulas deverão ser utilizados pelo Sistema Internacional (SI units).
– Todas as medidas deverão ser referidas em unidades métricas.
Discussão
– Os dados novos e os aspectos mais importantes do estudo deverão ser relevados de forma clara e concisa;
– Não deverão ser repetidos os resultados já apresentados;
– A relevância dos dados deverá ser referida e a comparação com outros estudos deverá ser estimulada;
– As especulações não suportadas pelos métodos estatísticos deverão ser evitadas;
– Sempre que possível, deverão ser incluídas recomendações;
– A discussão deverá ser completada com um parágrafo final onde são realçadas as principais conclusões do estudo.
Agradecimentos
– Se o artigo tiver sido parcialmente apresentado publicamente deverá aqui ser referido o facto;
– Qualquer apoio financeiro deverá ser referido.
Referências
– As referências deverão ser citadas no texto por número e compiladas alfabeticamente e ordenadas numericamente;
– Os nomes das revistas deverão ser abreviados conforme normas internacionais (ex: Index Medicus);
– Todos os autores deverão ser nomeados (não utilizar et al.)
– Apenas artigos ou obras em situação de “in press” poderão ser citados. Dados não publicados deverão ser utilizados só em casos excepcionais sendo assinalados como “dados não publicados”;
– Utilização de um número elevado de resumos ou de artigos não “peer-reviewed” será uma condição de não aceitação;
Exemplos de referências
Artigo de revista
1 Pincivero DM, Lephart SM, Karunakara RA (1998). Reliability and precision of isokinetic strength and muscular endurance for the quadriceps and hamstrings. Int J Sports Med 18: 113-117
Livro completo
Hudlicka O, Tyler KR (1996). Angiogenesis. The growth of the vascular system. London: Academic Press Inc. Ltd.
Capítulo de um livro
Balon TW (1999). Integrative biology of nitric oxide and exercise. In: Holloszy JO (ed.). Exercise and Sport Science Reviews vol. 27. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins, 219-254
Figuras
– Figuras e ilustrações deverão ser utilizadas quando auxiliam na melhor compreensão do texto;
– As figuras deverão ser numeradas em numeração árabe na sequência em que aparecem no texto;
– Cada figura deverá ser impressa numa folha separada com uma legenda curta e concisa;
– Cada folha deverá ter na parte posterior a identificação do autor, título do artigo. Estas informações deverão ser escritas a lápis e de forma suave;
– As figuras e ilustrações deverão ser submetidas com excelente qualidade gráfica, a preto e branco e com a qualidade necessária para serem reproduzidas ou reduzidas nas suas dimensões;
– As fotos de equipamento ou sujeitos deverão ser evitadas.
Quadros
– Os quadros deverão ser utilizados para apresentar os principais resultados da investigação.
– Deverão ser acompanhados de um título curto;
– Os quadros deverão ser apresentados com as mesmas regras das referidas para as legendas e figuras;
– Uma nota de rodapé do quadro deverá ser utilizada para explicar as abreviaturas utilizadas no quadro.

Endereço para envio de artigos
Revista Portuguesa de Ciências do Desporto
Faculdade de Desporto da Universidade do Porto
Rua Dr. Plácido Costa, 91 - 4200.450 Porto - Portugal

 

Linha editorial

Andaríamos mal avisados se não entendêssemos a defesa da nossa língua como o pilar central da nossa identidade, por ser nela que se expressa a nossa idiossincrasia.
Não se trata de nos isolarmos ou de ignorarmos que o idioma marcante de uma globalização de forte pendor economicista é o inglês, língua que se constitui também como o principal veículo de informação sobre a actividade científica nas principais revistas de circulação internacional. Foi aliás este motivo que nos levou a integrar no corpo de consultores da revista um vasto número de cientistas europeus e norte-americanos prestigiados e a aceitar publicações em língua inglesa.
Trata-se sim de sustentar que a globalização pode e deve ser mais do que isso e que, nas diversas línguas e culturas, se corporizam sensibilidades distintas que nos formam e informam por dentro e por fora.
Uma língua é uma forma de conceber e representar a relação com o mundo, com os outros e com a nossa interioridade e intimidade. Com as nossas preocupações, dúvidas e angústias; com as nossas forças e fraquezas; com os nossos sonhos, ideais e esperanças. Um jogo de símbolos e significados, de fintas e simulações. Um meio de encenar e iludir a tragédia da vida, de a revestir de sentido e significado, de a cantar e sublimar.
A Revista Portuguesa de Ciências do Desporto (RPCD) foi pensada para ser um espaço de congregação daqueles que, em língua portuguesa, reflectem, teorizam e investigam os problemas do desporto. E para ser um espaço de divulgação e reconhecimento desse labor.
Continua, pois, a mover-nos o objectivo da construção de uma comunidade lusófona que, pela qualidade da sua actividade, se imponha ao respeito no contexto internacional das Ciências do Desporto e de todos quantos cuidam deste fenómeno cultural, polissémico e polimórfico.
Na intenção de promover o desenvolvimento da investigação e a divulgação da cultura científica nos diferentes domínios do desporto a RPCD está aberta à publicação de todos os contributos científicos.

 

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