Scielo RSS <![CDATA[Revista Portuguesa de Imunoalergologia]]> http://scielo.pt/rss.php?pid=0871-972120240001&lang=e vol. 32 num. 1 lang. e <![CDATA[SciELO Logo]]> http://scielo.pt/img/en/fbpelogp.gif http://scielo.pt <link>http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-97212024000100001&lng=e&nrm=iso&tlng=e</link> <description>RESUMO A alergia ao coco mediada por IgE é rara, existindo descritos casos na literatura de reações anafiláticas e não anafiláticas, sendo as segundas mais prevalentes. Descrição do caso: doente com alergia ao coco em idade adulta, diagnóstico com prova de provocação ao coco positiva e estudo molecular através de SDS-PAGE immunoblotting, no qual se detetaram proteínas fixadoras de IgE. Tendo em conta a sua massa molecular, admite-se que sejam as globulinas 7S e 11S do coco. Conclusões: As globulinas 7S e 11S são proteínas de armazenamento do coco, provavelmente associadas a reações alérgicas graves, que os autores defendem serem as responsáveis no caso descrito. Apesar de a alergia ao coco ser rara, a utilização generalizada deste ingrediente em diferentes tipos de produtos (alimentares e cosméticos) faz com que seja uma entidade a ser tida em conta.<hr/>ABSTRACT IgE mediated coconut allergy is rare, with cases described in the literature of anaphylactic and non-anaphylactic reactions, the second being more prevalent. Case description: adult patient with coconut allergy, diagnosed with positive coconut challenge test and molecular study by SDS-PAGE immunoblotting, in which IgE-binding proteins were detected. Due to their molecular mass, they may be the coconut globulins 7S and 11S. Discussion/conclusions: 7S and 11S globulins are coconut storage proteins, probably associated with severe allergic reactions, and are strongly implicated by the authors as potential contributors to the severe allergic reactions described in the case. Although coconut allergy is rare, the widespread use of this ingredient in different types of products (food and cosmetics) makes it an entity to be considered.</description> </item> <item> <title><![CDATA[Interdisciplinaridade em imunoalergologia]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-97212024000100007&lng=e&nrm=iso&tlng=e RESUMO A alergia ao coco mediada por IgE é rara, existindo descritos casos na literatura de reações anafiláticas e não anafiláticas, sendo as segundas mais prevalentes. Descrição do caso: doente com alergia ao coco em idade adulta, diagnóstico com prova de provocação ao coco positiva e estudo molecular através de SDS-PAGE immunoblotting, no qual se detetaram proteínas fixadoras de IgE. Tendo em conta a sua massa molecular, admite-se que sejam as globulinas 7S e 11S do coco. Conclusões: As globulinas 7S e 11S são proteínas de armazenamento do coco, provavelmente associadas a reações alérgicas graves, que os autores defendem serem as responsáveis no caso descrito. Apesar de a alergia ao coco ser rara, a utilização generalizada deste ingrediente em diferentes tipos de produtos (alimentares e cosméticos) faz com que seja uma entidade a ser tida em conta.<hr/>ABSTRACT IgE mediated coconut allergy is rare, with cases described in the literature of anaphylactic and non-anaphylactic reactions, the second being more prevalent. Case description: adult patient with coconut allergy, diagnosed with positive coconut challenge test and molecular study by SDS-PAGE immunoblotting, in which IgE-binding proteins were detected. Due to their molecular mass, they may be the coconut globulins 7S and 11S. Discussion/conclusions: 7S and 11S globulins are coconut storage proteins, probably associated with severe allergic reactions, and are strongly implicated by the authors as potential contributors to the severe allergic reactions described in the case. Although coconut allergy is rare, the widespread use of this ingredient in different types of products (food and cosmetics) makes it an entity to be considered. <link>http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-97212024000100009&lng=e&nrm=iso&tlng=e</link> <description>RESUMO A alergia ocular engloba um espetro de patologias mediadas por mecanismos de hipersensibilidade imunológica e que afetam a superfície ocular. Os sintomas e sinais oculares como o prurido ou hiperemia conjuntival são muitas vezes subvalorizados e subtratados apesar do seu impacto na qualidade de vida. As diferentes entidades englobadas na alergia ocular distinguem-se pelo seu mecanismo fisiopatológico e apresentação clínica. Para o seu diagnóstico, a história clínica e o exame objetivo são fundamentais, com eventual comprovação da existência de sensibilização a alergénios, recorrendo a testes in vivo e/ou in vitro ou através de provas de provocação. O tratamento deve ser guiado pela gravidade clínica, inclui medidas não farmacológicas e farmacológicas e, em casos selecionados, imunoterapia com alergénios. O presente artigo pretende perspetivar a atual abordagem multidisciplinar do doente com alergia ocular na prática clínica, no que concerne à sua fisiopatologia, classificação, diagnóstico e opções terapêuticas.<hr/>ABSTRACT Ocular allergy encompasses a spectrum of pathologies mediated by hypersensitivity mechanisms that affect the ocular surface. Ocular symptoms and signs such as itching or conjunctival hyperemia are often underestimated and undertreated despite their impact on quality of life. Ocular allergy encompasses different clinical entities differentiated by their underlying pathophysiological mechanism and clinical presentation. Regarding diagnosis, the clinical history and physical examination are essential, with the investigation of a possible allergic sensitization through in vivo and in vitro tests and/or specific provocation tests. Treatment should be guided by clinical severity, and includes non-pharmacological and pharmacological measures and, in selected cases, allergen immunotherapy. This review aims to present the current multidisciplinary clinical approach to ocular allergy, focusing on its pathophysiology, classification, diagnosis and therapeutic approaches.</description> </item> <item> <title/> <link>http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-97212024000100029&lng=e&nrm=iso&tlng=e</link> <description>RESUMO Introdução: A situação epidemiológica associada à infeção por SARS-CoV-2 modificou, desde o início, a prestação de cuidados de saúde em Portugal. Nesse sentido, visamos caracterizar os internamentos por asma num hospital terciário em contexto de pandemia Covid-19. Métodos: Análise retrospetiva dos processos clínicos dos doentes internados por asma num hospital universitário, durante 12 meses de pandemia (março 2020 a fevereiro 2021), comparativamente ao período homólogo pré-pandemia (março 2019 a fevereiro 2020). Foram utilizados os códigos ICD10 associados a “asma” atribuídos ao diagnóstico principal para identificar os doentes internados. Resultados: Globalmente observaram-se 56 internamentos, correspondentes a 53 doentes, 81,1% do sexo feminino, com uma média de idades de 47,3 anos [±20,8 anos; 8-93 anos]. Foram excluídos 10 doentes da análise, 2 por falta de informação e 8 porque o motivo de internamento não foi exacerbação de asma. No período de pandemia analisado observaram-se 17 internamentos e no período pré-pandemia 39, verificando-se uma redução significativa dos internamentos por asma (30,4% vs 69,6%, p &lt; 0,001). Quando comparamos as principais características dos dois grupos (pandemia vs pré-pandemia), não se verificaram diferenças estatisticamente significativas, nomeadamente em termos de idade (47,1 vs 47,3 anos, p=0,972), sexo (82,4% vs 79,5% feminino, p=1,0), atopia (50,0% vs 64,5%, p=0,366), tempo de internamento (5,82 dias vs 5,67 dias, p=0,9), terapêutica prévia ao internamento (37,5% vs 30,8% exclusivamente SABA/LABA, p=0,754) ou à data da alta (p=0,842). Também não se observaram diferenças relativamente ao motivo de exacerbação da asma (p=0,452). Em ambos os grupos, o principal motivo foi a ocorrência de infeção respiratória, mas em nenhum dos casos foi identificada como infeção por SARS-CoV-2. Conclusões: Verificou-se uma diminuição do número de internamentos por asma nos primeiros 12 meses de pandemia, em comparação com o período homólogo prévio. Contudo, não se observaram diferenças estatisticamente significativas entre as principais características dos doentes internados por asma nestes dois períodos.<hr/>ABSTRACT Background: Covid-19 pandemic had an important impact on health care, on the approach to respiratory diseases. Aim: To characterize asthmatics patients hospitalized in a tertiary hospital during Covid-19 pandemic. Methods: Retrospective analysis of the clinical data of the patients hospitalized in our Hospital for asthma exacerbation during the first 12 months of Covid-19 pandemic (from March 2020 to February 2021) compared with the corresponding period before the pandemic (from March 2019 to February 2020). In order to identify admitted patients for asthma, we used ICD9 and ICD10 asthma. diagnostic codes attributed to the main diagnosis. Results: A total of 56 hospitalizations were identified, corresponding to 53 patients, 81.1% females and 18.9% males, with a mean age of 47.3 years [± 20.8 years; 8-93 years]. Ten cases were excluded (missing information, in three, and other reason for admission, in seven). We identified 17 hospitalizations in the considered pandemic period and 39 in the pre-pandemic period, representing a significant reduction in asthma hospitalization during covid-19 pandemic (30.4% vs 69.6%, p &lt; 0.001). When comparing the main characteristics between the two groups (pandemic vs pre-pandemic), namely age (47.1 vs 47.3 years, p=0.972), gender (82.4% vs 79.5% female, p=1.0), atopy (50.0% vs 64.5%, p=0.366), hospitalization length (5.8 days vs 5.7 days, p=0.9), previous therapy (37.5% vs 30.8% only SABA/LABA, p=0.754), therapy after discharge (p=0.842) or exacerbation trigger, no statistical differences were found. In both groups, viral respiratory tract infection was the main trigger for asthma exacerbation. In neither case SARS-CoV-2 infection was identified. Conclusion: There was a significant decrease in asthma hospitalizations in the first 12 months of the Covid-19 pandemic, compared to the same period pre-pandemic. However, no statistically significant differences were found between the characteristics of hospitalized patients in the two periods.</description> </item> <item> <title/> <link>http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-97212024000100053&lng=e&nrm=iso&tlng=e</link> <description>RESUMO Introdução: A situação epidemiológica associada à infeção por SARS-CoV-2 modificou, desde o início, a prestação de cuidados de saúde em Portugal. Nesse sentido, visamos caracterizar os internamentos por asma num hospital terciário em contexto de pandemia Covid-19. Métodos: Análise retrospetiva dos processos clínicos dos doentes internados por asma num hospital universitário, durante 12 meses de pandemia (março 2020 a fevereiro 2021), comparativamente ao período homólogo pré-pandemia (março 2019 a fevereiro 2020). Foram utilizados os códigos ICD10 associados a “asma” atribuídos ao diagnóstico principal para identificar os doentes internados. Resultados: Globalmente observaram-se 56 internamentos, correspondentes a 53 doentes, 81,1% do sexo feminino, com uma média de idades de 47,3 anos [±20,8 anos; 8-93 anos]. Foram excluídos 10 doentes da análise, 2 por falta de informação e 8 porque o motivo de internamento não foi exacerbação de asma. No período de pandemia analisado observaram-se 17 internamentos e no período pré-pandemia 39, verificando-se uma redução significativa dos internamentos por asma (30,4% vs 69,6%, p &lt; 0,001). Quando comparamos as principais características dos dois grupos (pandemia vs pré-pandemia), não se verificaram diferenças estatisticamente significativas, nomeadamente em termos de idade (47,1 vs 47,3 anos, p=0,972), sexo (82,4% vs 79,5% feminino, p=1,0), atopia (50,0% vs 64,5%, p=0,366), tempo de internamento (5,82 dias vs 5,67 dias, p=0,9), terapêutica prévia ao internamento (37,5% vs 30,8% exclusivamente SABA/LABA, p=0,754) ou à data da alta (p=0,842). Também não se observaram diferenças relativamente ao motivo de exacerbação da asma (p=0,452). Em ambos os grupos, o principal motivo foi a ocorrência de infeção respiratória, mas em nenhum dos casos foi identificada como infeção por SARS-CoV-2. Conclusões: Verificou-se uma diminuição do número de internamentos por asma nos primeiros 12 meses de pandemia, em comparação com o período homólogo prévio. Contudo, não se observaram diferenças estatisticamente significativas entre as principais características dos doentes internados por asma nestes dois períodos.<hr/>ABSTRACT Background: Covid-19 pandemic had an important impact on health care, on the approach to respiratory diseases. Aim: To characterize asthmatics patients hospitalized in a tertiary hospital during Covid-19 pandemic. Methods: Retrospective analysis of the clinical data of the patients hospitalized in our Hospital for asthma exacerbation during the first 12 months of Covid-19 pandemic (from March 2020 to February 2021) compared with the corresponding period before the pandemic (from March 2019 to February 2020). In order to identify admitted patients for asthma, we used ICD9 and ICD10 asthma. diagnostic codes attributed to the main diagnosis. Results: A total of 56 hospitalizations were identified, corresponding to 53 patients, 81.1% females and 18.9% males, with a mean age of 47.3 years [± 20.8 years; 8-93 years]. Ten cases were excluded (missing information, in three, and other reason for admission, in seven). We identified 17 hospitalizations in the considered pandemic period and 39 in the pre-pandemic period, representing a significant reduction in asthma hospitalization during covid-19 pandemic (30.4% vs 69.6%, p &lt; 0.001). When comparing the main characteristics between the two groups (pandemic vs pre-pandemic), namely age (47.1 vs 47.3 years, p=0.972), gender (82.4% vs 79.5% female, p=1.0), atopy (50.0% vs 64.5%, p=0.366), hospitalization length (5.8 days vs 5.7 days, p=0.9), previous therapy (37.5% vs 30.8% only SABA/LABA, p=0.754), therapy after discharge (p=0.842) or exacerbation trigger, no statistical differences were found. In both groups, viral respiratory tract infection was the main trigger for asthma exacerbation. In neither case SARS-CoV-2 infection was identified. Conclusion: There was a significant decrease in asthma hospitalizations in the first 12 months of the Covid-19 pandemic, compared to the same period pre-pandemic. However, no statistically significant differences were found between the characteristics of hospitalized patients in the two periods.</description> </item> </channel> </rss> <!--transformed by PHP 12:06:08 01-06-2024-->