Scielo RSS <![CDATA[Sociologia]]> http://scielo.pt/rss.php?pid=0872-341920230002&lang=en vol. 46 num. lang. en <![CDATA[SciELO Logo]]> http://scielo.pt/img/en/fbpelogp.gif http://scielo.pt <![CDATA[Desigualdades sociais e competências dos adultos: oportunidades e lições do PIAAC]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-34192023000200004&lng=en&nrm=iso&tlng=en <![CDATA[The Programme for the International Assessment of Adult Competencies (PIAAC) and the study of social and educational inequalities]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-34192023000200006&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo O Programa Internacional para a Avaliação das Competências dos Adultos (Programme for the International Assessment of Adult Competencies, PIAAC) é um estudo internacional multiciclo promovido pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE). A participação de Portugal no 2.º Ciclo deste Programa vai permitir aceder, a partir de dezembro de 2024, a informação muito detalhada sobre competências de literacia, numeracia e resolução de problemas da população adulta residente no país, esclarecendo, entre muitas outras questões, a relação entre as desigualdades sociais e a posse e uso daquelas competências e abrindo perspetivas muito promissoras para uma sua promoção e desenvolvimento, de modo socialmente justo. A disponibilização, em acesso livre, dos dados que resultam do PIAAC constitui uma significativa oportunidade para os investigadores, que poderão, com este 2.º Ciclo do Programa, alargar e aprofundar a utilização de uma fonte de informação que tem vindo a ser mobilizada de forma intensiva desde que os dados do 1.º Ciclo ficaram disponíveis. Neste artigo, são apresentadas sucintamente as principais características do PIAAC e exploradas algumas possibilidades da mobilização dos seus dados no estudo das desigualdades sociais.<hr/>Abstract The Programme for the International Assessment of Adult Competencies (PIAAC) is a leading international multi-cycle study promoted by the Organization for Economic Co-operation and Development (OECD). Portugal's participation in PIAAC’s Cycle 2 will make available, from December 2024 on, very detailed information on literacy, numeracy and problem-solving competencies of adults residing in the country, which will allow for the clarification, among many other issues, of the relations between social inequalities and the possession and use of those competencies, opening very promising perspectives for their promotion and development, in a socially fair way. The availability, in open access form, of the data resulting from PIAAC represents a significant opportunity for researchers, who will be able to broaden and deepen the use of a source of information that has been intensively mobilized since data from Cycle 1 was made available. This article presents the main characteristics of PIAAC and explores some possibilities the Programme’s data brings to the study of social inequalities.<hr/>Résumé Le Programme pour l'évaluation internationale des compétences des adultes (PIAAC) est une étude internationale multicycle promu par l’Organisation de coopération et de développement économiques (OCDE). La participation du Portugal au Cycle 2 de ce Programme permettra d’accéder, après décembre 2024, à des informations très détaillées sur les compétences de littératie, numératie et résolution de problèmes de la population adulte résidant dans le pays, clarifiant, entre autres questions, la relation entre les inégalités sociales et la possession et utilisation de ces compétences et ouvrant des perspectives très prometteuses pour leur promotion et leur développement, de manière socialement équitable. La mise à disposition, en accès libre, des données issues du PIAAC constitue une opportunité importante pour les chercheurs, qui pourront, avec le deuxième Cycle du Programme, élargir et approfondir l’exploitation d’une source d’information mobilisée intensivement depuis que les données du premier Cycle ont été mis à disposition. Cet article présente les principales caractéristiques du PIAAC et explore quelques possibilités de mobilisation de données do Programme dans l’étude des inégalités sociales.<hr/>Resumen El Programa para la Evaluación Internacional de las Competencias de los Adultos (PIAAC) es un estudio internacional longitudinal promovido por la Organización para la Cooperación y el Desarrollo Económicos (OCDE). La participación de Portugal en el Ciclo 2 de este Programa permitirá acceder, a partir de diciembre de 2024, a información muy detallada sobre competencias de comprensión lectora, matemáticas y resolución de problemas de la población adulta residente en el país, aclarando, entre muchas otras cuestiones, la relación entre las desigualdades y la posesión y uso de esas competencias y abriendo perspectivas muy prometedoras para su promoción y desarrollo, de forma socialmente justa. La disponibilidad, en libre acceso, de los datos resultantes del PIAAC constituye una importante oportunidad para los investigadores, que podrán, en el marco del Ciclo 2 del Programa, ampliar y profundizar el uso de una fuente de información movilizada intensamente desde que los datos del Ciclo 1 fueran hechos disponibles. En este artículo se presentan brevemente las principales características del PIAAC y se exploran algunas posibilidades para movilizar sus datos en el estudio de las desigualdades sociales. <![CDATA[Extensive studies on literacy in Portugal: an appraisal]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-34192023000200027&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo Em Portugal, a investigação sobre literacia tem um marco inicial bem definido: o Estudo Nacional de Literacia. Neste artigo, revisita-se essa investigação, assim como os principais desenvolvimentos que se lhe seguiram. Começa-se por enquadrar o projeto no contexto mais alargado dos estudos internacionais de avaliação de competências de adultos, destacando a sua singularidade e também a partilha de quadros concetuais e modos de operacionalização. Quase trinta anos após os estudos iniciais, a sociedade e a investigação extensiva sobre as competências dos adultos sofreram consideráveis alterações, representando o PIAAC, o programa internacional atualmente em curso, uma oportunidade para atualizar o conhecimento sobre a literacia da população adulta em Portugal.<hr/>Abstract In Portugal, literacy research has a well-defined starting point: the National Literacy Study. This article revisits that research, as well as the main developments that followed it. It begins by contextualising the project in the wider context of international surveys on adult competencies, highlighting its uniqueness and also the sharing of conceptual frameworks and modes of operationalisation. Almost thirty years after the initial studies, both societies at large and the extensive research on adult skills and competencies have undergone considerable changes, and PIAAC, the international programme currently underway, represents an opportunity to update knowledge about the literacy of adult population in Portugal.<hr/>Résumé Au Portugal, la recherche sur la littératie a un point de départ bien défini : l’Étude nationale sur la littératie. Cet article revient sur cette étude, ainsi que sur les principaux développements qui l'ont suivie. Il commence par situer le projet dans le contexte plus large des enquêtes internationales sur les compétences des adultes, en soulignant son caractère unique, mais aussi le partage de cadres conceptuels et de modes d'opérationnalisation. Près de trente ans après les premières études, la société et les études approfondies sur les aptitudes et les compétences des adultes ont connu des changements considérables, et le PIAAC, le programme international en cours, représente une occasion d'actualiser les connaissances sur la littératie de la population adulte au Portugal.<hr/>Resumen En Portugal, la investigación sobre las competencias de comprensión lectora tiene un punto de partida bien definido: el Estudio Nacional de Comprensión Lectora. Este artículo revisa esa investigación, así como los principales desarrollos que la siguieron. El artículo empieza situando el proyecto en el contexto más amplio de los estudios internacionales que evalúan las competencias de los adultos, destacando su singularidad y también el hecho de compartir marcos conceptuales y modos de operacionalización. Casi treinta años después de los estudios iniciales, la sociedad y la investigación extensiva sobre las competencias de los adultos han experimentado cambios considerables, y el PIAAC, el programa internacional actualmente en curso, representa una oportunidad para actualizar los conocimientos sobre las competencias de comprensión lectora de la población adulta en Portugal. <![CDATA[The evolution of the Vocational Training System in Portugal and the role of the European Funds]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-34192023000200051&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo O artigo analisa a evolução do sistema de formação profissional desde o momento em que este começou a beneficiar de fundos europeus para apoiar o seu funcionamento. A abordagem desenvolvida procura explorar a interação entre o financiamento canalizado pelos fundos europeus e o impulso político nacional na evolução do sistema de formação profissional. A reflexão feita permitiu estabelecer quatro grandes fases no desenvolvimento do sistema, identificar quais os principais atributos que as distinguiram e situar os principais fatores de mudança verificados ao longo do tempo.<hr/>Abstract The article analyses the evolution of the vocational training system from the moment it began to benefit from European funds to support its operation. The approach developed seeks to explore the interaction between the funding channeled by European funds and the national political impetus in the evolution of the vocational training system. The analysis made it possible to establish four major phases in the development of the system, while identifying the main attributes that distinguished them and locating the main factors of change that could be observed over time.<hr/>Résumé L'article analyse l'évolution du système de formation professionnelle depuis le moment où il a commencé à bénéficier de fonds européens pour soutenir son fonctionnement. L'approche développée cherche à explorer l'interaction entre le financement canalisé par les fonds européens et la dynamique politique nationale dans l'évolution du système de formation professionnelle. La réflexion menée a permis d'établir quatre grandes phases dans le développement du système, d'identifier les principaux attributs qui les distinguent et de repérer les principaux facteurs de changement vérifiés au fil du temps.<hr/>Resumen El artículo analiza la evolución del sistema de formación profesional desde el momento en que comenzó a beneficiarse de fondos europeos para apoyar su funcionamiento. El enfoque desarrollado busca explorar la interacción entre la financiación canalizada por los fondos europeos y el impulso político nacional en la evolución del sistema de formación profesional. La reflexión realizada permitió establecer cuatro grandes fases en el desarrollo del sistema, identificar los principales atributos que las distinguieron y localizar los principales factores de cambio verificados a lo largo del tiempo. <![CDATA[Firms’ characteristics and employers' demands for skills: preliminary results from Portugal’s PIAAC “Employer Module”]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-34192023000200068&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo No âmbito do segundo ciclo do Programa Internacional para a Avaliação das Competências dos Adultos (PIAAC), um pequeno grupo de países europeus, que Portugal integrou, decidiu juntar à recolha de dados realizada através do “Inquérito às Competências dos Adultos”, principal componente do Programa, um processo adicional de inquirição, direcionado para emp regadores e orientado para a produção de informação sobre as respetivas demandas por competências, em contextos de atuação empresarial, como os atuais, frequentemente pautados por desequilíbrios entre oferta e procura de qualificações e de competências. O presente artigo apresenta de forma sucinta o propósito, metodologia e principais detalhes técnicos da aplicação do “Módulo de Empregadores” do PIAAC no nosso país e discute preliminarmente alguns dos resultados obtidos, procurando desse modo lançar pistas de aprofundamento da investigação a realizar com recurso aos dados entretanto disponibilizados.<hr/>Abstract Currently in its second cycle, the Programme for the International Assessment of Adult Competencies (PIAAC) includes, besides its main component, the “Survey of Adult Skills”, an “Employer Module on Skill Gaps” containing several questions designed to measure the imbalances between the supply and the demand for the skills needed in workplaces. A small group of European countries, which Portugal integrated, added this additional inquiry to the data collection process that was developed within the “Survey of Adult Skills”. The aim was to enlarge the available information on employers’ perspectives on skill gaps and how they relate to companies’ business strategies, and hiring, training and human resource practices. This article presents the goals, methodology and main technical features of the implementation of PIAAC’s “Employer Module” in Portugal, and discusses in preliminary terms some of its results, thus seeking to instigate further research carried out using the data that was recently made available.<hr/>Résumé Dans le cadre du deuxième cycle du Programme pour l'évaluation internationale des compétences des adultes (PIAAC), un petit groupe de pays européens, dont le Portugal, a ajouté à la recherche réalisée à travers l’« Enquête internationale sur les compétences des adultes », l’élément principal de l’étude, un processus d'enquête supplémentaire, destiné aux employeurs et orienté vers la production de donnés additionnels sur les demandes de compétences des entreprises, dans des contextes économiques, comme l’actuel, souvent caractérisés par des déséquilibres entre l’offre et la demande de qualifications et de compétences. Cet article présente succinctement le but, la méthodologie et les principaux détails techniques de l’application du « Module d’Employeurs » du PIAAC au Portugal et discute de façon préliminaire quelques résultats de cette enquête, cherchant ainsi à susciter l’approfondissement de l’utilisation des données récemment mis à disposition du publique.<hr/>Resumen En el marco del segundo ciclo del Programa para la Evaluación Internacional de las Competencias de los Adultos (PIAAC), un pequeño grupo de países europeos, entre ellos Portugal, decidió añadir a la recogida de datos realizada a través de la “Encuesta de Competencias de los Adultos”, la componente principal del Programa, una otra encuesta, dirigida a los empleadores y orientada a la producción de información sobre las respectivas demandas de competencias, en contextos empresariales, como el actual, a menudo caracterizados por desequilibrios entre la oferta y la demanda de cualificaciones y competencias. Este artículo presenta de manera sucinta el propósito, la metodología y los principales detalles técnicos de la aplicación del “Módulo de Empleadores” de PIAAC en Portugal y discute preliminarmente algunos de los resultados obtenidos, buscando así lanzar pistas para futuras investigaciones a llevar a cabo utilizando los datos recientemente hechos disponibles. <![CDATA[Inequality in adult education participation across national contexts: is growing employer support exacerbating or mitigating inequality in participation?]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-34192023000200088&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo Os dados referentes aos últimos 20-30 anos indiciam que a participação em educação de adultos (incluindo a participação motivada por razões de ordem profissional) tem observado, desde a década de 1990, uma tendência de crescimento significativo na maior parte dos países da OCDE, e em muitos países da UE. Esta tendência de crescimento pode ser atribuída, em parte, ao crescente interesse dos empregadores (dos setores privado, público e não governamental) em investir em educação dos adultos, em razão dos benefícios substanciais que esta aporta. À medida que cresce o investimento dos empregadores, a questão sobre quem recebe os apoios que por estes são providenciados para participar em educação de adultos torna-se relevante, quer do ponto de vista da investigação, quer do ponto de vista político, em especial porque a desigualdade na participação pode intensificar vários outros tipos de desigualdades. O propósito deste artigo é investigar se a tendência crescente para a participação em educação de adultos suportada pelos empregadores está a exacerbar ou a mitigar o efeito Mateus em diferentes países. O artigo providencia estimativas das mudanças nas probabilidades de participação em educação de adultos suportada pelos empregadores, de acordo com diversas características individuais, sociodemográficas e laborais dos adultos participantes, entre o período de 1994-1998 e 2013. Os resultados da análise, que se baseia em dados do Programa Internacional para a Avaliação das Competências dos Adultos (PIAAC), estudo da OCDE de 2013, e em dados do Inquérito Internacional à Literacia dos Adultos (IALS), de 1994-1988, sugerem que o crescimento da educação de adultos suportada pelos empregadores pode estar a desempenhar um papel na mitigação da desigualdade na participação. A redução ao longo do tempo das diferenças na probabilidade de participação de categorias sociais contrastantes associadas a várias características individuais, sociodemográficas e laborais (por exemplo, mulheres comparadas com homens, pessoas com os mais baixos níveis de escolaridade comparadas com pessoas com os mais elevados níveis de escolaridade) é interpretada como uma redução das desigualdades na probabilidade de participação associada a essas categorias. Investigação adicional recorrendo a bases de dados novas e atualizadas é, entretanto, necessária para explorar se a tendência para o crescimento do apoio dos empregadores à educação de adultos está a exacerbar ou, por outro lado, a mitigar a desigualdade na participação de adultos em atividades educativas em diferentes países.<hr/>Abstract Over the span of 20-30 years, evidence suggests that participation in adult education (inclusive of undertaking for job-related purposes) is on a significant upward trend since the 1990s in most OECD and many EU countries. The upward trend may be attributed partly to the increasing interest by employers (private, public, and non-governmental sectors) to invest in adult education due to its substantial benefits. As employer investment grows, who gets employer support to participate in adult education thus becomes an important research and policy question, particularly since inequality in participation may exacerbate social inequalities of various kinds. The purpose of this article is to explore whether the trend of increased participation in employer-supported adult education is exacerbating or mitigating the Matthew effect across different countries. It provides estimates of the change in probabilities of participation in employer supported adult education by various individual, socio - demographic, and job-related characteristics associated with adults between the period of 1994-1998 and 2013. Results of the data analysis based on the 2013 OECD Programme for the International Assessment of Adult Competencies (PIAAC) and the 1994-1998 International Adult Literacy Survey (IALS) suggest that the growth of employer-supported adult education may be playing a role in mitigating inequality in participation. Reduced differences over time in the probabilities of participation between contrast categories associated with various individual, socio-demographic, and job-related characteristics (e. g. women compared to men, lowest educated compared to highest educated, etc.) are interpreted as reduced inequalities in the probability of participation associated with those contrast categories. Further research on additional and updated datasets is warranted to explore the trend of whether growing employer support for adult education is exacerbating or mitigating inequality in adult education participation in different countries.<hr/>résumé est disponible dans le document<hr/>Resumen En un lapso de 20 a 30 años, los datos sugieren que la participación en educación de adultos (incluidas las emprendidas con fines relacionados con el empleo) está en una tendencia ascendente significativa desde la década de 1990 en la mayoría de los países de la OCDE y en muchos países de la UE. La tendencia ascendente puede atribuirse en parte al creciente interés de los empleadores (sectores privado, público y no gubernamental) por invertir en educación de adultos debido a sus importantes beneficios. A medida que crece la inversión de los empleadores, quién obtiene el apoyo de los empleadores para participar en educación de adultos se convierte en una importante cuestión de investigación y también en una importante cuestión política, particularmente porque la desigualdad en la participación puede exacerbar desigualdades sociales de diversos tipos. El propósito de este artículo es explorar si la tendencia a una mayor participación en la educación de adultos apoyada por los empleadores está exacerbando o mitigando el efecto Mateo en diferentes países. El artículo proporciona estimaciones del cambio en las probabilidades de participación en educación de adultos apoyada por el empleador según diversas características individuales, sociodemográficas y relacionadas con el trabajo asociadas con los adultos entre el período 1994-1998 y 2013. Los resultados del análisis de datos, basado en el Programa para la Evaluación Internacional de las Competencias de los Adultos (PIAAC) de la OCDE, de 2013, y la Encuesta Internacional sobre Alfabetización de Adultos (IALS), de 1994-1998, sugieren que el crecimiento de la educación de adultos apoyada por los empleadores puede estar desempeñando un papel en la mitigación de la desigualdad en la participación. Las diferencias reducidas a lo largo del tiempo en las probabilidades de participación entre categorías de contraste asociadas con diversas características individuales, sociodemográficas y relacionadas con el trabajo (por ejemplo, mujeres en comparación con hombres, menor nivel educativo en comparación con mayor nivel educativo, etc.) se interpretan como una reducción de las desigualdades en la probabilidad de participación asociada con esas categorías de contraste. Se justifica realizar más investigaciones sobre conjuntos de datos adicionales y actualizados para explorar la tendencia de si el creciente apoyo de los empleadores a la educación de adultos está exacerbando o mitigando la desigualdad en la participación en educación de adultos en diferentes países. <![CDATA[Too Big to Fail: Millennials on the Margins]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-34192023000200119&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo Em Grande demais para falhar: A Geração Millennial nas margens, as autoras abordam a questão de como as competências se encontram distribuídas no seio da Geração Millennial, concentrando-se na dimensão e características demográficas dos millennials dos Estados Unidos da América que apresentam baixas competências de literacia e numeracia, bem como no impacto nas relações sociais e resultados económicos dessas baixas competências. Fazem-no, em parte, examinando a questão dos “jovens desconectados”, um termo normalmente aplicado às pessoas com idades compreendidas entre os 16 e os 24 anos que não estão empregadas nem envolvidas em educação ou formação formal. Desde a Grande Recessão de 2008, a investigação neste âmbito tem-se preocupado cada vez mais com estes “jovens desconectados”, que, de acordo com algumas estimativas, representam aproximadamente 6 milhões de jovens adultos nos EUA. O foco destas pesquisas tem incidido sobre o seu nível educacional e a participação no mercado de trabalho. Embora útil, esta abordagem é limitada, em dois sentidos. Em primeiro lugar, centra-se apenas nos adultos mais jovens, numa época em que a transição para a idade adulta é mais prolongada. Em segundo lugar, baseia-se na premissa de que o emprego e/ou mais educação são impulsionadores garantidos de entrada na classe média e de melhoria dos resultados de vida. As autoras questionam se esta suposição é apropriada às circunstâncias atuais e sugerem que olhar para os jovens adultos apenas em termos de ligações ao mercado de trabalho ou à educação formal pode subestimar a dimensão dos desafios que enfrentamos e distorcer a nossa compreensão das políticas necessárias para alterar o rumo atual.<hr/>Abstract In Too Big to Fail: Millennials on the Margins, the authors return to the question of how skills are distributed across the millennial population, focusing on the size and demographic characteristics of U.S. millennials with low literacy and numeracy skills, and the resulting impact on social and economic outcomes. They do this in part by examining the issue of “disconnected youth”, a term typically applied to those ages 16-24 who are not employed or engaged in formal education or training. Since the Great Recession of 2008, researchers have become increasingly concerned with these disconnected youth who, according to some estimates, represent approximately 6 million young adults in the United States. The focus of this research has been on their educational attainment and labor market participation. While helpful, this approach is limited in two ways. First, it focuses on only our youngest adults at a time when the transition to adulthood is more prolonged. Second, it is based on the premise that employment and/or more education are assured catalysts for entry into the middle class and improving life outcomes. The authors question whether this assumption is appropriate to current circumstances; they suggest that looking at young adults only in terms of ties to the labor market or formal education may underestimate the scope of the challenges that we face and may skew our understanding of the policies needed to alter our course.<hr/>Résumé Dans Trop grand pour échouer : les Millennials en marge, les auteurs abordent la question de la répartition des compétences au sein de la génération Millennial, en se concentrant sur la taille et les caractéristiques démographiques des millennials aux États-Unis d'Amérique qui ont un faible niveau de compétences de littératie et de numératie, ainsi qu’aux impacts de ces faibles compétences sur les relations sociales et les résultats économiques. Elles le font, en partie, en examinant la question des « jeunes déconnectés », un terme généralement appliqué aux personnes âgées de 16 à 24 ans qui ne sont pas employées ou ne participent pas en éducation ou en formation formelle. Depuis la Grande Récession de 2008, les recherches dans ce domaine s’intéressent de plus en plus à ces « jeunes déconnectés », qui, selon certaines estimations, représentent environ 6 millions de jeunes adultes aux États-Unis. Ces recherches se sont concentrées sur leur niveau d'éducation et leur participation au marché du travail. Bien qu’utile, cette approche est limitée de deux manières. Premièrement, elle se concentre uniquement sur les jeunes adultes, à une époque où la transition vers l’âge adulte est plus longue. Deuxièmement, elle repose sur le principe selon lequel l’emploi et/ou plus éducation sont des facteurs garantis d’entrée dans la classe moyenne et d’amélioration des résultats de vie. Les auteurs se demandent si cette hypothèse est appropriée dans les circonstances actuelles et suggèrent que considérer les jeunes adultes uniquement en termes de liens avec le marché du travail ou l'éducation formelle pourrait sous-estimer l'ampleur des défis auxquels nous sommes confrontés et fausser notre compréhension des politiques nécessaires pour changer la direction actuelle.<hr/>Resumen En Demasiado grande para fallar: La Generación Millennial en los márgenes, las autoras abordan la cuestión de cómo se distribuyen las competencias de la populación Millennial, centrándose en el tamaño y las características demográficas de los millennials en los Estados Unidos de América que tienen bajas competencias de comprensión lectora y matemática, así como en el impacto en las relaciones sociales y los resultados económicos de estas bajas competencias. Lo hacen, en parte, examinando la cuestión de los “jóvenes desconectados”, un término que normalmente se aplica a personas de entre 16 y 24 años que no están empleadas ni participan en educación o capacitación formal. Desde la Gran Recesión de 2008, la investigación en este campo se ha centrado cada vez más en estos “jóvenes desconectados”, que, según algunas estimaciones, representan aproximadamente 6 millones de adultos jóvenes en Estados Unidos. El foco de estas investigaciones ha estado en su nivel educativo y participación en el mercado laboral. Aunque útil, este enfoque tiene dos limitaciones. En primer lugar, se centra únicamente en los adultos más jóvenes, en un momento en que la transición a la edad adulta es más larga. En segundo lugar, se basa en la premisa de que el empleo y/o más educación superior son factores garantizados para el ingreso a la clase media y mejores resultados en la vida. Las autoras cuestionan si esta suposición es apropiada en las circunstancias actuales y sugieren que mirar a los adultos jóvenes sólo en términos de conexiones con el mercado laboral o la educación formal puede subestimar la escala de los desafíos que enfrentamos y distorsionar nuestra comprensión de las políticas necesarias para cambiar la dirección actual. <![CDATA[O PIAAC permite a Portugal passar a conhecer a distribuição das competências de literacia, numeracia e resolução de problemas da sua população adulta - Entrevista com Laura Halderman e Irwin Kirsch]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-34192023000200176&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo Em Grande demais para falhar: A Geração Millennial nas margens, as autoras abordam a questão de como as competências se encontram distribuídas no seio da Geração Millennial, concentrando-se na dimensão e características demográficas dos millennials dos Estados Unidos da América que apresentam baixas competências de literacia e numeracia, bem como no impacto nas relações sociais e resultados económicos dessas baixas competências. Fazem-no, em parte, examinando a questão dos “jovens desconectados”, um termo normalmente aplicado às pessoas com idades compreendidas entre os 16 e os 24 anos que não estão empregadas nem envolvidas em educação ou formação formal. Desde a Grande Recessão de 2008, a investigação neste âmbito tem-se preocupado cada vez mais com estes “jovens desconectados”, que, de acordo com algumas estimativas, representam aproximadamente 6 milhões de jovens adultos nos EUA. O foco destas pesquisas tem incidido sobre o seu nível educacional e a participação no mercado de trabalho. Embora útil, esta abordagem é limitada, em dois sentidos. Em primeiro lugar, centra-se apenas nos adultos mais jovens, numa época em que a transição para a idade adulta é mais prolongada. Em segundo lugar, baseia-se na premissa de que o emprego e/ou mais educação são impulsionadores garantidos de entrada na classe média e de melhoria dos resultados de vida. As autoras questionam se esta suposição é apropriada às circunstâncias atuais e sugerem que olhar para os jovens adultos apenas em termos de ligações ao mercado de trabalho ou à educação formal pode subestimar a dimensão dos desafios que enfrentamos e distorcer a nossa compreensão das políticas necessárias para alterar o rumo atual.<hr/>Abstract In Too Big to Fail: Millennials on the Margins, the authors return to the question of how skills are distributed across the millennial population, focusing on the size and demographic characteristics of U.S. millennials with low literacy and numeracy skills, and the resulting impact on social and economic outcomes. They do this in part by examining the issue of “disconnected youth”, a term typically applied to those ages 16-24 who are not employed or engaged in formal education or training. Since the Great Recession of 2008, researchers have become increasingly concerned with these disconnected youth who, according to some estimates, represent approximately 6 million young adults in the United States. The focus of this research has been on their educational attainment and labor market participation. While helpful, this approach is limited in two ways. First, it focuses on only our youngest adults at a time when the transition to adulthood is more prolonged. Second, it is based on the premise that employment and/or more education are assured catalysts for entry into the middle class and improving life outcomes. The authors question whether this assumption is appropriate to current circumstances; they suggest that looking at young adults only in terms of ties to the labor market or formal education may underestimate the scope of the challenges that we face and may skew our understanding of the policies needed to alter our course.<hr/>Résumé Dans Trop grand pour échouer : les Millennials en marge, les auteurs abordent la question de la répartition des compétences au sein de la génération Millennial, en se concentrant sur la taille et les caractéristiques démographiques des millennials aux États-Unis d'Amérique qui ont un faible niveau de compétences de littératie et de numératie, ainsi qu’aux impacts de ces faibles compétences sur les relations sociales et les résultats économiques. Elles le font, en partie, en examinant la question des « jeunes déconnectés », un terme généralement appliqué aux personnes âgées de 16 à 24 ans qui ne sont pas employées ou ne participent pas en éducation ou en formation formelle. Depuis la Grande Récession de 2008, les recherches dans ce domaine s’intéressent de plus en plus à ces « jeunes déconnectés », qui, selon certaines estimations, représentent environ 6 millions de jeunes adultes aux États-Unis. Ces recherches se sont concentrées sur leur niveau d'éducation et leur participation au marché du travail. Bien qu’utile, cette approche est limitée de deux manières. Premièrement, elle se concentre uniquement sur les jeunes adultes, à une époque où la transition vers l’âge adulte est plus longue. Deuxièmement, elle repose sur le principe selon lequel l’emploi et/ou plus éducation sont des facteurs garantis d’entrée dans la classe moyenne et d’amélioration des résultats de vie. Les auteurs se demandent si cette hypothèse est appropriée dans les circonstances actuelles et suggèrent que considérer les jeunes adultes uniquement en termes de liens avec le marché du travail ou l'éducation formelle pourrait sous-estimer l'ampleur des défis auxquels nous sommes confrontés et fausser notre compréhension des politiques nécessaires pour changer la direction actuelle.<hr/>Resumen En Demasiado grande para fallar: La Generación Millennial en los márgenes, las autoras abordan la cuestión de cómo se distribuyen las competencias de la populación Millennial, centrándose en el tamaño y las características demográficas de los millennials en los Estados Unidos de América que tienen bajas competencias de comprensión lectora y matemática, así como en el impacto en las relaciones sociales y los resultados económicos de estas bajas competencias. Lo hacen, en parte, examinando la cuestión de los “jóvenes desconectados”, un término que normalmente se aplica a personas de entre 16 y 24 años que no están empleadas ni participan en educación o capacitación formal. Desde la Gran Recesión de 2008, la investigación en este campo se ha centrado cada vez más en estos “jóvenes desconectados”, que, según algunas estimaciones, representan aproximadamente 6 millones de adultos jóvenes en Estados Unidos. El foco de estas investigaciones ha estado en su nivel educativo y participación en el mercado laboral. Aunque útil, este enfoque tiene dos limitaciones. En primer lugar, se centra únicamente en los adultos más jóvenes, en un momento en que la transición a la edad adulta es más larga. En segundo lugar, se basa en la premisa de que el empleo y/o más educación superior son factores garantizados para el ingreso a la clase media y mejores resultados en la vida. Las autoras cuestionan si esta suposición es apropiada en las circunstancias actuales y sugieren que mirar a los adultos jóvenes sólo en términos de conexiones con el mercado laboral o la educación formal puede subestimar la escala de los desafíos que enfrentamos y distorsionar nuestra comprensión de las políticas necesarias para cambiar la dirección actual.