Scielo RSS <![CDATA[Political Observer]]> http://scielo.pt/rss.php?pid=2795-475720230002&lang=p vol. 20 num. lang. p <![CDATA[SciELO Logo]]> http://scielo.pt/img/en/fbpelogp.gif http://scielo.pt <link>http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2795-47572023000200011&lng=p&nrm=iso&tlng=p</link> <description/> </item> <item> <title/> <link>http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2795-47572023000200017&lng=p&nrm=iso&tlng=p</link> <description>Abstract The article intends to demonstrate that the foreign policy of the Russian Orthodox Church (IOR) affects the implementation of Moscow’s policy in the war against Ukraine. The main goal is to determine how the Kremlin, through various hybrid capabilities and techniques, uses the IOR to implement its foreign policy vectors. The study is based on a historical analysis of the inter- national activities of the IOR, focusing on the activities of the Department of Church External Relations (DREI) of the Patriarchate of Moscow, which was created, in 1946, by Stalin and taken over by Vladimir Putin. In this context, the DREI of the Patriarchate of Moscow was and conti- nues to be “the invisible hand” of the Federal Security Service of the Russian Federation (FSB), which works under religious cover at the world level.<hr/>Resumo O artigo pretende demonstrar que a política externa da Igreja Ortodoxa Russa (IOR) afeta a concretização da política de Moscovo na guerra contra a Ucrânia. O objetivo é determinar como o Kremlin, através de diversas capacidades e técnicas híbridas, usa a IOR, para a concretização dos seus vetores de política externa. O estudo tem como base uma análise histórica das ativida- des internacionais da IOR, focando-se nas atividades do Departamento de Relações Externas da Igreja (DREI) do Patriarcado de Moscovo, que foi criado, em 1946, por Estaline e retomado por Vladimir Putin. Neste contexto, o DREI do Patriarcado de Moscovo, foi e continua a ser, “a mão invisível” do Serviço Federal de Segurança da Federação Russa (FSB), que trabalha sob cobertura religiosa a nível mundial.</description> </item> <item> <title/> <link>http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2795-47572023000200027&lng=p&nrm=iso&tlng=p</link> <description>Abstract This article presents the attitude of the Polish Catholic Church, also known as the Roman Catholic Church in Poland, towards Russian aggression against Ukraine and the forms of support it has given to the victims of the war. The Russian invasion, which began in 2014 through a hybrid war that re- sulted in the occupation of Crimea and began military actions in the Donbass, unleashed a wave of refugees that in 2022 became an unprecedented phenomenon in the history of European countries. After the conflict entered a phase of open warfare between Russia and Ukraine in February 2022, Ukraine’s neighbouring countries received a large number of refugees. A year later, Poland, which had become the main destination for refugees, received the largest group - more than 10 million people, among whom were predominantly Orthodox.1 Significant help was given to them by the Catholic Church, strongly influenced by the teachings of Polish Pope John Paul II, who died in 2005. Support for the victims of the war in Ukraine is carried out by Polish Catholics on the territory of the Republic of Poland, as well as through aid sent by them to the war-affected areas on Ukrainian territory.<hr/>Resumo Este artigo apresenta a atitude da Igreja Catolica da Polonia, também conhecida como a Igreja Catolica Romana da Polonia, face à agressão russa contra a Ucrânia e as formas de apoio que tem dado às vítimas da guerra. A invasão russa, iniciada em 2014 através de uma guerra híbrida que resultou na ocupação da Crimeia e deu início a ações militares no Donbass, desencadeou uma vaga de refugiados que em 2022 se tornou um fenomeno sem precedentes na historia dos países europeus. Depois do conflito entrar numa fase de guerra aberta entre a Rússia e a Ucrânia, em fe- vereiro de 2022, os países vizinhos da Ucrânia receberam um grande número de refugiados. Um ano depois, a Polonia que se tinha tornado o destino principal dos refugiados, recebeu o maior grupo - mais de 10 milhões de pessoas, entre os quais predominavam ortodoxos.2 Uma ajuda sig- nificativa foi lhes prestada pela Igreja Catolica, fortemente influenciada pelos ensinamentos do Papa polaco João Paulo II, falecido em 2005. O apoio às vítimas da guerra na Ucrânia é realizado por catolicos polacos no territorio da República da Polonia, bem como através de ajuda enviada por eles às zonas afetadas pela guerra no territorio ucraniano.</description> </item> <item> <title/> <link>http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2795-47572023000200039&lng=p&nrm=iso&tlng=p</link> <description>Abstract The article aims at a comparative analysis of the Russian military operations in Kyiv, during the current war in Ukraine, and those carried out in Grozny, during the 1st Chechen War, namely from a discursive and operational standpoint, in order to highlight similarities and differences between both cases and clarify the comparisons used during the attempted siege of Kyiv. The analysis shows the existence of several similarities between the Russian invasion of Kyiv and that of Grozny, notwithstanding the end result, namely from the discursive, the Russian armed force’s preparation and planning, the adversary’s response and the invader’s moral standpoints, as well as in the use of heavy artillery, namely against civilian populations. These similarities raise addi- tional questions about the Russian armed force’s loss of quality during the Putin era, following several military successes. Lastly, the use of this comparison served essentially to raise awareness in the public and in international institutions about what could happen in Kyiv (and in the rest of Ukraine) and to emphasise the need for support to Ukraine on the West’s behalf.<hr/>Resumo Centenas de anos de uma história conturbada transformaram a Ucrânia num país profunda- mente dividido. Juntamente com quase todas as nações eslavas, a Ucrânia tem tentado ajustar-se e aproximar-se de um sistema político-económico mais estável e seguro após a dissolução da URSS. Contudo, ao fazê-lo, despertou uma revisitação ao antigo sistema bipolar que muitos jul- gavam moribundo após o fim da Guerra Fria. Mas até que medida ele é antigo? A batalha entre o Ocidente e o Leste voltou a ver a luz. A Ucrânia é vista pela Federação Russa como um dos úl- timos bastiões para travar o avanço do Ocidente. A Rússia tem vindo a demonstrar sinais de um imperialismo revivalista e um antagonismo profundo com relação às incursões ocidentais nas suas antigas repúblicas socialistas soviéticas. A Ucrânia encontra-se no limbo, balanceando os seus desejos com os do seu vizinho. Afirma-se pelo azul e amarelo da sua bandeira, pelo menos para já ou até quando conseguir.</description> </item> <item> <title/> <link>http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2795-47572023000200051&lng=p&nrm=iso&tlng=p</link> <description>Abstract “Ukraine” means borderland and the concept of border encompasses the notion of lines that de- termine the land, sea and air spaces of sovereignty and responsibility of all Nation-States. As so, we can argue that aerial ukraines are defined by the so-called Flight Information Regions (FIR). The Nation-States or the groups of Nation-States should guarantee the safety and assistance of aircraft operating in their respective FIR. However, they can also close them for national security reasons, especially in cases of war, or use them as political and geopolitical tools, to obtain advan- tages over other Nation-Sates, namely their opponents. By studying the main events regarding aviation’s history like the first international flight and the events occurred since the 2004 presi- dential elections in Ukraine and the political decisions regarding sanctions, this article addresses the effects of the Ukrainian war on the Eurasian aviation, discussing, among other themes, the geographical, geopolitical, social, and economic implications. After three decades of globaliza- tion, it was perhaps inconceivable to return to a world of closed skies. However, that reality is back and even if it isn’t transversal to the entire world, the political weight of the rise of an aerial iron curtain of the 21st century is undeniable.<hr/>Resumo A palavra “Ucrânia” significa fronteira e o conceito de fronteira engloba a noção de linhas que determinam os espaços terrestres, marítimos e aéreos de soberania e responsabilidade dos Es- tados. Podemos argumentar, então, que as ucrânias aéreas são definidas pelas chamadas Flight Information Regions (FIR). Os Estados ou os grupos de Estados devem garantir a segurança e assistência das aeronaves que operam nas respetivas FIR. No entanto, os Estados também podem fechá-las por razões de segurança nacional, sobretudo em caso de guerra, ou utilizá-las como instrumentos políticos e geopolíticos, para obter vantagens sobre outros Estados, nomeadamen- te os seus adversários. Ao analisar os principais acontecimentos da história da aviação como o primeiro voo internacional; os acontecimentos ocorridos desde as eleições presidenciais de 2004 na Ucrânia e as decisões políticas em matéria de sanções, este artigo aborda os efeitos da guerra na Ucrânia na aviação euroasiática, discutindo, entre outras abordagens, as suas implicações ge- ográficas, geopolíticas e económicas. Após três décadas de globalização talvez fosse inconcebível retornar a um mundo de céus fechados. No entanto, essa realidade voltou e mesmo que não seja transversal a todo o mundo, o peso político da ascensão de uma cortina de ferro aérea no século XXI é inegável.</description> </item> <item> <title/> <link>http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2795-47572023000200069&lng=p&nrm=iso&tlng=p</link> <description>Abstract “Ukraine” means borderland and the concept of border encompasses the notion of lines that de- termine the land, sea and air spaces of sovereignty and responsibility of all Nation-States. As so, we can argue that aerial ukraines are defined by the so-called Flight Information Regions (FIR). The Nation-States or the groups of Nation-States should guarantee the safety and assistance of aircraft operating in their respective FIR. However, they can also close them for national security reasons, especially in cases of war, or use them as political and geopolitical tools, to obtain advan- tages over other Nation-Sates, namely their opponents. By studying the main events regarding aviation’s history like the first international flight and the events occurred since the 2004 presi- dential elections in Ukraine and the political decisions regarding sanctions, this article addresses the effects of the Ukrainian war on the Eurasian aviation, discussing, among other themes, the geographical, geopolitical, social, and economic implications. After three decades of globaliza- tion, it was perhaps inconceivable to return to a world of closed skies. However, that reality is back and even if it isn’t transversal to the entire world, the political weight of the rise of an aerial iron curtain of the 21st century is undeniable.<hr/>Resumo A palavra “Ucrânia” significa fronteira e o conceito de fronteira engloba a noção de linhas que determinam os espaços terrestres, marítimos e aéreos de soberania e responsabilidade dos Es- tados. Podemos argumentar, então, que as ucrânias aéreas são definidas pelas chamadas Flight Information Regions (FIR). Os Estados ou os grupos de Estados devem garantir a segurança e assistência das aeronaves que operam nas respetivas FIR. No entanto, os Estados também podem fechá-las por razões de segurança nacional, sobretudo em caso de guerra, ou utilizá-las como instrumentos políticos e geopolíticos, para obter vantagens sobre outros Estados, nomeadamen- te os seus adversários. Ao analisar os principais acontecimentos da história da aviação como o primeiro voo internacional; os acontecimentos ocorridos desde as eleições presidenciais de 2004 na Ucrânia e as decisões políticas em matéria de sanções, este artigo aborda os efeitos da guerra na Ucrânia na aviação euroasiática, discutindo, entre outras abordagens, as suas implicações ge- ográficas, geopolíticas e económicas. Após três décadas de globalização talvez fosse inconcebível retornar a um mundo de céus fechados. No entanto, essa realidade voltou e mesmo que não seja transversal a todo o mundo, o peso político da ascensão de uma cortina de ferro aérea no século XXI é inegável.</description> </item> </channel> </rss> <!--transformed by PHP 01:11:31 01-11-2024-->