Scielo RSS <![CDATA[Faces de Eva. Estudos sobre a Mulher]]> http://scielo.pt/rss.php?pid=0874-688520230002&lang=pt vol. num. 50 lang. pt <![CDATA[SciELO Logo]]> http://scielo.pt/img/en/fbpelogp.gif http://scielo.pt <![CDATA[Pode um gesto imenso]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-68852023000200005&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt <![CDATA[Sou mulher (<em>Poetry Slam</em>)]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-68852023000200011&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt <![CDATA[<em>Poetry Slam</em>: o poder da palavra falada]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-68852023000200015&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt <![CDATA[Um quarto de século da revista <em>Faces de Eva</em>, 2019-2023]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-68852023000200019&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt <![CDATA[Faces de Eva: um percurso singular nos estudos sobre a mulher em Portugal]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-68852023000200031&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo: Aborda-se, em termos coloquiais1, o percurso dos Estudos sobre as Mulheres em Portugal e a sua progressiva afirmação e legitimação. Numa linha de continuidade são recuperadas algumas obras significativas desde o século XVI até ao nosso tempo, em que o tema “mulher” é abordado sob os mais diversos ângulos: desde o tom laudatório até às obras de tom crítico e didáctico, depois a defesa da emancipação e dos direitos das mulheres e, mais recentemente, a abordagem analítica e sistemática do tema até à sua progressiva legitimação a nível académico, quer como área específica de estudo, quer como dimensão transversal a todas as áreas. Analisa-se o contexto global em que Faces de Eva constitui um caso singular pelo enfoque global e multiplicidade de iniciativas prosseguidas.<hr/>Abstract: Description in colloquial terms, of the development of Women’s Studies in Portugal and of their progressive acceptance and legitimation. Some significant writings are recalled in which the subject “women” is approached under different perspectives, since the XVI century until nowadays. Laudatory writings, but also critical and didactic works, then writings on women’s rights and emancipation, and in recent years a more analytical and systematic approach leading to a progressive legitimation at the academic level, both as a specific area of research and as a mainstreaming approach in all areas of study. A global context in which Faces de Eva is a special case, both for the global approach adopted and for the many initiatives undertaken. <![CDATA[Modalidades e graus de integração dos estudos sobre as mulheres, de género e feministas no ensino superior português: uma análise sistemática dos currículos]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-68852023000200054&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo: Neste artigo, realizamos a primeira análise sistemática e abrangente da incorporação dos Estudos sobre as Mulheres, de Género e Feministas (EMGF) nos currículos do ensino superior em Portugal. Mediante uma análise de conteúdo dos planos de estudo dos cursos e dos programas das unidades curriculares disponíveis nos websites das instituições, mapeamos um quadro de incorporação incipiente, acessória e precária dos EMGF, típica de fases precoces da institucionalização do campo. O estudo evidencia que há ainda um longo caminho a percorrer para uma efetiva e consistente integração dos EMGF no ensino superior no país.<hr/>Abstract: In this article, we conduct the first systematic and comprehensive analysis of the incorporation of Women’s, Gender and Feminist Studies (WGFS) in higher education curricula in Portugal. Through a content analysis of course syllabi and study program plans available on institutional websites, we draw a picture of incipient, accessory and precarious incorporation of WGFS, typical of the early stages of the field’s institutionalization. The study shows that there is still a long way to go for an effective and consistent integration of WGFS in higher education in the country. <![CDATA[Relações de género nas redações portuguesas: o que (não) mudou]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-68852023000200079&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo: Este artigo analisa a tendência para a feminização da profissão de jornalista em Portugal, identificando alterações decorrentes da maior participação feminina nas redações, mas também alguns dos desafios que as mulheres continuam a enfrentar. Apesar das transformações que o setor dos media registou nas últimas décadas, as redações permanecem regidas por uma cultura masculina, cujas marcas se confundem com os valores da própria profissão. Numa tentativa de decifrar a manutenção deste regime de poder, é observado o papel estruturante das rotinas, bem como a expressão da neutralidade de género manifestada pela classe jornalística.<hr/>Abstract: This article analyses the trend towards the feminization of the journalism profession in Portugal, identifying changes resulting from the greater female participation in newsrooms, but also some of the challenges that women still face. Despite the transformations that the media sector has undergone in recent decades, newsrooms remain governed by a masculine culture, whose imprints are intertwined with the values of the profession themselves. Attempting to decipher the maintenance of this power regime, the structuring role of routines, as well as the expression of gender neutrality manifested by the class, are observed. <![CDATA[O que se sente quando se é uma ficção?: corpo, reprodução e aborto a partir de <em>Untitled (Senior Thesis)</em> de Aliza Shvartz]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-68852023000200101&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo: A performance artística Untitled (Senior Thesis) (2008) da artista Aliza Shvarts, que consistia na gravação de atos de autoinseminação e autoindução de abortos, foi declarada uma “ficção” pela Universidade de Yale e censurada para exibição pública. A partir do conceito de performatividade de género desenvolvido por Judith Butler, argumento que esta performance fornece consideráveis reflexões não apenas sobre a manutenção biológica e social do trabalho reprodutivo, como também sobre a arte feminista como espaço para imaginar um futuro no qual as mulheres não são o ‘objeto’ de reprodução e sim as ‘autoras’ do seu próprio mapeamento.<hr/>Abstract: The artistic performance Untitled (Senior Thesis) (2008) by artist Aliza Shvarts, which consisted of recording acts of self-insemination and self-induced abortions, was declared a “fiction” by Yale University and censored for public exhibition. From the concept of gender performativity developed by Judith Butler, I argue that this performance provides considerable reflections not only on the biological and social maintenance of reproductive labour, but also on feminist art as a space to imagine a future in which women are not the ‘object’ of reproduction but the ‘authors’ of their own mapping. <![CDATA[<strong>A construção de uma identidade feminina decolonial em <em>Kilêlê: A Dança Sagrada do Falcão</em>, de Olinda Beja</strong>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-68852023000200115&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo: Este artigo pretende explorar a construção identitária no livro de poesia Kilêlê: A Dança Sagrada do Falcão (2021), da escritora são-tomense Olinda Beja. Para tal, será dada ênfase a elementos materiais como o corpo, particularmente o corpo feminino, uma vez que se trata do veículo através do qual seria dançado o kilêlê, uma extinta dança tradicional de São Tomé e Príncipe. Partindo de um panorama teórico inserido nos Estudos de Género e nos Estudos Feministas (Butler, 2017; Lugones, 2008; Vergès, 2023), tentaremos situar uma identidade que, nos poemas de Olinda Beja, se assume, ao mesmo tempo, decolonial e interseccional (Silva, 2018).<hr/>Abstract: This article aims to explore the process of identity development in the poetry book Kilêlê: A Dança Sagrada do Falcão (2021), from Santomean author Olinda Beja. For that purpose, we will highlight material elements such as the body, particularly the feminine body, as it is the main vehicle from which it would be danced kilêlê, an extinct traditional dance from São Tomé and Príncipe. Anchored in a theoretical panorama composed of Gender and Feminist Studies (Butler, 2017; Lugones, 2008; Vergès, 2023), we will try to situate an identity that, in Olinda Beja’s poems, assumes to be both decolonial and intersectional (Silva, 2018). <![CDATA[Espectros do feminismo no cinema português]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-68852023000200134&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo: Primeira longa-metragem de Cristèle Alves Meira, Alma Viva (2022) narra as férias de verão de uma criança com a sua família em Trás-os-Montes. Exemplo do fôlego transnacional do cinema português contemporâneo, o filme inscreve-se também na genealogia do cinema português no feminino. Estabelecendo pontes entre Alma Viva, Três Dias sem Deus (Bárbara Virgínia, 1946) e Máscaras (Noémia Delgado, 1976), este artigo examina obras de períodos distintos da história do cinema em Portugal realizadas por mulheres. Questiona ainda a pertença de Alma Viva, filme sobre espectros, de influência gótica e enraizado na paisagem, à nova vaga global do cinema de mulheres, discutindo o lugar do feminismo no cinema português do século XXI.<hr/>Abstract: First feature film by Cristèle Alves Meira, Alma Viva (2022) narrates the summer holidays of a child with her family in the remote region of Trás-os-Montes. An example of the transnational vitality of contemporary Portuguese cinema, the film is also inscribed in the genealogy of Portuguese women’s cinema. Establishing links between Alma Viva, Três Dias sem Deus (Bárbara Virgínia, 1946) and Máscaras (Noémia Delgado, 1976), this article examines works from different periods in the history of the cinema directed by women in Portugal. In addition, it questions the belonging of Alma Viva, a film about ghosts, with gothic influences and rooted in the natural landscape, to the new wave of global women’s cinema, discussing the place of feminism in 21st century Portuguese film. <![CDATA[<strong>A representação da mulher culta no entremez setecentista: o caso do <em>novo entremez da Doutora Brites Marta</em></strong>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-68852023000200157&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo: Este artigo pretende dar a conhecer uma investigação de doutoramento sobre o modo como identidades femininas são representadas nos entremezes portugueses dos séculos XVII e XVIII e o estabelecimento de vínculos entre estas representações e o contexto histórico, político e sociocultural português da época. Será apresentado um caso de estudo, o Novo Entremez da Doutora Brites Marta, com vista a ilustrar a forma como os entremezes podem expor casos de rompimento com o padrão social feminino da época. Esta é uma investigação inédita que concorre para o aprofundamento dos Estudos de Género, dos Estudos de Teatro e da História.<hr/>Abstract: This article aims to present a doctoral research on how female identities are represented in the Portuguese entremez (short farce) of the 17th and 18th centuries and the establishment of links between these representations and the Portuguese historical, political and sociocultural context of the time. A case study will be presented, the Novo Entremez da Doutora Brites Marta, in order to illustrate how the entremez exposes cases of rupture with the female social standard of the time. This is an innovative research that contributes to the deepening of Gender Studies, Theatre Studies and History. <![CDATA[O paradoxo feminino no teatro português do século XVIII]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-68852023000200177&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo: Em Portugal, no século XVIII, as mulheres estavam sujeitas a interdições que procuravam apagar a sua presença dos teatros, pois considerava-se que tinham um efeito nefasto sobre o espectador masculino. No entanto, eram requisitadas pelo público e foram, gradualmente, autorizadas a atuar. Este paradoxo levou-as a ser a parte velada de uma prática institucional e social, em que eram, simultaneamente, reprovadas e desejadas enquanto mulheres e enquanto profissionais. Desvendar esse passado e dar a conhecer a opressão institucional sobre as mulheres na atividade teatral é o foco deste artigo.<hr/>Abstract: In 18th century Portugal, women were subject to interdictions that tried to erase their presence from theatre venues, for it was considered that they had a nefarious effect on the male spectator. However, they were requested on stage by the audience and were, gradually, allowed to act. This paradox led them to be the veiled part of an institutional and social practice, where they were rejected as a gender and as professionals. Unveiling that past and presenting the institutional oppression on women in the theatre activity is the aim of this article. <![CDATA[A vez e a voz da mulher imigrante portuguesa: 2003 a 2023 - Um olhar retrospetivo]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-68852023000200197&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo: Em Portugal, no século XVIII, as mulheres estavam sujeitas a interdições que procuravam apagar a sua presença dos teatros, pois considerava-se que tinham um efeito nefasto sobre o espectador masculino. No entanto, eram requisitadas pelo público e foram, gradualmente, autorizadas a atuar. Este paradoxo levou-as a ser a parte velada de uma prática institucional e social, em que eram, simultaneamente, reprovadas e desejadas enquanto mulheres e enquanto profissionais. Desvendar esse passado e dar a conhecer a opressão institucional sobre as mulheres na atividade teatral é o foco deste artigo.<hr/>Abstract: In 18th century Portugal, women were subject to interdictions that tried to erase their presence from theatre venues, for it was considered that they had a nefarious effect on the male spectator. However, they were requested on stage by the audience and were, gradually, allowed to act. This paradox led them to be the veiled part of an institutional and social practice, where they were rejected as a gender and as professionals. Unveiling that past and presenting the institutional oppression on women in the theatre activity is the aim of this article. <![CDATA[Martha María Romero Mejía: passos para a independência]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-68852023000200205&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo: Nesta entrevista-testemunho, Martha María Romero Mejía descreve experiências fundamentais na sua vida - abandono infantil, violência sexual e psicológica, ser mãe solteira, ser testemunha dos protestos contra o presidente Daniel Ortega em 2018, ter o seu nome numa lista negra do governo nicaraguense e sobreviver à odisseia até à Costa Rica. Oferece uma perspectiva pessoal sobre a crise de 2018 e sobre o contexto autoritário, económico e de vigilância na Nicarágua actual. Falando com a sua experiência de refugiada, ela explica como se tornou artista de piñata e empreendedora e o significado da palavra “refugiado”.<hr/>Resumen: En la presente entrevista-testimonio Martha María Romero Mejía relata experiencias determinantes en su vida - el abandono familiar, la violencia sexual y psicológica, ser madre soltera, presenciar las protestas contra el presidente Daniel Ortega en 2018, ser “fichada” por el gobierno nicaragüense, y sobrevivir una odisea para llegar a Costa Rica. Ofrece una óptica personal a la crisis de 2018 y al contexto autoritario, económico, y de vigilancia de la Nicaragua actual. Desde su posición como refugiada explica cómo llegó a ser artista de piñata y emprendedora y el significado de la palabra “refugiado.”<hr/>Abstract: In this interview-testimonio Martha María Romero Mejía, describes pivotal experiences in her life - child abandonment, sexual and psychological abuse, being a single mother, witnessing the 2018 protests against President Daniel Ortega, her name being added to the government’s “blacklist,” and surviving an odyssey to reach Costa Rica. She offers a personal optic to the 2018 crisis and context to authoritarianism, surveillance, and the economy in today’s Nicaragua. From her position as a refugee, she explains how she became a piñata artist and entrepreneur and the meaning of the word “refugee”. <![CDATA[Celeste Fortes - Antropóloga, académica militante e feminista]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-68852023000200219&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo: Nesta entrevista-testemunho, Martha María Romero Mejía descreve experiências fundamentais na sua vida - abandono infantil, violência sexual e psicológica, ser mãe solteira, ser testemunha dos protestos contra o presidente Daniel Ortega em 2018, ter o seu nome numa lista negra do governo nicaraguense e sobreviver à odisseia até à Costa Rica. Oferece uma perspectiva pessoal sobre a crise de 2018 e sobre o contexto autoritário, económico e de vigilância na Nicarágua actual. Falando com a sua experiência de refugiada, ela explica como se tornou artista de piñata e empreendedora e o significado da palavra “refugiado”.<hr/>Resumen: En la presente entrevista-testimonio Martha María Romero Mejía relata experiencias determinantes en su vida - el abandono familiar, la violencia sexual y psicológica, ser madre soltera, presenciar las protestas contra el presidente Daniel Ortega en 2018, ser “fichada” por el gobierno nicaragüense, y sobrevivir una odisea para llegar a Costa Rica. Ofrece una óptica personal a la crisis de 2018 y al contexto autoritario, económico, y de vigilancia de la Nicaragua actual. Desde su posición como refugiada explica cómo llegó a ser artista de piñata y emprendedora y el significado de la palabra “refugiado.”<hr/>Abstract: In this interview-testimonio Martha María Romero Mejía, describes pivotal experiences in her life - child abandonment, sexual and psychological abuse, being a single mother, witnessing the 2018 protests against President Daniel Ortega, her name being added to the government’s “blacklist,” and surviving an odyssey to reach Costa Rica. She offers a personal optic to the 2018 crisis and context to authoritarianism, surveillance, and the economy in today’s Nicaragua. From her position as a refugee, she explains how she became a piñata artist and entrepreneur and the meaning of the word “refugee”. <![CDATA[Raffaella Gozzelino, promotora da equidade, diversidade e inclusão na academia]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-68852023000200233&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo: Nesta entrevista-testemunho, Martha María Romero Mejía descreve experiências fundamentais na sua vida - abandono infantil, violência sexual e psicológica, ser mãe solteira, ser testemunha dos protestos contra o presidente Daniel Ortega em 2018, ter o seu nome numa lista negra do governo nicaraguense e sobreviver à odisseia até à Costa Rica. Oferece uma perspectiva pessoal sobre a crise de 2018 e sobre o contexto autoritário, económico e de vigilância na Nicarágua actual. Falando com a sua experiência de refugiada, ela explica como se tornou artista de piñata e empreendedora e o significado da palavra “refugiado”.<hr/>Resumen: En la presente entrevista-testimonio Martha María Romero Mejía relata experiencias determinantes en su vida - el abandono familiar, la violencia sexual y psicológica, ser madre soltera, presenciar las protestas contra el presidente Daniel Ortega en 2018, ser “fichada” por el gobierno nicaragüense, y sobrevivir una odisea para llegar a Costa Rica. Ofrece una óptica personal a la crisis de 2018 y al contexto autoritario, económico, y de vigilancia de la Nicaragua actual. Desde su posición como refugiada explica cómo llegó a ser artista de piñata y emprendedora y el significado de la palabra “refugiado.”<hr/>Abstract: In this interview-testimonio Martha María Romero Mejía, describes pivotal experiences in her life - child abandonment, sexual and psychological abuse, being a single mother, witnessing the 2018 protests against President Daniel Ortega, her name being added to the government’s “blacklist,” and surviving an odyssey to reach Costa Rica. She offers a personal optic to the 2018 crisis and context to authoritarianism, surveillance, and the economy in today’s Nicaragua. From her position as a refugee, she explains how she became a piñata artist and entrepreneur and the meaning of the word “refugee”. <![CDATA[Medina Martins, M., Cunha, M. & Pinto de Albuquerque, P. (Org.) (2022). <em>Direitos humanos das mulheres</em>. Universidade Católica Editora (526 pp.)]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-68852023000200245&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo: Nesta entrevista-testemunho, Martha María Romero Mejía descreve experiências fundamentais na sua vida - abandono infantil, violência sexual e psicológica, ser mãe solteira, ser testemunha dos protestos contra o presidente Daniel Ortega em 2018, ter o seu nome numa lista negra do governo nicaraguense e sobreviver à odisseia até à Costa Rica. Oferece uma perspectiva pessoal sobre a crise de 2018 e sobre o contexto autoritário, económico e de vigilância na Nicarágua actual. Falando com a sua experiência de refugiada, ela explica como se tornou artista de piñata e empreendedora e o significado da palavra “refugiado”.<hr/>Resumen: En la presente entrevista-testimonio Martha María Romero Mejía relata experiencias determinantes en su vida - el abandono familiar, la violencia sexual y psicológica, ser madre soltera, presenciar las protestas contra el presidente Daniel Ortega en 2018, ser “fichada” por el gobierno nicaragüense, y sobrevivir una odisea para llegar a Costa Rica. Ofrece una óptica personal a la crisis de 2018 y al contexto autoritario, económico, y de vigilancia de la Nicaragua actual. Desde su posición como refugiada explica cómo llegó a ser artista de piñata y emprendedora y el significado de la palabra “refugiado.”<hr/>Abstract: In this interview-testimonio Martha María Romero Mejía, describes pivotal experiences in her life - child abandonment, sexual and psychological abuse, being a single mother, witnessing the 2018 protests against President Daniel Ortega, her name being added to the government’s “blacklist,” and surviving an odyssey to reach Costa Rica. She offers a personal optic to the 2018 crisis and context to authoritarianism, surveillance, and the economy in today’s Nicaragua. From her position as a refugee, she explains how she became a piñata artist and entrepreneur and the meaning of the word “refugee”. <![CDATA[Nascimento, L. C. (2021). <em>Transfeminismo</em>. Feminismos Plurais (192p.)]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-68852023000200253&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo: Nesta entrevista-testemunho, Martha María Romero Mejía descreve experiências fundamentais na sua vida - abandono infantil, violência sexual e psicológica, ser mãe solteira, ser testemunha dos protestos contra o presidente Daniel Ortega em 2018, ter o seu nome numa lista negra do governo nicaraguense e sobreviver à odisseia até à Costa Rica. Oferece uma perspectiva pessoal sobre a crise de 2018 e sobre o contexto autoritário, económico e de vigilância na Nicarágua actual. Falando com a sua experiência de refugiada, ela explica como se tornou artista de piñata e empreendedora e o significado da palavra “refugiado”.<hr/>Resumen: En la presente entrevista-testimonio Martha María Romero Mejía relata experiencias determinantes en su vida - el abandono familiar, la violencia sexual y psicológica, ser madre soltera, presenciar las protestas contra el presidente Daniel Ortega en 2018, ser “fichada” por el gobierno nicaragüense, y sobrevivir una odisea para llegar a Costa Rica. Ofrece una óptica personal a la crisis de 2018 y al contexto autoritario, económico, y de vigilancia de la Nicaragua actual. Desde su posición como refugiada explica cómo llegó a ser artista de piñata y emprendedora y el significado de la palabra “refugiado.”<hr/>Abstract: In this interview-testimonio Martha María Romero Mejía, describes pivotal experiences in her life - child abandonment, sexual and psychological abuse, being a single mother, witnessing the 2018 protests against President Daniel Ortega, her name being added to the government’s “blacklist,” and surviving an odyssey to reach Costa Rica. She offers a personal optic to the 2018 crisis and context to authoritarianism, surveillance, and the economy in today’s Nicaragua. From her position as a refugee, she explains how she became a piñata artist and entrepreneur and the meaning of the word “refugee”. <![CDATA[Pereira, A. C. (2021). <em>Mulheres da minha ilha, mulheres do meu país: Igualdades que Abril abriu</em>. Bertrand Editora (264 pp.).]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-68852023000200259&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo: Nesta entrevista-testemunho, Martha María Romero Mejía descreve experiências fundamentais na sua vida - abandono infantil, violência sexual e psicológica, ser mãe solteira, ser testemunha dos protestos contra o presidente Daniel Ortega em 2018, ter o seu nome numa lista negra do governo nicaraguense e sobreviver à odisseia até à Costa Rica. Oferece uma perspectiva pessoal sobre a crise de 2018 e sobre o contexto autoritário, económico e de vigilância na Nicarágua actual. Falando com a sua experiência de refugiada, ela explica como se tornou artista de piñata e empreendedora e o significado da palavra “refugiado”.<hr/>Resumen: En la presente entrevista-testimonio Martha María Romero Mejía relata experiencias determinantes en su vida - el abandono familiar, la violencia sexual y psicológica, ser madre soltera, presenciar las protestas contra el presidente Daniel Ortega en 2018, ser “fichada” por el gobierno nicaragüense, y sobrevivir una odisea para llegar a Costa Rica. Ofrece una óptica personal a la crisis de 2018 y al contexto autoritario, económico, y de vigilancia de la Nicaragua actual. Desde su posición como refugiada explica cómo llegó a ser artista de piñata y emprendedora y el significado de la palabra “refugiado.”<hr/>Abstract: In this interview-testimonio Martha María Romero Mejía, describes pivotal experiences in her life - child abandonment, sexual and psychological abuse, being a single mother, witnessing the 2018 protests against President Daniel Ortega, her name being added to the government’s “blacklist,” and surviving an odyssey to reach Costa Rica. She offers a personal optic to the 2018 crisis and context to authoritarianism, surveillance, and the economy in today’s Nicaragua. From her position as a refugee, she explains how she became a piñata artist and entrepreneur and the meaning of the word “refugee”.