Scielo RSS <![CDATA[Acta Portuguesa de Nutrição]]> http://scielo.pt/rss.php?pid=2183-598520230002&lang=pt vol. num. 33 lang. pt <![CDATA[SciELO Logo]]> http://scielo.pt/img/en/fbpelogp.gif http://scielo.pt <![CDATA[A TÉCNICA DA FORÇA E A FORÇA DA TÉCNICA]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2183-59852023000200002&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt <![CDATA[ÍNDICE INFLAMATÓRIO DA DIETA EM INDIVÍDUOS COM SUCESSO NA GESTÃO DO PESO: ASSOCIAÇÃO COM INDICADORES DE COMPORTAMENTO ALIMENTAR E DEPRESSÃO]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2183-59852023000200006&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt RESUMO INTRODUÇÃO: A manutenção do peso perdido a longo prazo é um desafio, pelo que é essencial compreender os fatores envolvidos. OBJETIVOS: Analisar o índice inflamatório da dieta de indivíduos portugueses com sucesso na gestão do peso, explorando a sua associação com a magnitude de perda de peso e o índice de massa corporal, e com indicadores de comportamento alimentar e depressão, assim como explorar a relação destas variáveis entre si. METODOLOGIA: Foram utilizados dados do Registo Nacional de Controlo do Peso (n=205; 59,5% mulheres; 38,97 ± 10,82 anos; 25,76 ± 3,99 kg/m2). A ingestão alimentar foi avaliada através do Questionário semi-quantitativo de Frequência Alimentar, a partir do qual foi calculado o índice inflamatório da dieta; o comportamento alimentar (alimentação emocional e externa) através do Dutch Eating Behaviour Questionnaire; e o nível de depressão através do Beck Depression Index. RESULTADOS: O índice inflamatório da dieta variou de -3,67 a 3,64. Observou-se uma associação negativa entre o índice inflamatório da dieta e a magnitude de perda de peso na amostra total (r=-0,151, p=0,043) e no sexo feminino (r=-0,225, p=0,021). Relativamente ao índice de massa corporal, encontrou-se uma associação positiva com o índice de depressão (r=0,276, p&lt;0,001) e com a alimentação emocional (r=0,284, p&lt;0,001). Adicionalmente, o índice de depressão associou-se de forma positiva com a alimentação externa (r=0,322, p&lt;0,001) e emocional (r=0,403, p&lt;0,001). CONCLUSÕES: Uma alimentação anti-inflamatória parece associar-se a maior magnitude de perda de peso em mulheres com sucesso na manutenção do peso perdido, o que sugere que o índice inflamatório da dieta poderá ser um fator relevante no que diz respeito à gestão do peso nesta população em particular. À medida que o índice de massa corporal aumenta, parece aumentar também o nível de depressão e a alimentação emocional não só nestas mulheres, mas também nos homens. Uma melhor compreensão da relação entre estes e outros fatores envolvidos na gestão do peso com sucesso poderá ́ contribuir para o delineamento de intervenções do estilo de vida mais apropriadas. <![CDATA[ASSOCIAÇÃO ENTRE SARCOPENIA E A DESNUTRIÇÃO EM IDOSOS BRASILEIROS COM 5 PONTOS DE CORTE PARA FORÇA MUSCULAR]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2183-59852023000200012&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt ABSTRACT OBJECTIVES: To investigate the prevalence of sarcopenia according to five cut-off points for muscle strength and the association with undernutrition in Community dwelling older adults. METHODOLOGY: Cross-sectional study with 321 elderly subjects from community centers in Cuiabá-MT. The main variable was the prevalence of sarcopenia and association with undernutrition. Sarcopenia was diagnosed by low muscle strength (grip strength - GS; kg) according to five cut-off points and low calf circumference (CC; cm). Nutritional status was assessed by mini nutritional assessment-short form (MNA-SF®). RESULTS: The median age was 69 (64-74) years, and 24.7% were undernourished. The presence of sarcopenia ranged from 1.6 to 7.6%. This prevalence was lower using EWGSOP2 criteria compared to EWGSOP (p=0.005) and ESCEO and SDOC criteria (p&lt;0.001). The older undernourished adults were almost 3.5 times more likely to have sarcopenia (OR=3.49; p=0.003) when ESCEO criteria was used and almost 2.5 times (OR=2.43; p=0.037) times using SDOC criteria. CONCLUSIONS: The prevalence of sarcopenia ranged from 1.6 to 7.6%. The older undernourished adults were almost 3.5 (ESCEO) and 2.5 (SDOC) times more likely to have sarcopenia. <![CDATA[AMBIENTE E CONHECIMENTO DE SEGURANÇA ALIMENTAR EM UNIDADES DE ALIMENTAÇÃO COLETIVA DO ENSINO SUPERIOR PORTUGUÊS]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2183-59852023000200018&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt ABSTRACT INTRODUCTION: Despite the increasing effort in food safety measures, food poisoning remains a reality. Employees’ perception regarding food safety and hygiene at their workplace (food safety climate) can influence the microbiological status of the final product. OBJECTIVES: To study the relationships between food safety climate, knowledge about food safety and personal and professional characteristics of workers of higher education institutions’ food service units (canteens and bars). METHODOLOGY: A convenience sample of 77 workers of 15 higher education institutions’ canteens and bars in three Portuguese cities (Porto, Aveiro and Coimbra) was evaluated. The relationships of sociodemographic and workplace data with food safety climate (18 items divided into six components) and knowledge about food safety (20 items grouped in four themes) were assessed. RESULTS: Food safety climate (median = 83.3%, P25 = 70.8%, P75 = 88.9%) was not significantly associated with food safety knowledge (median = 45.0%, P25 = 30.0, P75 = 55.0): rs = -0.128, p = 0.262. Food safety knowledge had a positive association with years of experience in current workplace (rs = 0.247, p = 0.032) and in food sector (rs = 0.326, p = 0.004). Workers who had attended training in their current workplace presented higher food safety knowledge (mean = 45.0% vs. 40.0%, p = 0.021). None of the relationships of workers’ characteristics and food safety climate were statistically significant. CONCLUSIONS: Workers of Portuguese higher education institutions’ service units present low knowledge about food safety despite the positive perception of food safety climate. Experience and training are related with food safety knowledge but not with food safety climate.<hr/>RESUMO INTRODUÇÃO: Apesar do crescente esforço em medidas de segurança alimentar, as intoxicações alimentares continuam a ser uma realidade. A perceção dos colaboradores em relação à segurança alimentar e higiene no local de trabalho (ambiente de segurança alimentar) pode influenciar o estado microbiológico do produto final. OBJETIVOS: Estudar as relações entre o ambiente de segurança alimentar, conhecimentos sobre segurança alimentar e características pessoais e profissionais de colaboradores de unidades de alimentação (cantinas e bares) em instituições do ensino superior. METODOLOGIA: Avaliou-se uma amostra de conveniência de 77 trabalhadores de 15 cantinas e bares em instituições de ensino superior de três cidades portuguesas (Porto, Aveiro e Coimbra). Foram avaliadas as relações dos dados sociodemográficos e sobre o local de trabalho com o ambiente de segurança alimentar (18 itens divididos em seis componentes) e os conhecimentos sobre segurança alimentar (20 itens agrupados em quatro temas). RESULTADOS: O ambiente de segurança alimentar (mediana = 83,3%; P25 = 70,8%; P75 = 88,9%) não se associou significativamente aos conhecimentos (mediana = 45,0%; P25 = 30,0; P75 = 55,0): rs = -0,128; p = 0,262. Os conhecimentos sobre segurança alimentar relacionaram-se positivamente com os anos de experiência no local de trabalho atual (rs = 0,247; p = 0,032) e no setor alimentar (rs = 0,326; p = 0,004). Os trabalhadores que tinham tido formação no local de trabalho atual apresentavam maiores conhecimentos sobre segurança alimentar (média = 45,0% vs. 40,0%; p = 0,021). Nenhuma das relações das características dos trabalhadores com o ambiente de segurança alimentar foi estatisticamente significativa. CONCLUSÕES: Os colaboradores de unidades de alimentação em instituições do ensino superior em Portugal possuem baixos conhecimentos sobre segurança alimentar, apesar da perceção positiva sobre o clima de segurança alimentar. A experiência e formação relacionam-se com os conhecimentos sobre segurança alimentar mas não com o ambiente de segurança alimentar. <![CDATA[LITERACIA ALIMENTAR: CONSTRUÇÃO DE UMA MATRIZ BASEADA NOS SEUS DOMÍNIOS E COMPETÊNCIAS DO PROCESSAMENTO DE INFORMAÇÃO]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2183-59852023000200022&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt RESUMO A literacia alimentar consiste na capacidade do indivíduo obter, processar e entender informação relevante sobre alimentação e de utilizar os seus conhecimentos na tomada de decisão sobre o consumo alimentar, em diferentes contextos. Deste modo, maiores competências de Literacia Alimentar permitem navegar mais eficazmente nos sistemas alimentares cada vez mais complexos, e deste modo, capacitar os indivíduos para atuarem de forma autónoma na tomada de decisão contribuindo para escolhas alimentares mais salutares. Foi objetivo deste trabalho desenvolver uma matriz teórica que combine os domínios da Literacia Alimentar com as competências relacionadas com o processamento de informação. O desenvolvimento da matriz teve por base o conteúdo de uma revisão sistemática da literatura sobre definições de Literacia Alimentar, bem como um artigo de compilação de mapas conceptuais de Literacia Alimentar, extraindo-se daqui os domínios de Literacia Alimentar mais prevalentes. Posteriormente, por analogia a uma matriz de Literacia em Saúde, foi realizada uma adaptação aos domínios da Literacia Alimentar. De modo a combinar os domínios da Literacia Alimentar (Planeamento e Gestão, Seleção, Preparação e Consumo) com as competências relacionadas com o processamento de informação (Aceder, Compreender, Avaliar, Aplicar), desenvolveu-se uma matriz teórica constituída por 16 dimensões de Literacia Alimentar. Esta matriz poderá servir de base para o desenvolvimento de ferramentas de avaliação de Literacia Alimentar que incluam de forma extensiva estes conceitos e para o desenvolvimento de intervenções comunitárias e de políticas de saúde pública com vista na capacitação da tomada de decisão e mudanças do comportamento alimentar individual e coletivo.<hr/>ABSTRACT Food literacy is the ability to obtain, process and understand relevant information about food and to use that knowledge to make decisions about food consumption in different contexts. In this way, greater food literacy competencies allow for more effective navigation in increasingly complex food systems, empowering individuals to act autonomously in decision-making and contributing to healthier food choices. The aim of this study was to develop a theoretical matrix that combines the domains of Food Literacy and information processing skills. The development of the matrix was based on the content analysis of the most recent systematic review on definitions of Food Literacy, as well as on a paper compiling conceptual maps of Food Literacy, from which the most prevalent domains of Food Literacy were extracted. Subsequently, by analogy to a Health Literacy matrix, an adaptation to the domains of Food Literacy was carried out. In order to combine the domains of Food Literacy (Plan and Manage, Select, Prepare and Consume) with the skills related to information processing (Access, Understand, Evaluate, Apply), a theoretical matrix was developed composed of 16 dimensions of Food Literacy. This matrix may serve as a basis for the development of Food Literacy assessment tools that extensively include these concepts and for the development of community interventions and public health policies aimed at empowering decision-making and changes in individual and collective eating behaviour. <![CDATA[MODELO DE POLÍTICA NUTRICIONAL E ALIMENTAR ESCOLAR]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2183-59852023000200028&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt RESUMO INTRODUÇÃO: Os hábitos alimentares das crianças e adolescentes em Portugal estão desadequados, contribuindo para o excesso de peso e para o aparecimento de comorbilidades. A teoria ecológica do desenvolvimento refere que estes hábitos são influenciados por diversos fatores, como por exemplo, pela escola (microssistema) e políticas (exossistema). A “escola” constitui-se essencial para implementar políticas nutricionais e alimentares com vista à Promoção da Saúde. OBJETIVOS: Criar um modelo de Política Nutricional e Alimentar Escolar. METODOLOGIA: Pesquisa nas bases de dados Scopus, PubMed e Google Académico, de acordo com as recomendações Preferred Reported Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses, utilizando a expressão de pesquisa: (student OR school) AND (nutrition OR food) AND policy, com limite temporal 2010 a 2020 e selecionando os tipos de artigo: ensaios clínicos e revisões. RESULTADOS: O modelo de Política Nutricional e Alimentar Escolar que surgiu, pressupõe a coordenação por uma equipa multidisciplinar e está dividido em dois eixos: ambiente alimentar escolar (normativos legais e referenciais estratégicos relativos à alimentação escolar, para os refeitórios, bufetes e máquinas de venda automática de alimentos e bebidas; aproveitamento dos programas alimentares; marketing de alimentos e bebidas; regulação da oferta alimentar na escola em ocasiões especiais) e comunidade escolar (educação alimentar, articulação com serviços de saúde escolar; articulação com organizações governantes, entidades colaboradoras e/ou empresas de restauração colectiva). CONCLUSÕES: A existência de um modelo de Política Nutricional e Alimentar Escolar é fundamental para o desenvolvimento de estratégias de intervenção nas escolas. Contudo, a eficácia das intervenções que têm por base este modelo de Política Nutricional e Alimentar Escolar ainda não foi determinada. Encontra-se em desenvolvimento uma estratégia piloto em dois Agrupamentos de Escolas do concelho de Matosinhos, que servirão de teste a este modelo.<hr/>ABSTRACT INTRODUCTION: The eating habits of children and adolescents in Portugal are inadequate, contributing to excess weight and the appearance of comorbidities. The ecological theory of development states that these habits are influenced by several factors, such as the school (microsystem) and policies (exosystem). The "school" is essential for implementing nutrition and food policies with a view to health promotion. OBJECTIVES: To create a School Nutrition and Food Policy model. METHODOLOGY: To create a School Nutrition and Food Policy model a research has been made in databases (Scopus, PubMed and Google Academic) according to the the Preferred Reported Items for Systematic Reviews and Meta-Analyzes recommendations, using a research term: (student OR school) AND (nutrition OR food) AND policy, with time limit from 2010 to 2020 and article template standards: clinical trials and analyzes. RESULTS: The School Nutrition and Food Policy model assumes a coordination by a multidisciplinary team, and it is divided into two axes: school food environment (legal regulations and strategic benchmarks relating to school meals, canteens, buffets and food and drink vending machines; use of food programs; marketing of food and drink; regulation of food on offer at school on special occasions) and school community (food education, liaison with school health services; liaison with governing organizations, collaborating entities and/or catering companies). CONCLUSIONS: The existence of a School Nutrition and Food Policy model is fundamental for the development of intervention strategies in schools. However, the effectiveness of the strategies based on the School Nutrition and Food Policy model has not yet been determined. It is in the development of a pilot strategy in two school groups of Matosinhos, which serve to test this model. <![CDATA[SAL - PERSPETIVA HISTÓRICA, COMPOSIÇÃO QUÍMICA, CONSUMO, PREÇO, DOENÇAS ASSOCIADAS E ALTERNATIVAS]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2183-59852023000200034&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt RESUMO Há cerca de 8 mil anos a espécie humana iniciou a exploração de sal, levando à sua troca e comercialização, sendo este usado principalmente como forma de conservar alimentos e consequente ingestão, tendo sido posteriormente utilizado como forma de tempero. O sal pode ser extraído da água do mar, depósitos minerais, lagos salinos, salmouras e de incrustações de superfícies, possuindo grande impacto a nível socioeconómico, cultural, simbólico e religioso. O sal é um dos principais fornecedores de sódio, um ião essencial à vida, que quando em défice ou em excesso aumenta o risco de doenças (e.g. cardiovasculares, renais e ósseas). Na maior parte dos países o consumo de sal é superior ao limite máximo recomendado (5 g diárias). Com o objetivo de reduzir esse consumo tem-se procurado alternativas, como por exemplo ervas aromáticas, especiarias, condimentos com baixo teor de sódio, sal light, sal de potássio e salicórnia.<hr/>ABSTRACT About 8 thousand years ago the human species began the exploitation of salt, leading to its exchange and commercialization, which was mainly used as a way to preserve food and consequent ingestion, having been later used as a form of seasoning. Salt can be extracted from seawater, mineral deposits, saline lakes, brines and surface encrustations, having great impact on socio-economic, cultural, symbolic and religious level. Salt is one of the main suppliers of sodium, an essential ion to life, which when in deficit or in excess increases the risk of diseases (e.g. cardiovascular, renal and bone). In most countries salt consumption is higher than maximum level recommended (5 g daily). In order to reduce this consumption, alternatives have been sought, such as aromatic herbs, spices, condiments with low sodium content, light salt, potassium salt and salicornia. <![CDATA[ERRATA: ANÁLIS DA OFERTA DE ALIMENTOS FORTIFICADOS EM MICRONUTRIENTES EM PORTUGAL]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2183-59852023000200040&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt RESUMO Há cerca de 8 mil anos a espécie humana iniciou a exploração de sal, levando à sua troca e comercialização, sendo este usado principalmente como forma de conservar alimentos e consequente ingestão, tendo sido posteriormente utilizado como forma de tempero. O sal pode ser extraído da água do mar, depósitos minerais, lagos salinos, salmouras e de incrustações de superfícies, possuindo grande impacto a nível socioeconómico, cultural, simbólico e religioso. O sal é um dos principais fornecedores de sódio, um ião essencial à vida, que quando em défice ou em excesso aumenta o risco de doenças (e.g. cardiovasculares, renais e ósseas). Na maior parte dos países o consumo de sal é superior ao limite máximo recomendado (5 g diárias). Com o objetivo de reduzir esse consumo tem-se procurado alternativas, como por exemplo ervas aromáticas, especiarias, condimentos com baixo teor de sódio, sal light, sal de potássio e salicórnia.<hr/>ABSTRACT About 8 thousand years ago the human species began the exploitation of salt, leading to its exchange and commercialization, which was mainly used as a way to preserve food and consequent ingestion, having been later used as a form of seasoning. Salt can be extracted from seawater, mineral deposits, saline lakes, brines and surface encrustations, having great impact on socio-economic, cultural, symbolic and religious level. Salt is one of the main suppliers of sodium, an essential ion to life, which when in deficit or in excess increases the risk of diseases (e.g. cardiovascular, renal and bone). In most countries salt consumption is higher than maximum level recommended (5 g daily). In order to reduce this consumption, alternatives have been sought, such as aromatic herbs, spices, condiments with low sodium content, light salt, potassium salt and salicornia.