Scielo RSS <![CDATA[Finisterra - Revista Portuguesa de Geografia]]> http://scielo.pt/rss.php?pid=0430-502720250001&lang=en vol. num. 128 lang. en <![CDATA[SciELO Logo]]> http://scielo.pt/img/en/fbpelogp.gif http://scielo.pt <![CDATA[Travelling policies: reframing the geographies of urban comparison, learning and exchange]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0430-50272025000100101&lng=en&nrm=iso&tlng=en <![CDATA[The persistence of policy mobilities: multiple origins, interdisciplinary developments and future research agendas]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0430-50272025000100201&lng=en&nrm=iso&tlng=en Abstract Starting with the field’s various intellectual antecedents, which reveal the disciplinary elements combined in its constitution, this paper highlights five key characteristics of policy mobilities. We analyze and explore each in turn, discussing epistemological and empirical themes as the field has evolved and expanded over the last twenty-five years. We pay particular attention to contributions from geography and planning, as these studies have sought to explain public policymaking across diverse policy areas such as economic development, education, health, transport, and welfare. We argue for the need to revisit the role of the nation-state in policy mobilities research, a presence that has so far been largely absent in the field. In conclusion, the paper discusses how a focus on scalar politics through the nation-state can enrich future contributions to the field.<hr/>Resumo Começando pelos diversos antecedentes intelectuais do campo, que revelam os elementos disciplinares combinados na sua constituição, este artigo destaca cinco características fundamentais da mobilidade de políticas. Analisamos e exploramos cada uma delas, discutindo temas epistemológicos e empíricos à medida que o campo evoluiu e se expandiu ao longo dos últimos vinte e cinco anos. Damos especial atenção às contribuições provenientes da geografia e do planeamento, uma vez que esses estudos têm procurado explicar a formulação de políticas públicas em áreas tão diversas como o desenvolvimento económico, a educação, a saúde, o transporte e o bem-estar. Argumentamos a necessidade de revisitar o papel do Estado-nação na investigação sobre as mobilidades de políticas, uma presença até agora amplamente ausente no campo. Em conclusão, o artigo discute como um foco na política escalar através do Estado-nação pode enriquecer as contribuições futuras para o campo.<hr/>Resumen A partir de los diversos antecedentes intelectuales del campo, que revelan los elementos disciplinares combinados en su constitución, este artículo destaca cinco características fundamentales de las movilidades de políticas. Analizamos y exploramos cada una de ellas, discutiendo temas epistemológicos y empíricos a medida que el campo ha evolucionado y se ha expandido durante los últimos veinticinco años. Prestamos especial atención a las contribuciones de la geografía y la planificación, ya que estos estudios han buscado explicar la formulación de políticas públicas en áreas tan diversas como el desarrollo económico, la educación, la salud, el transporte y el bienestar. Argumentamos la necesidad de revisar el papel del Estado-nación en la investigación sobre las movilidades de políticas, una presencia hasta ahora ampliamente ausente en el campo. En conclusión, el artículo discute cómo el enfoque en la política escalar a través del Estado-nación puede enriquecer las contribuciones futuras al campo. <![CDATA[Housing low-income people in globalizing Taipei]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0430-50272025000100202&lng=en&nrm=iso&tlng=en Abstract The idea of “becoming a global city” has strongly influenced the urban policies in Taipei, since the 1990s. The Taipei City Government has implemented several mega projects in the city, claiming to improve Taipei’s global status, such as building the highest building in the world and creating a new financial district. Meanwhile, the squatter settlements, which used to be a part of Taipei’s landscape after 1949, have rapidly disappeared and are displaced by luxury buildings and parks. Globalizing Taipei has become the fertile ground of housing speculation and has led to serious problems with housing affordability. Recently, the post-2005 housing boom has triggered a strong social rental housing movement. This article will first examine how “global city discourse” has influenced the urban projects in Taipei, since the 1990s. Then, it will explore the status of low-income housing in Taipei’s urban policies. This article will draw on several theoretical concepts, including policy mobility, global cities, the right to the city, neoliberalization in East Asian cities, and worlding cities, to discuss the problem of low-income housing in globalizing Taipei.<hr/>Resumo Desde a década de 1990, a ideia de "tornar-se uma cidade global" tem exercido uma forte influência sobre as políticas urbanas de Taipé. O Governo da Cidade de Taipé implementou diversos mega projetos com o objetivo declarado de melhorar o status global da cidade, tais como a construção do edifício mais alto do mundo e a criação de um novo distrito financeiro. Paralelamente, os aglomerados informais, que integravam a paisagem de Taipé desde 1949, desapareceram rapidamente, sendo substituídos por edifícios de luxo e parques. A globalização de Taipé transformou-se em terreno fértil para a especulação imobiliária, gerando graves problemas de acessibilidade à habitação. Recentemente, o boom imobiliário pós-2005 desencadeou um forte movimento por habitação de arrendamento social. Este artigo examina, em primeiro lugar, como o "discurso de cidade global" influenciou os projetos urbanos em Taipé desde os anos 1990. Em seguida, explora o estatuto da habitação para pessoas de baixo rendimento nas políticas urbanas de Taipé. Para discutir o problema da habitação social na Taipé globalizada, este artigo utiliza diversos conceitos teóricos, incluindo mobilidade de políticas, cidades globais, o direito à cidade, neoliberalização em cidades do Leste Asiático e cidades mundiais.<hr/>Resumen La idea de "convertirse en una ciudad global" ha influido fuertemente en las políticas urbanas de Taipéi desde la década de 1990. El Gobierno de la Ciudad de Taipéi ha llevado a cabo varios megaproyectos en la ciudad, afirmando que mejorarían el estatus global de Taipéi, como la construcción del edificio más alto del mundo y la creación de un nuevo distrito financiero. Mientras tanto, los asentamientos informales, que solían formar parte del paisaje de Taipéi después de 1949, han desaparecido rápidamente, desplazados por edificios de lujo y parques. La globalización de Taipéi se ha convertido en terreno fértil para la especulación inmobiliaria, lo que ha generado serios problemas de asequibilidad de la vivienda. Recientemente, el auge inmobiliario posterior a 2005 ha desencadenado un fuerte movimiento a favor de la vivienda social en alquiler. Este artículo examinará primero cómo el "discurso de ciudad global" ha influido en los proyectos urbanos de Taipéi desde la década de 1990. Luego, explorará el estado de la vivienda para personas de bajos ingresos en las políticas urbanas de Taipéi. Este trabajo se basa en varios conceptos teóricos, incluidos la movilidad de políticas, las ciudades globales, el derecho a la ciudad, la neoliberalización en las ciudades de Asia Oriental y las ciudades mundializadas, para analizar el problema de la vivienda para personas de bajos ingresos en la globalización de Taipéi. <![CDATA[Genealogy and circulation of the smart cities concept in Chile: an urban policy failure?]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0430-50272025000100203&lng=en&nrm=iso&tlng=en Abstract Although studies describe the circulation of the Smart Cities (SC) concept in Chile, research on how this concept emerges in the Chilean context remains scarce. Drawing on the policy mobility approach and Foucault’s genealogical method, this article explores the multiple origins of the term. Using mixed methods (Twitter social network analysis, event ethnography, content analysis, and interviews with key informants), the results identify the national innovation and productivity agenda as the main predecessor, Spain as the primary international reference, and some reappropriations of the concept, such as the “National Plan for Intelligent Territories”. These findings complement and add new insights to analyses of the concept’s circulation, revealing not only the power relations behind the deployment and establishment of the Smart Cities concept in Chile but also that the term originates from the economic and innovation spheres rather than the urban sphere. Whereas in the Global North, the Smart Cities concept emerges as a narrative that permeates urban policies and is even referred to as 'new urban policy' or 'Smart City Policy', in Chile, it does not signify a new form of urbanism or a novel 'model' of urban development. Instead, it serves as an urban narrative for fostering technological industries in the city.<hr/>Resumo Embora existam estudos que descrevem a circulação do conceito de Cidades Inteligentes (CI) no Chile, faltam pesquisas que investiguem como esse conceito surge no contexto chileno. Com base na abordagem da mobilidade política e no método genealógico de Foucault, este artigo mostra as múltiplas origens do termo. Utilizando métodos mistos (análise da rede social Twitter, etnografia de eventos, análise de conteúdo e entrevistas com informantes-chave), os resultados mostram a agenda nacional de inovação e produtividade como o principal antecedente, Espanha como a principal referência internacional, bem como algumas reapropriações do conceito, como o "Plano Nacional de Territórios Inteligentes". Esses resultados complementam e acrescentam novos elementos às análises da circulação do conceito, dando conta não apenas das relações de poder por trás do desdobramento e instalação do conceito de Cidades Inteligentes no Chile, mas também de que o termo surge da esfera económica e de inovação e não da esfera urbana. Enquanto no Norte Global o conceito de Cidades Inteligentes aparece como uma narrativa que parece permear as políticas urbanas, e é até chamado de "nova política urbana" ou "Política de Cidade Inteligente", no Chile não representa um novo tipo de urbanismo ou um novo "modelo" de desenvolvimento urbano, mas sim uma narrativa urbana para o desenvolvimento de indústrias tecnológicas na cidade.<hr/>Resumen Aunque existen estudios que describen la circulación del concepto de Smart Cities (SC) en Chile, existe una carencia de investigaciones que indaguen en cómo surge este concepto en el contexto chileno. Basado en el enfoque de la movilidad de políticas y el método genealógico de Foucault, este artículo mostra los múltiples orígenes del término. Utilizando métodos mixtos (análisis de la red social Twitter, etnografía de eventos, análisis de contenido y entrevistas a informantes clave), los resultados muestran la agenda nacional de innovación y productividad como el principal ancestro, España como la principal referencia internacional, así como algunas reapropiaciones del concepto, como el "Plan Nacional de Territorios Inteligentes". Estos resultados complementan y añaden nuevos elementos a los análisis de la circulación del concepto, dando cuenta no solo de las relaciones de poder detrás del despliegue e instalación del concepto de SC en Chile, sino también de que el término surge desde el ámbito económico y de innovación y no desde el ámbito urbano. Mientras que en el Norte Global el concepto de SC aparece como una narrativa que parece permear las políticas urbanas e incluso es denominada "nueva política urbana" o "Política de Ciudad Inteligente", en Chile no representa un nuevo tipo de urbanismo o un nuevo "modelo" de desarrollo urbano, sino más bien una narrativa urbana para el desarrollo de industrias tecnológicas en la ciudad. <![CDATA[Experimentation and policy mobilities: piloting business improvement districts in southern european cities]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0430-50272025000100204&lng=en&nrm=iso&tlng=en Abstract Research on policy mobilities has focused much of its attention on studying how policies-from-elsewhere are learned, mediated and translated into different contexts, either focusing on early (a priori) and late (a posteriori) stages of policymaking processes without encompassing their full scope. In conceptualising policymaking as inherently indeterminate, open-ended and processual, this article introduces the ways in which pilot policy experiments mediate the intersections between a priori and a posteriori phases of policymaking processes. Drawing on the case of three Business Improvement Districts (BIDs) policy programmes in Greater Barcelona (Spain) and Greater Lisbon (Portugal), we discuss the importance of pilot policy experimentation through four key practices: Concept testing, generative learning and knowledge exchange, stakeholder engagement and policy translation. While not always comprehensive, teleological or hermetically separate, these practices serve as a heuristic framework to illustrate how policy experimentation shapes the learning, mediation and translation of urban policies across different policymaking stages. In so doing, we invite policy mobilities scholars to explore further the experimentation with urban policies as arenas in which policies-from-elsewhere are locally constituted and reconstituted across the diverse stages and temporalities of policymaking.<hr/>Resumo A investigação em mobilidades de políticas tem-se concentrado em estudar como políticas oriundas de outros contextos são aprendidas, mediadas e traduzidas em diferentes contextos, frequentemente focando-se nas fases iniciais (a priori) e finais (a posteriori) dos processos de formulação de políticas, sem abranger todo o seu âmbito. Ao conceptualizar a formulação de políticas como sendo inerentemente indeterminada, aberta e processual, este artigo introduz as formas pelas quais as experiências-piloto em políticas medeiam as intersecções entre as fases a priori e a posteriori dos processos de formulação de políticas. A partir do caso de três programas de Business Improvement Districts (BIDs) na Grande Barcelona (Espanha) e na Grande Lisboa (Portugal), discutimos a importância da experimentação com políticas-piloto através de quatro práticas-chave: teste de conceito, aprendizagem generativa e troca de conhecimentos, envolvimento de partes interessadas e tradução de políticas. Embora nem sempre sejam compreensivas, teleológicas ou hermeticamente separadas, estas práticas servem como um quadro heurístico para ilustrar como a experimentação com políticas molda a aprendizagem, a mediação e a tradução de políticas urbanas ao longo das diferentes etapas de formulação de políticas. Deste modo, convidamos os académicos em mobilidade de políticas a explorar mais aprofundadamente a experimentação com políticas urbanas como arenas onde políticas oriundas de outros contextos são localmente constituídas e reconstituídas ao longo das diversas etapas e temporalidades da formulação de políticas.<hr/>Resumen La investigación sobre las movilidades de políticas se ha centrado principalmente en estudiar cómo las políticas provenientes de otros contextos son aprendidas, mediadas y traducidas en diferentes escenarios, enfocándose generalmente en las fases iniciales (a priori) y finales (a posteriori) de los procesos de formulación de políticas, sin abarcar todo su alcance. Al conceptualizar la formulación de políticas como inherentemente indeterminada, abierta y procesual, este artículo introduce las formas en que los experimentos piloto de políticas median las intersecciones entre las fases a priori y a posteriori de los procesos de formulación de políticas. A partir del caso de tres programas de Business Improvement Districts (BIDs) en la Gran Barcelona (España) y la Gran Lisboa (Portugal), discutimos la importancia de la experimentación piloto de políticas a través de cuatro prácticas clave: Pruebas de concepto, aprendizaje generativo e intercambio de conocimientos, implicación de las partes interesadas y traducción de políticas. Aunque no siempre son comprensivas, teleológicas o herméticamente separadas, estas prácticas sirven como un marco heurístico para ilustrar cómo la experimentación con políticas moldea el aprendizaje, la mediación y la traducción de políticas urbanas a lo largo de las diferentes etapas de la formulación de políticas. De este modo, invitamos a los estudiosos de las movilidades de políticas a explorar más profundamente la experimentación con políticas urbanas como espacios en los que las políticas provenientes de otros contextos son localmente constituidas y reconstituidas a lo largo de las diversas etapas y temporalidades de la formulación de políticas. <![CDATA[“SEEING LIKE A PROJECT”: how project-based governance shapes culture-led regeneration in EU policy mobility contexts]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0430-50272025000100205&lng=en&nrm=iso&tlng=en Abstract This article seeks to contribute to the academic debate about policy mobility processes in the field of culture-led regeneration (CLR), focusing on how this policy model is understood and realised through project-based collaborative governance processes established in the framework of EU projects. It uses the Horizon 2020 project “ROCK” as a case-study, to explore how particular local and supra-local governance dynamics shaped CLR in Lisbon, through selective processes of inclusion and exclusion of actors, ideas and practices. Within the EU, CLR is taking place in contexts where a project logic is prevalent, with associated constraints in the duration, structure and requirements of specific funding programmes. This case-study shows how this can lead to short-sighted, instrumental, fragmented and temporary forms of governing CLR, that influence how different actors and perspectives are engaged in these processes. The current tendency for “seeing like a project” in EU urban development action, is seen to limit what and who is seen throughout these processes, contributing to the reproduction of biased CLR narratives and fast policy initiatives that may be unsuited to local realities and capacities. The article suggests a need to move beyond project-based thinking and to strategically and consistently invest in collaborative governance approaches that open space for plural visions and practices to influence the speed, the content and shape of CLR initiatives.<hr/>Resumo Este artigo contribui para o debate académico sobre a mobilidade de políticas urbanas no campo da regeneração urbana de base cultural (RUC). Em particular, examinando como o modelo de RUC é entendido e implementado através dos processos de governança colaborativa estabelecidos no âmbito de projetos da UE. O projeto "ROCK", financiado pelo programa-quadro Horizonte 2020 é usado como caso de estudo para analisar como dinâmicas de governança local e supra-local moldaram a abordagem à RUC em Lisboa, através de processos seletivos de inclusão e exclusão de atores, ideias e práticas. Dentro da UE, as iniciativas de RUC estão frequentemente enquadradas numa lógica de projeto, que está sujeita a restrições específicas dos programas de financiamento, tal como a uma duração limitada, a uma estrutura rígida e a requisitos rigorosos. Este estudo de caso demonstra que este modelo pode levar a formatos de RUC e governança colaborativa que são instrumentais e que impactam a forma como diferentes atores e perspetivas são envolvidos (ou não) nestes processos. Nomeadamente, através da reprodução de narrativas enviesadas que excluem diferentes visões e perspetivas de RUC, de forma a alinhar-se com modelos dominantes e com a lógica do projeto. Assim, a tendência de "ver como um projeto" nas práticas de desenvolvimento urbano da UE pode levar à contínua replicação de modelos de RUC que não se adequam a realidades locais, uma vez que o leque de atores, ideias e práticas que informam estes processos é limitado. O artigo defende uma mudança na lógica de projeto e um investimento estratégico e consistente em processos de governança colaborativa comprometidos, inclusivos e plurais, que possam influenciar as iniciativas de RUC de forma mais integrada e sustentável.<hr/>Resumen Este artículo contribuye al debate académico sobre los procesos de movilidad de políticas urbanas en el campo de la regeneración urbana a través de la cultura (RUC), examinando cómo se entiende y se implementa este modelo de política a través de la gobernanza colaborativa en los proyectos de la UE. El proyecto "ROCK" del programa Horizonte 2020 sirve como estudio de caso para analizar cómo las dinámicas de gobernanza local y supralocal dieron forma a la RUC en Lisboa. Este análisis se centra en los procesos selectivos de inclusión y exclusión de actores, ideas y prácticas. Dentro de la UE, las iniciativas de RUC a menudo están enmarcadas por una lógica de proyecto, caracterizada por restricciones específicas de los programas de financiación, incluyendo duración limitada, estructura rígida y requisitos estrictos. El estudio de caso ilustra que tales estructuras basadas en proyectos pueden llevar a formas organizativas de acción RUC y de gobernanza colaborativa que son a corto plazo, instrumentales y temporales. Estas formas impactan el compromiso de varios actores y perspectivas, a menudo resultando en narrativas de RUC sesgadas e iniciativas de políticas rápidas que pueden no alinearse con los contextos y capacidades locales. La tendencia de "ver como un proyecto" en el desarrollo urbano de la UE restringe la visibilidad de diversos actores y perspectivas, perpetuando ciclos rápidos de políticas urbanas que pueden no ser adecuados para las realidades locales. El artículo aboga por un cambio de enfoques basados en proyectos hacia inversiones más estratégicas y consistentes en gobernanza colaborativa. Estas inversiones deberían promover la inclusión y el pluralismo, permitiendo que diversas visiones y prácticas influyan en las iniciativas de RUC de una manera más sostenible y sensible al contexto. <![CDATA[The travelling of global policy in the metropolitan region of Sorocaba (Brazil): the role of international organizations in shaping climate agendas]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0430-50272025000100206&lng=en&nrm=iso&tlng=en Abstract This article analyzes the travelling and territorialization of the Climate Agenda, focusing on SDG-13, from international organizations, understood as a particular form of informational infrastructure at a global scale, to its circulation and implementation in metropolitan and local contexts. From a topological perspective and using a process tracing methodological approach, this study investigates how international organizations, such as the United Nations (UN), UN-Habitat, and ICLEI, influence the formulation and institutionalization of the climate agenda in the Metropolitan Region of Sorocaba (MRS), Brazil. It explores how global climate frameworks are territorialized through municipal and metropolitan planning and governance, analyzing how policies are shaped across different levels of government. The analysis draws on strategic plans, legislation, institutional documents, and other policy outputs produced by the municipality of Sorocaba and regional actors since the MRS's institutionalization. The findings highlight how international organizations mediate local-global interactions, promote policy diffusion, and facilitate transnational knowledge exchange through financial, technical, and capacity-building mechanisms. However, as observed, this dynamic does not occur uniformly across the municipalities of the MRS, making the implementation of climate agendas a challenge to be overcome, especially due to institutional asymmetries and unequal governance capacities.<hr/>Resumo Este artigo analisa a circulação e territorialização da Agenda Climática, com foco no ODS-13, desde as organizações internacionais, entendidas como uma forma particular de infraestrutura informacional em escala global, até sua disseminação e implementação em contextos metropolitanos e locais. A partir de uma perspectiva topológica e utilizando a abordagem metodológica de rastreamento de processos (process tracing), este estudo investiga como organizações internacionais, como as Nações Unidas (ONU), a ONU-Habitat e o ICLEI, influenciam a formulação e institucionalização da agenda climática na Região Metropolitana de Sorocaba (RMS), no Brasil. Explora-se como os marcos globais sobre clima são territorializados por meio do planejamento e da governança municipal e metropolitana, analisando como as políticas são configuradas em diferentes níveis de governo. A análise se baseia em planos estratégicos, legislações, documentos institucionais e outros produtos de políticas elaborados pelo município de Sorocaba e por atores regionais desde a institucionalização da RMS. Os resultados destacam como as organizações internacionais mediam as interações local-global, promovem a difusão de políticas e facilitam o intercâmbio transnacional de conhecimentos por meio de mecanismos financeiros, técnicos e de capacitação. No entanto, como observado, essa dinâmica não ocorre de maneira uniforme entre os municípios da RMdeS, tornando a implementação das agendas climáticas um desafio a ser superado, especialmente devido às assimetrias institucionais e capacidades desiguais de governança.<hr/>Resumen Este artículo analiza la circulación y territorialización de la Agenda Climática, con enfoque en el ODS-13, desde las organizaciones internacionales, entendidas como una forma particular de infraestructura informacional a escala global, hasta su difusión e implementación en contextos metropolitanos y locales. Desde una perspectiva topológica y utilizando el enfoque metodológico de rastreo de procesos (process tracing), este estudio investiga cómo organizaciones internacionales, como las Naciones Unidas (ONU), ONU-Hábitat e ICLEI, influyen en la formulación e institucionalización de la agenda climática en la Región Metropolitana de Sorocaba (RMS), Brasil. Se explora cómo los marcos climáticos globales se territorializan a través de la planificación y la gobernanza municipal y metropolitana, analizando cómo se configuran las políticas en diferentes niveles de gobierno. El análisis se basa en planes estratégicos, legislación, documentos institucionales y otros productos de políticas elaborados por el municipio de Sorocaba y actores regionales desde la institucionalización de la RMS. Los hallazgos destacan cómo las organizaciones internacionales median en las interacciones local-global, promueven la difusión de políticas y facilitan el intercambio transnacional de conocimientos a través de mecanismos financieros, técnicos y de capacitación. Sin embargo, como se ha observado, esta dinámica no ocurre de manera uniforme entre los municipios de la Región Metropolitana, lo que convierte la implementación de las agendas climáticas en un desafío a superar, especialmente debido a las asimetrías institucionales y las capacidades desiguales de gobernanza. <![CDATA[Importing, failing, learning. Interrogating the failure-learning relationship in contexts of policy transfer through the comparative study of bus rapid transit (BRT) project implementation in Cape town and Lagos]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0430-50272025000100207&lng=en&nrm=iso&tlng=en Abstract Policy transfers and mobilities literature have tackled several aspects of policy learning and policy failure in contexts of transfer. However, there is still room for more knowledge on the modalities of learning as an aftermath of the imported policy failing in its new context. This article offers answers through the exploration of Bus Rapid Transit (BRT) projects’ implementation in two cities: Cape Town and Lagos. The article puts forth two main lessons about learning from travelling policies. Primarily, it confirms that policy failures occurring in both cities can be attributed to the modalities of policy transfer surrounding BRT, a popular urban traveling model. We affirm that the standardization processes of traveling policies can induce policy myopia once they’re implemented in new contexts and eventually lead to partial or complete policy failure. The second argument is that policymakers learn as they try to readjust the policy. While this new knowledge can be observed through the crafting of new solutions which are more sensitive to local realities, learning can also be hard to notice as the high political stakes surrounding traveling policies tend to prevent policymakers from making abrupt changes that would represent an admission of failure. This contribution is an invitation to explore policy learning resulting from the implementation of travelling policies from a comparative perspective and over the course of longer timeframes.<hr/>Resumo A literatura sobre transferência de políticas e mobilidades abordou vários aspetos da aprendizagem e do fracasso das políticas em contextos de transferência. No entanto, ainda há espaço para mais conhecimento sobre as modalidades de aprendizagem como uma sequela do fracasso da política importada no seu novo contexto. Este artigo oferece respostas através da exploração dos projetos de Bus Rapid Transit (BRT) em duas cidades: Cidade do Cabo e Lagos. O artigo apresenta duas lições principais sobre como aprender com as políticas de mobilidade. Primeiramente, confirma que as falhas políticas ocorridas em ambas as cidades podem ser atribuídas às modalidades de transferência de políticas em torno do BRT, um modelo popular de mobilidade urbana. Afirmamos que os processos de padronização das políticas de mobilidade podem induzir miopia política uma vez que são implementadas em novos contextos, e eventualmente levar ao fracasso parcial ou completo da política. O segundo argumento é que os decisores políticos aprendem à medida que tentam reajustar a política. Enquanto este novo conhecimento pode ser observado através da elaboração de novas soluções que são mais sensíveis às realidades locais, a aprendizagem também pode ser difícil de perceber, pois as altas apostas políticas em torno das políticas de mobilidade tendem a impedir que os decisores políticos façam mudanças abruptas que representariam uma admissão de fracasso. Esta contribuição é um convite para explorar a aprendizagem política resultante da implementação de políticas de mobilidade numa perspetiva comparativa e ao longo de períodos mais longos.<hr/>Resumen La literatura sobre transferencia de políticas y movilidad ha abordado varios aspectos del aprendizaje de políticas y el fracaso de las mismas en contextos de transferencia. Sin embargo, aún hay margen para conocer mejor las modalidades de aprendizaje como consecuencia del fracaso de la política importada en su nuevo contexto. Este artículo ofrece respuestas a través de la exploración de la implementación de proyectos de Bus Rapid Transit (BRT) en dos ciudades: Ciudad del Cabo y Lagos. El documento presenta dos lecciones principales sobre la forma de aprender de las políticas de viajes. En primer lugar, confirma que los fracasos políticos que se producen en ambas ciudades pueden atribuirse a las modalidades de transferencia de políticas que rodean al BRT, un modelo popular de viaje urbano. Afirmamos que los procesos de estandarización de las políticas de viaje pueden inducir miopía política una vez que se implementan en nuevos contextos, y eventualmente llevar al fracaso parcial o completo de la política. El segundo argumento es que los responsables políticos aprenden al intentar reajustar la política. Si bien este nuevo conocimiento puede observarse mediante la elaboración de nuevas soluciones más sensibles a las realidades locales, El aprendizaje también puede ser difícil de notar, ya que los altos riesgos políticos que rodean a las políticas de viajes tienden a impedir que los responsables de la formulación de políticas hagan cambios abruptos que representarían una admisión de fracaso. Esta contribución es una invitación a explorar el aprendizaje político resultante de la aplicación de políticas de viajes en una perspectiva comparativa y durante períodos más largos.