Scielo RSS <![CDATA[Revista Portuguesa de Clínica Geral]]> http://scielo.pt/rss.php?pid=0870-710320110004&lang=es vol. 27 num. 4 lang. es <![CDATA[SciELO Logo]]> http://scielo.pt/img/en/fbpelogp.gif http://scielo.pt <![CDATA[<b>From Evidence to Gut feelings</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-71032011000400001&lng=es&nrm=iso&tlng=es <![CDATA[<b>Who is an author?</b>: <b>A fresh look at the rules and ethics of scientific authorship</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-71032011000400002&lng=es&nrm=iso&tlng=es <![CDATA[<b>Some reflections on psychoactive substances consumption and addictive behaviours in the population</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-71032011000400003&lng=es&nrm=iso&tlng=es <![CDATA[<b>Alcohol consumption by adolescents - the PINGA study</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-71032011000400004&lng=es&nrm=iso&tlng=es Objectivos: Caracterizar o consumo de álcool nos adolescentes, verificar a sua relação com sexo e idade e determinar os motivos de consumo. Tipo de estudo: Observacional, transversal e analítico. Local: Escolas do 3.º ciclo/secundárias do distrito de Bragança. População em estudo: Jovens dos 13 aos 19 anos a frequentar as referidas escolas. Métodos: Adolescentes seleccionados por amostragem aleatória (etapas múltiplas). Dimensão calculada da amostra: 955 indivíduos (para prevalência esperada: 45%; nível de precisão: 3,0%; IC: 95%). Variáveis: sexo; idade; consumo de álcool e motivos de consumo. Dados recolhidos por questionário validado (AAIS; Pontuação: 0-79), tratados pelo teste do qui-quadrado (α = 0,05) utilizando software Excel® e SPSS®. Resultados: Obtiveram-se 1061 inquéritos validados, 51,6% do sexo feminino; 18,5% com 13-14 anos, 59,9% com 15-17 anos e 21,7% com 18-19 anos. Quanto ao consumo, 89,8% já experimentaram álcool, dos quais 96,4% no último ano e 69,5% dos jovens apresentam pelo menos consumo mensal. Destes, 226 bebem todos os fins-de-semana e 21 diariamente; 27,7% praticam «binge drinking». Verificou-se que 68,3% dos jovens apresentam consumo de risco. Relacionando o sexo com o consumo de álcool, verificou-se que o sexo masculino apresenta maior consumo (p=0,032). Na amostra obtida, o grupo etário dos 18-19 anos é aquele que apresenta um consumo mais elevado. Relativamente aos motivos de consumo, destacam-se o acompanhar os amigos (coping) e o paladar, independentemente do sexo e grupo etário. Conclusões: O consumo de álcool encontrado nesta faixa etária é elevado e superior à literatura, existindo um predomínio do sexo masculino. O meio social assume-se como um factor determinante, nomeadamente o consumo para acompanhar os amigos e assim corresponder às expectativas do grupo. Dados os resultados obtidos, torna-se fundamental o desenvolvimento de estratégias de intervenção a este nível.<hr/>Aim: To characterize consumption of alcohol by adolescents, to study the association of alcohol consumption with gender and age and to determine the main reasons for consumption of alcohol by adolescents. Type of study: Cross-sectional. Location: High schools of the district of Bragança, Portugal. Population: Teenagers aged 13 to 19 years old. Methods: In the sample, 51.6% of the subjects were females, 18.5% were 13-14 years old, 59.9% were 15-17 years old and 21.7% were 18-19 years old. The required sample size was 955 based on expected proportion of alcohol consumption of 45% with a 3% level of precision. Variables studied included gender, age, alcohol consumption and reasons for consumption. Data were collected using a validated questionnaire (AAIS) with scores ranging from 0-79. Associations between variables were tested using the with chi-square statistic with significance set at the 0.05 level. Results: The authors obtained 1061 questionnaires.In the sample, 96.4% had consumed alcohol in the previous year; 69.5% of the subjects consumed alcohol at least monthly. 226 subjects drank every weekend and 21 drank daily; 27.7% practiced binge drinking. A risky pattern of alcohol consumption occurred in 68.3% of the adolescents. Consumption was higher among boys (p=0,032) and increased with age. “Coping with peer pressure” and “taste” were given as the main reasons for drinking, independent of gender or age. Conclusions: The proportion of adolescents consuming alcohol in this study was high compared to other published figures. This was higher among males and older studernts. The social environment is a strong determinant of drinking. In light of these results, an intervention strategy appears necessary in this population. <![CDATA[<b>The reality of drug use in high schools in the Azores</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-71032011000400005&lng=es&nrm=iso&tlng=es Objectivos: Caracterizar o consumo de drogas ilícitas dos estudantes açorianos do terceiro ciclo e avaliar os seus conhecimentos sobre a temática. Tipo de estudo: Observacional, transversal descritivo. Local: Escolas com ensino de terceiro ciclo da Região Autónoma dos Açores. População: Estudantes do terceiro ciclo. Métodos: Aplicação de um inquérito a uma amostra de conveniência, composta pelos alunos do 9.º ano de cinco escolas da Região. Resultados: Foram incluídos no estudo 602 adolescentes, 307 do sexo feminino, com uma média etária de 15,2 (14-18) anos. Todos os inquiridos afirmaram já ter ouvido falar de drogas (76,4% na escola e 47% em casa), 62,3% já viram amigos consumir, a 38% já foi oferecida droga e 25,6% já experimentaram (55,8% dos rapazes e 44,2% das raparigas). A idade média de início de utilização foi de 14,4 anos, a droga mais utilizada foi a cannabis, o principal local de consumo foi em bar/discoteca mas 41% já viram consumir na escola e 46,8% dos consumidores já o fizeram neste local. Quase 43% dos alunos experimentaram uma ou duas vezes, 44,2% consomem ao fim-de-semana, 9,7% duas a três vezes por semana e 3,2% todos os dias. Os principais motivos de consumo foram a curiosidade e a oferta de um amigo. Conclusões: Este estudo sugere que a prevalência do consumo de droga entre os adolescentes açorianos é elevada, superior a qualquer outra região do país e à média europeia. Questiona-se a adequação da informação adquirida pelos alunos, tendo em conta que ocorre maioritariamente na escola. De realçar que o consumo ocorreu, sobretudo, em bares e discotecas, abrindo perspectivas de intervenção nas áreas de lazer. Os resultados alertam para a necessidade de informação e formação adequadas, sensibilizando os jovens para os efeitos nocivos do consumo de estupefacientes e promovendo estilos de vida saudáveis.<hr/>Objectives: To characterize illegal drug use among Azorean high school students and to assess their knowledge of this subject. Type of study: Cross-sectional. Setting: High schools in the Autonomous Region of the Azores. Population: High school students in the ninth grade Methods: A survey was conducted in a convenience sample of ninth grade students in five high schools in the region. Results: The study included 602 teenagers, of who 307 were females, with an average age of 15.2 (14-18) years. All respondents said they had already heard of drugs (76.4% at school and 47% at home), 62.3% have seen friends consume drugs, 38.0% had been offered drugs and 25.6% had tried drugs (55.8% of the boys and 44.2% of the girls). The average age of first use was 14.4 years and the most commonly drug used was cannabis. The main place of consumption was in bar or nightclub but 41% had seen drug use at school and 46.8% of users have done on this at school. Almost 43% of students had experienced drug use once or twice, 44.2% used on weekends, 9.7% used two to three times a week and 3.2% used drugs every day. The main reasons for drug use were curiosity and the offer of a friend. Conclusions: This study suggests that the prevalence of drug use among Azorean teenagers is high, more than any other region of the country, and higher than the European average. We question the adequacy of information on drug use obtained by the students, considering that this occurs mainly in school. Drug use occurred most often in bars and nightclubs, suggesting possibilities for intervention in these areas. These results suggest the need for adequate information and training, raising awareness of young people to the harmful effects of drug abuse, and promoting healthy lifestyles. <![CDATA[<b>Brief treatment of tobaco dependence</b>: <b>Practical Application of the «5As» and the «5Rs»</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-71032011000400006&lng=es&nrm=iso&tlng=es O médico de família, ao receber na sua consulta um paciente que fume, deve intervir usando a metodologia da Intervenção Breve. Apresenta-se a operacionalização da Intervenção Breve quando o paciente fumador quer deixar de fumar, os “5As” - Abordar, Aconselhar, Avaliar, Ajudar e Acompanhar - ou, quando ainda não está motivado e pronto para o fazer, os “5Rs” - Relevância, Riscos, Recompensas, Resistências e Repetição. A acção do médico de família nesta área tem um impacto bem definido pelo que esta metodologia deve ser divulgada e treinada.<hr/>It is essential that the family doctor be prepared to intervene with all tobacco users. If the smoker is motivated to quit, the physician must use the five components of a brief intervention (5 “As”) - ask, advise, assess, assist and arrange. For the patient unwilling to quit, a motivational counseling intervention is needed using the “5 Rs” - relevance, risks, rewards, roadblocks and repetition. Brief treatment of tobacco dependence is effective. Family doctors have a key role to play in this area. This method must be spread and trained. <![CDATA[<b>Ambulatory evaluation of blood pressure</b>: <b>An evidence-based review</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-71032011000400007&lng=es&nrm=iso&tlng=es Objectivos: Determinar: a evidência da utilidade da auto-medição da pressão arterial (AMPA) e da monitorização ambulatória da pressão arterial de 24h (MAPA) como parte integrante do processo de avaliação e seguimento dos indivíduos hipertensos, em três domínios-chave - risco cardiovascular, controlo pressão arterial (PA) e relação custo-benefício - quando comparadas com o uso isolado da PA medida no consultório; o valor prognóstico da PA diurna e nocturna, e a sua relação, obtidas através da MAPA. Fontes de dados: Bases de dados Medline e de Medicina Baseada na Evidência. Métodos de revisão: Pesquisa de normas de orientação clínica (NOC), revisões sistemáticas, meta-análises, ensaios clínicos aleatorizados (ECA) e estudos observacionais, publicados entre Janeiro de 2000 e Maio de 2011, utillizando o termo MeSH «blood pressure monitoring, ambulatory» e os termos «home blood pressure monitoring» e «self blood pressure monitoring». Foi aplicada a escala SORT da American Family Physician para classificar a evidência. Conclusões: Foram seleccionados 38 artigos: quatro NOC, nove meta-análises, duas revisões sistemáticas, 19 ECA e quatro estudos observacionais. A inclusão de cada uma das técnicas do ambulatório permite: reduzir o efeito da bata branca, obtendo correlação mais significativa com os eventos cardiovasculares e maiores taxas de controlo tensional; reduzir os custos por via da redução de fármacos e dias de tratamento. Para cada uma das técnicas de ambulatório estudadas, há evidência de que a sua utilização pode fornecer uma avaliação diagnóstica e prognóstica mais fidedignas (força de recomendação A para a MAPA e força de recomendação B para a AMPA). Estas técnicas podem resultar em melhor controlo da PA no hipertenso (força de recomendação A para MAPA e AMPA). A medição ambulatorial pode também reduzir os custos (força de recomendação B para MAPA e AMPA).<hr/>Objectives: To assess the evidence for the usefulness of self-measurement of blood pressure (SMBP) and ambulatory blood pressure monitoring (ABPM) as part of the evaluation and follow-up of hypertensive individuals in the prognosis of cardiovascular disease, blood pressure control and cost-effectiveness compared with isolated office blood pressure monitoring (OBPM) and to assess the prognostic value of daytime and night time blood pressure (BP), and the day/night blood pressure ratio, as measured by ABPM. Data Sources: Medline and Evidence-Based Medicine databases. Review methods: A survey of clinical guidelines, systematic reviews, meta-analysis, clinical trials and observational studies, published between January 2000 and May 2011 was performed using the MeSH term “Blood Pressure Monitoring, Ambulatory” and the key words “Self Blood Pressure Monitoring” and “Home Blood Pressure Monitoring”. The SORT scale of the American Family Physician was applied to grade the evidence. Conclusions: Thirty eight articles were selected for analysis. These included four clinical practice guidelines, two systematic reviews, nine meta-analysis, 19 clinical trials and four observational studies. Each of the ambulatory blood pressure measurements studied provides a reduction in the white coat effect, with not only a stronger association with cardiovascular events, but also a higher degree of control of blood pressure. Ambulatory evaluation of blood pressure also reduces costs through the reduction in the costs of medication and other treatments. For each of the ambulatory blood pressure measurement techniques studied, there is evidence that their use can provide a more accurate diagnostic and prognostic evaluation (strength of recommendation A for ABPM and strength of recommendation B for SBPM). These methods may result in better control of blood pressure in the hypertensive patient (strength of recommendation A for both ABPM and SBPM). Ambulatory measurement may also reduce costs (strength of recommendation B for both ABPM and SBPM). <![CDATA[<b>A Case of Acquired Perforating Dermatosis</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-71032011000400008&lng=es&nrm=iso&tlng=es Apresenta-se um caso de dermatose perfurante adquirida, frequentemente associada com diabetes mellitus e insuficiência renal crónica. Trata-se de uma senhora de 61 anos, diabética, com um quadro de pápulas e nódulos umbilicados, com centro quera-tósico e muito pruriginosos, localizados na face extensora dos membros inferiores. O diagnóstico de dermatose perfurante adquirida e a respectiva terapêutica foram concretizados apenas 6 anos após a apresentação do quadro. Este artigo visa alertar para a existência de uma patologia pouco diagnosticada, com impacto psico-social considerável e com perspectiva de se tornar cada vez mais prevalente.<hr/>We present a case of acquired perforating dermatosis (also known as acquired perforating collagenosis) which is frequently associated with diabetes mellitus and chronic renal failure. A 61 year old diabetic woman had a history of umbilicated, pruritic papules and nodules, with a central keratotic plug, located on the extensor surface of the lower limbs. The diagnosis of acquired perforating dermatosis was made six years after the initial clinical presentation. This article seeks to alert physicians to the existence of this under-diagnosed condition with considerable psychosocial impact. <![CDATA[<b>Early detection of skin cancer in primary care</b>: <b>an experience</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-71032011000400009&lng=es&nrm=iso&tlng=es Introdução: As neoplasias cutâneas são frequentes em Portugal. Estima-se para o melanoma uma incidência de 8/100.000 hab/ano e para os epiteliomas uma incidência de 100/100.000 hab/ano. A incidência do melanoma tem aumentado em 6 a 7% ao ano. Vinte por cento dos doentes com melanoma morrerão da doença e metade destes com menos de 40 anos. Este aumento deve-se não só ao surgimento de novos casos, mas também à maior procura de serviços. Metodologia: Este trabalho relata uma experiência ao longo de 22 meses (Julho/2008 a Maio/2010) de exérese de lesões cutâneas com recurso a procedimentos invasivos mínimos. Foram intervencionados 282 utentes, dos quais 164 (58%) do sexo feminino, incluídos em todas as faixas etárias. Resultados: Foram realizados 341 procedimentos, dos quais 170 (49,8%) com recurso a exame histológico para confirmação diagnóstica. As lesões mais comuns foram: quisto epidérmico, nevo melanocítico dérmico e nevo melanocítico composto. Foram também identificadas as seguintes lesões pré-malignas: queratose solar actínica, corno cutâneo, lesão induzida por HPV, nevo melanocítico atípico e nevo melanocítico congénito. Além disso, encontraram-se as seguintes lesões malignas: carcinoma espino-celular in situ, carcinoma baso-celular e melanomas. Em todos os casos de lesões pré-malignas foi confirmada histologicamente a exérese com margens livres e todos os casos de lesões malignas foram encaminhados aos cuidados secundários. Discussão: Esta experiência mostra que é possível estender a detecção precoce e o tratamento do cancro cutâneo aos cuidados de saúde primários. A relação de proximidade deste serviço foi muito bem aceite pelos utentes, pois encurtou distâncias e tempos de espera. Será de considerar no futuro o estudo do custo-eficácia e impacto na saúde da população.<hr/>Background: Skin cancer has an elevated prevalence in Portugal. It is estimated that the incidence of melanoma is 8/100,000 persons/year and the incidence of epitheliomas is 100/100,000 persons/year. The incidence of melanoma has been increasing by 6 to 7% per year. Twenty percent of patients with melanoma will die as a result of their disease and half of these patients will die before the age of 40. The progressive increase in incidence is due not only to an increase in new cases, but also due an increase in consultations. Methodology: This paper reports on a 22-month-long experience (July 2008 to May 2010) of the excision of small skin lesions through minimally invasive surgical procedures. 282 patients of all ages were treated. Of these 58% (164) were female. A total of 341 procedures were performed. Histological examination for diagnostic purposes was performed in 49.8 % (170). Results: The most common lesions observed were epidermal cysts, intradermal melanocytic nevi and compound melanocytic nevi. The following pre-cancerous lesions were also observed: actinic keratosis, cornu cutaneum, HPV lesions, atypical melanocytic nevi, and congenital melanocytic nevus. The following cancerous lesions were observed and excised: squamous cell carcinoma in situ, basal cell carcinoma and melanoma. In all cases of precancerous lesions, complete excision with clear margins was confirmed by histology. All cases of cancerous lesions were referred to secondary care for follow-up and continued treatment. Discussion: It is possible to perform early detection and treatment of skin cancer in primary care. The accessibility of this service is appreciated by patients, allowing for shorter distances travelled to obtain care and reduced waiting times. In future studies, cost-effectiveness and impact on the health of the population should be addressed. <![CDATA[<b>What keeps family physicians so busy?</b>: <b>A description of medical work beyond patient encounters</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-71032011000400010&lng=es&nrm=iso&tlng=es Objectivos: Determinar o tempo despendido pelos médicos de família com consultas e com tarefas para além da consulta, o número de consultas e de contactos não presenciais e o tipo de tarefas realizadas. Tipo de estudo: Exploratório, observacional, descritivo, transversal. Local: Centros de saúde da Unidade Local de Saúde de Matosinhos (ULSM). População: Médicos de família (MF) da ULSM. Métodos: Convidou-se uma amostra de conveniência de 46 MF a registar, durante 2 a 5 dias, nos meses de Junho e Julho 2010: tempos de permanência na sua unidade, de pausa e de realização de tarefas para além da consulta; número de contactos presenciais e não presenciais; e tipos de tarefas realizadas. A amostra foi caracterizada e as variáveis foram codificadas, registadas e tratadas informaticamente usando parâmetros de estatística descritiva. Resultados: Participaram 13 MF (taxa de resposta 28%) e registaram-se as actividades de 52 dias, incluindo 986 consultas, 514 contactos não presenciais e 101 horas de tarefas. Do tempo de trabalho efectivo diário, 23% foi ocupado com tarefas (média diária 01h:57m), com registo de uma média de 10 contactos não presenciais, e 06h:31m foram dedicadas a uma média de 19 consultas por MF. As tarefas mais reportadas foram: telefonemas/e-mails, registos, avaliação de resultados de exames, renovação de prescrições, emissão de relatórios/declarações, contacto com outros profissionais, referenciações e reuniões de serviço. Conclusões: O tempo diário despendido pelos médicos de família em tarefas para além da consulta foi 01h:57m, correspondendo a 23% da sua carga horária e aproximando-se do encontrado em estudos norte-americanos. Na interpretação destes resultados há a considerar possíveis vieses de selecção e de informação. Este estudo torna visível a multiplicidade de tarefas que os MF realizam e o tempo com elas despendido, o que poderá contribuir para um maior reconhecimento do seu peso e importância e a uma maior satisfação profissional.<hr/>Objectives: Measuring the amount of time family physicians (FP) spend on direct patient encounters and other medical tasks, determining the number of direct patient encounters and indirect contacts, and describing the range of medical tasks performed. Design: Observational study. Setting: Family practices in the Unidade Local de Saúde de Matosinhos (ULSM), Portugal. Population: Family physicians working in ULSM Methods: A convenience sample of 46 family physicians was invited to record their activities during 2 to 5 working days, in June and July, 2010. They measured the time spent in practice, on breaks and on medical tasks aside from direct patient encounters, the numbers of direct and indirect patient contacts, and the types of medical tasks performed. The characteristics of the study participants and the characteristics of their tasks were analyzed using descriptive statistics. Results: Of the 46 family physicians invited, thirteen participated in the study (28% response rate). The activities of 52 working days were recorded, including 986 direct patient encounters, 514 indirect patient contacts and 100 hours of activities. Of the total daily working time, 23% was spent on non-contact medical tasks (on average one hour and 57 minutes per day), with an average of 10 indirect patient contacts per doctor per day. A mean of six hours and 31 minutes were spent on 19 direct patient contacts per doctor per day. The indirect contact tasks most often reported were: telephone calls, e-mails, medical record keeping, evaluation of laboratory and other tests, prescription refills, completing forms, interactions with other members of the team, referrals and staff meetings. Conclusions: This sample of family physicians spends an average of one hour and 57 minutes per day on non-contact patient related tasks, accounting for 23% of their workload. This is similar to the findings from North American studies. There are several likely biases in this study related to sample selection and data collection. This study illustrates the range of tasks that family physicians perform, as well as the amount of time required to perform them. This may contribute to improve the recognition of the workload created by these tasks as well as indicating their importance, with potential effects on professional satisfaction. <![CDATA[<b>Rastreio de Escoliose no adolescente</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-71032011000400011&lng=es&nrm=iso&tlng=es Objectivos: Determinar o tempo despendido pelos médicos de família com consultas e com tarefas para além da consulta, o número de consultas e de contactos não presenciais e o tipo de tarefas realizadas. Tipo de estudo: Exploratório, observacional, descritivo, transversal. Local: Centros de saúde da Unidade Local de Saúde de Matosinhos (ULSM). População: Médicos de família (MF) da ULSM. Métodos: Convidou-se uma amostra de conveniência de 46 MF a registar, durante 2 a 5 dias, nos meses de Junho e Julho 2010: tempos de permanência na sua unidade, de pausa e de realização de tarefas para além da consulta; número de contactos presenciais e não presenciais; e tipos de tarefas realizadas. A amostra foi caracterizada e as variáveis foram codificadas, registadas e tratadas informaticamente usando parâmetros de estatística descritiva. Resultados: Participaram 13 MF (taxa de resposta 28%) e registaram-se as actividades de 52 dias, incluindo 986 consultas, 514 contactos não presenciais e 101 horas de tarefas. Do tempo de trabalho efectivo diário, 23% foi ocupado com tarefas (média diária 01h:57m), com registo de uma média de 10 contactos não presenciais, e 06h:31m foram dedicadas a uma média de 19 consultas por MF. As tarefas mais reportadas foram: telefonemas/e-mails, registos, avaliação de resultados de exames, renovação de prescrições, emissão de relatórios/declarações, contacto com outros profissionais, referenciações e reuniões de serviço. Conclusões: O tempo diário despendido pelos médicos de família em tarefas para além da consulta foi 01h:57m, correspondendo a 23% da sua carga horária e aproximando-se do encontrado em estudos norte-americanos. Na interpretação destes resultados há a considerar possíveis vieses de selecção e de informação. Este estudo torna visível a multiplicidade de tarefas que os MF realizam e o tempo com elas despendido, o que poderá contribuir para um maior reconhecimento do seu peso e importância e a uma maior satisfação profissional.<hr/>Objectives: Measuring the amount of time family physicians (FP) spend on direct patient encounters and other medical tasks, determining the number of direct patient encounters and indirect contacts, and describing the range of medical tasks performed. Design: Observational study. Setting: Family practices in the Unidade Local de Saúde de Matosinhos (ULSM), Portugal. Population: Family physicians working in ULSM Methods: A convenience sample of 46 family physicians was invited to record their activities during 2 to 5 working days, in June and July, 2010. They measured the time spent in practice, on breaks and on medical tasks aside from direct patient encounters, the numbers of direct and indirect patient contacts, and the types of medical tasks performed. The characteristics of the study participants and the characteristics of their tasks were analyzed using descriptive statistics. Results: Of the 46 family physicians invited, thirteen participated in the study (28% response rate). The activities of 52 working days were recorded, including 986 direct patient encounters, 514 indirect patient contacts and 100 hours of activities. Of the total daily working time, 23% was spent on non-contact medical tasks (on average one hour and 57 minutes per day), with an average of 10 indirect patient contacts per doctor per day. A mean of six hours and 31 minutes were spent on 19 direct patient contacts per doctor per day. The indirect contact tasks most often reported were: telephone calls, e-mails, medical record keeping, evaluation of laboratory and other tests, prescription refills, completing forms, interactions with other members of the team, referrals and staff meetings. Conclusions: This sample of family physicians spends an average of one hour and 57 minutes per day on non-contact patient related tasks, accounting for 23% of their workload. This is similar to the findings from North American studies. There are several likely biases in this study related to sample selection and data collection. This study illustrates the range of tasks that family physicians perform, as well as the amount of time required to perform them. This may contribute to improve the recognition of the workload created by these tasks as well as indicating their importance, with potential effects on professional satisfaction. <![CDATA[<b>Rastreio de Escoliose no adolescente</b>: <b>Resposta dos Autores</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-71032011000400012&lng=es&nrm=iso&tlng=es Objectivos: Determinar o tempo despendido pelos médicos de família com consultas e com tarefas para além da consulta, o número de consultas e de contactos não presenciais e o tipo de tarefas realizadas. Tipo de estudo: Exploratório, observacional, descritivo, transversal. Local: Centros de saúde da Unidade Local de Saúde de Matosinhos (ULSM). População: Médicos de família (MF) da ULSM. Métodos: Convidou-se uma amostra de conveniência de 46 MF a registar, durante 2 a 5 dias, nos meses de Junho e Julho 2010: tempos de permanência na sua unidade, de pausa e de realização de tarefas para além da consulta; número de contactos presenciais e não presenciais; e tipos de tarefas realizadas. A amostra foi caracterizada e as variáveis foram codificadas, registadas e tratadas informaticamente usando parâmetros de estatística descritiva. Resultados: Participaram 13 MF (taxa de resposta 28%) e registaram-se as actividades de 52 dias, incluindo 986 consultas, 514 contactos não presenciais e 101 horas de tarefas. Do tempo de trabalho efectivo diário, 23% foi ocupado com tarefas (média diária 01h:57m), com registo de uma média de 10 contactos não presenciais, e 06h:31m foram dedicadas a uma média de 19 consultas por MF. As tarefas mais reportadas foram: telefonemas/e-mails, registos, avaliação de resultados de exames, renovação de prescrições, emissão de relatórios/declarações, contacto com outros profissionais, referenciações e reuniões de serviço. Conclusões: O tempo diário despendido pelos médicos de família em tarefas para além da consulta foi 01h:57m, correspondendo a 23% da sua carga horária e aproximando-se do encontrado em estudos norte-americanos. Na interpretação destes resultados há a considerar possíveis vieses de selecção e de informação. Este estudo torna visível a multiplicidade de tarefas que os MF realizam e o tempo com elas despendido, o que poderá contribuir para um maior reconhecimento do seu peso e importância e a uma maior satisfação profissional.<hr/>Objectives: Measuring the amount of time family physicians (FP) spend on direct patient encounters and other medical tasks, determining the number of direct patient encounters and indirect contacts, and describing the range of medical tasks performed. Design: Observational study. Setting: Family practices in the Unidade Local de Saúde de Matosinhos (ULSM), Portugal. Population: Family physicians working in ULSM Methods: A convenience sample of 46 family physicians was invited to record their activities during 2 to 5 working days, in June and July, 2010. They measured the time spent in practice, on breaks and on medical tasks aside from direct patient encounters, the numbers of direct and indirect patient contacts, and the types of medical tasks performed. The characteristics of the study participants and the characteristics of their tasks were analyzed using descriptive statistics. Results: Of the 46 family physicians invited, thirteen participated in the study (28% response rate). The activities of 52 working days were recorded, including 986 direct patient encounters, 514 indirect patient contacts and 100 hours of activities. Of the total daily working time, 23% was spent on non-contact medical tasks (on average one hour and 57 minutes per day), with an average of 10 indirect patient contacts per doctor per day. A mean of six hours and 31 minutes were spent on 19 direct patient contacts per doctor per day. The indirect contact tasks most often reported were: telephone calls, e-mails, medical record keeping, evaluation of laboratory and other tests, prescription refills, completing forms, interactions with other members of the team, referrals and staff meetings. Conclusions: This sample of family physicians spends an average of one hour and 57 minutes per day on non-contact patient related tasks, accounting for 23% of their workload. This is similar to the findings from North American studies. There are several likely biases in this study related to sample selection and data collection. This study illustrates the range of tasks that family physicians perform, as well as the amount of time required to perform them. This may contribute to improve the recognition of the workload created by these tasks as well as indicating their importance, with potential effects on professional satisfaction. <![CDATA[<b>Cancro da próstata</b>: <b>afinal qual o valor do rastreio?</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-71032011000400013&lng=es&nrm=iso&tlng=es Objectivos: Determinar o tempo despendido pelos médicos de família com consultas e com tarefas para além da consulta, o número de consultas e de contactos não presenciais e o tipo de tarefas realizadas. Tipo de estudo: Exploratório, observacional, descritivo, transversal. Local: Centros de saúde da Unidade Local de Saúde de Matosinhos (ULSM). População: Médicos de família (MF) da ULSM. Métodos: Convidou-se uma amostra de conveniência de 46 MF a registar, durante 2 a 5 dias, nos meses de Junho e Julho 2010: tempos de permanência na sua unidade, de pausa e de realização de tarefas para além da consulta; número de contactos presenciais e não presenciais; e tipos de tarefas realizadas. A amostra foi caracterizada e as variáveis foram codificadas, registadas e tratadas informaticamente usando parâmetros de estatística descritiva. Resultados: Participaram 13 MF (taxa de resposta 28%) e registaram-se as actividades de 52 dias, incluindo 986 consultas, 514 contactos não presenciais e 101 horas de tarefas. Do tempo de trabalho efectivo diário, 23% foi ocupado com tarefas (média diária 01h:57m), com registo de uma média de 10 contactos não presenciais, e 06h:31m foram dedicadas a uma média de 19 consultas por MF. As tarefas mais reportadas foram: telefonemas/e-mails, registos, avaliação de resultados de exames, renovação de prescrições, emissão de relatórios/declarações, contacto com outros profissionais, referenciações e reuniões de serviço. Conclusões: O tempo diário despendido pelos médicos de família em tarefas para além da consulta foi 01h:57m, correspondendo a 23% da sua carga horária e aproximando-se do encontrado em estudos norte-americanos. Na interpretação destes resultados há a considerar possíveis vieses de selecção e de informação. Este estudo torna visível a multiplicidade de tarefas que os MF realizam e o tempo com elas despendido, o que poderá contribuir para um maior reconhecimento do seu peso e importância e a uma maior satisfação profissional.<hr/>Objectives: Measuring the amount of time family physicians (FP) spend on direct patient encounters and other medical tasks, determining the number of direct patient encounters and indirect contacts, and describing the range of medical tasks performed. Design: Observational study. Setting: Family practices in the Unidade Local de Saúde de Matosinhos (ULSM), Portugal. Population: Family physicians working in ULSM Methods: A convenience sample of 46 family physicians was invited to record their activities during 2 to 5 working days, in June and July, 2010. They measured the time spent in practice, on breaks and on medical tasks aside from direct patient encounters, the numbers of direct and indirect patient contacts, and the types of medical tasks performed. The characteristics of the study participants and the characteristics of their tasks were analyzed using descriptive statistics. Results: Of the 46 family physicians invited, thirteen participated in the study (28% response rate). The activities of 52 working days were recorded, including 986 direct patient encounters, 514 indirect patient contacts and 100 hours of activities. Of the total daily working time, 23% was spent on non-contact medical tasks (on average one hour and 57 minutes per day), with an average of 10 indirect patient contacts per doctor per day. A mean of six hours and 31 minutes were spent on 19 direct patient contacts per doctor per day. The indirect contact tasks most often reported were: telephone calls, e-mails, medical record keeping, evaluation of laboratory and other tests, prescription refills, completing forms, interactions with other members of the team, referrals and staff meetings. Conclusions: This sample of family physicians spends an average of one hour and 57 minutes per day on non-contact patient related tasks, accounting for 23% of their workload. This is similar to the findings from North American studies. There are several likely biases in this study related to sample selection and data collection. This study illustrates the range of tasks that family physicians perform, as well as the amount of time required to perform them. This may contribute to improve the recognition of the workload created by these tasks as well as indicating their importance, with potential effects on professional satisfaction. <![CDATA[<b>Qual o risco do rastreio do cancro de mama com mamografia?</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-71032011000400014&lng=es&nrm=iso&tlng=es Objectivos: Determinar o tempo despendido pelos médicos de família com consultas e com tarefas para além da consulta, o número de consultas e de contactos não presenciais e o tipo de tarefas realizadas. Tipo de estudo: Exploratório, observacional, descritivo, transversal. Local: Centros de saúde da Unidade Local de Saúde de Matosinhos (ULSM). População: Médicos de família (MF) da ULSM. Métodos: Convidou-se uma amostra de conveniência de 46 MF a registar, durante 2 a 5 dias, nos meses de Junho e Julho 2010: tempos de permanência na sua unidade, de pausa e de realização de tarefas para além da consulta; número de contactos presenciais e não presenciais; e tipos de tarefas realizadas. A amostra foi caracterizada e as variáveis foram codificadas, registadas e tratadas informaticamente usando parâmetros de estatística descritiva. Resultados: Participaram 13 MF (taxa de resposta 28%) e registaram-se as actividades de 52 dias, incluindo 986 consultas, 514 contactos não presenciais e 101 horas de tarefas. Do tempo de trabalho efectivo diário, 23% foi ocupado com tarefas (média diária 01h:57m), com registo de uma média de 10 contactos não presenciais, e 06h:31m foram dedicadas a uma média de 19 consultas por MF. As tarefas mais reportadas foram: telefonemas/e-mails, registos, avaliação de resultados de exames, renovação de prescrições, emissão de relatórios/declarações, contacto com outros profissionais, referenciações e reuniões de serviço. Conclusões: O tempo diário despendido pelos médicos de família em tarefas para além da consulta foi 01h:57m, correspondendo a 23% da sua carga horária e aproximando-se do encontrado em estudos norte-americanos. Na interpretação destes resultados há a considerar possíveis vieses de selecção e de informação. Este estudo torna visível a multiplicidade de tarefas que os MF realizam e o tempo com elas despendido, o que poderá contribuir para um maior reconhecimento do seu peso e importância e a uma maior satisfação profissional.<hr/>Objectives: Measuring the amount of time family physicians (FP) spend on direct patient encounters and other medical tasks, determining the number of direct patient encounters and indirect contacts, and describing the range of medical tasks performed. Design: Observational study. Setting: Family practices in the Unidade Local de Saúde de Matosinhos (ULSM), Portugal. Population: Family physicians working in ULSM Methods: A convenience sample of 46 family physicians was invited to record their activities during 2 to 5 working days, in June and July, 2010. They measured the time spent in practice, on breaks and on medical tasks aside from direct patient encounters, the numbers of direct and indirect patient contacts, and the types of medical tasks performed. The characteristics of the study participants and the characteristics of their tasks were analyzed using descriptive statistics. Results: Of the 46 family physicians invited, thirteen participated in the study (28% response rate). The activities of 52 working days were recorded, including 986 direct patient encounters, 514 indirect patient contacts and 100 hours of activities. Of the total daily working time, 23% was spent on non-contact medical tasks (on average one hour and 57 minutes per day), with an average of 10 indirect patient contacts per doctor per day. A mean of six hours and 31 minutes were spent on 19 direct patient contacts per doctor per day. The indirect contact tasks most often reported were: telephone calls, e-mails, medical record keeping, evaluation of laboratory and other tests, prescription refills, completing forms, interactions with other members of the team, referrals and staff meetings. Conclusions: This sample of family physicians spends an average of one hour and 57 minutes per day on non-contact patient related tasks, accounting for 23% of their workload. This is similar to the findings from North American studies. There are several likely biases in this study related to sample selection and data collection. This study illustrates the range of tasks that family physicians perform, as well as the amount of time required to perform them. This may contribute to improve the recognition of the workload created by these tasks as well as indicating their importance, with potential effects on professional satisfaction. <![CDATA[<b>Porquê pedir ecografia pélvica «de rotina»?</b>: <b>Rastreio combinado para cancro do ovário: nenhum benefício, só dano (falsos-positivos e excesso de cirurgias)</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-71032011000400015&lng=es&nrm=iso&tlng=es Objectivos: Determinar o tempo despendido pelos médicos de família com consultas e com tarefas para além da consulta, o número de consultas e de contactos não presenciais e o tipo de tarefas realizadas. Tipo de estudo: Exploratório, observacional, descritivo, transversal. Local: Centros de saúde da Unidade Local de Saúde de Matosinhos (ULSM). População: Médicos de família (MF) da ULSM. Métodos: Convidou-se uma amostra de conveniência de 46 MF a registar, durante 2 a 5 dias, nos meses de Junho e Julho 2010: tempos de permanência na sua unidade, de pausa e de realização de tarefas para além da consulta; número de contactos presenciais e não presenciais; e tipos de tarefas realizadas. A amostra foi caracterizada e as variáveis foram codificadas, registadas e tratadas informaticamente usando parâmetros de estatística descritiva. Resultados: Participaram 13 MF (taxa de resposta 28%) e registaram-se as actividades de 52 dias, incluindo 986 consultas, 514 contactos não presenciais e 101 horas de tarefas. Do tempo de trabalho efectivo diário, 23% foi ocupado com tarefas (média diária 01h:57m), com registo de uma média de 10 contactos não presenciais, e 06h:31m foram dedicadas a uma média de 19 consultas por MF. As tarefas mais reportadas foram: telefonemas/e-mails, registos, avaliação de resultados de exames, renovação de prescrições, emissão de relatórios/declarações, contacto com outros profissionais, referenciações e reuniões de serviço. Conclusões: O tempo diário despendido pelos médicos de família em tarefas para além da consulta foi 01h:57m, correspondendo a 23% da sua carga horária e aproximando-se do encontrado em estudos norte-americanos. Na interpretação destes resultados há a considerar possíveis vieses de selecção e de informação. Este estudo torna visível a multiplicidade de tarefas que os MF realizam e o tempo com elas despendido, o que poderá contribuir para um maior reconhecimento do seu peso e importância e a uma maior satisfação profissional.<hr/>Objectives: Measuring the amount of time family physicians (FP) spend on direct patient encounters and other medical tasks, determining the number of direct patient encounters and indirect contacts, and describing the range of medical tasks performed. Design: Observational study. Setting: Family practices in the Unidade Local de Saúde de Matosinhos (ULSM), Portugal. Population: Family physicians working in ULSM Methods: A convenience sample of 46 family physicians was invited to record their activities during 2 to 5 working days, in June and July, 2010. They measured the time spent in practice, on breaks and on medical tasks aside from direct patient encounters, the numbers of direct and indirect patient contacts, and the types of medical tasks performed. The characteristics of the study participants and the characteristics of their tasks were analyzed using descriptive statistics. Results: Of the 46 family physicians invited, thirteen participated in the study (28% response rate). The activities of 52 working days were recorded, including 986 direct patient encounters, 514 indirect patient contacts and 100 hours of activities. Of the total daily working time, 23% was spent on non-contact medical tasks (on average one hour and 57 minutes per day), with an average of 10 indirect patient contacts per doctor per day. A mean of six hours and 31 minutes were spent on 19 direct patient contacts per doctor per day. The indirect contact tasks most often reported were: telephone calls, e-mails, medical record keeping, evaluation of laboratory and other tests, prescription refills, completing forms, interactions with other members of the team, referrals and staff meetings. Conclusions: This sample of family physicians spends an average of one hour and 57 minutes per day on non-contact patient related tasks, accounting for 23% of their workload. This is similar to the findings from North American studies. There are several likely biases in this study related to sample selection and data collection. This study illustrates the range of tasks that family physicians perform, as well as the amount of time required to perform them. This may contribute to improve the recognition of the workload created by these tasks as well as indicating their importance, with potential effects on professional satisfaction. <![CDATA[<b>Terapêutica antihipertensora como prevenção secundária de eventos cardiovasculares</b>: <b>Também em não hipertensos?</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-71032011000400016&lng=es&nrm=iso&tlng=es Objectivos: Determinar o tempo despendido pelos médicos de família com consultas e com tarefas para além da consulta, o número de consultas e de contactos não presenciais e o tipo de tarefas realizadas. Tipo de estudo: Exploratório, observacional, descritivo, transversal. Local: Centros de saúde da Unidade Local de Saúde de Matosinhos (ULSM). População: Médicos de família (MF) da ULSM. Métodos: Convidou-se uma amostra de conveniência de 46 MF a registar, durante 2 a 5 dias, nos meses de Junho e Julho 2010: tempos de permanência na sua unidade, de pausa e de realização de tarefas para além da consulta; número de contactos presenciais e não presenciais; e tipos de tarefas realizadas. A amostra foi caracterizada e as variáveis foram codificadas, registadas e tratadas informaticamente usando parâmetros de estatística descritiva. Resultados: Participaram 13 MF (taxa de resposta 28%) e registaram-se as actividades de 52 dias, incluindo 986 consultas, 514 contactos não presenciais e 101 horas de tarefas. Do tempo de trabalho efectivo diário, 23% foi ocupado com tarefas (média diária 01h:57m), com registo de uma média de 10 contactos não presenciais, e 06h:31m foram dedicadas a uma média de 19 consultas por MF. As tarefas mais reportadas foram: telefonemas/e-mails, registos, avaliação de resultados de exames, renovação de prescrições, emissão de relatórios/declarações, contacto com outros profissionais, referenciações e reuniões de serviço. Conclusões: O tempo diário despendido pelos médicos de família em tarefas para além da consulta foi 01h:57m, correspondendo a 23% da sua carga horária e aproximando-se do encontrado em estudos norte-americanos. Na interpretação destes resultados há a considerar possíveis vieses de selecção e de informação. Este estudo torna visível a multiplicidade de tarefas que os MF realizam e o tempo com elas despendido, o que poderá contribuir para um maior reconhecimento do seu peso e importância e a uma maior satisfação profissional.<hr/>Objectives: Measuring the amount of time family physicians (FP) spend on direct patient encounters and other medical tasks, determining the number of direct patient encounters and indirect contacts, and describing the range of medical tasks performed. Design: Observational study. Setting: Family practices in the Unidade Local de Saúde de Matosinhos (ULSM), Portugal. Population: Family physicians working in ULSM Methods: A convenience sample of 46 family physicians was invited to record their activities during 2 to 5 working days, in June and July, 2010. They measured the time spent in practice, on breaks and on medical tasks aside from direct patient encounters, the numbers of direct and indirect patient contacts, and the types of medical tasks performed. The characteristics of the study participants and the characteristics of their tasks were analyzed using descriptive statistics. Results: Of the 46 family physicians invited, thirteen participated in the study (28% response rate). The activities of 52 working days were recorded, including 986 direct patient encounters, 514 indirect patient contacts and 100 hours of activities. Of the total daily working time, 23% was spent on non-contact medical tasks (on average one hour and 57 minutes per day), with an average of 10 indirect patient contacts per doctor per day. A mean of six hours and 31 minutes were spent on 19 direct patient contacts per doctor per day. The indirect contact tasks most often reported were: telephone calls, e-mails, medical record keeping, evaluation of laboratory and other tests, prescription refills, completing forms, interactions with other members of the team, referrals and staff meetings. Conclusions: This sample of family physicians spends an average of one hour and 57 minutes per day on non-contact patient related tasks, accounting for 23% of their workload. This is similar to the findings from North American studies. There are several likely biases in this study related to sample selection and data collection. This study illustrates the range of tasks that family physicians perform, as well as the amount of time required to perform them. This may contribute to improve the recognition of the workload created by these tasks as well as indicating their importance, with potential effects on professional satisfaction. <![CDATA[<b>Corticoesteróides e broncodilatadores na bronquiolite aguda</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-71032011000400017&lng=es&nrm=iso&tlng=es Objectivos: Determinar o tempo despendido pelos médicos de família com consultas e com tarefas para além da consulta, o número de consultas e de contactos não presenciais e o tipo de tarefas realizadas. Tipo de estudo: Exploratório, observacional, descritivo, transversal. Local: Centros de saúde da Unidade Local de Saúde de Matosinhos (ULSM). População: Médicos de família (MF) da ULSM. Métodos: Convidou-se uma amostra de conveniência de 46 MF a registar, durante 2 a 5 dias, nos meses de Junho e Julho 2010: tempos de permanência na sua unidade, de pausa e de realização de tarefas para além da consulta; número de contactos presenciais e não presenciais; e tipos de tarefas realizadas. A amostra foi caracterizada e as variáveis foram codificadas, registadas e tratadas informaticamente usando parâmetros de estatística descritiva. Resultados: Participaram 13 MF (taxa de resposta 28%) e registaram-se as actividades de 52 dias, incluindo 986 consultas, 514 contactos não presenciais e 101 horas de tarefas. Do tempo de trabalho efectivo diário, 23% foi ocupado com tarefas (média diária 01h:57m), com registo de uma média de 10 contactos não presenciais, e 06h:31m foram dedicadas a uma média de 19 consultas por MF. As tarefas mais reportadas foram: telefonemas/e-mails, registos, avaliação de resultados de exames, renovação de prescrições, emissão de relatórios/declarações, contacto com outros profissionais, referenciações e reuniões de serviço. Conclusões: O tempo diário despendido pelos médicos de família em tarefas para além da consulta foi 01h:57m, correspondendo a 23% da sua carga horária e aproximando-se do encontrado em estudos norte-americanos. Na interpretação destes resultados há a considerar possíveis vieses de selecção e de informação. Este estudo torna visível a multiplicidade de tarefas que os MF realizam e o tempo com elas despendido, o que poderá contribuir para um maior reconhecimento do seu peso e importância e a uma maior satisfação profissional.<hr/>Objectives: Measuring the amount of time family physicians (FP) spend on direct patient encounters and other medical tasks, determining the number of direct patient encounters and indirect contacts, and describing the range of medical tasks performed. Design: Observational study. Setting: Family practices in the Unidade Local de Saúde de Matosinhos (ULSM), Portugal. Population: Family physicians working in ULSM Methods: A convenience sample of 46 family physicians was invited to record their activities during 2 to 5 working days, in June and July, 2010. They measured the time spent in practice, on breaks and on medical tasks aside from direct patient encounters, the numbers of direct and indirect patient contacts, and the types of medical tasks performed. The characteristics of the study participants and the characteristics of their tasks were analyzed using descriptive statistics. Results: Of the 46 family physicians invited, thirteen participated in the study (28% response rate). The activities of 52 working days were recorded, including 986 direct patient encounters, 514 indirect patient contacts and 100 hours of activities. Of the total daily working time, 23% was spent on non-contact medical tasks (on average one hour and 57 minutes per day), with an average of 10 indirect patient contacts per doctor per day. A mean of six hours and 31 minutes were spent on 19 direct patient contacts per doctor per day. The indirect contact tasks most often reported were: telephone calls, e-mails, medical record keeping, evaluation of laboratory and other tests, prescription refills, completing forms, interactions with other members of the team, referrals and staff meetings. Conclusions: This sample of family physicians spends an average of one hour and 57 minutes per day on non-contact patient related tasks, accounting for 23% of their workload. This is similar to the findings from North American studies. There are several likely biases in this study related to sample selection and data collection. This study illustrates the range of tasks that family physicians perform, as well as the amount of time required to perform them. This may contribute to improve the recognition of the workload created by these tasks as well as indicating their importance, with potential effects on professional satisfaction.