Scielo RSS <![CDATA[Revista Portuguesa de Saúde Pública]]> http://scielo.pt/rss.php?pid=0870-902520130001&lang=en vol. 31 num. 1 lang. en <![CDATA[SciELO Logo]]> http://scielo.pt/img/en/fbpelogp.gif http://scielo.pt <![CDATA[<b>How to translate health research into policy and practice for citizen empowerment</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-90252013000100001&lng=en&nrm=iso&tlng=en <![CDATA[<b>The effect of an exercise program on the quality of life of patients with heart diseases</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-90252013000100002&lng=en&nrm=iso&tlng=en As políticas públicas de saúde e os programas de reabilitação cardíaca, com exercício físico, são reconhecidos como uma componente essencial nos cuidados fornecidos aos cidadãos, permitindo preservar ou readquirir o seu lugar na comunidade, bem como aumentar a sua qualidade de vida. Objetivo Aplicar o exercício físico supervisionado (grupo ES), em fase de ambulatório precoce, realizado na comunidade, com vista a analisar e comparar os resultados desta aplicação com os dados obtidos pelos doentes sujeitos apenas ao tratamento convencional (grupo TC). Método O estudo teve uma duração superior a 3 meses, dividindo os doentes cardíacos em 2 grupos (grupo ES vs. grupo TC), tendo sido esclarecidos, através de consentimento informado, do propósito e procedimentos do estudo. Após a divisão, os doentes sujeitos ao exercício físico supervisionado (grupo ES) foram submetidos a um plano de intervenção estruturado em 3 fases, segundo a frequência, intensidade, tempo e tipo de exercício físico, conforme a devida estratificação do risco e recomendações da American Association of Cardiovascular and Pulmonary Rehabilitation (AACVPR). Os doentes realizaram 2 avaliações no Hospital de Vila Franca de Xira, recorrendo ao questionário MacNew para avaliar a qualidade de vida relacionada com a saúde na doença cardíaca. Avaliou-se a média e o desvio padrão para todas as variáveis em estudo, recorrendo-se aos testes não paramétricos e paramétricos para um nível de significância de alfa = 0,05. Resultados Foram observadas diferenças estatisticamente significativas ao nível da qualidade de vida geral (p < 0,01), bem como uma variação percentual crescente (+ 53,86%) no grupo ES. Conclusão O exercício físico supervisionado, realizado na comunidade logo após alta hospitalar, com uma intensidade pelo menos moderada, potencia a qualidade de vida em doentes cardíacos.<hr/>The public health policies and the cardiac rehabilitation program, together with physical exercise, are essential in the care provided to heart patients, allowing the restoration of the patient to society or regaining of the status as a person in the community and increasing their quality of live. Objective To apply the supervised exercise (SE group) in the early outpatient phase, to analyze and compare the results of this application with the data obtained by the patients receiving conventional treatment (usual care group). Method The study lasted more than three months, dividing the cardiac patients into two groups (supervised exercise (SE) vs. conventional treatment (usual care)), which were presented, through informed consent, with the purpose and procedures of the study. After division, patients subjected to physical exercise (SE group) underwent a structured intervention plan in three phases initial, improvement and maintenance combining the frequency, intensity, time and type of exercise, according to the stratification due risk and recommendations of the American Association of Cardiovascular and Pulmonary Rehabilitation (AACVPR). Patients underwent two evaluations at the Hospital of Vila Franca de Xira, using the questionnaire MacNew to assess the quality of life related to the heart disease condition. The mean and standard deviation were evaluated for all the variables under study using the non-parametric and parametric tests for a significance level of alfa=0,05. Results There were significant differences observed between the groups, in terms of and overall quality of life (p < 0,01), as well as in the percentage changes obtained by the SE group (+53.86%). Conclusion The supervised exercise held in the community after hospital discharge, implied in early clinical phase, with at least a moderate intensity, enhances the quality of life in cardiac patients. <![CDATA[<b>Participation in health</b>: <b>amongst limits and challenges, paths and strategies</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-90252013000100003&lng=en&nrm=iso&tlng=en Este artigo analisa a questão da participação cidadã em saúde, avaliando os principais limites e os desafios identificados, assim como as estratégias apontadas. Este trabalho faz um enquadramento das origens da participação em saúde, o levantamento dos fatores que a incentivaram e identifica as recomendações que têm surgido no âmbito da promoção da saúde. Explora ainda alguns dos principais debates que atravessam esta problemática, designadamente ao nível dos processos que enquadram o envolvimento dos utentes, da questão da sua representatividade, da capacitação dos cidadãos proporcionada pela participação e dos debates sobre a efetividade que a participação em saúde tem suscitado.<hr/>This article analyses the question of citizen participation in health, evaluating the major limits and the challenges already identified, as well as the strategies to be approached. This work outlines the origins of the participation in health, surveys the factors that stimulated it and identifies the recommendations that have been prepared in the scope of health promotion. It also explores some of the main debates related to this subject, namely those associated to the level of the processes that fit the involvement of the consumers, to the question of their representativeness, to the qualification of the citizens given by their participation and to the debates on the affectivity that the participation in health has awakened. <![CDATA[<b>Health promotion and local development in Portugal</b>: <b>Reflect to act</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-90252013000100004&lng=en&nrm=iso&tlng=en A saúde, um direito de todos, é um bem indispensável ao desenvolvimento. Tradicionalmente, tem sido encarada como sendo da principal responsabilidade dos ministérios da saúde. A melhor compreensão dos seus determinantes tem evidenciado que as políticas e ações dos diferentes setores sociais são reconhecidas entre os fatores que mais influenciam o estado de saúde das populações. Numa perspetiva de coprodução e responsabilidade social pela saúde, nasceu o movimento das cidades saudáveis. Os municípios membros da Rede Portuguesa das Cidades Saudáveis estão comprometidos com o planeamento intencional para promover a saúde, alicerçado em políticas dirigidas ao ambiente físico, cultural e ao processo educativo das comunidades, incentivando a participação, o empowerment e a equidade. Para promover o reconhecimento de que a saúde é sempre afetada, em resultado das decisões políticas tomadas, ao nível nacional e local em todos os setores, e de que também é importante para a resiliência face às adversidades, estabeleceu-se o Projeto de Capacitação em Promoção da Saúde (PROCAPS). Este projeto, da iniciativa do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, em colaboração com a Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa, teve por objetivo estudar a perceção dos atuais autarcas acerca desta questão e, ao mesmo tempo, constituir um ponto de partida para a conscientização e assunção da responsabilidade por parte dos municípios face ao seu papel na promoção da saúde das populações. São apresentados os resultados de vários estudos e iniciativas realizadas no âmbito deste projeto. Perspetivam-se políticas e ações pelo poder local, incluindo investigação-ação e investigação participada de base comunitária.<hr/>Health, a fundamental human right, is critical to human development. Traditionally it has been regarded as being mainly the responsibility of ministries of health. A better understanding of health determinants has showed that policies and actions of other social sectors are among the factors that most influence population's health. The movement of healthy cities is based in the concepts of co-production and responsibility for health. The municipalities integrating the Portuguese Network of Healthy Cities are committed to intentional planning to promote health, based in policies addressed to physical and cultural environment and to the educational process of communities, promoting participation, empowerment and equity. To promote the recognition of health impact of political decisions taken at different sectors and different levels - national, local - as well as health as a support for resilience against adversity, the project Capacity Building in Health Promotion [Projeto de Capacitação em Promoção da Saúde] - PROCAPS was decided by the National Institute of Health Dr. Ricardo Jorge, in collaboration with the Escola Nacional de Saúde Pública from the New University of Lisbon. This project started by studying the actual perception of the political members of municipalities about their role in health promotion and stimulating their responsibility in promoting the health of the populations. In this paper some results of the study and related actions taken are presented. Local policies and actions are proposed as well as processes of action-research and community based participatory research. <![CDATA[<b>The role of community-based participatory research in mental health promotion</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-90252013000100005&lng=en&nrm=iso&tlng=en A saúde mental é imprescindível ao desenvolvimento social e económico das comunidades. Envolver as comunidades no desenho e desenvolvimento de planos locais de promoção da saúde mental é um importante desafio para garantir mais e melhor saúde mental a cada comunidade. De 2009 a 2012 desenvolveu-se um estudo de caso baseado nos pressupostos de uma investigação participada de base comunitária numa comunidade urbana da região metropolitana de Lisboa, com o objetivo de fundamentar o desenho de um plano local de promoção da saúde mental local. O resultado deste trabalho de parceria, que envolveu habitantes e organizações governamentais e não-governamentais da comunidade urbana, fundamentado na capacitação individual e comunitária da comunidade e dos seus membros, confirmou a necessidade de uma participação ativa e efetiva da comunidade no desenvolvimento de políticas locais de promoção da saúde e concluiu pela definição de 6 eixos estratégicos de intervenção pelo período temporal 2012/2015: uma escola com saúde mental; uma comunidade ativa e segura; uma comunidade solidária e inclusiva; uma comunidade atenta; uma organização económico-laboral promotora de saúde mental; uma senioridade mentalmente saudável.<hr/>Mental health is essential to community social and economic development. Involving communities in the design and development of mental health promotion local plans is a major challenge to ensure more and better mental health in each community. From 2009 to 2012 a case study was developed based on the assumptions of a community-based participatory research in an urban community in the metropolitan area of Lisbon, in order to support the design of a mental health promotion local plan. The result of this partnership, which involved inhabitants and governmental and non-governmental organizations of the urban community, based on individual and community empowerment of the community and its members, confirmed the need for an active and effective participation of the community in the development of health promotion local policies and concluded by defining six strategic areas of intervention between 2012 and 2015: a school with mental health, an active and safe community, a supportive and inclusive community, a community aware, an organization promoting economic and work mental health, a seniority mentally healthy. <![CDATA[<b>The planning system and fast food outlets in London</b>: <b>lessons for health promotion practice</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-90252013000100006&lng=en&nrm=iso&tlng=en This article considers how health promotion can use planning as a tool to enhance healthy eating choices. It draws on research in relation to the availability and concentration of fast food outlets in a London borough. Current public health policy is confining planning to local settings within a narrow framework drawing on discourses from social psychology and libertarian economics. Policy is focusing on behaviour change, voluntary agreements and devolution of the public health function to local authorities. Such a framework presents barriers to effective equity-based health promotion. A social determinant-based health promotion strategy would be consistent with a national regulatory infrastructure supporting planning.<hr/>Este artigo aborda o modo como a promoção da saúde pode usar o planeamento como uma ferramenta para se comer de modo mais saudável. A pesquisa centra-se na disponibilidade e na concentração de “outlets” de “fast food” em Londres. A política pública de saúde limita o planeamento às estruturas locais, dentro de um desenho teórico estreito que vai desde a psicologia social à economia liberal. A política está centrada na mudança do comportamento, nos acordos voluntários e na devolução da função saúde pública às autoridades locais. Tal estrutura apresenta barreiras a uma eficaz promoção da saúde baseada na equidade. Uma estratégia apoiada nos determinantes sociais seria consistente com um planeamento de apoio à infraestrutura reguladora nacional. <![CDATA[<b>On becoming healthier communities</b>: <b>Poverty, territorial development and planning</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-90252013000100007&lng=en&nrm=iso&tlng=en Healthy communities seek to improve the health of their citizens as a central aim of development policies and develop possibilities for health related ‘economic integration’. They depend strongly on Municipal initiative in animating cross-sectoral policy integration and empowering civil society. Contemporary conditions require ‘social innovation’ depending on central paradigm shifts in science, in moving beyond ‘deprivation-oriented’ anti-poverty action, in linking health to territorial development and in developing adequate planning approaches. This paper discusses the above mentioned paradigm shifts, illustrates possibilities of action and suggests the possibility of ‘learning from practice’ based on the experience of the WHO Healthy Cities Movement.<hr/>Comunidades saudáveis promovem a saúde dos cidadãos como objetivo central das suas políticas de desenvolvimento e desenvolvem formas saudáveis de ‘integração económica’. Dependem fortemente da iniciativa municipal na criação de condições para a integração territorial de políticas públicas e promovendo o empowerment da sociedade civil. As condições contemporâneas requerem inovação social dependente de mudanças paradigmáticas centrais nas ciências, na perspetivação do combate à pobreza para além da resposta à privação, na relação entre saúde e desenvolvimento territorial e na adopção de abordagens adequadas de planeamento. Este artigo discute as mudanças paradigmáticas atrás enunciadas, ilustra possibilidades de ação na promoção da saúde e sugere a possibilidade de ‘aprender com a prática’ com base na experiência e dos resultados da Rede das Cidades Saudáveis promovida pela OMS. <![CDATA[<b>Efficiency and equity consequences of decentralization in health</b>: <b>an economic perspective</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-90252013000100008&lng=en&nrm=iso&tlng=en Over the recent years, decentralization has been adopted in many health systems. The question however remains of whether local actors do better than the central government. We summarize the main insights from economic theory on the impact of decentralization and its empirical validation. Theory suggests that the decision to decentralize results from a trade-off between its advantages (like its capacity to cater to local tastes) and costs (like inter-regional spillovers). Empirical contributions point that decentralization results in better health outcomes and higher expenditures, resulting in ambiguous consequences on efficiency; equity consequences are controversial and address the relevance of redistribution mechanisms.<hr/>Apesar de muitos sistemas de saúde terem optado recentemente pela descentralização, fica por esclarecer se os governos locais têm um melhor desempenho do que os centrais. Este artigo sumariza os principais resultados da teoria económica sobre o impacto da descentralização e a sua validade empírica. A decisão de descentralizar resulta duma arbitragem entre as vantagens, como a adaptação às preferências, e os inconvenientes, como as externalidades inter-regionais. Os estudos empíricos sugerem que a descentralização permite ganhos em saúde mas também despesas maiores, com consequências ambíguas em termos de eficiência, e que as consequências para a equidade, sendo controversas, indicam a relevância dos mecanismos de redistribuição. <![CDATA[<b>Politics and practices promoting healthy lifestyles and habits in children and youth in Torres Vedras municipality</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-90252013000100009&lng=en&nrm=iso&tlng=en O município de Torres Vedras, membro da Rede Portuguesa de Cidades Saudáveis, desenvolve, desde 2008, um conjunto de políticas e práticas de promoção de estilos de vida saudáveis. No presente artigo pretende-se descrever os principais contornos desta intervenção-ação preconizada pela autarquia. Inicialmente, abordam-se as questões relacionadas com o perfil e plano de desenvolvimento em saúde do concelho. No que diz respeito às políticas e práticas destinadas às crianças e aos jovens, dá-se um primeiro enfoque aos estudos em torno dos hábitos e estilos de vida. Posteriormente, descreve-se a dinâmica do «+ Saúde: Hábitos e estilos de vida saudáveis», programa que intervém junto da população escolar nas temáticas da alimentação, atividade física, higiene, consumo de tabaco, bebidas alcoólicas e drogas, sexualidade e bullying. Numa fase final, através de uma abordagem em torno do diagnóstico e plano de prevenção e combate à obesidade infantil no concelho, dá-se especial destaque a esta problemática que tem vindo a ser evidenciada no concelho.<hr/>Torres Vedras municipality, member of the Portuguese Heath Cities Network, develops since 2008 a set of politics and practices promoting healthy lifestyles and habits. This article aims to describe the main contours of this «action-intervention» held by this municipality. Firstly, questions related with the Health Profile and Health Development Plan of Torres Vedras are addressed. As far as politics and practices directed to children and youth are concerned, a first approach is made around studies of habits and lifestyles. Secondly, the dynamic of «+ Saúde: Hábitos e Estilos de Vida Saudáveis» program, that operates with the scholarly population in issues such as: nutrition, physical activity, hygiene, tobacco, alcohol and drugs abuse, sexuality and bullying. During a final stage through an approach around the Municipality Diagnostic, Prevention and Combat Plan on Children Obesity, a special highlight is given to this problematic, which as been evidenced in Torres Vedras. <![CDATA[<b>Health and well-being in urban environment</b>: <b>From policies to pratice</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-90252013000100010&lng=en&nrm=iso&tlng=en O aumento da concentração da população nas cidades direcionou os países e as organizações a questionarem-se sobre o rumo dos meios urbanos na oferta de qualidade de vida aos seus habitantes e da sua sustentabilidade. A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou o projeto Cidades Saudáveis para incentivar ao nível local o planeamento de ações para a promoção da saúde das populações e da sustentabilidade das cidades. Viana do Castelo, tendo inserido a saúde na sua agenda política, tem vindo a operacionalizar projetos de intervenção nos determinantes da saúde, com especial enfoque na área do ambiente e da mobilidade, cujas ações e resultados são apresentados neste artigo.<hr/>The increasing number of people in the cities made countries and organizations ask themselves about the direction taken by urban areas in the provision of a better quality of life to their inhabitants and its sustainability. WHO promoted the Healthy Cities project to encourage local planning actions in order to support healthier and sustainable cities. This study presents the initiatives and outcomes that Viana do Castelo has been following, by including health in its political agenda, through the development of health intervention projects, with special incidence in the environment and mobility areas. <![CDATA[<b>Smoking habits in 9<sup>th</sup> graders</b>: <b>Stereotypes about smoking, family, school and peers factors and the relationship with tobacco use</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-90252013000100011&lng=en&nrm=iso&tlng=en A prevalência de consumo de tabaco no mundo tem-se tornado na grande epidemia do século XXI. A Rede Portuguesa de Cidades Saudáveis conduziu um projeto de investigação/ação dirigido aos alunos do 9.° ano das escolas da rede pública de 16 municípios membro participantes, aplicando o questionário Global Youth Tobacco Survey a 3.649 jovens. O estudo permitiu observar que metade dos jovens já experimentou fumar, maioritariamente mulheres e entre os 12-15 anos, especialmente em associação com outros pares consumidores. A nível de estereótipos sobre fumadores, os fumadores apresentam perceções ligeiramente menos negativas do que os não fumadores.<hr/>The prevalence of smoking has become a major public health issue in the past century. The Portuguese Healthy Cities Network conducted an investigation/action project directed at 9th graders in public schools of 16 member municipalities, applying the Global Youth Tobacco Survey questionnaire to 3.649 students. The study showed that half of the students enquired have tried smoking, mainly women and between the ages of 12 and 15 years, and especially in association with smoking peers. At the level of stereotypes about people who smoke, smokers have slightly less negative perceptions than non-smokers. <![CDATA[<b>Commentary: Reducing inequalities in child obesity in developed nations</b>: <b>What do we know? What can we do?</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-90252013000100012&lng=en&nrm=iso&tlng=en Inequalities in child obesity within and among nations result from unequal distribution of resources and environments that prevent unhealthy weight gain-healthy food, opportunities for physical activity, primary and preventive health care, and protection from stressors. While some developed nations have recently slowed the increase in child obesity, none has successfully reversed the growing concentration of child obesity among the poor and disadvantaged. This commentary reviews the evidence on patterns and causes of unequal distribution of child obesity in developed nations and analyzes the implications for the development of interventions to reduce these inequalities.<hr/>As desigualdades na obesidade infantil dentro de cada e entre os diversos países resultam da distribuição desigual dos recursos e de ambientes que previnem o ganho não saudável de peso: alimentos saudáveis, oportunidades para a prática de atividade física, cuidados de saúde primários e preventivos e proteção dos fatores de stress. Apesar de alguns países mais desenvolvidos terem recentemente conseguido diminuir o aumento da obesidade nas crianças, nenhum inverteu com sucesso a concentração crescente da obesidade infantil entre os mais pobres e desfavorecidos. Este comentário pretende rever a evidência existente quer ao nível dos padrões, quer das causas da distribuição desigual da obesidade nas crianças em países desenvolvidos, e analisa as implicações para o desenvolvimento das intervenções com vista à redução dessas desigualdades. <link>http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-90252013000100013&lng=en&nrm=iso&tlng=en</link> <description/> </item> <item> <title><![CDATA[<b>Contribution of the Lisbon municipality to the health of its citizens</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-90252013000100014&lng=en&nrm=iso&tlng=en Inequalities in child obesity within and among nations result from unequal distribution of resources and environments that prevent unhealthy weight gain-healthy food, opportunities for physical activity, primary and preventive health care, and protection from stressors. While some developed nations have recently slowed the increase in child obesity, none has successfully reversed the growing concentration of child obesity among the poor and disadvantaged. This commentary reviews the evidence on patterns and causes of unequal distribution of child obesity in developed nations and analyzes the implications for the development of interventions to reduce these inequalities.<hr/>As desigualdades na obesidade infantil dentro de cada e entre os diversos países resultam da distribuição desigual dos recursos e de ambientes que previnem o ganho não saudável de peso: alimentos saudáveis, oportunidades para a prática de atividade física, cuidados de saúde primários e preventivos e proteção dos fatores de stress. Apesar de alguns países mais desenvolvidos terem recentemente conseguido diminuir o aumento da obesidade nas crianças, nenhum inverteu com sucesso a concentração crescente da obesidade infantil entre os mais pobres e desfavorecidos. Este comentário pretende rever a evidência existente quer ao nível dos padrões, quer das causas da distribuição desigual da obesidade nas crianças em países desenvolvidos, e analisa as implicações para o desenvolvimento das intervenções com vista à redução dessas desigualdades.