Scielo RSS <![CDATA[Comportamento Organizacional e Gestão]]> http://scielo.pt/rss.php?pid=0872-966220060001&lang=en vol. 12 num. 1 lang. en <![CDATA[SciELO Logo]]> http://scielo.pt/img/en/fbpelogp.gif http://scielo.pt <![CDATA[<B>New Challanges in Entrepreneurship</B>: <B>Introduction to the Special Issue</B>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-96622006000100001&lng=en&nrm=iso&tlng=en <![CDATA[<B>Empreendedorismo nas incubadoras</B>: <B>Reflexões sobre tendências atuais </B>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-96622006000100002&lng=en&nrm=iso&tlng=en O empreendedorismo tem sido um tema recorrente nas análises de incubadoras de empresas. O crescimento das incubadoras no Brasil tem se mantido constante desde o final dos anos 1990, mostrando-se um fenômeno relevante para a criação de emprego e renda. Com o objetivo de avaliar o papel das incubadoras na formação empreendedora, tendo em vista a análise feita por McDougall e Alli (2003) sobre o empreendedorismo internacional, este trabalho busca compreender as perspectivas das empresas emergentes para sustentar-se no mercado global. O trabalho está estruturado em quatro seções. A primeira seção apresenta a temática do empreendedorismo e a metodologia adotada para esta análise; a segunda apresenta o referencial teórico, destacando os conceitos de empreendedorismo internacional; a terceira parte descreve o papel das incubadoras a partir de uma análise documental sobre o tema; a quarta parte aponta perspectivas para a formação empreendedora nas incubadoras de empresas.<hr/>This work resulted from a research about technology-based incubators. It aims at evaluating the role of the incubators in the entrepreneurial qualification having in mind the analysis developed by McDougall and Alli (2003) about the international entrepreneurship and the challenges faced by start-up enterprises. The work is organized in four sections. The introductory section contextualizes the object of the research and presents the methodology used; the second section introduces the theoretical frame-work, stressing the concepts of international entrepreneurship; the third section describes the role of incubators in the light of the literature available on the subject; the fourth section analyzes and presents considerations on the current study. <![CDATA[<B>Entrepreneurship education in Portugal</B>: <B>2004/2005 national survey</B>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-96622006000100003&lng=en&nrm=iso&tlng=en Education in entrepreneurship is a relatively new addition to the curriculum of institutions of higher education in Portugal. Forty-one percent of the current courses were first offered in 2003 or 2004. This recent awakening to the importance of entrepreneurship education is both reactive to the needs of the market as well as pro-active through the interests of professors. As the developing phenomenon of entrepreneurship education grows there is an urgent need to better understand and develop this area through academic research. Pedagogy, course content, the use of technology as well as other parallel initiatives related to entrepreneurship education in Portugal are the primary focus of this national survey of academic year 2004/2005. The majority (76.5%) of professors surveyed stated that their university has plans to create an entrepreneurship/innovation center. However, it is believed that roles and activities that a "center" must have to be effective are, as of yet, not well-defined in the Portuguese context. In developing future initiatives, Portugal could benefit by looking at models from other countries that have well-developed entrepreneurship educational offerings and support structures. Findings indicate that current course pedagogy in Portugal relies heavily on business plan creation and theoretical lectures and seldom makes use of computer business simulations, role-playing or internships. In addition, greater use of the Internet as a method for disseminating information to students and entrepreneurs could help "market" entrepreneurship education better and improve the perception of those students not currently taking an entrepreneurship course.<hr/>A educação em empreendedorismo constitui uma temática relativamente recente no currículo das instituições de ensino superior em Portugal. Quarenta e um por cento dos cursos que existem presentemente foram leccionados pela primeira vez em 2003 ou 2004. A recente consciencialização para a importância da educação em empreendedorismo revela-se, simultaneamente, reactiva, face às necessidades do mercado, mas também proactiva, atendendo aos interesses dos professores. À medida que o fenómeno da educação em empreendedorismo se tem vindo a desenvolver, tem-se assistido a uma necessidade crescente para uma melhor compreensão desta área de estudo, através da investigação científica. A pedagogia, os conteúdos dos cursos, o uso de tecnologia, entre outras iniciativas relacionadas com a educação em empreendedorismo constituem o foco primordial do questionário nacional relativo ao ano lectivo 2004/2005 que foi aplicado a uma amostra representativa do universo de professores de empreendedorismo. A maioria dos professores (76.5%) revelou que as suas universidades planeavam criar centros de empreendedorismo/inovação. Contudo, acredita-se que os papéis e as actividades que estão inerentes a um funcionamento eficaz destes centros não se encontram, ainda, bem definidos no contexto Português. Em termos de iniciativas futuras, Portugal pode benificiar do estudo de modelos internacionais onde as ofertas em educação em empreendedorismo, assim como as estruturas de suporte, se encontram bem desenvolvidas. Os resultados do estudo demonstram, ainda, que os cursos leccionados em Portugal assentam, sobretudo, no ensino teórico e no desenvolvimento de planos de negócios, e não tanto no uso de simulações de negócios em suporte informático, nos role-playings ou em estágios. O uso crescente da internet enquanto método para a disseminação de informação pelos estudantes e empreendedores pode contribuir para o desenvolvimento do "mercado" da educação em empreendedorismo, assim como para a melhoria da percepção dos estudantes que ainda não frequentam os cursos de empreendedorismo. <![CDATA[<B>Modelo explicativo sobre a intenção empreendedora </B>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-96622006000100004&lng=en&nrm=iso&tlng=en O objectivo deste estudo é o de investigar a intenção empreendedora. Tendo em conta a revisão bibliográfica, foi desenvolvido um modelo sobre as características pessoais dos empresários, fundamentado na teoria sobre o entrepreneurship. O modelo de investigação inclui os seguintes elementos: antecedentes pessoais, conhecimentos empresariais, motivações empreendedoras, auto-eficácia empreendedora e envolvente institucional. No capítulo sobre as conclusões deste estudo são apresentadas as implicações teóricas e práticas, assim como as limitações e sugestões para futuras investigações.<hr/>The aim of this study was to investigate the entrepreneurial intention. Based on the literature review, a theoretical model relating entrepreneur’s personal characteristics studied from entrepreneurship approach has been developed. The research model included constructs from each theoretical model: personal background, entrepreneurial knowledge, entrepreneurial motivations, entrepreneurial self-efficacy and institutional environment. Hypotheses were developed along the respective constructs required. Theoretical and practical contributions along with directions for future research and limitations to the study were presented in conclusion chapter. <![CDATA[<B>O Contrato psicológico em organizações empreendedoras</B>: <B>Perspectivas do empreendedor e da equipa </B>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-96622006000100005&lng=en&nrm=iso&tlng=en Este estudo apresenta como primeiro objectivo, definir o conteúdo do Contrato psicológico segundo as perspectivas dos empreendedores e da sua equipa, e como segundo objectivo identificar os factores responsáveis pela formação do Contrato psicológico numa organização empreendedora. É um estudo de caso exploratório, tendo sido realizado numa organização empreendedora do ramo financeiro. Os dados demonstraram que o Contrato psicológico dos colaboradores se aproxima do pólo relacional, enquanto que o dos empreendedores se aproxima do pólo transaccional, existindo, no entanto, alguma convergência entre ambas as perpectivas no que toca ao conteúdo do mesmo. Emergiram como factores que contribuem para a formação do Contrato psicológico o compromisso estabelecido pela organização, o conhecimento prévio dos colegas, a experiência profissional prévia e a experiência anterior de incumprimento, os quais se parecem enquadrar na literatura vigente. Para além destes emergiu um novo factor, a orientação empreendedora da organização, que demonstra a influência do contexto macro-organizacional no desenvolvimento do Contrato psicológico. Limitações e estudos futuros são igualmente discutidos.<hr/>Our study has two purposes: first, to define the content of the psychological contract perceived by both the entrepreneur and his team, and second, to identify the factors that are responsible for the development of the psychological contract in an entrepreneurial organization. Our research is an exploratory case study and it was conducted in an entrepreneurial organization that operates in the financial market. The results showed that the psychological contract perceived by the employees is closer to the relational kind, while that perceived by the entrepreneur is closer to the transactional kind of psychological contract. However, some convergent points between both perspectives appear to exist. The agreement established by the organization, the previous acquaintanceship between employees, the previous work experience and the previous experience of unfulfilled promises emerged as factors that contribute to the development of the psychological contract. The entrepreneurial orientation has also emerged as an important factor, showing the importance of the macro-organizational context on the development of the psychological contract. Limitations and future directions are also addressed. <![CDATA[<B>Empresarialidade e empresário</B>: <B>Revisão da literatura </B>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-96622006000100006&lng=en&nrm=iso&tlng=en Nas últimas décadas o entrepreneurship tem vindo a merecer uma crescente atenção por parte de investigadores provenientes de diversas áreas do conhecimento. Pretende-se com este artigo apresentar uma revisão da literatura sobre o tema de forma a evidenciar as diversas abordagens que daí resultaram. Para tal, discutiu-se o conceito e objecto de estudo do entrepreneurship, propondo-se a utilização do termo "empresarialidade" para designar esta área de estudo. Prossegue-se com a sistematização das diversas abordagens ao tema, particularmente das que se centram sobre o estudo do empresário: a abordagem económica - a primeira a surgir na literatura e que procura explicar a função do empresário na economia; a abordagem pessoal - centrada sobre as questões quem é o empresário e porquê inicia uma empresa; a abordagem comportamental - que procura dar resposta a o que faz o empresário; e a abordagem sócio-cultural - que procura compreender a influência dos factores contextuais que afectam a empresarialidade.<hr/>In the last decades entrepreneurship has become a subject of growing interest for researchers from different areas of knowledge. This paper presents an extensive bibliographic review which highlights the different approaches to entrepreneurship that result from its interdisciplinary nature. The entrepreneurship concept is discussed and the Portuguese term empresarialidade is proposed to refer to this area of knowledge. Then, the different approaches are presented and analysed, especially those focused on the entrepreneur: the economic approach which is concerned with the explanation of the entrepreneurs function in the economy; the personal approach ; which aims to answering the following questions: who is the entrepreneur? ; and why does he create a business?; the behavioural approach ; focused on the question ; what does the entrepreneur do? ; and the socio-cultural approach concerned with the understanding of contextual factors that influence entrepreneurship. <![CDATA[<B><I>Marketing</I> de ideias e construção de redes</B>: <B>As duas vias de atracção de recursos para novos empreendimentos</B>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-96622006000100007&lng=en&nrm=iso&tlng=en Este artigo apresenta uma abordagem para explicar o modo como os empreendedores atraem os recursos que são críticos para a criação e desenvolvimento de um novo empreendimento. Nessa abordagem, o empreendedor é concebido como um magnetizador que estabelece relações com os detentores de recursos relevantes através de duas vias possíveis: uma via directa, referente ao modo como o empreendedor procura envolver outros para o empreendimento e tenta persuadi-los a apoiar os seus esforços empreendedores; e uma via indirecta, que diz respeito aos efeitos de atracção que derivam da sua posição nas redes sociais e da legitimidade do empreendimento. A abordagem que propomos constitui um avanço nas teorias sobre empreendedorismo, na medida em que adopta uma posição de nível meso, não privilegiando nem os traços individuais de personalidade nem os cons-trangimentos socio-económico-culturais. No final, são ainda discutidas as contribuições práticas da abordagem apresentada.<hr/>This article presents a framework to explain how entrepreneurs attract critical resources to venture creation and development. We conceive the entrepreneur as a magnetizer establishing relationships with relevant resource-holders through two possible routes: a direct route refering to how the entrepreneur seeks to engage others in the venture and to persuade them to support his/her entrepreneurial efforts; and an indirect route concerning the magnetic effects of his/her social network positions and venture legitimacy. The framework ads to entrepreneurship theory by adopting a meso-level stance which privileges neither the individual personality traits, nor the macro socio-economic-cultural constraints. Practical contributions are discussed in the end of the article. <![CDATA[<B>Empreender na primeira pessoa </B>: <I>Uma entrevista com Artur Nunes </I>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-96622006000100008&lng=en&nrm=iso&tlng=en Este artigo apresenta uma abordagem para explicar o modo como os empreendedores atraem os recursos que são críticos para a criação e desenvolvimento de um novo empreendimento. Nessa abordagem, o empreendedor é concebido como um magnetizador que estabelece relações com os detentores de recursos relevantes através de duas vias possíveis: uma via directa, referente ao modo como o empreendedor procura envolver outros para o empreendimento e tenta persuadi-los a apoiar os seus esforços empreendedores; e uma via indirecta, que diz respeito aos efeitos de atracção que derivam da sua posição nas redes sociais e da legitimidade do empreendimento. A abordagem que propomos constitui um avanço nas teorias sobre empreendedorismo, na medida em que adopta uma posição de nível meso, não privilegiando nem os traços individuais de personalidade nem os cons-trangimentos socio-económico-culturais. No final, são ainda discutidas as contribuições práticas da abordagem apresentada.<hr/>This article presents a framework to explain how entrepreneurs attract critical resources to venture creation and development. We conceive the entrepreneur as a magnetizer establishing relationships with relevant resource-holders through two possible routes: a direct route refering to how the entrepreneur seeks to engage others in the venture and to persuade them to support his/her entrepreneurial efforts; and an indirect route concerning the magnetic effects of his/her social network positions and venture legitimacy. The framework ads to entrepreneurship theory by adopting a meso-level stance which privileges neither the individual personality traits, nor the macro socio-economic-cultural constraints. Practical contributions are discussed in the end of the article.