Scielo RSS <![CDATA[Etnográfica]]> http://scielo.pt/rss.php?pid=0873-656120100003&lang=pt vol. 14 num. 3 lang. pt <![CDATA[SciELO Logo]]> http://scielo.pt/img/en/fbpelogp.gif http://scielo.pt <![CDATA[<b>Réplicas topográficas nas narrativas de viagem<i> </i>sobre a Índia</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-65612010000300001&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Este artigo pretende analisar os modos de desempenho das narrativas de viagem sobre a Índia, os significados que traduzem e transportam e o seu impacte ao nível das percepções e práticas discursivas no encontro do turismo internacional em Kolkata (capital do estado de West Bengal, Índia). Através da abordagem do estilo de narrativa verbal utilizado pelos turistas “ocidentais” que contactei nesta cidade entre 2004 e 2007, foi revelada uma característica transversal aos seus relatos: a tentativa de aproximação às técnicas estilísticas do género literário indexado às narrativas de viagem, fazendo recurso de réplicas de estilo, termos, conteúdos manifestos e significados, de forma cumulativa.<hr/>In this article, I intend to examine the ways in which travel accounts about India perform, the meanings they carry and translate, and their impact at the level of perceptions and discursive practices in the international tourism encounter in Kolkata (the capital of the state of West Bengal, India). The scrutiny of the style of narratives used by the Western tourists, approached in this city during 2004-2007, revealed a characteristic, transversal to most of the accounts, which is the attempt towards the reproduction of stylistic techniques of the travel literature genre by using replicas of style, terms, manifested contents and meanings, in a cumulative way. <![CDATA[<b>“Somos todos marítimos”</b>: <b>uma etnografia das (in)visibilidades do poder na representação social do passado local em Ílhavo</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-65612010000300002&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Tendo como base empírica o processo de construção de uma “memória do mar” em Ílhavo, com especial incidência sobre a pesca do bacalhau à linha, pretende-se discutir a forma como as noções de identidade e de pertença são construídas por recurso à fixação de imagens selectivas de um passado que é activado de acordo com as agendas de poder de determinados grupos. No caso em análise, a identidade local é articulada por uma narrativa de evocação marítima que reproduz a identidade de classe detida por aqueles que ocupavam posições hierárquicas dominantes na prática da actividade agora representada. Tornando o “seu” passado ostensivamente visível, estes grupos conferem invisibilidade às profundas assimetrias presentes na prática da actividade da qual se reclamam os protagonistas.<hr/>Taking as an empirical basis the process of construction of a “memory of the sea” in Ílhavo, with particular emphasis on cod fishing, this paper discusses how notions of identity and belonging are constructed by establishing selective images of a past which is activated according to the power agendas of certain groups. In the example analyzed here, the local identity is articulated by a narrative of maritime evocation that reproduces the class identity held by people occupying dominant positions in the hierarchy of the activity now represented. By making “their” past ostensibly visible, these people have made invisible the extreme asymmetries involved in the practice of this activity, thus claiming themselves its main protagonists. <![CDATA[<b>Redes de inclusão e burocracias de exclusão</b>: <b>riscos e seguros de responsabilidade civil entre os mais pobres na África do Sul</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-65612010000300003&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Nos últimos anos as grandes empresas da África do Sul têm vindo a criar uma variedade de apólices de seguro que visa abranger aqueles até então excluídos, na sua maioria não-brancos pobres e de classe média. Neste artigo analiso as definições de custos e riscos, bem como a tentativa de poupar custos contando com o capital social dos mais pobres. Esta análise trará uma nova dimensão aos já acesos debates em torno do risco, desigualdade e capital social. A pesquisa levada a cabo junto de clientes que habitam em townships da Cidade do Cabo, bem como de correctores de seguros, actuários e outros envolvidos no mundo dos seguros, demonstra de que forma os custos das apólices estão directamente relacionados com a grande variedade de riscos e adversidades a que os mais carenciados estão sujeitos. Demonstra ainda o modo como as seguradoras mobilizam o seu capital social para ganhar acesso a novos mercados - por vezes com consequências desastrosas - e têm, em simultâneo, uma complexidade burocrática que dificulta o recebimento das compensações por parte dos clientes. Este estudo sugere, contra-intuitivamente, que a rápida expansão do mercado dos seguros pode agravar os riscos a que os mais pobres estão expostos e aumentar as desigualdades.<hr/>Recently, large-scale South African companies are establishing a myriad of policies that aim to incorporate the previously excluded, mostly non-White, poor and middle classes. Here I examine definitions of risks and costs, as well as the attempt to save costs by relying on social capital among the poor. This casts a new light on lively debates on risk, inequality, and social capital. Research among clients living in the townships of Cape Town, as well as among insurance brokers, actuaries, and others involved in the world of insurance, reveal how policy costs are directly related to the many risks and adversities that the poor are exposed to. It reveals how insurers mobilize social capital to gain access to new markets - sometimes with disastrous consequences - and simultaneously have complex bureaucracies that make it very difficult for clients to submit claims successfully. This study counter-intuitively suggests that the rapid expansion of insurance could aggravate risks that the poor are exposed to and could increase inequalities. <![CDATA[<b>Introduction</b>: <b>consumption and its works</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-65612010000300004&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Nos últimos anos as grandes empresas da África do Sul têm vindo a criar uma variedade de apólices de seguro que visa abranger aqueles até então excluídos, na sua maioria não-brancos pobres e de classe média. Neste artigo analiso as definições de custos e riscos, bem como a tentativa de poupar custos contando com o capital social dos mais pobres. Esta análise trará uma nova dimensão aos já acesos debates em torno do risco, desigualdade e capital social. A pesquisa levada a cabo junto de clientes que habitam em townships da Cidade do Cabo, bem como de correctores de seguros, actuários e outros envolvidos no mundo dos seguros, demonstra de que forma os custos das apólices estão directamente relacionados com a grande variedade de riscos e adversidades a que os mais carenciados estão sujeitos. Demonstra ainda o modo como as seguradoras mobilizam o seu capital social para ganhar acesso a novos mercados - por vezes com consequências desastrosas - e têm, em simultâneo, uma complexidade burocrática que dificulta o recebimento das compensações por parte dos clientes. Este estudo sugere, contra-intuitivamente, que a rápida expansão do mercado dos seguros pode agravar os riscos a que os mais pobres estão expostos e aumentar as desigualdades.<hr/>Recently, large-scale South African companies are establishing a myriad of policies that aim to incorporate the previously excluded, mostly non-White, poor and middle classes. Here I examine definitions of risks and costs, as well as the attempt to save costs by relying on social capital among the poor. This casts a new light on lively debates on risk, inequality, and social capital. Research among clients living in the townships of Cape Town, as well as among insurance brokers, actuaries, and others involved in the world of insurance, reveal how policy costs are directly related to the many risks and adversities that the poor are exposed to. It reveals how insurers mobilize social capital to gain access to new markets - sometimes with disastrous consequences - and simultaneously have complex bureaucracies that make it very difficult for clients to submit claims successfully. This study counter-intuitively suggests that the rapid expansion of insurance could aggravate risks that the poor are exposed to and could increase inequalities. <![CDATA[<b>Things we see</b>: <b>Portuguese anthropology on material culture</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-65612010000300005&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Nos últimos anos as grandes empresas da África do Sul têm vindo a criar uma variedade de apólices de seguro que visa abranger aqueles até então excluídos, na sua maioria não-brancos pobres e de classe média. Neste artigo analiso as definições de custos e riscos, bem como a tentativa de poupar custos contando com o capital social dos mais pobres. Esta análise trará uma nova dimensão aos já acesos debates em torno do risco, desigualdade e capital social. A pesquisa levada a cabo junto de clientes que habitam em townships da Cidade do Cabo, bem como de correctores de seguros, actuários e outros envolvidos no mundo dos seguros, demonstra de que forma os custos das apólices estão directamente relacionados com a grande variedade de riscos e adversidades a que os mais carenciados estão sujeitos. Demonstra ainda o modo como as seguradoras mobilizam o seu capital social para ganhar acesso a novos mercados - por vezes com consequências desastrosas - e têm, em simultâneo, uma complexidade burocrática que dificulta o recebimento das compensações por parte dos clientes. Este estudo sugere, contra-intuitivamente, que a rápida expansão do mercado dos seguros pode agravar os riscos a que os mais pobres estão expostos e aumentar as desigualdades.<hr/>Recently, large-scale South African companies are establishing a myriad of policies that aim to incorporate the previously excluded, mostly non-White, poor and middle classes. Here I examine definitions of risks and costs, as well as the attempt to save costs by relying on social capital among the poor. This casts a new light on lively debates on risk, inequality, and social capital. Research among clients living in the townships of Cape Town, as well as among insurance brokers, actuaries, and others involved in the world of insurance, reveal how policy costs are directly related to the many risks and adversities that the poor are exposed to. It reveals how insurers mobilize social capital to gain access to new markets - sometimes with disastrous consequences - and simultaneously have complex bureaucracies that make it very difficult for clients to submit claims successfully. This study counter-intuitively suggests that the rapid expansion of insurance could aggravate risks that the poor are exposed to and could increase inequalities. <![CDATA[<b>The domestic work of consumption</b>: <b>materiality, migration and home-making</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-65612010000300006&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt This article aims to discuss the potentials of an integrated approach to two significant fields of practice: materiality and migration. Based on the results of a preliminary approach to the Portuguese migrant community in Toronto and three previous ethnographies with Portuguese and Indi-Portuguese migrants conducted in Lisbon, Maputo and four Brazilian cities, it intends in particular to explore the various ways in which the home and home-making as a social and cultural process can work as a significant field to explore that relation. It will be argued that domestic materiality constitutes a particularly productive field to look at the relationships between macro-contexts and micro-practices, social formations and cultural institutions that affect and shape the life experiences of those who migrate. In order to discuss its participation in the evaluations, reconfigurations and processes of rebuilding / reconstructions that necessarily take part in all migratory movements, the work of domestic consumption will be addressed as an expression of those processes but also as a constitutive activity, i. e., the (re)production of identity and belonging. <![CDATA[<b>Valor e expressão do trabalho, do salário e do consumo entre mulheres operárias</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-65612010000300007&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt When a former female manual worker decides to put on gel nails soon after losing the job that had prevented her from making up her hands (as someone in my fieldwork has recently done), it could be tempting to see a shift from a constrained worker identity to an unbound consumer identity materializing there. In the following pages, however, this episode and its local (and) labour context are taken as starting points to attempt a further exploration and a more nuanced understanding of the relationship between work and consumption. On theoretical and empirical grounds, it is argued that, instead of conceiving work and consumption as separate and indeed opposite realms, a close link between them - with work providing a relevant context to the working person as a consumer, and consumption providing subjects a relevant arena where to perform the value of their work - should be acknowledged and scrutinized.<hr/>Perante uma ex-operária que decide aplicar unhas de gel pouco depois de perder o emprego (cujas circunstâncias materiais lhe limitavam o arranjo das mãos), algumas influentes teorias da contemporaneidade encontrariam o exemplo acabado da transição de uma identidade operária, constrangida pelo trabalho, para uma identidade pós-trabalho, construída nas livres escolhas de consumo. Neste texto, porém, esse episódio e os respectivos contextos local e laboral são tomados como ponto de partida para uma exploração mais aprofundada das complexas relações entre trabalho e consumo. É criticada a ideia de separação, ou até oposição, entre ambos os campos de prática, propondo-se, pelo contrário, o reconhecimento e a discussão das suas estreitas ligações - designadamente, a presença do trabalho como contexto relevante para o trabalhador enquanto consumidor e a importância do consumo como lugar de expressão do valor do trabalho. <![CDATA[<b>Auto-atribuição de responsabilidade</b>: <b>consumo de alimentos orgânicos em uma feira certificada</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-65612010000300008&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt This study aims to contribute to the analyses of consumption, and food consumption in particular, as a political act, by emphasizing the process of self-attribution of responsibility by consumers involved in organic food consumption at an organic certified street market in Rio de Janeiro, Brazil. Conducted from the perspective of sociological and anthropological consumption theories, in addition to risk sociology and the theory of reflexive modernization, this study concluded that these consumers act and participate socially through “responsible consumption” instead of the collective forms of political participation through institutionalized social movements. Even though there is a diversity of values and practices, these consumers seem to have in common (1) a mistrust in other social agents and (2) the trust in the importance and effectiveness of their actions.<hr/>Este trabalho busca contribuir para as análises do consumo, em particular o consumo alimentar, como um ato político. Para tanto, enfatiza o processo de auto-atribuição de responsabilidades por parte de consumidores engajados em práticas de consumo de alimentos orgânicos em uma feira certificada da cidade do Rio de Janeiro, Brasil. A conclusão da pesquisa, discutida à luz de algumas teorias sociológicas e antropológicas do consumo, além da sociologia do risco e da teoria da modernização reflexiva, mostra que tais consumidores parecem agir e participar da esfera pública mais através do “consumo responsável” do que através das formas coletivistas de participação política via movimentos sociais institucionalizados. Apesar de existir uma diversidade de valores e práticas, estes consumidores parecem ter em comum (1) a descrença em outros agentes sociais e (2) a crença na importância e eficácia de suas ações. <![CDATA[<b>Comida e sociabilidade no Brasil</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-65612010000300009&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt The main purpose of this article is to explore the relationship between food and sociability. Although this is a theme often approached in Anthropology, the true role of food in this relationship is seldom made explicit. Based on three different empirical researches, the article identifies the kind of sociability that is established in each meal in accordance with the day of the week, indicating for each case the degree of relevance assumed by food itself. Following the daily sequence of the different meals - breakfast, lunch and dinner -, the data presented allows for the discussion of the definition of sociability as developed by Simmel and its application to the context of Brazilian society.<hr/>Neste artigo procurei aprofundar a relação entre comida e sociabilidade. Embora este seja um tema sempre invocado pela antropologia, o papel da comida e do alimento nesta relação quase nunca é explicitado. Baseado em três diferentes pesquisas empíricas, este trabalho procura indicar o tipo de sociabilidade que se estabelece em cada refeição de acordo com o dia da semana, precisando para cada uma delas qual o grau de protagonismo que a comida desempenha. Organizado em seções de acordo com as três refeições - café da manhã, almoço e jantar - os dados abrem espaço para uma discussão da definição de sociabilidade proposta por Simmel e como ela se aplica no contexto brasileiro. <![CDATA[<b>Beyond the boundaries</b>: <b>final comments</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-65612010000300010&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt The main purpose of this article is to explore the relationship between food and sociability. Although this is a theme often approached in Anthropology, the true role of food in this relationship is seldom made explicit. Based on three different empirical researches, the article identifies the kind of sociability that is established in each meal in accordance with the day of the week, indicating for each case the degree of relevance assumed by food itself. Following the daily sequence of the different meals - breakfast, lunch and dinner -, the data presented allows for the discussion of the definition of sociability as developed by Simmel and its application to the context of Brazilian society.<hr/>Neste artigo procurei aprofundar a relação entre comida e sociabilidade. Embora este seja um tema sempre invocado pela antropologia, o papel da comida e do alimento nesta relação quase nunca é explicitado. Baseado em três diferentes pesquisas empíricas, este trabalho procura indicar o tipo de sociabilidade que se estabelece em cada refeição de acordo com o dia da semana, precisando para cada uma delas qual o grau de protagonismo que a comida desempenha. Organizado em seções de acordo com as três refeições - café da manhã, almoço e jantar - os dados abrem espaço para uma discussão da definição de sociabilidade proposta por Simmel e como ela se aplica no contexto brasileiro. <![CDATA[<b>From a political anthropology to an anthropology of policy</b> <b>Interview with Cris Shore</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-65612010000300011&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt The main purpose of this article is to explore the relationship between food and sociability. Although this is a theme often approached in Anthropology, the true role of food in this relationship is seldom made explicit. Based on three different empirical researches, the article identifies the kind of sociability that is established in each meal in accordance with the day of the week, indicating for each case the degree of relevance assumed by food itself. Following the daily sequence of the different meals - breakfast, lunch and dinner -, the data presented allows for the discussion of the definition of sociability as developed by Simmel and its application to the context of Brazilian society.<hr/>Neste artigo procurei aprofundar a relação entre comida e sociabilidade. Embora este seja um tema sempre invocado pela antropologia, o papel da comida e do alimento nesta relação quase nunca é explicitado. Baseado em três diferentes pesquisas empíricas, este trabalho procura indicar o tipo de sociabilidade que se estabelece em cada refeição de acordo com o dia da semana, precisando para cada uma delas qual o grau de protagonismo que a comida desempenha. Organizado em seções de acordo com as três refeições - café da manhã, almoço e jantar - os dados abrem espaço para uma discussão da definição de sociabilidade proposta por Simmel e como ela se aplica no contexto brasileiro. <![CDATA[<b>Portugal em transe</b>: <b>transnacionalização das religiões afro-brasileiras, conversão e performances</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-65612010000300012&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt The main purpose of this article is to explore the relationship between food and sociability. Although this is a theme often approached in Anthropology, the true role of food in this relationship is seldom made explicit. Based on three different empirical researches, the article identifies the kind of sociability that is established in each meal in accordance with the day of the week, indicating for each case the degree of relevance assumed by food itself. Following the daily sequence of the different meals - breakfast, lunch and dinner -, the data presented allows for the discussion of the definition of sociability as developed by Simmel and its application to the context of Brazilian society.<hr/>Neste artigo procurei aprofundar a relação entre comida e sociabilidade. Embora este seja um tema sempre invocado pela antropologia, o papel da comida e do alimento nesta relação quase nunca é explicitado. Baseado em três diferentes pesquisas empíricas, este trabalho procura indicar o tipo de sociabilidade que se estabelece em cada refeição de acordo com o dia da semana, precisando para cada uma delas qual o grau de protagonismo que a comida desempenha. Organizado em seções de acordo com as três refeições - café da manhã, almoço e jantar - os dados abrem espaço para uma discussão da definição de sociabilidade proposta por Simmel e como ela se aplica no contexto brasileiro. <![CDATA[<b>Uma imagem da nação</b>: <b>traje à vianesa</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-65612010000300013&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt The main purpose of this article is to explore the relationship between food and sociability. Although this is a theme often approached in Anthropology, the true role of food in this relationship is seldom made explicit. Based on three different empirical researches, the article identifies the kind of sociability that is established in each meal in accordance with the day of the week, indicating for each case the degree of relevance assumed by food itself. Following the daily sequence of the different meals - breakfast, lunch and dinner -, the data presented allows for the discussion of the definition of sociability as developed by Simmel and its application to the context of Brazilian society.<hr/>Neste artigo procurei aprofundar a relação entre comida e sociabilidade. Embora este seja um tema sempre invocado pela antropologia, o papel da comida e do alimento nesta relação quase nunca é explicitado. Baseado em três diferentes pesquisas empíricas, este trabalho procura indicar o tipo de sociabilidade que se estabelece em cada refeição de acordo com o dia da semana, precisando para cada uma delas qual o grau de protagonismo que a comida desempenha. Organizado em seções de acordo com as três refeições - café da manhã, almoço e jantar - os dados abrem espaço para uma discussão da definição de sociabilidade proposta por Simmel e como ela se aplica no contexto brasileiro. <![CDATA[<b>The Portuguese in </b><b>Canada</b><b>: diasporic challenges and adjustment</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-65612010000300014&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt The main purpose of this article is to explore the relationship between food and sociability. Although this is a theme often approached in Anthropology, the true role of food in this relationship is seldom made explicit. Based on three different empirical researches, the article identifies the kind of sociability that is established in each meal in accordance with the day of the week, indicating for each case the degree of relevance assumed by food itself. Following the daily sequence of the different meals - breakfast, lunch and dinner -, the data presented allows for the discussion of the definition of sociability as developed by Simmel and its application to the context of Brazilian society.<hr/>Neste artigo procurei aprofundar a relação entre comida e sociabilidade. Embora este seja um tema sempre invocado pela antropologia, o papel da comida e do alimento nesta relação quase nunca é explicitado. Baseado em três diferentes pesquisas empíricas, este trabalho procura indicar o tipo de sociabilidade que se estabelece em cada refeição de acordo com o dia da semana, precisando para cada uma delas qual o grau de protagonismo que a comida desempenha. Organizado em seções de acordo com as três refeições - café da manhã, almoço e jantar - os dados abrem espaço para uma discussão da definição de sociabilidade proposta por Simmel e como ela se aplica no contexto brasileiro. <![CDATA[<b>Community, culture and the makings of identity</b>: <b>Portuguese-Americans along the Eastern seaboard</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-65612010000300015&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt The main purpose of this article is to explore the relationship between food and sociability. Although this is a theme often approached in Anthropology, the true role of food in this relationship is seldom made explicit. Based on three different empirical researches, the article identifies the kind of sociability that is established in each meal in accordance with the day of the week, indicating for each case the degree of relevance assumed by food itself. Following the daily sequence of the different meals - breakfast, lunch and dinner -, the data presented allows for the discussion of the definition of sociability as developed by Simmel and its application to the context of Brazilian society.<hr/>Neste artigo procurei aprofundar a relação entre comida e sociabilidade. Embora este seja um tema sempre invocado pela antropologia, o papel da comida e do alimento nesta relação quase nunca é explicitado. Baseado em três diferentes pesquisas empíricas, este trabalho procura indicar o tipo de sociabilidade que se estabelece em cada refeição de acordo com o dia da semana, precisando para cada uma delas qual o grau de protagonismo que a comida desempenha. Organizado em seções de acordo com as três refeições - café da manhã, almoço e jantar - os dados abrem espaço para uma discussão da definição de sociabilidade proposta por Simmel e como ela se aplica no contexto brasileiro. <![CDATA[<b>On trans-Saharan trails</b>: <b>Islamic law, trade networks, and cross-cultural exchange in nineteenth-century </b><b>Western Africa</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-65612010000300016&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt The main purpose of this article is to explore the relationship between food and sociability. Although this is a theme often approached in Anthropology, the true role of food in this relationship is seldom made explicit. Based on three different empirical researches, the article identifies the kind of sociability that is established in each meal in accordance with the day of the week, indicating for each case the degree of relevance assumed by food itself. Following the daily sequence of the different meals - breakfast, lunch and dinner -, the data presented allows for the discussion of the definition of sociability as developed by Simmel and its application to the context of Brazilian society.<hr/>Neste artigo procurei aprofundar a relação entre comida e sociabilidade. Embora este seja um tema sempre invocado pela antropologia, o papel da comida e do alimento nesta relação quase nunca é explicitado. Baseado em três diferentes pesquisas empíricas, este trabalho procura indicar o tipo de sociabilidade que se estabelece em cada refeição de acordo com o dia da semana, precisando para cada uma delas qual o grau de protagonismo que a comida desempenha. Organizado em seções de acordo com as três refeições - café da manhã, almoço e jantar - os dados abrem espaço para uma discussão da definição de sociabilidade proposta por Simmel e como ela se aplica no contexto brasileiro.