Scielo RSS <![CDATA[Ex aequo]]> http://scielo.pt/rss.php?pid=0874-556020160002&lang=pt vol. num. 34 lang. pt <![CDATA[SciELO Logo]]> http://scielo.pt/img/en/fbpelogp.gif http://scielo.pt <link>http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-55602016000200001&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt</link> <description/> </item> <item> <title><![CDATA[<b>Femicídio</b>: <b>o fim da linha da violência de género</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-55602016000200002&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt <![CDATA[<b>Feminicídio</b>: <b>uma leitura a partir da perspectiva feminista</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-55602016000200003&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Com este trabalho, pretendo formular um olhar sobre o fenômeno do feminicídio a partir das categorias de análise da diferença e hierarquia, entendidas no âmbito dos estudos feministas, tendo como motivação inicial o debate jurídico sobre a pertinência de legislação específica e sua efetividade na reversão das condições que motivam a violência contra as mulheres.<hr/>The aim of this study is to formulate an approach on the femicide phenomenon from the analysis of the categories of difference and hierarchy, understood in the context of feminist studies, having as initial motivation the legal debate about the relevance of specific legislation and its effectiveness in reversing the conditions that motivate violence against women.<hr/>El objetivo de este estudio es formular un enfoque del fenómeno del feminicidio basado en las categorías de análisis de diferencia y jerarquía, entendidas en el contexto de los estudios feministas, con referencia inicial al debate jurídico sobre la relevancia de la legislación específica y su eficacia en la inversión de las condiciones que motivan la violencia contra las mujeres. <![CDATA[<b>Femicídio de meninas na Índia contemporânea</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-55602016000200004&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt While the study of femicide has progressed recently, research into the femicide of girls is still new. The femicide of girls is the murder of girls because they are girls, and because they would have grown up to be women. This article examines different forms of girl femicide in India, a country traditionally associated with sati and infanticide. Several types of femicide in India have been identified, ranging from foeticide to intimate partner femicide, and including dowry marriage femicides, «honor»-related killings and other forms of femicide. These killings are perpetrated against a weakened minority - women - and an even more weakened minority - girls. Often they are aimed at the weakest elements in society: girls hailing from Dalit, other oppressed communities.<hr/>Enquanto o estudo do femicídio progrediu muito ultimamente, a investigação sobre o femicídio de meninas ainda é recente. O femicídio de meninas é um assassinato de meninas pelo único facto de serem meninas, e por elas um dia se tornarem mulheres. Neste artigo, analisam-se diferentes formas de femicídio de meninas na Índia, um país tradicionalmente associado ao sati e ao infanticídio. Foram identificados diversos tipos de femicídios na Índia, desde o feticídio até ao femicídio nos casais, incluindo assassinatos em casamentos envolvendo o dote ou por razões de «honra», e outras formas de femicídio. Estes assassinatos são perpetrados contra uma minoria fragilizada - mulheres - e contra uma minoria ainda mais fragilizada - meninas. Frequentemente visam os elementos mais fracos da sociedade: meninas da casta Dalit ou de outras comunidades oprimidas.<hr/>Si l'étude du fémicide a progressé récemment, la recherche spécifique sur le fémicide des filles reste à explorer. Le fémicide des filles est le meurtre des filles parce qu'elles sont des filles et parce qu'elles seraient devenues des femmes. Cet article décrit les différentes formes de fémicide des filles en Inde, un pays traditionnellement associé au rite de la sati et à l'infanticide. Plusieurs types de fémicide y ont été identifiés, allant du fœticide au fémicide entre des partenaires intimes, en incluant les féminines liés à la dot, les "crimes d'honneur" et d'autres formes de fémicide. Ces crimes de sang sont perpétrés contre une minorité affaiblie - les femmes - et une minorité encore plus fragilisée - les filles. Souvent, ils visent les franges les plus défavorisées de la société: les filles issues de la communauté Dalit ou des autres communautés opprimées. <![CDATA[<b>O feminicídio de juárez</b>: <b>alterações económicas, narrativas sociais e discursos coloniais na fronteira dos EUA e MÉXICO</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-55602016000200005&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Desde maio de 1993 que, em Ciudad Juárez, centenas de mulheres foram assassinadas, violadas, torturadas e mutiladas e milhares continuam desaparecidas. Neste artigo, começa-se por evidenciar a interligação entre as alterações económicas geradas pelo Acordo de Comércio Livre da América do Norte e a destabilização dos papéis de género no norte do México, o que originou novos focos de violência contra as mulheres. Em segundo lugar, expõe-se a dialética que está subjacente aos modelos patriarcais enraizados na cultura mexicana, na base de narrativas sociais que desculpabilizam o opressor e culpabilizam a vítima. Por último, considera-se a centralidade da mestiçagem no discurso imperialista e colonial subjacente ao feminicídio de Juárez, relacionando-se ainda a fronteira com o hibridismo identitário de corpos femininos historicamente e culturalmente pluralizados.<hr/>Since May 1993, in Ciudad Juárez, hundreds of women have been murdered, raped, tortured and mutilated and thousands are still missing. This article begins by highlighting the link between the economic changes generated by the North American Free Trade Agreement and the destabilization of gender roles in northern Mexico, which originated new outbreaks of violence against women. Second, it exposes the dialectic that underlies patriarchal models rooted in Mexican culture, which are on the basis of social narratives that excuse the oppressor and blame the victim. Finally, the article addresses the centrality of miscegenation in the imperialist and colonial discourse of the Juárez feminicide, also relating it to the border and the hybridity of female bodies historically and culturally pluralized.<hr/>Desde mayo de 1993, en Ciudad Juárez, cientos de mujeres han sido asesinadas, violadas, torturadas y mutiladas y miles siguen desaparecidas. Este artículo destaca la interrelación entre los cambios económicos generados por el Tratado de Libre Comercio de América del Norte y la desestabilización de los roles de género en el norte de México, que originó nuevos brotes de violencia contra las mujeres. En segundo lugar, se expone la dialéctica que subyace a los modelos patriarcales arraigados en la cultura mexicana, que están en la base de narrativas sociales que disculpan al opresor y culpan a la víctima. Por último, se considera la importancia del mestizaje en el discurso imperialista y colonial del feminicídio de Juárez, se relacionando la frontera con la hibridación de la identidad de los cuerpos femeninos histórica y culturalmente pluralizados. <![CDATA[<b>Análise psicossocial das barreiras que dificultam a denúncia</b>: <b>o caso do femicídio íntimo em Espanha</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-55602016000200006&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt La evidencia disponible muestra que, en España, sólo una cuarta parte de las mujeres víctimas de femicidio íntimo habían denunciado previamente la violencia padecida (25,8% desde 2005). El objetivo de este trabajo es contribuir a identificar y comprender las barreras y dificultades para denunciar que encontraron estas mujeres. Se realizó un estudio cualitativo, entrevistando a 34 profesionales y 5 personas significativas relacionadas con los 23 casos ocurridos entre 2004 y 2014 en Baleares. Las principales razones para no denunciar fueron la falta de percepción de peligro y las limitaciones de los recursos comunitarios y/o jurídicos para atender a estas mujeres. Este estudio también mostró las consecuencias de estos femicidios para el entorno cercano de las víctimas.<hr/>As evidências mostram que, em Espanha, apenas uma quarta parte das mulheres vítimas de femicídio íntimo denunciou previamente a violência sofrida (25,8% desde 2005). O objetivo deste trabalho é ajudar a identificar e compreender as barreiras e dificuldades de denúncia reconhecidas por estas mulheres. Para isso, realizou-se um estudo qualitativo, tendo-se entrevistado 34 profissionais e 5 pessoas significativas das vítimas sobre 23 casos ocorridos entre 2004 e 2014 nas ilhas Baleares. Os resultados mostram que as principais razões para não denunciar a violência são a falta de perceção de risco e as limitações da comunidade e dos recursos legais. Este estudo também mostrou as consequências dos femicídios para o ambiente social das vítimas.<hr/>Evidence shows that, in Spain, only a quarter of women victim of intimate femicide had previously reported the violence suffered (25,8% from 2005). The aim of this research is to help identify and understand the barriers and difficulties in reporting faced by these women. For this, a qualitative study was conducted, interviewing 34 professionals and 5 significant others related to 23 cases that occurred between 2004 and 2014 in the Balearic Islands. The results show that the main reasons for not reporting the violence were the lack of perception of risk, and the limitations of community and legal resources. This study also shows the consequences of these femicides for the social environment of the victims. <![CDATA[<b>Narrativas mediáticas sobre o femicídio na intimidade</b>: <b>análise de um jornal popular Português</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-55602016000200007&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O presente texto visa apresentar e discutir os resultados de um estudo cujo objetivo central foi analisar e caraterizar as notícias de femicídio na intimidade, publicadas entre 2011 e 2014 no jornal Correio da Manhã, discutindo as possíveis implicações das narrativas mediáticas na construção da realidade criminal e na manutenção de estereótipos de género associados ao crime. Foram recolhidas 200 peças jornalísticas, publicadas entre os anos de 2011 e 2014, que foram sujeitas a uma análise de conteúdo temática. Os resultados apontam para o facto de as narrativas mediáticas serem tendencialmente marcadas por um discurso de culpabilização das vítimas e de desresponsabilização dos agressores, o qual parece reforçar a proliferação de estereótipos de género.<hr/>This paper aims to present and discuss the results of a study whose main goal was to analyse and characterize intimate femicide news, discussing possible implications of media narratives in the construction of the criminal reality and in maintaining gender stereotypes associated with crime. Based on 200 news stories published between 2011 and 2014 in Correio da Manhã newspaper, which were subject to thematic content analysis, the results sustain that media narratives tend to be marked by a victim-blaming speech and an unaccountability of the perpetrators, which seems to reinforce the proliferation of gender stereotypes.<hr/>Este artículo tiene como objetivo presentar y discutir los resultados de un estudio cuyo principal objetivo era analizar y caracterizar noticias sobre feminicidio en la intimidad, discutiendo las posibles implicaciones de las narrativas de los medios en la construcción de la realidad criminal y en el mantenimiento de los estereotipos de género relacionados con el crimen. Con base en las 200 noticias publicadas entre 2011 y 2014 en el periódico Correio da Manhã que fueron sujetas al análisis de contenido temático, los resultados sustentan que las narrativas de los medios tienden a estar marcadas por un discurso de culpabilizacion de la víctima y por una falta de responsabilidad de los autores, que parece reforzar la proliferación de los estereotipos de género. <![CDATA[<b>Mudanças nas representações dos femicídios nas relações de intimidade por um jornal português (2006 e 2014)</b>: <b>da cobertura episódica à cobertura temática</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-55602016000200008&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt The media is one of the main vehicles for the dissemination of information and one of the primary means through which the social construction of intimate partner violence and femicide is made. In this study, content analysis was used to examine the portrayal of intimate partner femicide by news articles published in a Portuguese generalist daily newspaper. From a collection of 31 news articles published in 2014 and 24 in 2006, we found not only elements of episodic coverage, presenting the femicide as an isolated act, but also elements of thematic coverage, portraying the crime as an instance of a broader social problem.<hr/>Os meios de comunicação social são um dos principais veículos de disseminação da informação e um dos meios através dos quais é feita a construção social de diversas problemáticas, incluindo a violência e o femicídio nas relações de intimidade. Neste estudo foi feita uma análise de conteúdo à representação dos femicídios nas relações de intimidade pelas notícias publicadas num jornal diário generalista português. A partir de um corpus de análise constituído por 31 notícias publicadas em 2014 e 24 em 2006, foram encontrados não só elementos de cobertura episódica, apresentando o femicídio como um ato isolado, mas também elementos de cobertura temática, representando o crime como uma instância de um problema social mais amplo.<hr/>Los medios de comunicación social son uno de los principales vehículos de difusión de información; además, a través de ellos se lleva a cabo la construcción social de diversos problemas, incluida la violencia y lo feminicidio en las relaciones de pareja. En este estudio se realizó un análisis de contenido acerca de la representación de los feminicidios dentro de las relaciones de pareja en las noticias de un periódico diario portugués de carácter general. A partir de una colección de 31 noticias publicadas en 2014 y 24 en 2006, se hallaron tanto elementos de cobertura episódica, presentando el feminicidio como acto aislado, como también elementos de cobertura temática, representándolo como manifestación de un amplio problema social. <![CDATA[<b>Conciliação trabalho/família no contexto de carreiras sem fronteiras</b>: <b>carreiras académicas nas ciências sociais e humanas</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-55602016000200009&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt This paper considers the extent to which men and women with PhDs reconcile work and family life in boundaryless careers in academia. The paper is based on a study of European PhD graduates in social sciences and humanities. The paper identifies three features of boundaryless careers in academia (1) inter-organizational mobility (2) international mobility and (3) boundaryless working hours. The results showed that, whilst many people appreciated the autonomy in academic careers, the insecurity, long hours and need for mobility caused conflicts between work and family life. This affected both men and women, but, due to traditional gender roles, difficulties combining academic careers with families affected women disproportionately.<hr/>Este artigo analisa a medida em que homens e mulheres com doutoramento conciliam trabalho e vida familiar em carreiras sem fronteiras na academia. O artigo é baseado num estudo com titulares de um doutoramento em ciências sociais e humanas na Europa. São identificadas três características das carreiras sem fronteiras na academia: (1) mobilidade interorganizacional; (2) mobilidade internacional e (3) horas de trabalho sem fronteiras. Os resultados mostraram que, enquanto muitas pessoas apreciaram a autonomia em carreiras académicas, a insegurança, as longas horas de trabalho e a necessidade de mobilidade estavam na origem de conflitos entre trabalho e vida familiar. Isto afetava tanto homens como mulheres, mas, devido a papéis de género tradicionais, as dificuldades de combinar carreiras académicas com as famílias afetava desproporcionadamente as mulheres.<hr/>Cet article considère dans quelle mesure les hommes et les femmes avec un doctorat arrivent à concilier le travail et la famille dans les carrières sans frontières. Basé sur une étude de docteurs en sciences sociales et humaines, l'article identifie trois aspects de carrières académiques sans frontières (1) la mobilité inter-organisationnelle (2) la mobilité internationale (3) les heures de travail sans frontières. Les résultats montrent que certains chercheurs apprécient l'autonomie associée avec les carrières académiques, mais, en même temps, les chercheurs ont du mal à concilier le travail et la famille à cause de l'insécurité, les heures longues de travail et le besoin d'être mobile. Ceci affecte les hommes ainsi que les femmes, mais, donnant les rôles traditionnels, les difficultés à combiner les carrières académiques avec la famille ont un effet plus important sur les femmes. <![CDATA[<b>Gênero, autoginografia e performatividade em margaret skinnider</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-55602016000200010&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Mediante análise da autobiografia da militante feminista e nacionalista Margaret Skinnider, atuante no processo de descolonização irlandesa, neste trabalho examina-se seu uso transgressivo da vestimenta na constituição performativa do gênero, sublinhando sua instrumentalização do vestuário em microrresistências operadas nos interstícios das tecnologias disciplinares que relegavam à mulher uma posição subalterna no nacionalismo militar. Atento ao modo como Skinnider jogava com padrões de vestuário, demonstrarei que a militante transgredia duplamente as normatividades de gênero, seja por uma condescendência estratégica na qual burlava códigos de feminilidade no ato mesmo de sua suposta iteração, seja pela prática da travestilidade, que lhe facultava uma constante flutuação entre os polos masculino e feminino.<hr/>Through the analysis of the autobiography of the feminist and nationalist militant Margaret Skinnider, who acted in Ireland's decolonization process, I examine in this paper her transgressive use of clothing in the performative constitution of gender, highlighting her instrumentalization of clothing in microrresistences operated in the openings of disciplinary technologies which relegated women to a subordinate position in the military nationalism. Attentive to the way Skinnider played with clothing patterns, I will demonstrate that the militant doubly transgressed gender normativity, both through a strategic condescendence in which she cheated codes of femininity in the very act of their supposed iteration, and through the practice of travestility, which favored a constant fluctuation between male and female poles.<hr/>A través del análisis de la autobiografía de la militante feminista y nacionalista Margaret Skinnider, activa en el proceso de descolonización de Irlanda, en este trabajo examinase su uso transgresor del vestuario en la constitución performativa de género, enfatizando su instrumentalización del vestuario en microrresistencias en los intersticios de las tecnologías disciplinarias que relegan las mujeres a una posición subordinada en el nacionalismo militar. Consciente de cómo Skinnider juega con los estándares de vestuario, demuestro que la militante transgrede doblemente las normatividades de género, sea en una condescendencia estratégica en el que se burló de los códigos de la feminidad en el acto mismo de su supuesta iteración, sea en la práctica de la travestilidad, que le proporcionó una fluctuación constante entre los polos masculino y femenino. <![CDATA[<b>Comportamentos de cyberbullying em rapazes e raparigas em Portugal</b>: <b>explorando diferenças entre os sexos na adolescência através das lentes de género</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-55602016000200011&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt In this paper, we explore the differences in the responses of adolescent boys and girls, as victims or perpetrators of cyberbullying, in a Portuguese study involving 1683 boys and 1837 girls from the 6th, 8th and 11th years in 23 schools. More girls were cybervictims and more males were cyberaggressors. In both sexes, having already been a perpetrator was positively associated with having already been a victim. The breakdown of friendships and social rejection were the reasons most frequently cited by girls for experiencing and engaging in cyberbullying and they were more able than boys to disclose the motives and emotions involved in cyberacts. The implications are discussed, taking gender socialization and the characteristics of this stage of development into consideration.<hr/>O artigo explora diferenças entre as respostas de rapazes e raparigas adolescentes, quer como vítimas, quer como perpetradores/as de cyberbulling, num estudo português com 1683 alunos e 1837 alunas do 6.º, 8.º e 11.º ano de 23 escolas. Elas tenderam mais a ser vítimas e eles a serem agressores. Em ambos os sexos, ter sido já perpetrador mostrou-se positivamente associado ao já ter sido vítima. A quebra de amizades e a rejeição social foram as razões mais apontadas por elas para explicar as experiências quer de vitimização, quer de perpetração de cyberbullying, sendo que foram mais capazes do que eles de indicar as emoções e os motivos envolvidos. São discutidas implicações, levando em conta a socialização de género e as caraterísticas desta etapa do desenvolvimento.<hr/>El objetivo es explorar diferencias entre las respuestas de los y las adolescentes, ya sea como víctimas o como practicantes de, en un estudio portugués con 1683 niños y 1837 niñas de los 6º, 8º y 11º grados de 23 escuelas. Las niñas mostraron mayor tendencia a ser víctimas y los chicos para ser agresores. En ambos sexos se observó una correlación positiva entre ser víctima y ser perpetrador/a. La ruptura de la amistad y el rechazo social fueron las razones mencionadas con mayor frecuencia por las niñas para explicar sus experiencias de victimización o de la práctica de, y fueron más capaces que los varones de indicar las emociones y motivos involucrados. Se discuten las implicaciones teniendo en cuenta la socialización de género y las características de esta etapa de desarrollo. <![CDATA[<b>Estudos de Género numa perspetiva interdisciplinar</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-55602016000200012&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt In this paper, we explore the differences in the responses of adolescent boys and girls, as victims or perpetrators of cyberbullying, in a Portuguese study involving 1683 boys and 1837 girls from the 6th, 8th and 11th years in 23 schools. More girls were cybervictims and more males were cyberaggressors. In both sexes, having already been a perpetrator was positively associated with having already been a victim. The breakdown of friendships and social rejection were the reasons most frequently cited by girls for experiencing and engaging in cyberbullying and they were more able than boys to disclose the motives and emotions involved in cyberacts. The implications are discussed, taking gender socialization and the characteristics of this stage of development into consideration.<hr/>O artigo explora diferenças entre as respostas de rapazes e raparigas adolescentes, quer como vítimas, quer como perpetradores/as de cyberbulling, num estudo português com 1683 alunos e 1837 alunas do 6.º, 8.º e 11.º ano de 23 escolas. Elas tenderam mais a ser vítimas e eles a serem agressores. Em ambos os sexos, ter sido já perpetrador mostrou-se positivamente associado ao já ter sido vítima. A quebra de amizades e a rejeição social foram as razões mais apontadas por elas para explicar as experiências quer de vitimização, quer de perpetração de cyberbullying, sendo que foram mais capazes do que eles de indicar as emoções e os motivos envolvidos. São discutidas implicações, levando em conta a socialização de género e as caraterísticas desta etapa do desenvolvimento.<hr/>El objetivo es explorar diferencias entre las respuestas de los y las adolescentes, ya sea como víctimas o como practicantes de, en un estudio portugués con 1683 niños y 1837 niñas de los 6º, 8º y 11º grados de 23 escuelas. Las niñas mostraron mayor tendencia a ser víctimas y los chicos para ser agresores. En ambos sexos se observó una correlación positiva entre ser víctima y ser perpetrador/a. La ruptura de la amistad y el rechazo social fueron las razones mencionadas con mayor frecuencia por las niñas para explicar sus experiencias de victimización o de la práctica de, y fueron más capaces que los varones de indicar las emociones y motivos involucrados. Se discuten las implicaciones teniendo en cuenta la socialización de género y las características de esta etapa de desarrollo. <![CDATA[<b>Ecología y género en diálogo interdisciplinar</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-55602016000200013&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt In this paper, we explore the differences in the responses of adolescent boys and girls, as victims or perpetrators of cyberbullying, in a Portuguese study involving 1683 boys and 1837 girls from the 6th, 8th and 11th years in 23 schools. More girls were cybervictims and more males were cyberaggressors. In both sexes, having already been a perpetrator was positively associated with having already been a victim. The breakdown of friendships and social rejection were the reasons most frequently cited by girls for experiencing and engaging in cyberbullying and they were more able than boys to disclose the motives and emotions involved in cyberacts. The implications are discussed, taking gender socialization and the characteristics of this stage of development into consideration.<hr/>O artigo explora diferenças entre as respostas de rapazes e raparigas adolescentes, quer como vítimas, quer como perpetradores/as de cyberbulling, num estudo português com 1683 alunos e 1837 alunas do 6.º, 8.º e 11.º ano de 23 escolas. Elas tenderam mais a ser vítimas e eles a serem agressores. Em ambos os sexos, ter sido já perpetrador mostrou-se positivamente associado ao já ter sido vítima. A quebra de amizades e a rejeição social foram as razões mais apontadas por elas para explicar as experiências quer de vitimização, quer de perpetração de cyberbullying, sendo que foram mais capazes do que eles de indicar as emoções e os motivos envolvidos. São discutidas implicações, levando em conta a socialização de género e as caraterísticas desta etapa do desenvolvimento.<hr/>El objetivo es explorar diferencias entre las respuestas de los y las adolescentes, ya sea como víctimas o como practicantes de, en un estudio portugués con 1683 niños y 1837 niñas de los 6º, 8º y 11º grados de 23 escuelas. Las niñas mostraron mayor tendencia a ser víctimas y los chicos para ser agresores. En ambos sexos se observó una correlación positiva entre ser víctima y ser perpetrador/a. La ruptura de la amistad y el rechazo social fueron las razones mencionadas con mayor frecuencia por las niñas para explicar sus experiencias de victimización o de la práctica de, y fueron más capaces que los varones de indicar las emociones y motivos involucrados. Se discuten las implicaciones teniendo en cuenta la socialización de género y las características de esta etapa de desarrollo. <![CDATA[<b>The Men´s Shed Movement</b>: <b>The Company of Men</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-55602016000200014&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt In this paper, we explore the differences in the responses of adolescent boys and girls, as victims or perpetrators of cyberbullying, in a Portuguese study involving 1683 boys and 1837 girls from the 6th, 8th and 11th years in 23 schools. More girls were cybervictims and more males were cyberaggressors. In both sexes, having already been a perpetrator was positively associated with having already been a victim. The breakdown of friendships and social rejection were the reasons most frequently cited by girls for experiencing and engaging in cyberbullying and they were more able than boys to disclose the motives and emotions involved in cyberacts. The implications are discussed, taking gender socialization and the characteristics of this stage of development into consideration.<hr/>O artigo explora diferenças entre as respostas de rapazes e raparigas adolescentes, quer como vítimas, quer como perpetradores/as de cyberbulling, num estudo português com 1683 alunos e 1837 alunas do 6.º, 8.º e 11.º ano de 23 escolas. Elas tenderam mais a ser vítimas e eles a serem agressores. Em ambos os sexos, ter sido já perpetrador mostrou-se positivamente associado ao já ter sido vítima. A quebra de amizades e a rejeição social foram as razões mais apontadas por elas para explicar as experiências quer de vitimização, quer de perpetração de cyberbullying, sendo que foram mais capazes do que eles de indicar as emoções e os motivos envolvidos. São discutidas implicações, levando em conta a socialização de género e as caraterísticas desta etapa do desenvolvimento.<hr/>El objetivo es explorar diferencias entre las respuestas de los y las adolescentes, ya sea como víctimas o como practicantes de, en un estudio portugués con 1683 niños y 1837 niñas de los 6º, 8º y 11º grados de 23 escuelas. Las niñas mostraron mayor tendencia a ser víctimas y los chicos para ser agresores. En ambos sexos se observó una correlación positiva entre ser víctima y ser perpetrador/a. La ruptura de la amistad y el rechazo social fueron las razones mencionadas con mayor frecuencia por las niñas para explicar sus experiencias de victimización o de la práctica de, y fueron más capaces que los varones de indicar las emociones y motivos involucrados. Se discuten las implicaciones teniendo en cuenta la socialización de género y las características de esta etapa de desarrollo. <![CDATA[<b>Gender in Focus</b>: <b>(new) trends in media</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-55602016000200015&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt In this paper, we explore the differences in the responses of adolescent boys and girls, as victims or perpetrators of cyberbullying, in a Portuguese study involving 1683 boys and 1837 girls from the 6th, 8th and 11th years in 23 schools. More girls were cybervictims and more males were cyberaggressors. In both sexes, having already been a perpetrator was positively associated with having already been a victim. The breakdown of friendships and social rejection were the reasons most frequently cited by girls for experiencing and engaging in cyberbullying and they were more able than boys to disclose the motives and emotions involved in cyberacts. The implications are discussed, taking gender socialization and the characteristics of this stage of development into consideration.<hr/>O artigo explora diferenças entre as respostas de rapazes e raparigas adolescentes, quer como vítimas, quer como perpetradores/as de cyberbulling, num estudo português com 1683 alunos e 1837 alunas do 6.º, 8.º e 11.º ano de 23 escolas. Elas tenderam mais a ser vítimas e eles a serem agressores. Em ambos os sexos, ter sido já perpetrador mostrou-se positivamente associado ao já ter sido vítima. A quebra de amizades e a rejeição social foram as razões mais apontadas por elas para explicar as experiências quer de vitimização, quer de perpetração de cyberbullying, sendo que foram mais capazes do que eles de indicar as emoções e os motivos envolvidos. São discutidas implicações, levando em conta a socialização de género e as caraterísticas desta etapa do desenvolvimento.<hr/>El objetivo es explorar diferencias entre las respuestas de los y las adolescentes, ya sea como víctimas o como practicantes de, en un estudio portugués con 1683 niños y 1837 niñas de los 6º, 8º y 11º grados de 23 escuelas. Las niñas mostraron mayor tendencia a ser víctimas y los chicos para ser agresores. En ambos sexos se observó una correlación positiva entre ser víctima y ser perpetrador/a. La ruptura de la amistad y el rechazo social fueron las razones mencionadas con mayor frecuencia por las niñas para explicar sus experiencias de victimización o de la práctica de, y fueron más capaces que los varones de indicar las emociones y motivos involucrados. Se discuten las implicaciones teniendo en cuenta la socialización de género y las características de esta etapa de desarrollo. <![CDATA[<b>Marginalidade e alternativa</b>: <b>Vinte e seis filósofas para o século XXI</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-55602016000200016&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt In this paper, we explore the differences in the responses of adolescent boys and girls, as victims or perpetrators of cyberbullying, in a Portuguese study involving 1683 boys and 1837 girls from the 6th, 8th and 11th years in 23 schools. More girls were cybervictims and more males were cyberaggressors. In both sexes, having already been a perpetrator was positively associated with having already been a victim. The breakdown of friendships and social rejection were the reasons most frequently cited by girls for experiencing and engaging in cyberbullying and they were more able than boys to disclose the motives and emotions involved in cyberacts. The implications are discussed, taking gender socialization and the characteristics of this stage of development into consideration.<hr/>O artigo explora diferenças entre as respostas de rapazes e raparigas adolescentes, quer como vítimas, quer como perpetradores/as de cyberbulling, num estudo português com 1683 alunos e 1837 alunas do 6.º, 8.º e 11.º ano de 23 escolas. Elas tenderam mais a ser vítimas e eles a serem agressores. Em ambos os sexos, ter sido já perpetrador mostrou-se positivamente associado ao já ter sido vítima. A quebra de amizades e a rejeição social foram as razões mais apontadas por elas para explicar as experiências quer de vitimização, quer de perpetração de cyberbullying, sendo que foram mais capazes do que eles de indicar as emoções e os motivos envolvidos. São discutidas implicações, levando em conta a socialização de género e as caraterísticas desta etapa do desenvolvimento.<hr/>El objetivo es explorar diferencias entre las respuestas de los y las adolescentes, ya sea como víctimas o como practicantes de, en un estudio portugués con 1683 niños y 1837 niñas de los 6º, 8º y 11º grados de 23 escuelas. Las niñas mostraron mayor tendencia a ser víctimas y los chicos para ser agresores. En ambos sexos se observó una correlación positiva entre ser víctima y ser perpetrador/a. La ruptura de la amistad y el rechazo social fueron las razones mencionadas con mayor frecuencia por las niñas para explicar sus experiencias de victimización o de la práctica de, y fueron más capaces que los varones de indicar las emociones y motivos involucrados. Se discuten las implicaciones teniendo en cuenta la socialización de género y las características de esta etapa de desarrollo.