Scielo RSS <![CDATA[Faces de Eva. Estudos sobre a Mulher]]> http://scielo.pt/rss.php?pid=0874-688520150002&lang=en vol. num. 34 lang. en <![CDATA[SciELO Logo]]> http://scielo.pt/img/en/fbpelogp.gif http://scielo.pt <link>http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-68852015000200001&lng=en&nrm=iso&tlng=en</link> <description/> </item> <item> <title><![CDATA[<b>Les armes de passion massive</b>: <b>أسلحة الغرام الشامل</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-68852015000200002&lng=en&nrm=iso&tlng=en <link>http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-68852015000200003&lng=en&nrm=iso&tlng=en</link> <description/> </item> <item> <title><![CDATA[<b>Assia Djebar (1936­-2015)</b>: <b>Uma voz insubmissa da Argélia</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-68852015000200004&lng=en&nrm=iso&tlng=en Assia Djebar, falecida no corrente ano uma das mais conceituadas escritoras argelinas magrebinas e francófonas é praticamente desconhecida em Portugal exceptuando uma única tradução para português: Uma Mulher sem Sepultura (2008) que todavia não pode aspirar para representar, nem caracterizar uma carreira literária de 50 anos. A sua multifacetada obra, em parte autobiográfica centra­-se na mulher argelina e é através dela, dos seus silêncios e da tradição oral de que foi guardiã, que a Escritora reescreve a história do seu país, tanto no passado como no presente revelando a profunda consciência identitária.<hr/>Assia Djebar, Algérienne, décédée en 2015, considérée comme la plus grande romancière du Maghreb est presque inconnue au Portugal où seulement un de ses ouvrages La Femme sans Sépulture, fut traduit en 2008, mais qui ne peut pas caractériser une carrière littéraire de 50 ans. Son écriture, partiellement autobiographique, centré sur la femme algérienne, fait découvrir une autre histoire de l'Algérie ancienne et actuelle, racontée à travers les silences et la tradition orale, apanage des femmes, en révélant la conscience de l'identité nationale. <![CDATA[<b>Movimento Lésbico em Portugal</b>: <b>percursos e desafios</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-68852015000200005&lng=en&nrm=iso&tlng=en A partir da análise de questões relacionadas com a orientação sexual e a (in)visibilidade, este artigo traça o percurso do movimento lésbico em Portugal. A história da Associação Clube Safo é central neste artigo, por esta ser a única associação em Portugal especificamente direcionada para a defesa dos direitos das lésbicas. A partir de reflexões sobre as interseções, alianças e conflitos entre o associativismo lésbico e os movimentos LGBT e Feminista, a autora faz uma contextualização e uma reflexão crítica do movimento lésbico nos movimentos sociais em Portugal. Com base na análise apresentada e como conclusão são apresentados possíveis cenários futuros do movimento lésbico em Portugal.<hr/>Aiming to trace the route of the lesbian movement in Portugal this paper starts by analysing issues related to sexual orientation and visibility. The history of Clube Safo Association is central in this paper, as this is the only association in Portugal specifically directed to the defence of lesbian rights. To contextualize the lesbian movement in social movements in Portugal this paper presents reflections on the intersections, alliances and conflicts between lesbian associations and the LGBT and feminist movements. The paper concludes by presenting possible future scenarios of the lesbian movement in Portugal. <![CDATA[<b>Olhares sobre o corpo e envelhecimento feminino em um contexto asilar</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-68852015000200006&lng=en&nrm=iso&tlng=en Para além do envelhecimento do corpo físico, a velhice é definida pela delimitação social de condutas nos diferentes estágios da vida. Este artigo tem por objetivo apontar olhares de alguns autores acerca do envelhecimento e a institucionalização, tendo como pano de fundo a velhice vivenciada por mulheres moradoras em dois asilos brasileiros, etnografados em 2010. Instituições filantrópicas que abrigam exclusivamente mulheres de baixas classes sociais e com variados graus de dependência física e mental. A identificação destes asilos enquanto instituições totais, ainda que relativa aos graus de dependência auxilia a pensar como a velhice experienciada em um contexto específico, atua na construção dos sujeitos e suas formas de se constituírem nestes ambientes.<hr/>Beyond body´s aging, old age is defined by the social division of conduct at different stages of life. This article aims to point at some authors´ views about aging and institutionalization, having as a back drop the old age experienced by women living in two Brazilian nursing homes, an ethnography done in 2010. Philanthropic institutions that house exclusively women of lower social classes and with varying degrees of physical and mental dependence. The identification of these nursing homes as “total institutions”, even on the degree of dependence, aids us to think about how old age experienced in a specific context guides us into the building of subjects and their ways of constituting on these environments. <![CDATA[<b>A epopeia de Maria Lamas, a peregrina do ideal</b>: <b>Uma heroína do século XX</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-68852015000200007&lng=en&nrm=iso&tlng=en O lema de Maria Lamas, Sempre mais alto, apontava o amor ao futuro e para além dele. A mesquinhez cultural e o machismo, o fascismo e a Guerra Fria, resumiram, nas Enciclopédias, os seus primeiros 80 anos a uma “escritora de livros para crianças” e a uma militante eleita para o Conselho Mundial da Paz (comunista). Não por acaso, apagavam o fundamental, que evidenciaremos: a recusa das ideologias, a consistente acção de promoção das mulheres, a protecção aos co­-exilados em Paris, a contínua acção pedagógica e política da peregrina do Ideal da salvação da Humanidade pelo Amor, que um biógrafo recente definiu como uma heroína do século XX.<hr/>The motto of Maria Lamas, Always higher, pointed love to the future and beyond. Cultural pettiness, sexism, fascism and the Cold War summarized her eighty years work, in the Encyclopedias, as a writer of children's books, as well as a militant “elected to the World Peace Council (communist)” . The most fundamental, which we highlight in this paper, was not mentioned: her refusal of ideologies, her consistent action to promote women, the protection she gave to the co­-exiled in Paris, her continuous pedagogical and political action for Humanity's salvation, based on love. Not by chance, a recent biographer defined Maria Lamas as a heroine of the XXth century. <![CDATA[<b>Representações femininas do império na primeira metade do século XX</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-68852015000200008&lng=en&nrm=iso&tlng=en Em Portugal como noutras potências coloniais, o entendimento da colonização como um assunto exclusivamente masculino atravessou durante muito tempo o discurso oficial e a propaganda colonialista. Actualmente, com o contributo de trabalhos de procedência diversa, esta ideia tem vindo a ser desconstruída sendo já reconhecido o papel que as mulheres desempenharam no sistema colonial. Um sistema de dominação político­-ideológica e militar que ganhou novos contornos a partir da segunda metade do séc. XIX e se estendeu até ao último quartel do séc. XX altura em que a independência das colónias portuguesas fechou o ciclo do colonialismo europeu. Até ao fim da II Guerra Mundial, mesmo em realidades político­-ideológicas distintas como a I República ou o Estado Novo a ideia de pertença a um Império foi quase unânime entre as elites femininas portuguesas. Uma construção simbólica que assumiu diversas formas de expressão e perdurou durante grande parte do séc. XX.<hr/>In Portugal, as in many other colonial powers, the idea of colonization was seen as a men´s issue only and this notion crossed for a long time the official discourse and colonial propaganda. Currently, as a result of a diverse provenance of works, this idea has been deconstructed and there is recognition of the role women played in the colonial system. This system of political, ideological and military domination has gained new outline, from the second half of the century XIX and continued until the last quarter of the century XX, when the independence of the Portuguese colonies ended the cycle of European colonialism. By the end of World War II, even among distinct political­-ideological realities as diverse as the First Republic or the New State (Estado Novo), the idea of belonging to an Empire was almost unanimous among the Portuguese female elite. This symbolic construction took on various forms of expression and lasted for much of the century XX. <![CDATA[<b>Obra Social das Irmãs Oblatas do Santíssimo Redentor (OSIOR)</b>: <b>Desde 1864 com o compromisso solidário com a mulher em contexto de prostituição</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-68852015000200009&lng=en&nrm=iso&tlng=en Em Portugal como noutras potências coloniais, o entendimento da colonização como um assunto exclusivamente masculino atravessou durante muito tempo o discurso oficial e a propaganda colonialista. Actualmente, com o contributo de trabalhos de procedência diversa, esta ideia tem vindo a ser desconstruída sendo já reconhecido o papel que as mulheres desempenharam no sistema colonial. Um sistema de dominação político­-ideológica e militar que ganhou novos contornos a partir da segunda metade do séc. XIX e se estendeu até ao último quartel do séc. XX altura em que a independência das colónias portuguesas fechou o ciclo do colonialismo europeu. Até ao fim da II Guerra Mundial, mesmo em realidades político­-ideológicas distintas como a I República ou o Estado Novo a ideia de pertença a um Império foi quase unânime entre as elites femininas portuguesas. Uma construção simbólica que assumiu diversas formas de expressão e perdurou durante grande parte do séc. XX.<hr/>In Portugal, as in many other colonial powers, the idea of colonization was seen as a men´s issue only and this notion crossed for a long time the official discourse and colonial propaganda. Currently, as a result of a diverse provenance of works, this idea has been deconstructed and there is recognition of the role women played in the colonial system. This system of political, ideological and military domination has gained new outline, from the second half of the century XIX and continued until the last quarter of the century XX, when the independence of the Portuguese colonies ended the cycle of European colonialism. By the end of World War II, even among distinct political­-ideological realities as diverse as the First Republic or the New State (Estado Novo), the idea of belonging to an Empire was almost unanimous among the Portuguese female elite. This symbolic construction took on various forms of expression and lasted for much of the century XX. <![CDATA[<b>Mulheres e Maçonaria</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-68852015000200010&lng=en&nrm=iso&tlng=en Em Portugal como noutras potências coloniais, o entendimento da colonização como um assunto exclusivamente masculino atravessou durante muito tempo o discurso oficial e a propaganda colonialista. Actualmente, com o contributo de trabalhos de procedência diversa, esta ideia tem vindo a ser desconstruída sendo já reconhecido o papel que as mulheres desempenharam no sistema colonial. Um sistema de dominação político­-ideológica e militar que ganhou novos contornos a partir da segunda metade do séc. XIX e se estendeu até ao último quartel do séc. XX altura em que a independência das colónias portuguesas fechou o ciclo do colonialismo europeu. Até ao fim da II Guerra Mundial, mesmo em realidades político­-ideológicas distintas como a I República ou o Estado Novo a ideia de pertença a um Império foi quase unânime entre as elites femininas portuguesas. Uma construção simbólica que assumiu diversas formas de expressão e perdurou durante grande parte do séc. XX.<hr/>In Portugal, as in many other colonial powers, the idea of colonization was seen as a men´s issue only and this notion crossed for a long time the official discourse and colonial propaganda. Currently, as a result of a diverse provenance of works, this idea has been deconstructed and there is recognition of the role women played in the colonial system. This system of political, ideological and military domination has gained new outline, from the second half of the century XIX and continued until the last quarter of the century XX, when the independence of the Portuguese colonies ended the cycle of European colonialism. By the end of World War II, even among distinct political­-ideological realities as diverse as the First Republic or the New State (Estado Novo), the idea of belonging to an Empire was almost unanimous among the Portuguese female elite. This symbolic construction took on various forms of expression and lasted for much of the century XX. <![CDATA[<b>Marilia Lucília Estanco Louro</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-68852015000200011&lng=en&nrm=iso&tlng=en Em Portugal como noutras potências coloniais, o entendimento da colonização como um assunto exclusivamente masculino atravessou durante muito tempo o discurso oficial e a propaganda colonialista. Actualmente, com o contributo de trabalhos de procedência diversa, esta ideia tem vindo a ser desconstruída sendo já reconhecido o papel que as mulheres desempenharam no sistema colonial. Um sistema de dominação político­-ideológica e militar que ganhou novos contornos a partir da segunda metade do séc. XIX e se estendeu até ao último quartel do séc. XX altura em que a independência das colónias portuguesas fechou o ciclo do colonialismo europeu. Até ao fim da II Guerra Mundial, mesmo em realidades político­-ideológicas distintas como a I República ou o Estado Novo a ideia de pertença a um Império foi quase unânime entre as elites femininas portuguesas. Uma construção simbólica que assumiu diversas formas de expressão e perdurou durante grande parte do séc. XX.<hr/>In Portugal, as in many other colonial powers, the idea of colonization was seen as a men´s issue only and this notion crossed for a long time the official discourse and colonial propaganda. Currently, as a result of a diverse provenance of works, this idea has been deconstructed and there is recognition of the role women played in the colonial system. This system of political, ideological and military domination has gained new outline, from the second half of the century XIX and continued until the last quarter of the century XX, when the independence of the Portuguese colonies ended the cycle of European colonialism. By the end of World War II, even among distinct political­-ideological realities as diverse as the First Republic or the New State (Estado Novo), the idea of belonging to an Empire was almost unanimous among the Portuguese female elite. This symbolic construction took on various forms of expression and lasted for much of the century XX. <![CDATA[<b>Margaret Mussoi Luchetta Groff</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-68852015000200012&lng=en&nrm=iso&tlng=en Em Portugal como noutras potências coloniais, o entendimento da colonização como um assunto exclusivamente masculino atravessou durante muito tempo o discurso oficial e a propaganda colonialista. Actualmente, com o contributo de trabalhos de procedência diversa, esta ideia tem vindo a ser desconstruída sendo já reconhecido o papel que as mulheres desempenharam no sistema colonial. Um sistema de dominação político­-ideológica e militar que ganhou novos contornos a partir da segunda metade do séc. XIX e se estendeu até ao último quartel do séc. XX altura em que a independência das colónias portuguesas fechou o ciclo do colonialismo europeu. Até ao fim da II Guerra Mundial, mesmo em realidades político­-ideológicas distintas como a I República ou o Estado Novo a ideia de pertença a um Império foi quase unânime entre as elites femininas portuguesas. Uma construção simbólica que assumiu diversas formas de expressão e perdurou durante grande parte do séc. XX.<hr/>In Portugal, as in many other colonial powers, the idea of colonization was seen as a men´s issue only and this notion crossed for a long time the official discourse and colonial propaganda. Currently, as a result of a diverse provenance of works, this idea has been deconstructed and there is recognition of the role women played in the colonial system. This system of political, ideological and military domination has gained new outline, from the second half of the century XIX and continued until the last quarter of the century XX, when the independence of the Portuguese colonies ended the cycle of European colonialism. By the end of World War II, even among distinct political­-ideological realities as diverse as the First Republic or the New State (Estado Novo), the idea of belonging to an Empire was almost unanimous among the Portuguese female elite. This symbolic construction took on various forms of expression and lasted for much of the century XX. <![CDATA[<b>Nancy G. Heller</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-68852015000200013&lng=en&nrm=iso&tlng=en Em Portugal como noutras potências coloniais, o entendimento da colonização como um assunto exclusivamente masculino atravessou durante muito tempo o discurso oficial e a propaganda colonialista. Actualmente, com o contributo de trabalhos de procedência diversa, esta ideia tem vindo a ser desconstruída sendo já reconhecido o papel que as mulheres desempenharam no sistema colonial. Um sistema de dominação político­-ideológica e militar que ganhou novos contornos a partir da segunda metade do séc. XIX e se estendeu até ao último quartel do séc. XX altura em que a independência das colónias portuguesas fechou o ciclo do colonialismo europeu. Até ao fim da II Guerra Mundial, mesmo em realidades político­-ideológicas distintas como a I República ou o Estado Novo a ideia de pertença a um Império foi quase unânime entre as elites femininas portuguesas. Uma construção simbólica que assumiu diversas formas de expressão e perdurou durante grande parte do séc. XX.<hr/>In Portugal, as in many other colonial powers, the idea of colonization was seen as a men´s issue only and this notion crossed for a long time the official discourse and colonial propaganda. Currently, as a result of a diverse provenance of works, this idea has been deconstructed and there is recognition of the role women played in the colonial system. This system of political, ideological and military domination has gained new outline, from the second half of the century XIX and continued until the last quarter of the century XX, when the independence of the Portuguese colonies ended the cycle of European colonialism. By the end of World War II, even among distinct political­-ideological realities as diverse as the First Republic or the New State (Estado Novo), the idea of belonging to an Empire was almost unanimous among the Portuguese female elite. This symbolic construction took on various forms of expression and lasted for much of the century XX. <![CDATA[<b>Joana Marques Vidal</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-68852015000200014&lng=en&nrm=iso&tlng=en Em Portugal como noutras potências coloniais, o entendimento da colonização como um assunto exclusivamente masculino atravessou durante muito tempo o discurso oficial e a propaganda colonialista. Actualmente, com o contributo de trabalhos de procedência diversa, esta ideia tem vindo a ser desconstruída sendo já reconhecido o papel que as mulheres desempenharam no sistema colonial. Um sistema de dominação político­-ideológica e militar que ganhou novos contornos a partir da segunda metade do séc. XIX e se estendeu até ao último quartel do séc. XX altura em que a independência das colónias portuguesas fechou o ciclo do colonialismo europeu. Até ao fim da II Guerra Mundial, mesmo em realidades político­-ideológicas distintas como a I República ou o Estado Novo a ideia de pertença a um Império foi quase unânime entre as elites femininas portuguesas. Uma construção simbólica que assumiu diversas formas de expressão e perdurou durante grande parte do séc. XX.<hr/>In Portugal, as in many other colonial powers, the idea of colonization was seen as a men´s issue only and this notion crossed for a long time the official discourse and colonial propaganda. Currently, as a result of a diverse provenance of works, this idea has been deconstructed and there is recognition of the role women played in the colonial system. This system of political, ideological and military domination has gained new outline, from the second half of the century XIX and continued until the last quarter of the century XX, when the independence of the Portuguese colonies ended the cycle of European colonialism. By the end of World War II, even among distinct political­-ideological realities as diverse as the First Republic or the New State (Estado Novo), the idea of belonging to an Empire was almost unanimous among the Portuguese female elite. This symbolic construction took on various forms of expression and lasted for much of the century XX. <![CDATA[<b>Maria Helena Corrêa</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-68852015000200015&lng=en&nrm=iso&tlng=en Em Portugal como noutras potências coloniais, o entendimento da colonização como um assunto exclusivamente masculino atravessou durante muito tempo o discurso oficial e a propaganda colonialista. Actualmente, com o contributo de trabalhos de procedência diversa, esta ideia tem vindo a ser desconstruída sendo já reconhecido o papel que as mulheres desempenharam no sistema colonial. Um sistema de dominação político­-ideológica e militar que ganhou novos contornos a partir da segunda metade do séc. XIX e se estendeu até ao último quartel do séc. XX altura em que a independência das colónias portuguesas fechou o ciclo do colonialismo europeu. Até ao fim da II Guerra Mundial, mesmo em realidades político­-ideológicas distintas como a I República ou o Estado Novo a ideia de pertença a um Império foi quase unânime entre as elites femininas portuguesas. Uma construção simbólica que assumiu diversas formas de expressão e perdurou durante grande parte do séc. XX.<hr/>In Portugal, as in many other colonial powers, the idea of colonization was seen as a men´s issue only and this notion crossed for a long time the official discourse and colonial propaganda. Currently, as a result of a diverse provenance of works, this idea has been deconstructed and there is recognition of the role women played in the colonial system. This system of political, ideological and military domination has gained new outline, from the second half of the century XIX and continued until the last quarter of the century XX, when the independence of the Portuguese colonies ended the cycle of European colonialism. By the end of World War II, even among distinct political­-ideological realities as diverse as the First Republic or the New State (Estado Novo), the idea of belonging to an Empire was almost unanimous among the Portuguese female elite. This symbolic construction took on various forms of expression and lasted for much of the century XX. <![CDATA[<b>Maria Clotilde Ferreira - Clô</b>: <b>Mestre Rupa do Yoga</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-68852015000200016&lng=en&nrm=iso&tlng=en Em Portugal como noutras potências coloniais, o entendimento da colonização como um assunto exclusivamente masculino atravessou durante muito tempo o discurso oficial e a propaganda colonialista. Actualmente, com o contributo de trabalhos de procedência diversa, esta ideia tem vindo a ser desconstruída sendo já reconhecido o papel que as mulheres desempenharam no sistema colonial. Um sistema de dominação político­-ideológica e militar que ganhou novos contornos a partir da segunda metade do séc. XIX e se estendeu até ao último quartel do séc. XX altura em que a independência das colónias portuguesas fechou o ciclo do colonialismo europeu. Até ao fim da II Guerra Mundial, mesmo em realidades político­-ideológicas distintas como a I República ou o Estado Novo a ideia de pertença a um Império foi quase unânime entre as elites femininas portuguesas. Uma construção simbólica que assumiu diversas formas de expressão e perdurou durante grande parte do séc. XX.<hr/>In Portugal, as in many other colonial powers, the idea of colonization was seen as a men´s issue only and this notion crossed for a long time the official discourse and colonial propaganda. Currently, as a result of a diverse provenance of works, this idea has been deconstructed and there is recognition of the role women played in the colonial system. This system of political, ideological and military domination has gained new outline, from the second half of the century XIX and continued until the last quarter of the century XX, when the independence of the Portuguese colonies ended the cycle of European colonialism. By the end of World War II, even among distinct political­-ideological realities as diverse as the First Republic or the New State (Estado Novo), the idea of belonging to an Empire was almost unanimous among the Portuguese female elite. This symbolic construction took on various forms of expression and lasted for much of the century XX. <![CDATA[<b>Flora Tristán "je dois vous prevenir j'ai idées avancées sur tout" (Tristan, 1980:p.134)</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-68852015000200017&lng=en&nrm=iso&tlng=en Em Portugal como noutras potências coloniais, o entendimento da colonização como um assunto exclusivamente masculino atravessou durante muito tempo o discurso oficial e a propaganda colonialista. Actualmente, com o contributo de trabalhos de procedência diversa, esta ideia tem vindo a ser desconstruída sendo já reconhecido o papel que as mulheres desempenharam no sistema colonial. Um sistema de dominação político­-ideológica e militar que ganhou novos contornos a partir da segunda metade do séc. XIX e se estendeu até ao último quartel do séc. XX altura em que a independência das colónias portuguesas fechou o ciclo do colonialismo europeu. Até ao fim da II Guerra Mundial, mesmo em realidades político­-ideológicas distintas como a I República ou o Estado Novo a ideia de pertença a um Império foi quase unânime entre as elites femininas portuguesas. Uma construção simbólica que assumiu diversas formas de expressão e perdurou durante grande parte do séc. XX.<hr/>In Portugal, as in many other colonial powers, the idea of colonization was seen as a men´s issue only and this notion crossed for a long time the official discourse and colonial propaganda. Currently, as a result of a diverse provenance of works, this idea has been deconstructed and there is recognition of the role women played in the colonial system. This system of political, ideological and military domination has gained new outline, from the second half of the century XIX and continued until the last quarter of the century XX, when the independence of the Portuguese colonies ended the cycle of European colonialism. By the end of World War II, even among distinct political­-ideological realities as diverse as the First Republic or the New State (Estado Novo), the idea of belonging to an Empire was almost unanimous among the Portuguese female elite. This symbolic construction took on various forms of expression and lasted for much of the century XX. <![CDATA[<b>Estudos sobre as Mulheres e Biografias no Feminino</b>: <b>Contributos de Maria Reynolds de Sousa</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-68852015000200018&lng=en&nrm=iso&tlng=en Em Portugal como noutras potências coloniais, o entendimento da colonização como um assunto exclusivamente masculino atravessou durante muito tempo o discurso oficial e a propaganda colonialista. Actualmente, com o contributo de trabalhos de procedência diversa, esta ideia tem vindo a ser desconstruída sendo já reconhecido o papel que as mulheres desempenharam no sistema colonial. Um sistema de dominação político­-ideológica e militar que ganhou novos contornos a partir da segunda metade do séc. XIX e se estendeu até ao último quartel do séc. XX altura em que a independência das colónias portuguesas fechou o ciclo do colonialismo europeu. Até ao fim da II Guerra Mundial, mesmo em realidades político­-ideológicas distintas como a I República ou o Estado Novo a ideia de pertença a um Império foi quase unânime entre as elites femininas portuguesas. Uma construção simbólica que assumiu diversas formas de expressão e perdurou durante grande parte do séc. XX.<hr/>In Portugal, as in many other colonial powers, the idea of colonization was seen as a men´s issue only and this notion crossed for a long time the official discourse and colonial propaganda. Currently, as a result of a diverse provenance of works, this idea has been deconstructed and there is recognition of the role women played in the colonial system. This system of political, ideological and military domination has gained new outline, from the second half of the century XIX and continued until the last quarter of the century XX, when the independence of the Portuguese colonies ended the cycle of European colonialism. By the end of World War II, even among distinct political­-ideological realities as diverse as the First Republic or the New State (Estado Novo), the idea of belonging to an Empire was almost unanimous among the Portuguese female elite. This symbolic construction took on various forms of expression and lasted for much of the century XX. <![CDATA[<b>As Noivas do Sultão</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-68852015000200019&lng=en&nrm=iso&tlng=en Em Portugal como noutras potências coloniais, o entendimento da colonização como um assunto exclusivamente masculino atravessou durante muito tempo o discurso oficial e a propaganda colonialista. Actualmente, com o contributo de trabalhos de procedência diversa, esta ideia tem vindo a ser desconstruída sendo já reconhecido o papel que as mulheres desempenharam no sistema colonial. Um sistema de dominação político­-ideológica e militar que ganhou novos contornos a partir da segunda metade do séc. XIX e se estendeu até ao último quartel do séc. XX altura em que a independência das colónias portuguesas fechou o ciclo do colonialismo europeu. Até ao fim da II Guerra Mundial, mesmo em realidades político­-ideológicas distintas como a I República ou o Estado Novo a ideia de pertença a um Império foi quase unânime entre as elites femininas portuguesas. Uma construção simbólica que assumiu diversas formas de expressão e perdurou durante grande parte do séc. XX.<hr/>In Portugal, as in many other colonial powers, the idea of colonization was seen as a men´s issue only and this notion crossed for a long time the official discourse and colonial propaganda. Currently, as a result of a diverse provenance of works, this idea has been deconstructed and there is recognition of the role women played in the colonial system. This system of political, ideological and military domination has gained new outline, from the second half of the century XIX and continued until the last quarter of the century XX, when the independence of the Portuguese colonies ended the cycle of European colonialism. By the end of World War II, even among distinct political­-ideological realities as diverse as the First Republic or the New State (Estado Novo), the idea of belonging to an Empire was almost unanimous among the Portuguese female elite. This symbolic construction took on various forms of expression and lasted for much of the century XX.