Scielo RSS <![CDATA[Faces de Eva. Estudos sobre a Mulher]]> http://scielo.pt/rss.php?pid=0874-688520210001&lang=pt vol. num. 45 lang. pt <![CDATA[SciELO Logo]]> http://scielo.pt/img/en/fbpelogp.gif http://scielo.pt <![CDATA[Romper com o "masculino por defeito"]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-68852021000100005&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt <![CDATA[Carta de amor numa pandemia vírica]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-68852021000100011&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt <![CDATA[Homenagem Professora Odette Santos Ferreira]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-68852021000100015&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt <![CDATA[Maria Odette Santos Ferreira: Uma mulher da Ciência que a Saúde Pública imortalizou]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-68852021000100033&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt <![CDATA[Maria Odette Santos Ferreira]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-68852021000100041&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt <![CDATA[Figurações do feminino e da paisagem em Raul Brandão: Outras formas de habitar o mundo]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-68852021000100045&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo O presente artigo pensa a articulação entre a representação das mulheres e da paisagem num conjunto de textos literários de Raul Brandão, a partir de um prisma que cruza os estudos de género, os estudos literários e os estudos da paisagem. Em páginas admiráveis, o autor traça retratos ora pungentes, ora luminosos das mulheres dos pescadores (Os Pescadores), das prostitutas (Os Pobres) e de outras figuras femininas (“O Mistério da Árvore”). Ver-se-á de que modo essas personagens femininas poderão ser lidas como um veículo privilegiado para repensar o humano na sua interconexão com o mundo, com a natureza e com a vida.<hr/>Abstract From a perspective that crosses gender, literary and landscape studies, this paper considers the relation between women and landscape in a set of literary texts by Raul Brandão. The author draws portraits, sometimes poignant, sometimes luminous of the fishermen’s wives (Fishermen), prostitutes (The Poor), and other female figures (“The Mystery of the Tree”). It will be seen how these female characters are a privileged vehicle for rethinking the interconnection between the human, the world, nature and life. <![CDATA[Opinião de docentes sobre o clima de género da Universidade de Évora e da Universidade de Sevilla]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-68852021000100060&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo O objetivo geral deste estudo foi conhecer as opiniões de professores/as do ensino superior sobre os desequilíbrios de género nas universidades públicas de Évora (Portugal) e Sevilha (Espanha). Na Universidade de Évora, participaram 30 professores e 36 professoras e na Universidade de Sevilha, 20 professores e 23 professoras. É um estudo quantitativo descritivo. O instrumento aplicado é um questionário com escala tipo Likert. Os resultados gerais mostram que a grande maioria dos/as docentes percebe o clima de género apropriado nas duas instituições. Os e as docentes de Évora percebem uma situação de desigualdade maior do que os/as docentes de Sevilha. Os resultados por item refletem diferenças entre as universidades.<hr/>Resumen El objetivo general de este estudio fue conocer las opiniones del profesorado universitario en relación con los desequilibrios de género existentes en las universidades públicas de Évora (Portugal) y de Sevilla (España). En la Universidad de Évora, participaron 30 profesores y 36 profesoras y en la Universidad de Sevilla, 20 profesores y 23 profesoras. Se trata de un estudio cuantitativo descriptivo. El instrumento que se aplica es un cuestionario en la escala tipo Likert. Los resultados generales muestran que gran mayoría del profesorado percibe que el Clima de género adecuado en ambas instituciones. El profesorado de Évora percibe una mayor situación de desigualdad que el profesorado de Sevilla. Los resultados por ítem reflejan diferencias entre universidades.<hr/>Abstract The general objective of this study was to know the opinions of high university teachers regarding gender imbalances in public universities in Évora (Portugal) and Seville (Spain). At the University of Évora, 30 male teachers and 36 teachers participated and at the University of Seville, 20 male teachers and 23 female teachers. It is a descriptive quantitative study. The instrument that is applied is a questionnaire in Likert scale. The general results show that the vast majority of teachers perceive that the appropriate gender climate in both institutions. The teachers of Évora, perceive a greater situation of inequality than the teachers of Seville. The results per item reflect differences between universities. <![CDATA[Corpos para casar: Ginástica, beleza e sedução em uma revista para as mulheres brasileiras (1930 a 1950)]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-68852021000100084&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo Este estudo visa compreender como a ginástica foi representada na revista brasileira Jornal das Moças como instrumento para aquisição de um corpo belo e sedutor. Na revista foram encontradas 367 ocorrências, concentradas entre as décadas de 1930 e 1950. Neste período, as revistas aconselhavam a ‘manter a linha’, com ênfase à ginástica e regimes alimentares. Estes conselhos de beleza eram motivados por uma necessidade de conquista e manutenção do casamento. Diante disso, observamos a reprodução de padrões heteronormativos de feminilidade e estética, usando a ginástica como ferramenta para a beleza.<hr/>Abstract This study aims to understand how gymnastics was represented in the Brazilian magazine Jornal das Moças as an instrument for the acquisition of a beautiful and seductive body. 367 occurrences were found in the magazine, concentrated between the 1930s and 1950s. In this period, magazines advised to ‘keep the line’, with an emphasis on gymnastics and diets. These beauty advices were motivated by a need to conquer and keep the marriage. Therefore, we observe the reproduction of heteronormative patterns of femininity and aesthetics, using gymnastics as a tool for beauty. <![CDATA[As portas abertas: O que sabemos sobre o serviço doméstico em Portugal?]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-68852021000100102&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo O serviço doméstico tem merecido a atenção de cientistas sociais, quer pela sua relevância nos sistemas de produção capitalista, quer pelas inquietações que suscita ao pensamento feminista. Este artigo apresenta uma síntese crítica do que sabemos sobre o serviço doméstico em Portugal. Como se transformou nas últimas décadas? Qual é o seu volume atual? Em que condições é desempenhado? Que desigualdades de classe e de género continuam a estruturá-lo? Transpondo as portas abertas por estudos já realizados, concluímos com quatro recomendações para a investigação futura.<hr/>Abstract Domestic service has been paid attention by social scientists, both for its relevance in capitalist production systems and for the concerns it raises to feminist thinking. This article presents a critical synthesis of our knowledge about domestic service in Portugal. How did it change over the last decades? What is its current volume? Under what conditions is it performed? Which class and gender inequalities continue to structure it? Passing through the doors opened by past studies, we conclude with four recommendations for future research. <![CDATA[<strong>Mulher, o poder da sua voz como contestação ao poder estabelecido: Uma Leitura de <em>O Meu Amante de Domingo</em> (2020) de Alexandra Lucas Coelho</strong>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-68852021000100124&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo Defendo neste artigo que em O meu amante de domingo de Alexandra Lucas Coelho, o exercício social dos afetos é exercício de não conformismo perante a subalternização e invisibilização da mulher, conferindo-lhe existência particular. Por outro lado, defendo que esta escrita é um exercício antropofágico, partindo da escrita que a faz “outra” para criar uma voz própria e individual. A linguagem desta narradora, senhora da sua própria história, é dura e desbragada, mas é na afirmação da sua fala e no absoluto controlo da sexualidade do seu corpo que assegura a sua pulsão de vida.<hr/>Abstract In this article, I will argue that in this novel the exercise of passion corresponds to the exercise of non-conformism against women’s subalternization and invisibility, empowering them. Furthermore, I will also argue that writing becomes an anthropophagic exercise that builds an individual voice upon the writing that domesticates women’s othering. The narrator is the master of her own story and her language is crude but it is her locus of enunciation and her absolute control of her own body that preserves her life drive. <![CDATA[Instituto Patrícia Galvão: Duas décadas de ações de comunicação em defesa dos direitos das mulheres brasileiras]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-68852021000100143&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo Defendo neste artigo que em O meu amante de domingo de Alexandra Lucas Coelho, o exercício social dos afetos é exercício de não conformismo perante a subalternização e invisibilização da mulher, conferindo-lhe existência particular. Por outro lado, defendo que esta escrita é um exercício antropofágico, partindo da escrita que a faz “outra” para criar uma voz própria e individual. A linguagem desta narradora, senhora da sua própria história, é dura e desbragada, mas é na afirmação da sua fala e no absoluto controlo da sexualidade do seu corpo que assegura a sua pulsão de vida.<hr/>Abstract In this article, I will argue that in this novel the exercise of passion corresponds to the exercise of non-conformism against women’s subalternization and invisibility, empowering them. Furthermore, I will also argue that writing becomes an anthropophagic exercise that builds an individual voice upon the writing that domesticates women’s othering. The narrator is the master of her own story and her language is crude but it is her locus of enunciation and her absolute control of her own body that preserves her life drive. <![CDATA[A determinação que faz acontecer]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-68852021000100153&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo Defendo neste artigo que em O meu amante de domingo de Alexandra Lucas Coelho, o exercício social dos afetos é exercício de não conformismo perante a subalternização e invisibilização da mulher, conferindo-lhe existência particular. Por outro lado, defendo que esta escrita é um exercício antropofágico, partindo da escrita que a faz “outra” para criar uma voz própria e individual. A linguagem desta narradora, senhora da sua própria história, é dura e desbragada, mas é na afirmação da sua fala e no absoluto controlo da sexualidade do seu corpo que assegura a sua pulsão de vida.<hr/>Abstract In this article, I will argue that in this novel the exercise of passion corresponds to the exercise of non-conformism against women’s subalternization and invisibility, empowering them. Furthermore, I will also argue that writing becomes an anthropophagic exercise that builds an individual voice upon the writing that domesticates women’s othering. The narrator is the master of her own story and her language is crude but it is her locus of enunciation and her absolute control of her own body that preserves her life drive. <![CDATA[Maria José Rosado Costa]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-68852021000100167&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo Defendo neste artigo que em O meu amante de domingo de Alexandra Lucas Coelho, o exercício social dos afetos é exercício de não conformismo perante a subalternização e invisibilização da mulher, conferindo-lhe existência particular. Por outro lado, defendo que esta escrita é um exercício antropofágico, partindo da escrita que a faz “outra” para criar uma voz própria e individual. A linguagem desta narradora, senhora da sua própria história, é dura e desbragada, mas é na afirmação da sua fala e no absoluto controlo da sexualidade do seu corpo que assegura a sua pulsão de vida.<hr/>Abstract In this article, I will argue that in this novel the exercise of passion corresponds to the exercise of non-conformism against women’s subalternization and invisibility, empowering them. Furthermore, I will also argue that writing becomes an anthropophagic exercise that builds an individual voice upon the writing that domesticates women’s othering. The narrator is the master of her own story and her language is crude but it is her locus of enunciation and her absolute control of her own body that preserves her life drive. <![CDATA[Maria Soromenho (Callaz): Música, moda e feminismo nos três “l” de Callaz]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-68852021000100178&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo Defendo neste artigo que em O meu amante de domingo de Alexandra Lucas Coelho, o exercício social dos afetos é exercício de não conformismo perante a subalternização e invisibilização da mulher, conferindo-lhe existência particular. Por outro lado, defendo que esta escrita é um exercício antropofágico, partindo da escrita que a faz “outra” para criar uma voz própria e individual. A linguagem desta narradora, senhora da sua própria história, é dura e desbragada, mas é na afirmação da sua fala e no absoluto controlo da sexualidade do seu corpo que assegura a sua pulsão de vida.<hr/>Abstract In this article, I will argue that in this novel the exercise of passion corresponds to the exercise of non-conformism against women’s subalternization and invisibility, empowering them. Furthermore, I will also argue that writing becomes an anthropophagic exercise that builds an individual voice upon the writing that domesticates women’s othering. The narrator is the master of her own story and her language is crude but it is her locus of enunciation and her absolute control of her own body that preserves her life drive. <![CDATA[Margarida Medina Martins: uma “cidadã do mundo”]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-68852021000100189&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo Defendo neste artigo que em O meu amante de domingo de Alexandra Lucas Coelho, o exercício social dos afetos é exercício de não conformismo perante a subalternização e invisibilização da mulher, conferindo-lhe existência particular. Por outro lado, defendo que esta escrita é um exercício antropofágico, partindo da escrita que a faz “outra” para criar uma voz própria e individual. A linguagem desta narradora, senhora da sua própria história, é dura e desbragada, mas é na afirmação da sua fala e no absoluto controlo da sexualidade do seu corpo que assegura a sua pulsão de vida.<hr/>Abstract In this article, I will argue that in this novel the exercise of passion corresponds to the exercise of non-conformism against women’s subalternization and invisibility, empowering them. Furthermore, I will also argue that writing becomes an anthropophagic exercise that builds an individual voice upon the writing that domesticates women’s othering. The narrator is the master of her own story and her language is crude but it is her locus of enunciation and her absolute control of her own body that preserves her life drive. <![CDATA[Maria de Sousa e a luminosidade do esperado]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-68852021000100199&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo Defendo neste artigo que em O meu amante de domingo de Alexandra Lucas Coelho, o exercício social dos afetos é exercício de não conformismo perante a subalternização e invisibilização da mulher, conferindo-lhe existência particular. Por outro lado, defendo que esta escrita é um exercício antropofágico, partindo da escrita que a faz “outra” para criar uma voz própria e individual. A linguagem desta narradora, senhora da sua própria história, é dura e desbragada, mas é na afirmação da sua fala e no absoluto controlo da sexualidade do seu corpo que assegura a sua pulsão de vida.<hr/>Abstract In this article, I will argue that in this novel the exercise of passion corresponds to the exercise of non-conformism against women’s subalternization and invisibility, empowering them. Furthermore, I will also argue that writing becomes an anthropophagic exercise that builds an individual voice upon the writing that domesticates women’s othering. The narrator is the master of her own story and her language is crude but it is her locus of enunciation and her absolute control of her own body that preserves her life drive. <![CDATA[Fiadeiro, M. A. (2020). <em>Artistas, Artesãs, Pioneiras. Conversas singulares com mulheres extraordinárias</em>. Sintra: Edições Caixa Alta. ISBN 978-989-33-0553-9, 575 pp.]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-68852021000100205&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo Defendo neste artigo que em O meu amante de domingo de Alexandra Lucas Coelho, o exercício social dos afetos é exercício de não conformismo perante a subalternização e invisibilização da mulher, conferindo-lhe existência particular. Por outro lado, defendo que esta escrita é um exercício antropofágico, partindo da escrita que a faz “outra” para criar uma voz própria e individual. A linguagem desta narradora, senhora da sua própria história, é dura e desbragada, mas é na afirmação da sua fala e no absoluto controlo da sexualidade do seu corpo que assegura a sua pulsão de vida.<hr/>Abstract In this article, I will argue that in this novel the exercise of passion corresponds to the exercise of non-conformism against women’s subalternization and invisibility, empowering them. Furthermore, I will also argue that writing becomes an anthropophagic exercise that builds an individual voice upon the writing that domesticates women’s othering. The narrator is the master of her own story and her language is crude but it is her locus of enunciation and her absolute control of her own body that preserves her life drive. <![CDATA[Rodrigues, M. O. (2020). <em>Terceiro género: Possibilidade de reconhecimento legal em Portugal</em>. Lisboa: Lisbon International Press. ISBN, 978-989-52-8189-3, 114 pp.]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-68852021000100211&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo Defendo neste artigo que em O meu amante de domingo de Alexandra Lucas Coelho, o exercício social dos afetos é exercício de não conformismo perante a subalternização e invisibilização da mulher, conferindo-lhe existência particular. Por outro lado, defendo que esta escrita é um exercício antropofágico, partindo da escrita que a faz “outra” para criar uma voz própria e individual. A linguagem desta narradora, senhora da sua própria história, é dura e desbragada, mas é na afirmação da sua fala e no absoluto controlo da sexualidade do seu corpo que assegura a sua pulsão de vida.<hr/>Abstract In this article, I will argue that in this novel the exercise of passion corresponds to the exercise of non-conformism against women’s subalternization and invisibility, empowering them. Furthermore, I will also argue that writing becomes an anthropophagic exercise that builds an individual voice upon the writing that domesticates women’s othering. The narrator is the master of her own story and her language is crude but it is her locus of enunciation and her absolute control of her own body that preserves her life drive.