Scielo RSS <![CDATA[Medievalista]]> http://scielo.pt/rss.php?pid=1646-740X20110002&lang=en vol. num. 10 lang. en <![CDATA[SciELO Logo]]> http://scielo.pt/img/en/fbpelogp.gif http://scielo.pt <![CDATA[Editorial revista Medievalista número 10]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1646-740X2011000200001&lng=en&nrm=iso&tlng=en <![CDATA[O “pacto sucessório” revisitado: o texto e o contexto.]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1646-740X2011000200005&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo Se lêssemos o texto do designado “pacto sucessório” entre os condes D. Raimundo e D. Henrique no século em que pela primeira vez apareceu publicado, seria possível datá-lo por volta de 1085, durante o cerco de Toledo. Trata-se de uma cronologia impossível para os historiadores contemporâneos mas era perfeitamente admissível para os historiadores modernos. Procedemos a uma análise minuciosa do texto, tendo detectado outros anacronismos e incongruências, num cenário cujo objectivo principal parece ser o de demonstrar a ilegitimidade do reino de Portugal. Analisando, perfunctoriamente, as condições em que o documento aparece impresso, no decurso da guerra da restauração da independência, e tomando em consideração que o manuscrito nunca apareceu, concluímos que se pode tratar da produção de um falsário erudito do séc. XVII.<hr/>Abstract If we had read the text so-called "pacto sucessório" between the counts Raymond and Henry in the century when it first appeared published, it would be possible to date it around 1085, during the siege of Toledo. For the contemporary historians such a chronology is impossible but it was perfectly acceptable for the modern ones. We have conducted a thorough analysis of the text, and detected other anachronisms and incongruities in a setting whose main purpose seems to be able to demonstrate the illegitimacy of the kingdom of Portugal. In a brief analysis of the conditions under which the document appears printed, during the restoration of independence war, and taking into account that the manuscript have never appeared, we found that it could be a false erudite of the XVII century. <![CDATA[Um registo de contabilidade medieval do Mosteiro de S. Jorge de Coimbra (1257-1259)]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1646-740X2011000200061&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo Neste artigo, o autor procede ao estudo e edição de uma fonte de contabilidade monástica, datável de entre 1257 e 1259, originária do Mosteiro de S. Jorge de Coimbra, da Ordem dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho. Depois de se tecerem algumas reflexões acerca do interesse para a medievalística portuguesa deste tipo de fontes escritas, passa-se a uma breve contextualização histórica desta comunidade de cónegos regulares e procede-se à valorização da fonte em causa, a qual se edita no final.<hr/>Abstract The author examines and publishes one source of monastic accounting, written between 1257 and 1259, from de monastery of Saint Georges of Coimbra, Order of the regular canons of Saint Augustine. After some considerations about the interest of such documents to the Portuguese medieval history, the author focuses on the conventual history of the regular canons and publishes the source. <![CDATA[O Simbolismo das Cores no <em>Livro de José de Arimateia</em>.]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1646-740X2011000200090&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo O Livro de José de Arimateia, é um texto medieval, traduzido para português provavelmente no século XIII, e que constitui a primeira parte do ciclo da denominada Pós-Vulgata. Nele narra-se como o Graal, o cálice que conteria o sangue derramada por Jesus Cristo na cruz e recolhido por José de Arimateia, foi transportado de Jerusalém para a Grã- Bretanha, e as aventuras das personagens que ao longo da narrativa com ele se relacionam. No texto são citadas as cores branca, vermelha, verde, preta, azul e dourada que apresentam simbologias cuja interpretação revela-se de importância decisiva para a análise e compreensão de uma narrativa de marcado teor alegórico-simbólico. Pretendo, assim, contribuir para o estudo dos simbolismos das cores presentes nos textos medievais portugueses, como forma de análise dos mesmos, e suscitar a comparação dos significados propostos no estudo que efectuei com os presentes noutros textos da mesma época e com os que são transmitidos pelas cores presentes noutras formas de expressão da nossa Idade Média.<hr/>Abstract The Book of Joseph of Arimathea is a medieval text probably translated to Portuguese in the XIIIth century, wrote as the first part of the Post-Vulgate cycle. The book is a narrative about the Holy Grail, the chalice that was supposed to contain the blood shed by Jesus Christ while crucified, collected by Joseph of Arimathea; and also the adventures of the characters that interact with the grail while it was taken from Jerusalem to Great Britain. In this text there are references to several colors - white, red, green, black, blue and gold - which have symbolic meanings, that must be interpreted and taken into account on the analysis and comprehension of a narrative with a strong allegoric-symbolic content. Therefore, I intend to add a contribution to the study of the colors symbolism on Portuguese medieval texts, as an approach to their analysis, and give rise to a comparison of the meanings proposed by this study both with those of other texts written around the same time, and with other medieval forms of expression. <![CDATA[«Li sens conmence contreval a filer…». Imaginaire du sang et hétérodoxies épiques dans La Bataille Loquifer.]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1646-740X2011000200120&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo O sangue é, por excelência, a substância vital e mortífera da qual se alimenta a escrita épica. Polissémico por natureza e reenviando a variados estratos culturais e simbólicos, este fluido tanto pode representar o princípio da continuidade ligado à memória genealógica como o sangue impuro que corre nas veias da linhagem maldita dos pagãos ou dos traidores. Marcado por interditos ancestrais que fazem estremecer o discurso (visão do sangue feminino) ou designando uma ferida que ameaça a integridade do herói épico transformado em vítima sacrificial cujo sangue, derramado sobre o campo de batalha, purifica e regenera o espaço reconquistado pelo logos cristão, o sangue recria e transmite um imaginário paradoxal no qual se projecta simultaneamente o devir da linguagem e o da própria canção de gesta. Daí se tornar tão frequentemente, em francês antigo, hipóstase do sentido (o sens) através de uma homofonia que sela os destinos de ambas as substâncias e engendra uma singular poética do sangue que procuraremos perscrutar através de um atípico poema épico composto entre finais do século XII e inícios do século XIII, La Bataille Loquifer.<hr/>Abstract Blood is, by nature, the vital and deadly substance which feeds the Chanson de Geste. Gathering a large range of symbolic and cultural strata, this polysemic fluid can either serve to embody the principle of continuity of the genealogical memory or to serve as the conveyor of the impure blood that runs through the veins of the cursed lineages of pagans or traitors. Tainted by the mark of ancestral taboos that shake the poetic discourse ( as with the vision of the blood that women shed, for example) or assigning the dangers of an open wound which threatens the integrity of the epic hero transformed into a sacrificial victim whose blood, shed on the battlefield, purifies and regenerates the space conquered by the Christian logos, blood creates and transmits a paradoxical imaginary which is both projected and reflected in the lineage and in the language, which reflects in the epic poetry itself. Hence the fact that in Old French, blood becomes an hypostasis of sens (meaning) by means of a marvelous homophony which seals as one the common fortune of both the substances and determines the particularly striking and unique poetics of blood which we can detect in the study and analysis of an atypical epic poem composed somewhere between the end of the 12th century and the beginnings of the 13th century, La Bataille Loquifer. <![CDATA[Duas Capelas Laterais medievais do Convento de S. Francisco de Tavira.]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1646-740X2011000200166&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo Duas capelas laterais, actualmente integradas num espaço ajardinado, são praticamente tudo o que resta do antigo convento de São Francisco de Tavira, provavelmente fundado no final do século XIII, oficialmente extinto em 1834. O propósito deste breve apontamento é, acima de tudo, chamar a atenção para a necessidade de levar a cabo um estudo mais rigoroso dos elementos formais destas duas capelas, particularmente dos símbolos heráldicos nelas existentes, alguns até agora nem sequer identificados, testemunhos ímpares da Tavira medieval. Por motivos práticos, estas capelas serão provisoriamente identificadas como capela dos Machados e capela dos Costas (numa alusão directa aos símbolos heráldicos nelas existentes), uma vez que não são conhecidas as suas designações originais.<hr/>Abstract Two side chapels, presently integrated in a gardened space, are practically all that remains from the ancient Tavira’s Saint Francis convent, probably founded in the late XIII century, officially extinguished in 1834. The purpose of this brief note is, above all, to call attention for the need to carry on a more rigorous study of the formal elements of these two chapels, particularly the heraldic signs existing therein, some of them not even identified up until now, extraordinary testimonials from medieval Tavira. For practical reasons, these chapels will be provisionally called as Machados chapel and Costas chapel (in a direct allusion to the heraldic symbols represented there), because their primitive designations are not known. <![CDATA[Recensão : MORUJÃO, Maria do Rosário Barbosa (coord.), <em>Testementi Ecclesiae Portugaliae (1071-1325)</em>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1646-740X2011000200187&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo Duas capelas laterais, actualmente integradas num espaço ajardinado, são praticamente tudo o que resta do antigo convento de São Francisco de Tavira, provavelmente fundado no final do século XIII, oficialmente extinto em 1834. O propósito deste breve apontamento é, acima de tudo, chamar a atenção para a necessidade de levar a cabo um estudo mais rigoroso dos elementos formais destas duas capelas, particularmente dos símbolos heráldicos nelas existentes, alguns até agora nem sequer identificados, testemunhos ímpares da Tavira medieval. Por motivos práticos, estas capelas serão provisoriamente identificadas como capela dos Machados e capela dos Costas (numa alusão directa aos símbolos heráldicos nelas existentes), uma vez que não são conhecidas as suas designações originais.<hr/>Abstract Two side chapels, presently integrated in a gardened space, are practically all that remains from the ancient Tavira’s Saint Francis convent, probably founded in the late XIII century, officially extinguished in 1834. The purpose of this brief note is, above all, to call attention for the need to carry on a more rigorous study of the formal elements of these two chapels, particularly the heraldic signs existing therein, some of them not even identified up until now, extraordinary testimonials from medieval Tavira. For practical reasons, these chapels will be provisionally called as Machados chapel and Costas chapel (in a direct allusion to the heraldic symbols represented there), because their primitive designations are not known. <![CDATA[Recensão : BÉRIOU, Nicole, JOSSERAND, Philippe (coord.), <em>Prier et Combattre - Dictionnaire européen des ordres militaires au Moyen Âge</em>.]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1646-740X2011000200192&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo Duas capelas laterais, actualmente integradas num espaço ajardinado, são praticamente tudo o que resta do antigo convento de São Francisco de Tavira, provavelmente fundado no final do século XIII, oficialmente extinto em 1834. O propósito deste breve apontamento é, acima de tudo, chamar a atenção para a necessidade de levar a cabo um estudo mais rigoroso dos elementos formais destas duas capelas, particularmente dos símbolos heráldicos nelas existentes, alguns até agora nem sequer identificados, testemunhos ímpares da Tavira medieval. Por motivos práticos, estas capelas serão provisoriamente identificadas como capela dos Machados e capela dos Costas (numa alusão directa aos símbolos heráldicos nelas existentes), uma vez que não são conhecidas as suas designações originais.<hr/>Abstract Two side chapels, presently integrated in a gardened space, are practically all that remains from the ancient Tavira’s Saint Francis convent, probably founded in the late XIII century, officially extinguished in 1834. The purpose of this brief note is, above all, to call attention for the need to carry on a more rigorous study of the formal elements of these two chapels, particularly the heraldic signs existing therein, some of them not even identified up until now, extraordinary testimonials from medieval Tavira. For practical reasons, these chapels will be provisionally called as Machados chapel and Costas chapel (in a direct allusion to the heraldic symbols represented there), because their primitive designations are not known. <![CDATA[A luz da grisalha. Arte, Liturgia e História no Livro de Horas dito de D. Leonor - Il165 da BNP.]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1646-740X2011000200199&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo Duas capelas laterais, actualmente integradas num espaço ajardinado, são praticamente tudo o que resta do antigo convento de São Francisco de Tavira, provavelmente fundado no final do século XIII, oficialmente extinto em 1834. O propósito deste breve apontamento é, acima de tudo, chamar a atenção para a necessidade de levar a cabo um estudo mais rigoroso dos elementos formais destas duas capelas, particularmente dos símbolos heráldicos nelas existentes, alguns até agora nem sequer identificados, testemunhos ímpares da Tavira medieval. Por motivos práticos, estas capelas serão provisoriamente identificadas como capela dos Machados e capela dos Costas (numa alusão directa aos símbolos heráldicos nelas existentes), uma vez que não são conhecidas as suas designações originais.<hr/>Abstract Two side chapels, presently integrated in a gardened space, are practically all that remains from the ancient Tavira’s Saint Francis convent, probably founded in the late XIII century, officially extinguished in 1834. The purpose of this brief note is, above all, to call attention for the need to carry on a more rigorous study of the formal elements of these two chapels, particularly the heraldic signs existing therein, some of them not even identified up until now, extraordinary testimonials from medieval Tavira. For practical reasons, these chapels will be provisionally called as Machados chapel and Costas chapel (in a direct allusion to the heraldic symbols represented there), because their primitive designations are not known. <![CDATA[The historiography of the Romanesque period architecture in Portugal (1870-2010)]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1646-740X2011000200211&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo Duas capelas laterais, actualmente integradas num espaço ajardinado, são praticamente tudo o que resta do antigo convento de São Francisco de Tavira, provavelmente fundado no final do século XIII, oficialmente extinto em 1834. O propósito deste breve apontamento é, acima de tudo, chamar a atenção para a necessidade de levar a cabo um estudo mais rigoroso dos elementos formais destas duas capelas, particularmente dos símbolos heráldicos nelas existentes, alguns até agora nem sequer identificados, testemunhos ímpares da Tavira medieval. Por motivos práticos, estas capelas serão provisoriamente identificadas como capela dos Machados e capela dos Costas (numa alusão directa aos símbolos heráldicos nelas existentes), uma vez que não são conhecidas as suas designações originais.<hr/>Abstract Two side chapels, presently integrated in a gardened space, are practically all that remains from the ancient Tavira’s Saint Francis convent, probably founded in the late XIII century, officially extinguished in 1834. The purpose of this brief note is, above all, to call attention for the need to carry on a more rigorous study of the formal elements of these two chapels, particularly the heraldic signs existing therein, some of them not even identified up until now, extraordinary testimonials from medieval Tavira. For practical reasons, these chapels will be provisionally called as Machados chapel and Costas chapel (in a direct allusion to the heraldic symbols represented there), because their primitive designations are not known.