Scielo RSS <![CDATA[Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental]]> http://scielo.pt/rss.php?pid=1647-216020220002&lang=en vol. num. 28 lang. en <![CDATA[SciELO Logo]]> http://scielo.pt/img/en/fbpelogp.gif http://scielo.pt <![CDATA[A Supervisão Clínica em Enfermagem de Saúde Mental: novos tempos e perspetivas de mudança]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1647-21602022000200001&lng=en&nrm=iso&tlng=en <![CDATA[Models and guiding paradigms of multiprofessional work in Psychosocial Care Centers in a Brazilian municipality]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1647-21602022000200008&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo Introdução Os Centros de Atenção Psicossocial Territorial, apesar de serem serviços substitutivos à internação psiquiátrica hospitalar, vem sendo afetado por práticas retrógradas, as quais dificultam o trabalho interdisciplinar e humanizado. Objetivo Compreender os modelos de atenção e os paradigmas existentes que orientam o processo de trabalho em saúde mental em Centros de Atenção Psicossocial Territorial. Métodos Estudo qualitativo, com abordagem reflexiva e crítica. Participaram do estudo 15 trabalhadores de nível médio e superior que atuavam nos Centros de Atenção Psicossocial Territorial de um município do estado do Ceará, Brasil, cujos relatos, coletados por meio de entrevistas individuais, semiestruturadas, as quais foram gravadas, tiveram seus corpos textuais tratados pelo software Iramuteq. Resultados As reflexões sobre as evidências empíricas nos conduzem para a institucionalização e enraizamento do modelo psiquiátrico clássico, sob a roupagem do modelo de atenção psicossocial territorial. Apesar de não haver mais barreiras e o aprisionamento físico dos usuários da Rede de Atenção Psicossocial territorial, estes vem se tornando dependentes do cuidado quase que exclusivo dentro dos serviços, sob forte caracter biomédico, pela dificuldade em desenvolver o processo de trabalho interdisciplinar de base territorial, havendo práticas pontuais de cuidado e prescrição medicamentosa. Considerações finais Torna-se preciso retomar o percurso reformista, o qual fortifique a estrutura da Política Nacional de Saúde Mental, considerando além do usuários, os trabalhadores, por meio da educação permanente em saúde, na garantia dos direitos sociais e trabalhistas, os quais favorecam a efetivação do modelo de Atenção Psicossocial Territorial.<hr/>Abstract Introduction The Territorial Psychosocial Care Centers, despite being substitutive services for psychiatric hospitalization, have been affected by retrograde practices, which make interdisciplinary and humanized work difficult. Objective To understand the care models and existing paradigms that guide the mental health work process in the Territorial Psychosocial Care Centers. Methods Qualitative study, with a reflective and critical approach. Participated in the study 15 secondary and higher education workers who worked in the Territorial Psychosocial Care Centers of a county in the state of Ceará, Brazil, whose reports, collected through individual, semi-structured interviews, which were recorded, had their textual bodies treated by the Iramuteq software. Results Reflections on empirical evidence lead us to the institutionalization and rooting of the classic psychiatric model, under the guise of the territorial psychosocial care model. Although there are no more barriers and the physical imprisonment of users of the Territorial Psychosocial Care Network, they have become dependent on almost exclusive care within the services, under a strong biomedical character, due to the difficulty in developing the interdisciplinary work process of territorial basis, with specific practices of care and drug prescription. Final considerations It is necessary to resume the reformist path, which strengthens the structure of the National Mental Health Policy, considering, in addition to the users, the workers, through permanent health education, in the guarantee of social and labor rights, which favor the effectiveness of the Territorial Psychosocial Care model. <![CDATA[Influence and origin of the experience of hearing voices]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1647-21602022000200028&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo Contexto: O fenômeno de ouvir vozes está presente em um percentual significativo da população mundial sem necessariamente desencadear sofrimento psíquico. Porém, quando a audição de vozes está atrelada ao saber psiquiátrico hegemônico, produz preconceito e estigma social. No entanto, desde o final da década de 80 do século XX, esse fenômeno vem sendo compreendido pelo Movimento Internacional de Ouvidores de Vozes como uma variação da subjetividade, produzindo novas abordagens de cuidado, distante das velhas práticas psiquiátricas às pessoas que ouvem vozes. Objetivo: conhecer as interpretações sobre a origem das vozes e as influências que elas assumem na vida do ouvidor. Metodologia: pesquisa qualitativa exploratória, em que foram realizadas entrevistas semiestruturadas com 14 ouvidores de vozes em um Centro de Atenção Psicossocial no Sul do Brasil no período de abril a maio de 2018. Resultados: emergiram dois temas para discussão: interpretação da origem das vozes e influências que as vozes possuem no cotidiano do ouvidor. Foram encontradas a presença de crenças religiosas e questões sobrenaturais, além da influência das vozes em atividades diárias simples, que geram intenso sofrimento levando ao isolamento social, ansiedade e depressão. Conclusões: o movimento internacional de ouvidores permite que os profissionais da saúde/saúde mental compreendam e tratam os sujeitos que ouvem vozes para além do que diz o saber psiquiátrico, pois os mesmos passam a entender o sujeito a partir das suas narrativas e histórias de vida, o que contribuiu para a criação de estratégias para lidar com as vozes e auxiliar na ressignificação das mesmas.<hr/>Abstract Context: The phenomenon of hearing voices is present in a significant percentage of the world population without necessarily triggering psychic suffering. However, when hearing voices is linked to the hegemonic psychiatric knowledge, it produces prejudice and social stigma. However, since the late 1980s, this phenomenon has been understood by the International Movement of Hearers of Voices as a variation of subjectivity, producing new approaches to care, far from old psychiatric practices for people who hear voices. Objective: to know the interpretations about the origin of voices and the influences they assume in the life of the listener. Methodology: this is an exploratory and qualitative study, in which semi-structured interviews were carried out with 14 voice hearers in a Psychosocial Care Center in southern Brazil from April to May 2018. Results: two themes emerged for discussion: interpretation of the origin of voices and influences that voices have in the listener's daily life. The presence of religious beliefs and supernatural issues were found, in addition to the influence of voices in simple daily activities, which generate intense suffering leading to social isolation, anxiety and depression. Conclusions: the international movement of hearers allows mental health professionals to understand and treat subjects who hear voices beyond what psychiatric knowledge defends, as they come to understand the subject from their narratives and life stories, which contributed to the creation of strategies to deal with voices and help in their resignification. <![CDATA[The Mental Health of primary versus differentiated health care nurses and providing care to Covid-19 patients: comparative study]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1647-21602022000200042&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo Contexto: O enfermeiro é um profissional de referência dos indivíduos, famílias e comunidades. Para cuidar dos outros o enfermeiro precisa de cuidar de si, devendo garantir a sua saúde mental. Alterações ao nível da saúde mental podem implicar, de forma negativa, a qualidade dos cuidados. Objetivos: (i) Avaliar o nível de saúde mental dos enfermeiros e a sua relação com as variáveis de caraterização biossocial e profissional; (ii) Analisar se o nível de saúde mental dos enfermeiros difere em função das unidades de prestação de cuidados: cuidados de saúde primários versus diferenciados, bem como da prestação de cuidados a doentes Covid-19. Metodologia: Estudo transversal quantitativo de comparação entre grupos. Aplicou-se um questionário com duas partes, a 1ª caracteriza a amostra através das variáveis biossociais e profissionais; a 2ª integra o “Inventário de Saúde Mental” de Pais Ribeiro (2001). Amostra não probabilística de 81 enfermeiros. Análise descritiva das variáveis de caraterização e inferencial para detetar diferenças estatisticamente significativas entre grupos. Resultados: A amostra é constituída por 81 enfermeiros 84,0% (n=68) são mulheres, 75,3% (n=61) são enfermeiros dos cuidados de saúde diferenciados e 54,3% (n=44) prestaram cuidados a doentes Covid-19. O score total do MHI é significativamente mais baixo em enfermeiros dos cuidados de saúde primários em comparação com os colegas dos cuidados diferenciados (63,5±17,71 versus 72,5±16,15 p=0.027), bem como nos enfermeiros que prestam cuidados a doentes Covid-19 em comparação com os que não prestam esses cuidados (68,6±15,83 versus 75,5±15,71 p&lt;0.001). Conclusão: Apesar de o nível de saúde mental destes enfermeiros ser elevado, os resultados demonstram risco de deterioração da saúde mental nos enfermeiros dos cuidados de saúde primários, bem como nos que prestam cuidados de saúde a doentes Covid-19.<hr/>Resumen Contexto: El enfermero es considerado un profesional de referencia para los individuos, las familias y la comunidad, un motivo importante para que se sientan bien consigo mismos para brindar cuidados. La falta de salud mental puede reflejar negativamente la calidad de la atención brindada. Para cuidar de los usuarios, las enfermeras deben saber cuidarse a sí mismas y deben velar por su propia salud mental. Objetivo: (i) Analizar si el nivel de salud mental de los encuestados difiere según las unidades de salud servicios hospitalarios vs servicios comunitários, (ii) Evaluar el nivel de salud mental de los enfermeros y su relación con las características biosociales y profesionales. Metodología: Estudio transversal cuantitativo de comparación de grupos. Se aplicó un cuestionario que consta de dos partes, la primera parte caracteriza la muestra a través de variables biosociales y profesionales, mientras que la segunda parte integra el “Inventario de Salud Mental” de Pais Ribeiro (2001). La estrategia de análisis de datos implicó realizar un análisis descriptivo, así como un análisis inferencial para detectar diferencias estadísticamente significativas entre grupos. Resultados: La muestra está compuesta por 81 enfermeras, el 84,0% (n=68) son mujeres, el 75,3% (n=61) son enfermeras de atención diferenciada en salud y el 54,3% (n=44) brindan atención a pacientes Covid-19. La puntuación total del MHI es significativamente menor en enfermeras de atención primaria en comparación con sus pares en atención diferenciada (63,5±17,71 versus 72,5±16,15 p=0,027), así como en enfermeras que brindan atención a pacientes con Covid-19 en comparación con las que no lo hacen. brindar dicha atención (68,6±15,83 versus 75,5±15,71 p&lt;0,001). Conclusión: Si bien el nivel de salud mental de estas enfermeras es alto, los resultados demuestran un riesgo de deterioro de la salud mental en las enfermeras de atención primaria, así como en aquellas que trabajan com pacientes con Covid-19.<hr/>Abstract Context: The nurse is considered a professional reference for individuals, families and the community, an important reason for them to feel good about themselves to provide care. Lack of mental health can negatively reflect the quality of care provided. To take care of users, nurses need to know how to take care of themselves and must ensure their own mental health. Objective: (i) To analyze whether the respondents' mental health level differs between those working in the primary healthcare units and those working in tertiary healthcare , (ii) To assess the nurses' mental health level and its relationship with biosocial and professional characteristics. Methodology: This is a descriptive cross-sectional study for comparison between groups. A questionnaire was applied that includes two parts, the first part characterizes the sample based on biosocial and professional variables, while the second part integrates the “Mental Health Inventory” by Pais Ribeiro (2001). The data analysis strategy included a descriptive analysis, as well as inferential analysis to detect statistically significant differences between groups. Results: The sample consists of 81 nurses, 84.0% (n=68) were women, 75.3% (n=61) were nurses of tertiary healthcare facilities and 54.3% (n=44) provided care to Covid-19 patients. The total MHI score is significantly lower among primary care nurses compared to their colleagues in tertiary healthcare facilities (63.5±17.71 versus 72.5±16.15 p=0.027), as well as in nurses who provided care to Covid-19 patients compared to those who do not provide such care (68.6±15.83 versus 75.5±15.71 p&lt;0.001). Conclusion: Although the level of mental health of these nurses was high, the results demonstrate a risk of deterioration of mental health in nurses in primary healthcare services, as well as in those who provided health care to Covid-19 patients. <![CDATA[Epidemiological surveillance of attempted suicide: assessing the data quality]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1647-21602022000200058&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo Contexto: A ocorrência de uma notificação para tentativa de suicídio (TS) é apontada como um importante fator de risco para o suicídio e constitui-se a primeira etapa para a inclusão do indivíduo nas linhas de cuidado. Objetivo: Avaliar a completitude do preenchimento dos formulários de registros dos casos de TS notificados no SINAN no município de Afonso Cláudio-Espírito Santo, Brasil, no período de 2014 a 2019. Método: Estudo descritivo com dados do Sistema de Informação de Notificação de Agravos. Adotou-se escore proposto por Romero e Cunha. Foi calculado o coeficiente não paramétrico de correlação linear de Spearman (rs). Resultados: Na FNI violência interpessoal/autoprovocada, as variáveis “encaminhamento” classifcou-se com completitude “ruim” e correlação positiva (rs=0,357; p=0,007); “escolaridade”, obteve resultado “ruim” na completitude e correlação não significativa (rs=-0,076; p=0,058); “possui algum tipo de deficiência/transtorno” completitude “regular” e correlação positiva (rs =0,511; p&lt;0,001); “ocorreu outras vezes” e “suspeita de uso de álcool” denotaram grau de completitude “ruim”, com correlação positiva fraca (rs = 0,340; p =0,011) e resultado não significativo da correlação, respectivamnete. Na FI de notificação intoxicação exógena para TS, as variáveis “escolaridade”, obteve completitude “ruim”; “evolução do caso” e “classificação final”, ambas apresentaram completitude “muito ruim”, com correlação significativa decrescente para “classificação final” (rs= -0,430; p&lt; 0,001). Conclusão: A análise revelou que há lacunas importantes na qualidade da informação acerca do atributo completitude.<hr/>Abstract Context: The occurrence of an attempted suicide notification (TS) is pointed as an important risk fator for suicide and constitutes the first step to including the person into the care system. Goal: To avaluate the form filling completeness of the TS cases informed to SINAN in the municipality of Afonso Claudio-Espirito Santo, Brazil, from 2014 to 2019. Methodology: a descriptive data study of the Harm Notification Information System. It was adopted the score recommended by Romero and Cunha. It was calculated the Spearman’s nonparametric coefficient of linear correlation (rs). Results: In the FNI interpersonal/self-generated harm, the variable “referral” was classified as “poor” in the positive correlation (rs=0.357; p=0.007); variable “schooling” tested “poor” in completeness and non significative correlation of (rs=0.076; p=0.058); variable “having any kind of disability/disorder” presented “regular” completeness and positive correlation of (rs=0.511; p&lt;0.001); “happened previously” and “alcohol intake suspicion” presented “poor” completeness score, with a weak positive correlation of (rs=0.340; p=0.011) and a non significative result of the correlation, respectively. In FI of exogenous intoxication notification for TS, the variable “schooling” obtained “poor” completeness score, with a decreasing significative correlation for the “final classification” (rs= -0.430; p&lt; 0.001). Conclusion: The study showed that there are important gaps on the data quality of the completeness attribute. <![CDATA[Emotional Competences in Mental Health Nurses: Contributions of a clinical supervision model implementation]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1647-21602022000200071&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo Contexto: A Competência Emocional (CE) é definida como um conjunto de conhecimentos, capacidades, habilidades e atitudes necessárias para compreender, expressar e regular de forma apropriada os fenómenos emocionais, bem como realizar diversas atividades com elevado nível de qualidade e eficácia. No contexto de Saúde Mental, esta competência assume relevância pela sua natureza inerente ao exercício profissional, com ação privilegiada a nível das competências interpessoais e relação terapêutica. O desenvolvimento e implementação destas competências no contexto da prática, permite aumentar os ganhos para a organização, cliente de cuidados e saúde mental dos enfermeiros. Existem poucos estudos que avaliam a utilização da supervisão clínica como estratégia de suporte formal para o desenvolvimento destas competências nos enfermeiros quer a nível do contexto da formação inicial ou contínua. Objetivo: Avaliar a implementação do Modelo SafeCare no desenvolvimento de competências emocionais nos enfermeiros de um serviço de Saúde Mental. Métodos: Estudo misto caracterizado pela triangulação concomitante, contemplando um estudo quantitativo descritivo, seguido de realização de entrevistas semiestruturadas. Resultados: Não existem diferenças estatisticamente significativas entre os dois momentos. Na análise de conteúdo efetuada, os enfermeiros identificam mudanças positivas ao nível do seu desenvolvimento pessoal e profissional, comunicação em equipa, gestão de conflitos e dos relacionamentos em grupo. Reportam ainda alterações na qualidade de cuidados e na organização. Conclusões: A implementação do Modelo SafeCare mostrou ter contribuído para o desenvolvimento das competências emocionais nos enfermeiros num contexto de Saúde Mental, contudo, futuros estudos serão necessários para aprofundar a eficácia da implementação do modelo.<hr/>Abstract Background: Emotional Competence (EC) is defined as a set of knowledge, skills, abilities and attitudes necessary to understand, express and adequately regulate emotional phenomena, as well as perform various activities with a high level of quality and effectiveness. This competence is highly relevant in mental health environments, strongly influencing interpersonal competencies and the therapeutic relationship. The development and implementation of these competencies in clinical practice produces gains to the organization, patient and nurses’ mental health. There are few studies assessing clinical supervision as a formal support strategy to the development of these competencies in nurses either at an initial or continuing training. Aim: To evaluate the implementation of the SafeCare Model in the development of the emotional competence of nurses of a Mental Health service. Methods: Mixed study characterized by concomitant triangulation, including a descriptive quantitative study, followed by semi-structured interviews. Results: No statistically significant differences were found between the two moments. In the content analysis nurses identified positive changes in their personal and professional development, team communication, conflict management and relationships between groups. They also reported changes in the quality of care and in the organizations. Conclusions: The implementation of the SafeCare Model has very likely contributed to the development of nurses’ emotional competence in a Mental Health context. However, further research is needed to improve efficacy of the model implementation.<hr/>Resumen Contexto: De la Competencia Emocional (CE) forman parte un conjunto de conocimientos, capacidades, habilidades y actitudes necesarias para comprender, expresar y controlar de forma adecuada aspectos emocionales, así como realizar distintas actividades con un gran nivel de eficacia. De acuerdo con la Salud Mental, esta competencia adquiere importancia por su naturaleza inherente al ejercicio profesional, con acción privilegiada a nivel de las relaciones interpersonales y relaciones terapéuticas. El desarrollo y la implementación de esas competencias en perspectiva práctica, permite mejorar la organización, los cuidados con el enfermo y la salud mental de los enfermeros. Hay pocos estudios que evalúan la supervisión clínica como proceso regulable para el desarrollo de las destrezas en los enfermeros en un nivel inicial y en un nivel avanzado. Objetivo(s): Evaluar la eficacia del Modelo SafeCare en el desarrollo de las competencias emocionales de los enfermeros en la Salud Mental. Metodología: Estudio mixto que privilegia un estudio cuantitativo descriptivo y entrevistas semiestructuradas. Resultados: No existen diferencias estadísticas significativas entre los dos momentos. Teniendo en cuenta el análisis del contenido, los enfermeros identifican cambios positivos a nivel de su desarrollo personal y profesional, comunicación en equipo, gestión de conflictos y relaciones grupales. Refieren también alteraciones en la calidad de los cuidados ofrecidos y en la organización. Conclusiones: La implementación del Modelo SafeCare contribuyó para el desarrollo de las competencias emocionales en los enfermeros en el contexto de Salud Mental, sin embargo, serán necesarios más estudios que nos permitan además demostrar la eficacia de la implementación del modelo. <![CDATA[Protective and vulnerability factors in the resilience process in adolescents with type 1 diabetes mellitus]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1647-21602022000200087&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo Contexto: A resiliência é predita por fatores protetores e não pela ausência de fatores de vulnerabilidade. Objetivos: Determinar as relações existentes entre os fatores protetores e os fatores de vulnerabilidade em adolescentes com Diabetes Mellitus tipo 1; identificar os fatores preditores de resiliência. Método: Participaram no estudo correlacional e transversal 112 adolescentes, dos 13 aos 18 anos, com diagnóstico de Diabetes Mellitus tipo 1, há mais de um ano, provenientes de cinco hospitais. Os instrumentos utilizados foram as escalas de: Resiliência, Acontecimentos Vitais Stressantes (AVS), Toulousiana de Coping (ETC) e Locus de Controlo na Saúde (ELCS). A colheita de dados realizou-se entre julho 2014 e junho 2015. Os procedimentos éticos recomendados foram assegurados. Resultados: Os resultados evidenciaram correlações positivas, fortes e muito fortes entre: a escala de Resiliência e as subescalas Suporte Social e Controlo da ETC; os AVS (Global e Impacto) e a Retraimento, Conversão e Aditividade (RCA); e os valores da ELCS e o Suporte Social. Por sua vez, registaram-se correlações negativas fracas entre: os AVS (Global e Impacto), a Resiliência e a subescala Controlo; e os AVS (Global) e a subescala Recusa. A regressão linear mostrou como preditores da resiliência, as variáveis: Controlo; RCA; Suporte Social; Recusa; e AVS, Impacto. Conclusões: Os adolescentes mais resilientes experimentaram menos AVS e um menor impacto emocional e vice-versa. Utilizaram mais estratégias de coping positivas. O RCA, a Recusa e os AVS Impacto são preditores negativos da resiliência e o Controlo e o Suporte Social, preditores positivos. O Controlo é a variável com maior poder preditivo da resiliência.<hr/>Abstract Background: Resilience is predicted by protective factors rather than the absence of vulnerability factors. Objetives: Determine the relationships between protective factors and vulnerability factors in adolescents with Diabetes Mellitus, type 1; identify the predictive factors of resilience. Method: Participated in correlational and cross-sectional study 112 adolescents from 13 to 18 years, diagnosed with Type 1 Diabetes Mellitus, for over a year, from five hospitals. The instruments used were the following scales: Resilience, Stressful Life Events (AVS), Toulousian Coping (ETC) and Locus of Control in Health (ELCS). Data collection took place between July 2014 and June 2015. The recommended ethical procedures were ensured Results: The results showed positive, strong and very strong correlations between: the Resilience scale and the Social Support and ETC Control subscales; AVS (Global and Impact) and Withdrawal, Conversion and Additivity (RCA); and ELCS values and Social Support. In turn, there were weak negative correlations between: AVS (Global and Impact), Resilience and the Control subscale; and the AVS (Global) and the Refusal subscale. The linear regression showed as predictors of resilience variables: Control; RCA; Social Support; Refusal; and AVS, Impact. Conclusions: The most resilient teenagers experienced fewer AVS and minor emotional impact and vice versa. They used more positive coping strategies. The RCA, the refusal and the AVS Impact are negative predictors of resilience and the Control and Social Support positive predictors. Control is the variable with the greatest predictive power of resilience.<hr/>Resumen Contexto: La resiliencia se predice por factores protectores y no por la ausencia de factores de vulnerabilidad. Objetivos: Determinar las relaciones entre los factores protectores y los factores de vulnerabilidad en adolescentes con diabetes mellitus, tipo 1; Identificar los factores predictivos de la resiliencia. Metodología: Participaron en el estudio correlacional y transversal 112 adolescentes, de 13 a 18 años, diagnosticados con diabetes mellitus tipo 1 hace más de un año, provenientes de cinco hospitales. Los instrumentos utilizados fueron las encuestas de: resiliencia, eventos vitales estresantes (AVS), Toulousiana de Coping (ETC) y Locus de Control en Salud (ELCS). La recolección de datos tuvo lugar entre julio de 2014 y junio de 2015. Se garantizaron los procedimientos éticos recomendados. Resultados: Los resultados mostraron correlaciones positivas, fuertes y muy fuertes entre: la encuesta de Resiliencia y las dimensiones de Soporte Social y Control de la ETC; AVS (Global e Impacto) y el Retraimiento, Conversión y Addicción (RCA); y valores de la ELCS y Soporte Social. A su vez, hubo correlaciones negativas débiles entre: AVS (Global e Impacto), Resiliencia y la dimensión de Control; y el AVS (Global) y la subescala de Rechazo. La regresión lineal mostró como predictores de resiliencia las variables: Control; RCA; Soporte Social; Rechazo y AVS, Impacto. Conclusiones: Los adolescentes más resilientes experimentaron menos AVS y menor impacto emocional y viceversa. Utilizaron estrategias de afrontamiento más positivas. RCA, Rechazo y AVS Impacto son predictores negativos de la resiliencia y el Control y el Soporte Social, predictores positivos. El Control es la variable con el mayor poder predictivo de resiliencia. <![CDATA[Additive behaviors with and without substance in adolescents: relation with age and sex]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1647-21602022000200098&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo Contexto: O fenómeno da adição, com e sem substância, constitui um problema na adolescência pelo impacto negativo em diferentes domínios, nomeadamente na saúde mental. Assim, é fundamental que as equipas de saúde escolar conheçam a prevalência e características dos consumos aditivos dos adolescentes. Objetivo(s): Caracterizar o consumo aditivo com substância (tabaco, álcool e drogas) e sem substância (internet, jogos e redes sociais) em adolescentes, e relacionar os consumos entre si e com as variáveis idade e sexo. Métodos: Estudo transversal, descritivo-correlacional, com a aplicação de um questionário de autopreenchimento em contexto escolar, com uma amostra não probabilística constituída por 571 adolescentes. Resultados: O tabaco, o álcool, a internet e as redes sociais foram as adições mais prevalentes nos adolescentes. Foi encontrada associação entre o consumo de álcool e drogas ilícitas e as variáveis idade e sexo; e entre o consumo de álcool e o grupo etário. Existe correlação positiva e significativa entre o consumo de tabaco e o consumo de drogas; e correlação entre o consumo de álcool com os consumos de tabaco e drogas. Conclusões: Os adolescentes com consumo aditivo a uma substância apresentavam também outras adições, com ou sem substância. O presente estudo realça a necessidade de reforçar os programas de educação para a saúde na comunidade educativa com enfoque na prevenção de comportamentos aditivos com e sem substância nos adolescentes.<hr/>Abstract Background: The addiction behaviour is problematic due to its negative impact on adolescents’ psychosocial well-being, including their mental health. Thus, it is essential that school health teams know the prevalence and the characteristics of adolescent addictive behaviours. Aim: To characterize addictive behaviour with substance (tobacco, alcohol, and drugs) and without substance (internet, games, and social media) in adolescents and to relate the additive behaviours with and without substance and with the variables age and sex. Methods: Cross-sectional, descriptive-correlational study with the application of a self-administered questionnaire, in a school context, to a non-probabilistic sample of 571 adolescents. Results: Tobacco, alcohol, the internet, and social media are the most prevalent adolescents’ additions. Alcohol and illicit drugs consumption are associated with the variables age and sex, and alcohol consumption is associated with age. There is a positive and significant correlation between tobacco use and drug; and correlation between alcohol consumption and tobacco and drug consumption. Conclusions: Adolescents with addictive consumption on one substance have also other additions, with or without substance. The present study highlights the need to reinforce health education programs in the educational community with a focus on preventing addictive behaviors with and without substance in adolescents. <![CDATA[Psychological Well-Being and Problematic Use of the Internet in Adolescents]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1647-21602022000200112&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo Contexto: A internet mudou os comportamentos dos adolescentes e trouxe novas formas de socialização e comunicação. Para além das suas vantagens, a utilização excessiva pode ter implicações no domínio pessoal, familiar, social e académico, com possíveis consequências nefastas para a saúde e bem-estar psicológico dos mais jovens. Objetivo(s): Caracterizar o bem-estar psicológico e a utilização da internet; relacionar o uso problemático da Internet com o bem-estar psicológico dos adolescentes; e relacionar o bem-estar psicológico dos adolescentes com as variáveis sociodemográficas, escolares e utilização da internet. Métodos: Estudo descritivo-correlacional e transversal com uma amostra de 478 adolescentes, com média de M=14,5 anos (DP=1,9), em contexto escolar. Aplicou-se um questionário que incluía a caracterização sociodemográfica e questões sobre a utilização da internet, o Questionário de Bem-estar Psicológico, versão reduzida (QBEP-R) e a Escala do Uso Generalizado e Problemático da Internet (GPIUS2). O tratamento estatístico foi efetuado com recurso à análise descritiva e inferencial. Resultados: Foram observados níveis satisfatórios e elevados de bem-estar psicológico nos adolescentes e utilização problemática da Internet em 13,4% da amostra. Verificou-se uma correlação negativa entre a utilização problemática da internet e o bem-estar psicológico. Constataram-se diferenças estatisticamente significativas no bem-estar psicológico em relação às variáveis: idade, sexo, nível de ensino, presença de hobby, utilização das redes sociais e jogos online. Conclusões: Os adolescentes com utilização problemática da internet apresentavam menor bem-estar psicológico, o que justifica a intervenção dos profissionais de saúde, na implementação de estratégias que promovam comportamentos saudáveis e consequentemente o bem-estar psicológico.<hr/>Abstract Background: The internet has changed the behavior of teenagers and brought new forms of socialization and communication. However, beyond its advantages there are also some risks. Excessive use can have consequences in the personal, family, social and academic domain, with possible harmful effects on the health and psychological well-being of youngsters. Aim: To characterize the psychological well-being and the use of the internet and to relate the problematic use of the Internet to the psychological well-being of adolescents. Methods: Descriptive-correlational, cross-sectional, and quantitative study, with a sample about 478 adolescents, with an average age of M=14,5 years old (SD =1,9), in a school context. A questionnaire was applied that included the sociodemographic characterization and use of the internet, the Psychological Well-being Questionnaire, short version (QBEP-R) and the Scale of Generalized and Problematic Use of the Internet (GPIUS2). The statistical treatment was performed using descriptive and inferential analysis. Results: Satisfactory and high levels of psychological well-being were observed in adolescents, and problematic use of the Internet was held by 13,4% of the sample. There was a negative correlation between problematic use of the Internet and psychological well-being. There were statistically significant differences in psychological well-being in relation to the variables: age, sex, level of education, presence of hobby, use of social networks and online games. Conclusions: Adolescents with problematic use of the internet have lower psychological well-being, which justifies the intervention of health professionals, namely nurses, in the implementation of strategies that promote healthy online behaviours and, consequently, psychological well-being. <![CDATA[Psychological distress in LGBTQIA+ university students]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1647-21602022000200122&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo Contexto: O ambiente acadêmico pode desencadear nos estudantes inseridos nesse contexto experiências que implicam sofrimento psíquico, impactam em seus relacionamentos e qualidade de vida, além de comprometerem o desempenho nas atividades diárias. Objetivo: Compreender as experiências vivenciadas pela população estudantil lésbica, gay, bissexual, trans, queer, intersexual, assexual, entre outros (LGBTQIA+) no contexto universitário a fim de explorar os fatores que implicam em sofrimento psíquico. Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática de artigos publicados entre 2009 a 2019, nas bases: SciELO, PubMed e BVS. Seguiram-se critérios de inclusão e exclusão, e metodologia PRISMA. Resultados: Foram selecionados 8 artigos, e agrupados em duas categorias temáticas: clima do campus e medidas de intervenção. Entender o ambiente universitário como um espaço seguro permite a expressividade do estudante enquanto indivíduo LGBTQIA+, pois aspectos vivenciados na Universidade são relacionados como possíveis preditores de depressão, ansiedade, autoagressão e comportamentos suicidas. Quanto às medidas de intervenção, são expostas estratégias resultantes da interação entre grupos LGBTQIA+ de mobilização estudantil e o regimento interno das universidades de forma a reforçar para todos do campus que o comportamento anti-LGBTQIA+ não é tolerável tampouco aceitável. Conclusões: A atitude à temática LGBTQIA+, bem como as experiências vividas por esses estudantes na Universidade, podem afetar sua saúde psicológica e física. Para que a quebra do padrão heteronormativo de sexualidade e gênero, então, ocorra, apenas seu reconhecimento não é suficiente, é necessário que se construa um paradigma de diversidade como norma.<hr/>Abstract Background: Behaviors experienced in an academic environment may trigger experiences that imply psychic suffering, impact one’s relationships and quality of life, besides compromising daily activities. Influencing these issues are the socioeconomic conditions of the student, compatibility of the study with the insertion in the labor market, age, gender, determination and willingness to continue. Aim: To understand the experiences of the lesbian, gay, bisexual, trans, queer, intersexual, asexual, among others (LGBTQIA+) university students in order to explore the factors that imply psychic suffering. Methods: Sistematic review of articles published between 2009 and 2019, in the databases: Scientific Electronic Library Online (SciELO), US National Library of Medicine (PubMed) and Virtual Health Library (VHL). Inclusion and exclusion criteria, and the PRISMA method were followed. Results: Eight articles were selected and grouped into two thematic categories: campus climate and intervention measures. Understanding the university environment as a safe space allows the expressiveness of the student as an LGBTQIA+ individual for aspects experienced at the University are related as possible predictors of depression, anxiety, self-aggression and suicidal behaviors. As for intervention measures, strategies resulting from the interaction between LGBTQIA+ student mobilization groups and the University's inlaws are exposed in order to reinforce to everyone on campus that anti-LGBTQIA+ behavior is not tolerable nor acceptable. Conclusions: the attitude towards LGBTQIA+ themes, as well as the experiences lived by said students, may affect their psychological and physical health. For breaking the heteronormative pattern of sexuality and gender, only its recognition is not enough, it is necessary to construct a paradigm where diversity is the norm. <![CDATA[Association between positive mental health and social skills in nursing students]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1647-21602022000200134&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumen Contexto: Los estudiantes de Enfermería (EE) tienen un alto nivel de salud mental positiva (SMP), aspecto que desde un enfoque positivo fue asociado con las habilidades blandas la autocompasión, resiliencia, empatía y autoeficacia; sin embargo, pocos estudios analizaron la relación entre la SMP y las habilidades sociales (HS) como conducta socialmente habilidosa para comportarse de manera asertiva. Objetivo: Determinar la asociación entre la SMP y las HS en EE de tres universidades del Perú. Metodología: Estudio transversal, descriptivo y correlacional, realizado en el año 2020 mediante un formulario Google Forms. Se empleó la escala de SMP (Lluch Canut, 2000) y la escala de HS (Gismero, 2010). La muestra estuvo conformada por 392 EE seleccionados por muestreo no probabilístico por conveniencia. Para determinar la asociación se aplicaron dos modelos de regresión lineal múltiple, con un nivel de significancia de 0,01. Resultados: Se encontró que los EE tenían un nivel alto de SMP (73,5%), nivel medio de HS (57,9%). Las variables que se relacionan con la SMP de manera positiva fueron: la ocupación (B=0,11, p&lt;0,05), autoexpresión en situaciones sociales (B=0,52, p&lt;0,001), habilidad de hacer peticiones (B=0.18, p&lt;0.001) y las HS (B=0.55, p&lt;0.001); y de manera negativa, la expresión de enfado o disconformidad (B= -0,11, p=0,04) Conclusiones: Existe asociación entre la SMP y las HS; por lo tanto, para mantener el nivel alto de SMP que tienen los EE se sugiere implementar intervenciones multidisciplinarias dirigidas al fortalecimiento de las HS, particularmente en quienes solo se dedican a estudiar.<hr/>Resumo Contexto: Os estudantes de Enfermagem (EE) têm um alto nível de saúde mental positiva (SMP), um aspecto que, de um enfoque positivo, foi associado com as habilidades interpessoais de autocompaixão, resiliência, empatia e autoeficácia; contudo, poucos estudos analisaram a relação entre a SMP e as habilidades sociais (HS) como conduta socialmente hábil para comportar-se de forma assertiva. Objetivo: Determinar a associação entre a SMP e as HS nos EE em três universidades no Peru. Metodologia: Estudo transversal, descritivo e correlacional, realizado no ano de 2020 mediante um formulário do Google Forms. Utilizou-se a escala de SMP (Lluch, 2000) e a escala de HS (Gismero, 2010). A amostra consistiu em 392 EE seleccionados por amostragem não probabilística por conveniencia. Para determinar a associação, foram aplicados dois modelos de regressão linear múltipla, com nível de significância de 0,01. Resultados: Foi encontrado que os EE têm um alto nível de SMP (73,5%) e um médio nível de HS (57,9%). As variáveis que estão relacionadas à SMP de modo positivo foram: ocupação (B = 0,11, p &lt; 0,05), autoexpressão em situações sociais (B = 0,55, p &lt; 0,001); e negativamente, a expressão de raiva ou desacordo (B = -0,11, p = 0,04). Conclusões: Há uma associação entre SMP e HS; portanto, para manter o alto nível de SMP que os EE possuem, sugere-se a implementação de intervenções multidisciplinares voltadas ao fortalecimento de HS, principalmente naqueles que se dedicam apenas aos estudos.<hr/>Abstract Context: Nursing students (NS) have a high level of positive mental health (PMH), an aspect that since a positive approach was associated with the soft skills of self-compassion, resilience, empathy and self-efficacy; however, few studies have analyzed the relationship between PMH and social skills (SS) as a socially capable behavior to behave in an assertive manner. Objective: To determine the association between the PMH and the SS in NS of three universities in Peru. Methodology: Cross-sectional, descriptive and correlational study, carried out in 2020 using a Google Forms form. The PMH scale (Lluch Canut, 2000) and the SS scale (Gismero, 2010) were used. The sample consisted of 392 NS selected by non-probabilistic convenience sampling. To determine the association, two multiple linear regression models were applied, with a significance level of 0.01. Results: NS were found to have a high level of PMH (73,5%), a medium level of SS (57.9%). The variables that are related to the PMH in a positive way were: occupation (B=0,11, p&lt;0,05), self-expression in social situations (B=0,52, p&lt;0,001), ability to make requests (B=0.18, p&lt;0.001) and SS (B=0.55, p&lt;0.001); and negatively, the expression of anger or disagreement (B= -0,11, p=0,04) Conclusions: There is an association between PMH and SS; therefore, to maintain the high level of PMH that NS have, it is suggested to implement multidisciplinary interventions aimed at strengthening the SS, particularly in those who only dedicate themselves to study. <![CDATA[Medication based program with substance dependent people: Satisfaction with nursing care]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1647-21602022000200146&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo Contexto: Na saúde, a satisfação com os cuidados recebidos é um indicador relevante para a qualidade e é fundamental para a adesão terapêutica dos utentes. Objetivos: Caraterizar a satisfação com os cuidados de enfermagem numa população atendida por enfermeiros num programa de suporte medicamentoso para pessoas dependentes de substâncias. Métodos: Estudo quantitativo, observacional de corte transversal. Amostra de conveniência acedida em janeiro 2019. Elaborou-se um questionário para caraterização sociodemográfica e psicossocial, e utilizada a “Escala da satisfação dos utentes com os cuidados de enfermagem no centro de saúde”, com 22 itens [resposta entre 0-66], que avaliam a satisfação em 6 dimensões (Qualidade na assistência; Envolvimento do utente; Formalização da informação; Promoção de elo de ligação; Informação de recursos; Individualização da informação). Obteve-se o parecer positivo de uma comissão de ética. Resultados: Participaram 181 (n) pessoas. Obteve-se um Alpha de Cronbach da escala, de 0,892. A média apurada foi 59,36 dp=8,19 [23-66]. A subescala que revelou maior índice de satisfação foi “Individualização da informação” (itens relacionados com explicação da informação, de forma compreensível, por parte dos enfermeiros, assim como garantir que o utente percebeu a informação). Com menor índice de satisfação “Informação de recursos” (preocupação em envolver os familiares, informação sobre utilização de outros recursos disponíveis ou serviços de saúde). Conclusões: A satisfação é elevada, sendo a maior dificuldade apontada à inclusão de outros agentes no processo de acompanhamento e a informação de outros recursos disponíveis. Os resultados mantêm aberta a discussão sobre a melhor forma de fazer investigação sobre satisfação.<hr/>Abstract Background: In health, satisfaction with received care is a relevant indicator for quality and is fundamental for the users' therapeutic adherence. Aim: To characterize satisfaction with nursing care in a population attended by nurses in a medication-based support program for people dependent on substances. Methods: Quantitative, observational cross-sectional study. Convenience sample accessed in January 2019. A questionnaire was designed for sociodemographic and psychosocial characterization and the “User satisfaction scale with nursing care at the health center” was used, with 22 items [answer between 0-66], that assess satisfaction in 6 dimensions (Quality of care; User involvement; Formalization of Information; Promotion of a link; Information of resources; Individualization of information). Positive opinion of an ethics committee was obtained. Results: 181 (n) people participated. A Cronbach's Alpha of 0.892 was obtained. The mean found was 59.36 SD = 8.19 [23-66]. The subscale that showed the highest level of satisfaction was “Individualization of information” (items related to explanation of information in an understandable way by nurses, as well as ensuring that the user perceived the information). With lower satisfaction index “Resource information” (concern with involving family members, information on the use of other available resources or health services). Conclusions: Satisfaction is high, with the greatest difficulty being the inclusion of other agents in the monitoring process and information about other available resources. The results keep open the discussion about the best way to do research on satisfaction. <![CDATA[Job satisfaction, wellbeing and the practice of Mindfulness in health professionals]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1647-21602022000200157&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo A importância atribuída à prática de mindfulness no contexto do trabalho tem vindo a destacar-se, existindo evidências que revelam os benefícios do mindfulness, relacionados com o bem-estar psicológico, repercutindo-se no aumento dos níveis de satisfação e de performance das organizações. Suportamos este estudo no modelo de dois componentes para o mindfulness: a auto regulação da atenção ao momento presente; e, a adoção de uma postura de curiosidade, abertura e aceitação para com esses eventos mentais. Avaliar a satisfação laboral, as atitudes de mindfulness e o bem-estar dos trabalhadores e a eventual relação entre estas dimensões. Estudo transversal, descritivo e correlacional, numa amostra de 272 adultos em idade ativa, dos quais 71 (26.1%) praticam atividades de meditação ou mindfulness na sua vida diária. Como instrumento de recolha de dados utilizou-se um questionário online, constituído por: i. questões socioprofissionais; ii. Mindfulness Attention Awareness Scale; iii. Satisfaction With Life Scale; e, iv. The Generic Job Satisfaction Scale. Encontraram-se níveis de satisfação laboral, bem-estar e atitudes de mindfulness ligeiramente acima das suas médias teóricas, com diferenças estatisticamente significativas entre o bem-estar e o estado civil, e para o bem-estar e a satisfação no trabalho e a prática de mindfulness, com os praticantes a evidenciarem bem-estar e satisfação com o trabalho superiores. Níveis mais elevados de mindfulness promovem maior satisfação no trabalho e por sua vez saúde mental positiva e bem-estar geral. Apontamos como intervenção o programa mindfulness-based stress reduction e mindfulness-based cognitive therapy na redução do stress e aumento do bem-estar emocional.<hr/>Abstract The importance attached to the practice of mindfulness in the context of work has been highlighted, with evidence that reveals the benefits of mindfulness, related to psychological well-being, with repercussions on the increase in the levels of satisfaction and performance of organizations. We support this study in the two-component model for mindfulness: self-regulation of attention to the present moment; and, the adoption of a posture of curiosity, openness and acceptance of these mental events. Evaluate job satisfaction, attitudes of mindfulness and well-being of workers and the possible relationship between these dimensions. Cross-sectional, descriptive and correlational study, in a sample of 272 adults of working age, of whom 71 respondents (26.1%) practice meditation or mindfulness activities in their daily life. As an instrument of data collection, an online questionnaire was used, consisting of: i. socio-professional issues; ii. Mindfulness Attention Awareness Scale; iii. Satisfaction With Life Scale; and, iv. The Generic Job Satisfaction Scale. Levels of job satisfaction, well-being and mindfulness attitudes were found slightly above their theoretical averages, with statistically significant differences between well-being and marital status, and for well-being and job satisfaction and the practice of mindfulness, with practitioners showing superior well-being and job satisfaction. Higher levels of mindfulness promote greater job satisfaction and in turn positive mental health and general well-being. We point out as an intervention the mindfulness-based stress reduction program and mindfulness-based cognitive therapy in reducing stress and increasing emotional well-being. <![CDATA[Follow-up of the pilot class of the Positive Mental Health Promoter Program in adolescents - The Brightness of the Mind]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1647-21602022000200172&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo Contexto: Tendo por base os estudos do Modelo Multifatorial Teresa Lluch (1999), foi criado e validado um Programa Promotor Saúde Mental Positiva (SM+) para adolescentes e aplicado numa turma piloto. Após 3 meses do final do programa, procedeu-se ao follow-up na mesma turma, dando origem a novos dados. O trabalho integra-se Projeto Saúde Mental Positiva: CINTESIS/NursID: Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde/ Escola Superior de Enfermagem do Porto. Objetivo(s): Avaliar o impacto do programa de SM+ em adolescentes após 3 meses do seu término, analisar a eficácia do programa SM+ na promoção da saúde mental dos adolescentes em ambiente escolar e avaliar a vulnerabilidade psicológica dos adolescentes. Métodos: Estudo quantitativo, observacional-descritivo e longitudinal. A amostra foi constituída por 23 alunos com idades entre os 14-16 anos, e como instrumento foi aplicado novamente Escala de Vulnerabilidade Psicológica (EVP) e o Questionário de Saúde Mental Positiva (QSM+). Resultados: Antes do programa o QSM+ da turma era de 94,35, após programa passou a 92,61. Após 3 meses, QSM+ passou para 91,17. Cotações baixas no QSM+ correspondem a níveis mais elevados de SMP, variando entre 39 e 156. Na EVP registou-se alterações, passando de 14,26 após o programa para 15,39 no follow-up. Conclusões: Apesar das diferenças observadas não terem significado estatístico, que nos permita afirmar que o Programa de SM+ teve eficácia na saúde mental dos adolescentes e na sua vulnerabilidade psicológica, foram observadas mudanças a nível comportamental, com maior interajuda entre eles, melhor comunicação e mais ativos nas atividades escolares.<hr/>Abstract Background: Based on studies of Teresa Lluch's Multifactorial Model (1999), a Positive Mental Health Promoting Program for adolescents was created and validated and applied to a pilot class. Three months after the end of the program, we followed up in the same class, giving rise to new data. The work is part of the Positive Mental Health Project of CINTESIS / NursID of the Research Center on Health Technologies and Services and the Porto School of Nursing. Aim: To assess the impact of the positive mental health (PMH) program on adolescents 3 months after its end; analyze the effectiveness of the PMP program in promoting adolescent mental health in the school environment and assess the psychological vulnerability of adolescents. Methods: The study was quantitative, observational, descriptive and longitudinal. The sample consisted of 23 students aged 14 to 16 years, and as instrument was applied again the psychological vulnerability scale and the Positive Mental Health Questionnaire (QSM +). Results: Before the program, the class's QSM + was 94.35, after the program it went to 92.61. After 3 months, the QSM + increased to 91.17. Low quotations on the QSM + correspond to higher levels of SMP, ranging from 39 to 156. In EVP, there were changes, going from 14.26 after the program to 15.39 in the follow-up. Conclusions: Although the observed differences have no statistical significance, which allows us to affirm that the PMP Program was effective in the mental health of adolescents and their psychological vulnerability, changes were observed at the behavioral level, with greater mutual help between them, better communication and more active in school activities. <![CDATA[Psychological trauma: Preliminary results of a study with nurses]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1647-21602022000200186&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo Contexto: Os enfermeiros possuem alta suscetibilidade de exposição a eventos potencialmente traumáticos (Wheeler &amp; Phiplips, 2019). Após a ocorrência de uma situação traumática, poderão persistir sintomas relacionados com pensamentos intrusivos, evitamento e hiperativação, e, por sua vez, levar ao desenvolvimento de Perturbação de Stresse Pós-Traumático (American Psychiatric Association [APA], 2014). Objetivos: Identificar o nível de trauma psicológico e a sua relação com variáveis sociodemográficas e profissionais em enfermeiros de um hospital Açoriano. Métodos: Estudo quantitativo, descritivo, correlacional, transversal, numa amostra de 75 enfermeiros a trabalhar em contexto hospitalar numa ilha dos Açores, selecionados através de um método de amostragem por conveniência. Foi aplicado um questionário para caracterização sociodemográfica e profissional e a Impact Event Scale Revised (IES-R) (Weiss &amp; Marmar, 1997; Matos et al., 2011). Resultados: Salienta-se que todos os enfermeiros vivenciaram pelo menos um incidente crítico que marcou o seu percurso profissional, tendo este acontecido maioritariamente há mais de 12 meses, sendo a situação de morte a mais referida. A prevalência de trauma psicológico foi de 21,3%, com valores superiores na subescala de pensamentos intrusivos. Os enfermeiros com filhos apresentaram médias superiores na subescala pensamentos intrusivos; os enfermeiros com horário fixo e sem atividades de lazer possuíram médias superiores na IES-R total e todas as subescalas. E, os enfermeiros com vínculo definitivo posicionam-se num nível superior na IES-R total e nas subescalas pensamentos intrusivos e evitamento. Conclusões: Ainda que os níveis de trauma psicológico identificados, sejam baixos, torna-se imperativo informar e apoiar os enfermeiros relativamente a eventos adversos no local de trabalho. Há que consciencializar para o problema e tomar medidas que promovam ambientes de trabalho saudáveis, levando, consequentemente, a cuidados seguros e de qualidade.<hr/>Abstract Background: Nurses have a high susceptibility to experience potentially traumatic events (Wheeler &amp; Phiplips, 2019). After the occurrence of a traumatic situation, symptoms related to intrusive thoughts, avoidance and hyperactivity may persist, and, in turn, lead to the development of Posttraumatic Stress Disorder (American Psychiatric Association [APA], 2014). Aim: To identify the level of psychological trauma and its relationship with sociodemographic and professional variables in nurses in an Azorean hospital. Methods: Quantitative, descriptive, correlational, cross-sectional study in a sample of 75 nurses working in a hospital setting on an island in the Azores, selected through a convenience sampling method. A questionnaire was applied for sociodemographic and professional characterization and the Impact Event Scale Revised (IES-R) (Weiss &amp; Marmar, 1997; Matos et al., 2011). Results: All nurses experienced at least one critical incident that marked their professional trajectory, having happened mostly for more than 12 months, with the death situation being the most mentioned. The prevalence of psychological trauma was 21,3%, with higher values in the subscale of intrusive thoughts. Nurses with children had higher mean scores in the subscale intrusive thoughts; nurses with fixed schedule and no leisure activities had higher mean scores in the total IES-R and all subscales. Nurses with definitive employment contract are positioned at a higher level in the total IES-R and in the subscales intrusive thoughts and avoidance. Conclusions: Even though the levels of psychological trauma identified are low, it is imperative to inform and support nurses regarding adverse events in the workplace. It is extremely important to raise awareness of the problem and to take measures to promote healthy work environments, consequently leading to safe and quality care.<hr/>Resumen Contexto: Las enfermeras tienen una alta susceptibilidad a la exposición a eventos potencialmente traumáticos (Wheeler &amp; Phiplips, 2019). Después de vivir una situación traumática, los síntomas relacionados con pensamientos intrusivos, evitación e hiperactividad pueden persistir y, a su vez, conducir al desarrollo del Trastorno de Estrés Postraumático (American Psychiatric Association [APA], 2014). Objetivos: Identificar el nivel de trauma psicológico y su relación con variables sociodemográficas y profesionales en enfermeras de un hospital de las Azores. Metodología: Estudio cuantitativo, descriptivo, correlacional, transversal en una muestra de 75 enfermeros que trabajan en un contexto hospitalario en una isla de las Azores, seleccionados mediante un método de muestreo por conveniencia. Se aplicó un cuestionario de caracterización sociodemográfica y profesional y la Impact Event Scale Revised (IES-R) (Weiss &amp; Marmar, 1997; Matos et al., 2011). Resultados: Cabe destacar que todos los enfermeros vivieron al menos un incidente crítico que marcó su trayectoria profesional, habiendo ocurrido en su mayoría hace más de 12 meses, siendo la situación de muerte la más mencionada. La prevalencia de trauma psicológico fue del 21,3%, con valores más altos en la subescala de pensamientos intrusivos. Las enfermeras con niños tenían promedios más altos en la subescala pensamientos intrusivos; los enfermeros con horario fijo y sin actividades de ocio tuvieron promedios más altos en el total de IES-R y todas las subescalas. Las enfermeras con contrato fijo se sitúan en un nivel superior en el total de IES-R y en las subescalas pensamientos intrusivos y evitación. Conclusiones: A pesar de que los niveles de trauma psicológico identificados son bajos, es importante informar y apoyar a las enfermeras sobre los eventos adversos en el lugar de trabajo. Es necesario concienciar sobre el problema y tomar medidas para promover entornos laborales saludables, conduciendo así a una atención segura y de calidad. <![CDATA[Nursing Interventions Promoting Hope in Recovery-Oriented Psychosocial Rehabilitation - Integrative Literature Review]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1647-21602022000200197&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo Contexto: A esperança é um sentimento essencial à vida e é um elemento impulsionador do processo de reabilitação psicossocial orientada para o Recovery (PRPOR). Importa, pois, sintetizar e integrar o conhecimento existente acerca das intervenções de enfermagem especializadas e autónomas promotoras de esperança na população em PRPOR. Objetivo: Identificar as intervenções de enfermagem especializadas e autónomas promotoras de esperança na população em processo de reabilitação psicossocial orientado para o Recovery. Método: Revisão Integrativa de acordo com os critérios do Joanna Briggs Institute. Efetuada pesquisa nas plataformas Ebscohost, Google Académico e BMC Nursing, entre outubro e dezembro de 2021 utilizando os descritores “Esperança” AND “Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica” AND “(Recovery em saúde mental” OR “Reabilitação psicossocial”). Resultados: Incluímos sete estudos, referentes a diversos contextos de prestação de cuidados (comunitário, hospitalar, ambulatório). Apresentamos a forma de identificar a necessidade de atenção ao foco de enfermagem “Esperança”, os diversos instrumentos de avaliação diagnóstica e as intervenções promotoras de esperança que apresentam resultados positivos. Conclusão: Os estudos incluídos identificam a relação terapêutica como contexto essencial para veicular as intervenções de enfermagem promotoras de esperança e o facto de os enfermeiros serem eles próprios fonte de instilação de esperança. É fundamental identificar os atributos da esperança, as emoções e experiências associadas e ter competência para formular objetivos realistas.<hr/>Abstract Context: Hope is an essential feeling in life and is a driving element in the recovery-oriented psychosocial rehabilitation process. It is therefore important to synthesize and integrate existing knowledge about specialized and autonomous nursing interventions that promote hope in the population living this process. Aim: To identify specialized and autonomous nursing interventions that promote hope in population in a recovery-oriented psychosocial rehabilitation process. Method: Integrative review according to Joanna Briggs Institute criteria. Research was carried out on the platforms Ebscohost, Google Academic and BMC Nursing, between October and December 2021 using the descriptors “Hope” AND “Mental Health and Psychiatric Nursing” AND “(Recovery in mental health” OR “Psychosocial rehabilitation”). Results: We included seven studies, referring to different care settings (community, hospital, outpatient). We present a way to identify the need for attention to the “Hope” nursing focus, the various diagnostic assessment instruments and hope-promoting interventions that present positive results. Conclusion: The included studies identify the therapeutic relationship as an essential context to convey nursing interventions that promote hope and the fact that nurses are themselves a source of hope. It is essential to identify the attributes of hope, the associated emotions and experiences and be competent to formulate realistic goals.