Scielo RSS <![CDATA[Revista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar]]> http://scielo.pt/rss.php?pid=2182-517320130002&lang=es vol. 29 num. 2 lang. es <![CDATA[SciELO Logo]]> http://scielo.pt/img/en/fbpelogp.gif http://scielo.pt <![CDATA[<b>Complexidade em Medicina Geral e Familiar</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-51732013000200001&lng=es&nrm=iso&tlng=es <![CDATA[<b>On the health of doctors</b>: <b>why we need to look after ourselves first</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-51732013000200002&lng=es&nrm=iso&tlng=es <![CDATA[<b>Cuidados de Saúde Primários</b>: <b>Relação Brasil e Portugal, um exemplo de longitudinalidade</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-51732013000200003&lng=es&nrm=iso&tlng=es <![CDATA[<b>The impact of the increase in user fees on the demand for primary health care in the parque family health unit</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-51732013000200004&lng=es&nrm=iso&tlng=es Objectivos: Averiguar o impacte do aumento das taxas moderadoras na procura dos cuidados de saúde primários na USF do Parque. Comparar as afluências às consultas na USF do Parque nos períodos homólogos de 1 de Janeiro a 31 de Maio dos anos 2011 e 2012. Identificar outros factores relevantes na afluência dos utentes às consultas da USF. Tipo de Estudo: Longitudinal retrospectivo, Observacional e Analítico. Local: USF do Parque, ACES Lisboa Norte. População: Utentes utilizadores da USF do Parque. Métodos: Amostragem por conveniência. Colheita de dados realizada através de questionário e consulta dos registos informáticos da USF. Análise dos resultados através do programa SPSS Statistics versão 19, com nível de significância estatística de 5%, com recurso aos testes t de Student, Anova, correlação de Pearson e correlação de Spearman. Resultados: Foram analisados 338 doentes com predomínio do sexo feminino (n = 241; 71,3%), com uma média de idades de 57 anos (DP = 18,92). Registou-se um aumento do número de consultas de 2011 para 2012 de 0,87 consultas por utente (IC95%: 0,623-1,129) (p < 0,01). Utentes mais idosos, com mais patologias e medicação diária apresentam maior afluência às consultas (p < 0,05). Houve menos consultas em utentes cujo rendimento mensal do agregado é elevado (p < 0,05). Verificou-se ainda uma correlação positiva superior entre o número total de patologias e consultas na população isenta, em 2012 (p < 0,05). Conclusões: O número de consultas em 2012 foi superior a 2011. A idade avançada, a multipatologia e a medicação diária justificam um maior número de consultas de seguimento. Um maior rendimento económico contribuiu para uma menor afluência em ambos os períodos. O aumento das taxas moderadoras não apresentou um impacte negativo no recurso às consultas da USF do Parque.<hr/>Objectives: To assess the impact of the increase in user fees on the demand for primary health care in the Parque Family Health Unit, to compare consultation rates in the Parque FHU between January 1and May 31, 2011, and the same period in 2012, and to identify factors associated with patient demand for care in this unit. Design: Retrospective longitudinal, observational and analytical. Setting: Parque Family Health Unit, North Lisbon Health Centres Group (ACES Lisboa Norte) Population: Patients of the Parque Family Health Unit. Methods: A convenience sample of patients was selected from the health records of the Family Health Unit. The Student’s t-test, Anova, Pearson correlation and Spearman correlation were used with statistical significance set at the 5% level. Results: We analyzed the records of 338 patients. The majority were female (n = 241; 71,3%), with a mean age of 57 years (standard deviation = 18,92). There was an increase in the consultation rate from 2011 to 2012. The mean number of visits was 0.87 (IC95% 0.623-1.129, p < 0.01). Older patients, patients with more illnesses, and those taking daily medication had higher visiting rates (p < 0.05). There were fewer visits made by patients with a higher monthly income (p < 0.05). A positive correlation between the number of illnesses and the number of medical visits was observed in patients exempt from user fees. Conclusions: In 2012 the number of visits to the Health Unit increased. Advanced age, a larger number of illnesses and daily medication use were associated with a greater number of visits. Higher economic status was associated with lower visiting rates in both study periods. The increase in user fees did not have a negative impact on patient demand for primary health care in the Parque Family Health Unit. <![CDATA[<b>Weight gain in pregnancy</b>: <b>a retrospective study</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-51732013000200005&lng=es&nrm=iso&tlng=es Objetivos: Avaliar o aumento ponderal durante a gravidez e verificar se existe associação entre o aumento de peso na gravidez e o tipo de parto, paridade, complicações obstétricas e peso do recém-nascido. Tipo de estudo: Estudo de coorte histórica. Local: Centro de Saúde de Vagos, Agrupamento de Centros de Saúde Baixo Vouga II. População: Grávidas vigiadas na unidade de saúde. Métodos: Amostra constituída por mulheres que estiveram grávidas entre 2003 e 2010. As variáveis estudadas foram: idade, paridade, índice de massa corporal (IMC) pré-concecional, aumento ponderal, tipo de parto, complicações obstétricas e peso do recém-nascido. Para análise estatística utilizaram-se os testes de Qui-quadrado, ANOVA e Least Significant Difference. Resultados: Foram estudadas 495 grávidas com idade média de 27 anos. No início da gravidez 35% tinham IMC = 25, no final 46% tiveram aumento de peso superior ao recomendado. As grávidas com aumento de peso superior ao recomendado apresentaram em média um IMC pré-concecional significativamente maior que as grávidas com aumento de peso adequado ou inferior ao recomendado (p < 0,001). Os recém-nascidos filhos de grávidas com aumento de peso superior ao recomendado apresentaram um peso médio significativamente superior aos restantes recém-nascidos (p = 0,024). Não houve associação entre aumento de peso e tipo de parto, complicações obstétricas ou paridade. Conclusões: Cerca de um terço das grávidas apresentaram excesso de peso ou obesidade no início da gravidez. A maioria das grávidas teve um aumento de peso superior ao recomendado para o seu IMC. As grávidas com maior IMC pré-concecional têm mais frequentemente ganho ponderal superior ao recomendado e têm filhos, em média, mais pesados. São necessários estudos para validar recomendações de aumento ponderal na gravidez para a população portuguesa.<hr/>Objectives: To assess weight gain in pregnancy and to test the associations between weight gain in pregnancy and the mode of delivery, parity, obstetric complications and birth weight of the newborn. Study design: Historical cohort study. Setting: Vagos Health Center, ACES Baixo Vouga II, Portugal. Participants: Pregnant women followed in the health center. Methods: The study sample was composed of women who were pregnant between 2003 and 2010. The variables studied were age, parity, body mass index (BMI) before pregnancy, weight gain during pregnancy, type of delivery, obstetric complications and the birth weight of the newborn. For statistical analysis we used the Chi-Square Test, ANOVA and Least Significant Difference. Results: We studied 495 women with a mean age of 27 years. At the beginning of pregnancy 35% had a BMI = 25 and 46% had excessive weight gain during pregnancy. Women with excessive weight gain in pregnancy had a higher mean pre-pregnancy BMI than women with adequate weight gain or weight gain lower than recommended (p < 0,001). The children of mothers with excessive weight gain had significantly higher birth weights than other newborns (p = 0.024). There was no association between weight gain and the type of delivery, obstetric complications or parity. Conclusions: About one third of women were overweight or obese at the beginning of pregnancy. Most women had excessive weight gain for their BMI. Women with a higher pre-pregnancy BMI were more likely to have excessive weight gain in pregnancy and heavier babies. Studies are required to validate recommendations for weight gain during pregnancy for the Portuguese population. <![CDATA[<b>Premature Birth, Maternal Smoking and Other Risk Factors</b>: <b>A Case-Control Study</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-51732013000200006&lng=es&nrm=iso&tlng=es Objetivos: Analisar possíveis fatores de risco de parto pré-termo (PPT). Tipo de estudo: Estudo caso-controlo. Local: Maternidade do Hospital Santo André, Leiria. População: Parturientes e respetivos recém-nascidos de 2010. Métodos: Analisaram-se os processos clínicos das parturientes do ano de 2010, definindo-se como caso o parto com idade gestacional (IG) < 37 semanas. Os controlos (parto de IG = 37 semanas) foram selecionados por amostragem aleatória sistemática. Variáveis independentes estudadas: idade gestacional, género do recém-nascido, peso do recém-nascido à nascença, tipo de parto, tabagismo, hipertensão arterial, parto pré-termo prévio, intervalo da última gravidez < 6 meses, magreza, infeção, consumo de drogas, intervenção ao colo, diabetes, patologia da tiroide, gemelaridade, alterações do líquido amniótico, incompetência do colo, alterações da placenta, anomalias uterinas. Para análise estatística utilizou-se um modelo de regressão logística com cálculo do Odds-Ratio (OR) (a = 0.05). Software utilizado: PASW v.18. Resultados: Do total de 2279 partos em 2010, verificou-se uma taxa de prematuridade de 6,32%. A amostra ficou constituída por 136 casos de PPT e 316 controlos. Verificou-se uma percentagem superior de mães fumadoras nos casos de PPT (11,8% vs 7%), tendo este fator apresentado um OR=2 (p=0,069). No modelo de regressão logística, os determinantes de PPT com significância estatística foram: alterações da placenta (OR 33,7); antecedentes de PPT (OR 5,8); hipertensão materna (OR 5,1); infeção (OR 4); e idade materna (OR 1,1). Conclusões: Os fatores de risco encontrados são concordantes com a bibliografia, com exceção para o tabagismo que neste estudo não atingiu significância estatística. Este resultado fica provavelmente a dever-se a uma das principais limitações do estudo: baixo poder por tamanho amostral insuficiente.<hr/>Objectives: To analyze possible risk factors for premature birth (PB). Study Design: Case-control study. Setting: Maternity Ward of Hospital Santo André, Leiria. Participants: Mothers and newborn children in 2010. Methods: We analyzed the clinical files of mothers giving birth in 2010. We defined the cases as births occurring before 37 weeks gestational age. The controls were births occurring at 37 or more weeks gestational age and were selected by systematic random sampling. Variables studied included maternal age, duration of pregnancy, gender of the child, birth weight, type of delivery, smoking habits, maternal hypertension, previous premature birth, time from last pregnancy, maternal body mass index, maternal infection, drug abuse, previous cervical intervention, diabetes, thyroid dysfunction, twin pregnancy, alterations of amniotic fluid, cervical incompetence, placental disorders, and uterine malformation. Multivariate logistic regression model was used to calculate odds ratios (OR) with significance set at a = 0.05. PASW v.18 software was used. Results: Among 2279 childbirths in 2010, the proportion of premature births was 6.32%. The final sample had 136 cases of PB and 316 controls. There was a higher percentage of smokers amongst the cases of PB (11.8% vs 7%), with an OR=2, but this was not statistically significant (p=0.069). In the selected logistic regression model, the determinants of PB with statistical significance were placental disorders (OR 33.7), previous PB (OR 5.8), arterial hypertension (OR 5.1), maternal infection (OR 4), and maternal age (OR 1.1). Conclusions: The risk factors for premature birth found were consistent with those described in the literature. The association with smoking was not statistically significant probably due to the small sample size. <![CDATA[<b>Treatment of acute asthma exacerbations in children with a pressurized metered dose inhaler and spacer</b>: <b>safe and effective dosing of salbutamol</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-51732013000200007&lng=es&nrm=iso&tlng=es Objectivos: Os agonistas ß2 de curta duração são os fármacos de eleição no tratamento das exacerbações agudas de asma, sendo o salbutamol o mais frequentemente utilizado. No entanto, a dose recomendada é ainda controversa. O objectivo deste trabalho é determinar a dose segura e eficaz de salbutamol a administrar usando inaladores pressurizados de dose controlada e câmara expansora. Fontes de dados: TRIP Database, National Guideline Clearinghouse, Guidelines Finder, The Cochrane Library, DARE Bandolier, MEDLINE. Métodos de revisão: Pesquisa bibliográfica com os Medical Subject Headings, “Asthma/therapy” e “Albuterol/administration and dosage”. Limitou-se a pesquisa a artigos publicados entre Janeiro de 2002 e Dezembro de 2012, em inglês, português, caste-lhano e francês. O nível de evidência e a força de recomendação foram atribuídos segundo a escala de Strenght of Recommendation Taxonomy da American Family Physician. Resultados: Foram avaliados sete artigos: cinco normas de orientação clínica (NOC) e dois ensaios clínicos (EC). A dose recomendada pelas NOC varia entre duas e dez inalações ou puffs a cada 20 minutos. Cada puff equivale a uma inalação de 100 µg de salbutamol. Relativamente aos EC, as doses recomendadas são superiores às referidas nas NOC. Não foram relatados efeitos adversos significativos com as doses mencionadas. Conclusões: Observa-se heterogeneidade nos diversos estudos, com NOC a sugerirem dois a quatro, dois a seis ou quatro a oito puffs. Os EC apontam para doses superiores, que podem atingir os 20 puffs por dose. Os autores consideram que existe segurança na administração de quatro a oito puffs por dose para o tratamento da exacerbação ligeira a moderada da asma em crianças (Força de Recomendação B). Cada dose não deverá ultrapassar os dez puffs (Força de Recomendação B).<hr/>Aim and Objectives: Inhaled short-acting beta 2-agonists are the mainstay of treatment of acute asthma exacerbations. Salbutamol (also known as albuterol) is the most frequently used of these drugs in acute settings, however the recommended dose is still the subject of debate. The aim of this study is to determine the safe and effective dose of salbutamol delivered by a metered-dose inhaler with a spacer. Data sources: TRIP Database, National Guideline Clearinghouse, Guidelines Finder, The Cochrane Library, DARE, Bandolier, MEDLINE. Methods of the review: bibliographic search using the MeSH terms: «Asthma/therapy» and «Albuterol/administration and dosage». The search was limited to articles published between January 2001 and 2011 in English, Spanish, French and Portuguese. The Strength of Recommendation Taxonomy of the American Family Physician Journal was used to assess the Level of Evidence. Results: Seven articles were evaluated including five guidelines and two clinical trials. The dose recommended by the guidelines was between two and ten puffs every 20 minutes. Each puff is equivalent to 100 µg of salbutamol by inhalation. In the clinical trials, the recommended doses are higher to those referred to by the guidelines. Adverse effects were not reported with these doses. Conclusions: There is some heterogeneity of the included studies. Some guidelines recommend two to four puffs, others two to six puffs, and others four to eight puffs at a time. The clinical trials report on higher doses, up 20 puffs per dose. The authors consider that it is safe to administer four to eight puffs per dose in the treatment of a child with a mild to moderate exacerbation of asthma (Strength of Recommendation B). Each dose should not be more than ten puffs (Strength of recommendation B). <![CDATA[<b>When the family is the main disease</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-51732013000200008&lng=es&nrm=iso&tlng=es Introdução: O caso clínico relata os vários sinais de disfunção familiar detectados pelo médico de família, no decorrer das consultas, bem como alerta para a importância da contextualização holística do doente no âmbito dos Cuidados de Saúde Primários. Descrição do caso: Trata-se de uma família nuclear, constituída por um casal com uma filha (de 4 anos). P.P., sexo masculino, 27 anos, filho de pais adolescentes, foi abandonado à nascença, sendo acolhido pelos avós maternos, e criado com poucos recursos económicos. Durante a adolescência teve um escasso contacto com a mãe, já casada, com duas filhas e emigrada nos Estados Unidos da América. Aos 18 anos travou conhecimento com um tio paterno, com quem estabeleceu uma relação de grande afectividade. Este convívio possibilitou uma aproximação ao pai biológico, passando a coabitar ocasionalmente com este, a madrasta e a meia-irmã, 7 anos mais nova, com quem partilhava o quarto. Fruto desta proximidade, desenvolveu-se uma relação incestuosa, descoberta aquando da gravidez da meia-irmã aos 15 anos, na sequência da qual foram expulsos de casa. Desde 2005, ambos os elementos do casal recorreram ao médico de família, em consultas independentes, por queixas inespecíficas sem tradução clínica. A multiplicidade de consultas despertou a suspeita e diagnóstico de disfunção familiar, o que promoveu uma abordagem multidisciplinar, que se revelou significativa para um maior bem-estar familiar. Comentário: O presente caso pretende chamar a atenção para alguns sinais de alerta de disfunção familiar e para o papel do médico de família na contextualização de sinais e sintomas recorrentes, e na abordagem familiar usando as várias ferramentas de avaliação. Salienta-se de igual modo a importância da colaboração multidisciplinar e integração dos cuidados com vista à melhoria da dinâmica e orientação familiar.<hr/>Introduction: This case study describes multiple signs of family dysfunction detected by a general practitioner (GP) during office visits as well as attention to the context of the patient in primary health care. Case description: The case involves a nuclear family composed of a couple and their 4 year-old daughter. The index patient is a 27 year-old male who was abandoned at birth by his teenage parents. He was raised by his maternal grandparents, who had few economic resources. During his adolescence he had minimal contact with his mother, who was already married with two daughters and living abroad. At the age of 18 he met a paternal uncle, with whom he established a strong relationship. This interaction led to a reunion with his biological father. The patient occasionally lived with him, his stepmother, and his half-sister, seven years younger, with whom he shared a room. They developed an incestuous relationship, which was revealed as a result of the pregnancy of his half-sister who was 15 at the time. They were then evicted from their father’s home. Both members of the couple subsequently visited the same GP in independent consultations with nonspecific complaints without a clinical explanation. The multiple consultations aroused suspicion of family dysfunction. A multidisciplinary approach was helpful in promoting family welfare. Comment: This case study draws attention to warning signs of family dysfunction, the role of the GP in assessing recurrent signs and symptoms, and the use of family assessment tools. The importance of multidisciplinary collaboration for integration of care and family counseling to improve family dynamics are noted. <![CDATA[<b>Exercise in the management of hypertension</b>: <b>a case report</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-51732013000200009&lng=es&nrm=iso&tlng=es O sedentarismo representa um importante problema na sociedade e é sabido que se associa a um risco acrescido de hipertensão arterial (HTA) e outras comorbilidades cardiovasculares. Na abordagem da maioria das doenças associadas a factores de risco ambientais, a prescrição do exercício físico regular constitui um recurso fundamental que deve ser prescrito pelos médicos de família, como primeira linha terapêutica. Apresenta-se o caso clínico de uma mulher de 60 anos, sedentária, que recorreu à médica de família por elevação nos valores da tensão arterial (TA) medidos no domicílio. Foi-lhe prescrito um programa individual que visava a alteração do estilo de vida e a prática regular de exercício físico aeróbio de forma estruturada. Após 6 meses de tratamento, a doente apresentou-se com valores tensionais normalizados não tendo sido necessário, até ao momento, a introdução de qualquer medicação anti-hipertensora. Através do relato deste caso de sucesso, procura-se incentivar/encorajar os médicos de família à prescrição da prática regular de exercício físico aeróbio no tratamento dos seus doentes hipertensos.<hr/>Physical inactivity is a problem in modern society and its association with hypertension and other cardiovascular diseases is well known. In treating diseases associated with environmental risk factors, the prescription of regular exercise is a tool that can be used by family physicians. We report the case of a 60-year-old sedentary woman who came to her family doctor after measuring elevated blood pressure at home. An individual treatment program was prescribed, consisting of lifestyle changes and promotion of regular aerobic exercise. After 6 months of treatment, the patient had normal blood pressure values and no anti-hypertensive drugs were required. We want to encourage family physicians to prescribe regular aerobic exercise as a first line or adjuvant treatment in hypertensive patients. <![CDATA[<b>Do general health check-ups save lives?</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-51732013000200010&lng=es&nrm=iso&tlng=es O sedentarismo representa um importante problema na sociedade e é sabido que se associa a um risco acrescido de hipertensão arterial (HTA) e outras comorbilidades cardiovasculares. Na abordagem da maioria das doenças associadas a factores de risco ambientais, a prescrição do exercício físico regular constitui um recurso fundamental que deve ser prescrito pelos médicos de família, como primeira linha terapêutica. Apresenta-se o caso clínico de uma mulher de 60 anos, sedentária, que recorreu à médica de família por elevação nos valores da tensão arterial (TA) medidos no domicílio. Foi-lhe prescrito um programa individual que visava a alteração do estilo de vida e a prática regular de exercício físico aeróbio de forma estruturada. Após 6 meses de tratamento, a doente apresentou-se com valores tensionais normalizados não tendo sido necessário, até ao momento, a introdução de qualquer medicação anti-hipertensora. Através do relato deste caso de sucesso, procura-se incentivar/encorajar os médicos de família à prescrição da prática regular de exercício físico aeróbio no tratamento dos seus doentes hipertensos.<hr/>Physical inactivity is a problem in modern society and its association with hypertension and other cardiovascular diseases is well known. In treating diseases associated with environmental risk factors, the prescription of regular exercise is a tool that can be used by family physicians. We report the case of a 60-year-old sedentary woman who came to her family doctor after measuring elevated blood pressure at home. An individual treatment program was prescribed, consisting of lifestyle changes and promotion of regular aerobic exercise. After 6 months of treatment, the patient had normal blood pressure values and no anti-hypertensive drugs were required. We want to encourage family physicians to prescribe regular aerobic exercise as a first line or adjuvant treatment in hypertensive patients. <![CDATA[<b>Cervical cancer screening</b>: <b>a new paradigm?</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-51732013000200011&lng=es&nrm=iso&tlng=es O sedentarismo representa um importante problema na sociedade e é sabido que se associa a um risco acrescido de hipertensão arterial (HTA) e outras comorbilidades cardiovasculares. Na abordagem da maioria das doenças associadas a factores de risco ambientais, a prescrição do exercício físico regular constitui um recurso fundamental que deve ser prescrito pelos médicos de família, como primeira linha terapêutica. Apresenta-se o caso clínico de uma mulher de 60 anos, sedentária, que recorreu à médica de família por elevação nos valores da tensão arterial (TA) medidos no domicílio. Foi-lhe prescrito um programa individual que visava a alteração do estilo de vida e a prática regular de exercício físico aeróbio de forma estruturada. Após 6 meses de tratamento, a doente apresentou-se com valores tensionais normalizados não tendo sido necessário, até ao momento, a introdução de qualquer medicação anti-hipertensora. Através do relato deste caso de sucesso, procura-se incentivar/encorajar os médicos de família à prescrição da prática regular de exercício físico aeróbio no tratamento dos seus doentes hipertensos.<hr/>Physical inactivity is a problem in modern society and its association with hypertension and other cardiovascular diseases is well known. In treating diseases associated with environmental risk factors, the prescription of regular exercise is a tool that can be used by family physicians. We report the case of a 60-year-old sedentary woman who came to her family doctor after measuring elevated blood pressure at home. An individual treatment program was prescribed, consisting of lifestyle changes and promotion of regular aerobic exercise. After 6 months of treatment, the patient had normal blood pressure values and no anti-hypertensive drugs were required. We want to encourage family physicians to prescribe regular aerobic exercise as a first line or adjuvant treatment in hypertensive patients. <![CDATA[<b>Leisure time physical activity of moderate to vigorous intensity and mortality</b>: <b>a large pooled cohort analysis</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-51732013000200012&lng=es&nrm=iso&tlng=es O sedentarismo representa um importante problema na sociedade e é sabido que se associa a um risco acrescido de hipertensão arterial (HTA) e outras comorbilidades cardiovasculares. Na abordagem da maioria das doenças associadas a factores de risco ambientais, a prescrição do exercício físico regular constitui um recurso fundamental que deve ser prescrito pelos médicos de família, como primeira linha terapêutica. Apresenta-se o caso clínico de uma mulher de 60 anos, sedentária, que recorreu à médica de família por elevação nos valores da tensão arterial (TA) medidos no domicílio. Foi-lhe prescrito um programa individual que visava a alteração do estilo de vida e a prática regular de exercício físico aeróbio de forma estruturada. Após 6 meses de tratamento, a doente apresentou-se com valores tensionais normalizados não tendo sido necessário, até ao momento, a introdução de qualquer medicação anti-hipertensora. Através do relato deste caso de sucesso, procura-se incentivar/encorajar os médicos de família à prescrição da prática regular de exercício físico aeróbio no tratamento dos seus doentes hipertensos.<hr/>Physical inactivity is a problem in modern society and its association with hypertension and other cardiovascular diseases is well known. In treating diseases associated with environmental risk factors, the prescription of regular exercise is a tool that can be used by family physicians. We report the case of a 60-year-old sedentary woman who came to her family doctor after measuring elevated blood pressure at home. An individual treatment program was prescribed, consisting of lifestyle changes and promotion of regular aerobic exercise. After 6 months of treatment, the patient had normal blood pressure values and no anti-hypertensive drugs were required. We want to encourage family physicians to prescribe regular aerobic exercise as a first line or adjuvant treatment in hypertensive patients.