Scielo RSS <![CDATA[Sisyphus - Journal of Education]]> http://scielo.pt/rss.php?pid=2182-847420210003&lang=en vol. 8 num. 3 lang. en <![CDATA[SciELO Logo]]> http://scielo.pt/img/en/fbpelogp.gif http://scielo.pt <![CDATA[Old Masters, New Meanings: Is There a Need to Reconceptualize Emancipation?]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-84742021000300006&lng=en&nrm=iso&tlng=en Abstract Emancipatory education became an important notion for critical pedagogues from the sixties and seventies of the 20th century onwards. Various ‘old masters’ then inspired educationalists with their interpretation of this concept. Today, times have profoundly changed. The question now is whether these interpretations are still valid. Is there a need to reconsider them? To what extent are the ideas of ‘the old masters’ still useful? What elements are outdated? Six contributions engage with these questions reminding us of the ideas of Paulo Freire, John Dewey, Bruno Latour, Ivan Illich, Jacques Rancière and Axel Honneth.<hr/>Resumo A educação emancipatória tornou-se um conceito importante para os pedagogos críticos a partir dos anos de 1960 e 1970. Diferentes ‘velhos mestres’ nesses tempos inspiraram autores da área da educação com a sua interpretação do conceito em causa. Hoje, os tempos mudaram profundamente. A questão neste momento é se essas interpretações são ainda válidas. É necessário reconsiderar essas interpretações? Em que medida as ideias dos ‘velhos mestres’ ainda são úteis? Que ideias caíram em desuso? Seis artigos abordam estas questões, a partir dos contributos de Paulo Freire, John Dewey, Bruno Latour, Ivan Illich, Jacques Rancière e Axel Honneth.<hr/>Resumen La educación emancipadora se convirtió en una noción importante para los pedagogos críticos a partir de los años sesenta y setenta del siglo XX. Varios 'viejos maestros' inspiraron entonces a los pedagogos con su interpretación de este concepto. Hoy, los tiempos han cambiado profundamente. La pregunta ahora es si estas interpretaciones siguen siendo válidas. ¿Es necesario reconsiderarlos? ¿Hasta qué punto siguen siendo útiles las ideas de los 'viejos maestros'? ¿Qué elementos están desactualizados? Seis contribuciones abordan estas preguntas que nos recuerdan las ideas de Paulo Freire, John Dewey, Bruno Latour, Ivan Illich, Jacques Rancière y Axel Honneth. <![CDATA[Liberation as Dependence: Reconceptualizing Emancipatory Education in The New Climatic Regime]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-84742021000300009&lng=en&nrm=iso&tlng=en Abstract Bruno Latour argues that we are currently living in a New Climatic Regime, where binary oppositions like Nature/Culture and Subject/Object prevent the development of modes of politics capable of collective action. The New Climatic Regime requires the reconstruction of human relations with the more-than-human world, including the contemporary politics of education, which mostly developed in response to problems lumped under the category of ‘the social.’ Here, scholars have asked how education might play a role in emancipating individuals and groups from oppressive social forces. However, climate change is a different type of political problem, and one where the logic of emancipation appears to break down. This paper puts Latour’s thinking in conversation with Freire’s praxes of liberatory education to inquire into the role emancipatory education might play in engendering collective action towards climate change and other problems of the present.<hr/>Resumo Bruno Latour argumenta que estamos a viver um Novo Regime Climático, no qual existem oposições binárias tais como Natureza / Cultura e Sujeito / Objeto que impedem o desenvolvimento de modos de fazer política que resultem da/em ação coletiva. O Novo Regime Climático exige recompor as relações humanas neste mundo que é mais do que humano, nas quais se incluem as políticas educativas contemporâneas cada vez mais chamadas a resolver problemas classificados sob o signo de ‘sociais’. Assim, os académicos têm-se questionado sobre o papel da educação na emancipação de indivíduos e grupos relativamente a forças sociais opressivas. No entanto, as alterações climáticas são um problema político diferente, no qual as lógicas de emancipação parecem quebrar-se. Este artigo coloca as conceções de Latour em diálogo com a prática da educação libertadora de Paulo Freire, de forma a equacionar como uma educação emancipatória pode gerar ações coletivas que afrontem o problema das alterações climáticas, entre outros, no presente.<hr/>Resumen Bruno Latour sostiene que actualmente vivimos en un Nuevo Régimen Climático, donde oposiciones binarias como Naturaleza / Cultura y Sujeto / Objeto impiden el desarrollo de modos de política capaces de acción colectiva. El Nuevo Régimen Climático requiere la reconstrucción de las relaciones humanas con el mundo más que humano, incluida la política contemporánea de la educación, que se desarrolló principalmente en respuesta a problemas agrupados en la categoría de ‘lo social’. Aquí, los académicos se han preguntado cómo la educación podría jugar un papel en la emancipación de individuos y grupos de las fuerzas sociales opresivas. Sin embargo, el cambio climático es un tipo diferente de problema político, en el que la lógica de la emancipación parece romperse. Este artículo pone el pensamiento de Latour en conversación con las prácticas de educación liberadora de Paulo Freire para indagar sobre el papel que la educación emancipadora podría desempeñar en la generación de acciones colectivas hacia el cambio climático y otros problemas del presente. <![CDATA[Revisiting Rancière’s Concept of Intellectual Emancipation in Vocational Educational and Training Practices]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-84742021000300023&lng=en&nrm=iso&tlng=en Abstract The paper discusses the emancipatory potential of Uruguayan Vocational Educational and Training (VET) practices, usually associated with job discourses, skills and training. In doing so, we revisit Rancière’s work concerning intellectual emancipation to provide us with a guide to connect with the phenomena studied, as a lens to look at and to problematize emancipation in concrete practices on a heuristic level. Thus, the paper is structured as follows. First, we describe the context of Uruguayan VET practices. Second, we discuss Rancière’s key concepts about emancipation in education. Third, we craft a conversation between the empirical and theoretical work, in view of exploring concrete VET practices from the axiom of equality. Last, the text concludes with a reflection on new meanings regarding Rancière’s intellectual emancipation that deserve further attention and allow us to identify other forms of emancipatory potential in VET practices, to move beyond its currently predominant functionalist understanding.<hr/>Resumo O documento discute o potencial emancipatório das práticas de Ensino e Formação Profissional (EFP) no Uruguai, que são geralmente associadas a discursos de trabalho e formação. O trabalho de Rancière sobre emancipação intelectual é considerado um guia que permite discutir os fenómenos estudados, como uma lente para observar e problematizar a emancipação em práticas concretas de nível heurístico. O artigo está estruturado da seguinte forma: primeiro, é descrito o contexto das práticas de EFP no Uruguai. Segundo, são discutidos os principais conceitos de emancipação na educação de Rancière. Terceiro, é desenvolvido um diálogo entre trabalho empírico e teórico, a fim de explorar práticas concretas de EFP a partir do axioma da igualdade. Finalmente, o texto conclui com uma reflexão sobre novos significados da emancipação intelectual de Rancière que nos merecem mais atenção e nos permitem identificar outras formas de potencial emancipatório nas práticas de EFP, de forma a transcender a atual compreensão funcionalista predominante.<hr/>Resumen Este documento discute el potencial emancipador de las prácticas de Educación Técnico Profesional-ETP en Uruguay, generalmente asociadas con discursos laborales y de capacitación. Se revisa el trabajo de Rancière sobre la emancipación intelectual como una guía que conecta con los fenómenos estudiados, una lente para observar y problematizar la emancipación a nivel heurístico en prácticas concretas. El artículo está estructurado de la siguiente manera. Primero, se describe el contexto de las prácticas de ETP uruguayas. Segundo, se discuten los conceptos clave de Rancière sobre la emancipación en educación. Tercero, se elabora un diálogo entre el trabajo empírico-teórico, para explorar prácticas concretas de ETP desde el axioma de la igualdad. El texto concluye con una reflexión sobre nuevos significados con respecto a la emancipación intelectual de Rancière que merecen mayor atención y permiten identificar otras formas de potencial emancipador en las prácticas de ETP, para trascender la actual comprensión funcionalista predominante. <![CDATA[Education’s Experience in an Age of Anti-Politics: Reading John Dewey in the Third Decade of the 21st Century]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-84742021000300041&lng=en&nrm=iso&tlng=en Abstract Dewey’s argument for education is predicated on how, as free and intelligent beings, we have the power to develop dispositions. However, in a context where democracy is neutered by anti-politics, reading Dewey now comes with an urgent need to revisit his argument for an experiential and experimental approach towards the world. Revisiting Horkheimer’s critique of Dewey, which reveals two opposed notions of instrumentalism, this article argues that unless Dewey is reassessed from the non-identitarian character of his pragmatism, his philosophy of education risks being lost to an alignment with social constructivism. This exposes the Deweyan approach to what Maxine Greene calls a disjunction in the culture between everydayness and reason, where the “integrations” that Dewey achieved with his concentration on experience vanish. Historically framed, this paper draws on Lorraine Hansberry and James Baldwin’s discussion of a democracy that is more akin to a “burning house” than an associated form of living.<hr/>Resumo O argumento de Dewey sobre a educação baseia-se no fato de que, como seres livres e inteligentes, temos o poder de desenvolver disposições. Mas num contexto em que a anti-política esterilizou a democracia, a leitura de Dewey revela a necessidade urgente de revisitar o seu método de experiência e experimentação. Revendo a crítica de Horkheimer a Dewey, que revela duas noções opostas de instrumentalismo, este ensaio conclui que, a menos que Dewey seja reavaliado pelo caráter não-identitário do seu pragmatismo, é provável que a sua filosofia da educação esteja em conformidade com o construtivismo social, onde o método Deweyano estará propenso ao que Maxine Greene chama de disjunção na cultura entre a vida cotidiana e a razão, onde desaparecem as “integrações” que Dewey valoriza na noção de experiência. É feita referência aqui à discussão de Lorraine Hansberry e James Baldwin sobre uma democracia que é mais uma “casa em chamas” do que um modo de vida associado.<hr/>Resumen El argumento de Dewey sobre la educación se basa en que, como seres libres e inteligentes, tenemos el poder de desarrollar disposiciones. Pero en un contexto donde la antipolítica ha esterilizado la democracia, leer a Dewey revela una necesidad urgente de revisar su método de experiencia y experimentación. Revisando la crítica de Horkheimer de Dewey, que revela dos nociones opuestas de instrumentalismo, este ensayo descubre que a menos que Dewey sea reevaluado por el carácter non-identitario de su pragmatismo, es probable que su filosofía de la educación se ajuste al constructivismo social, donde el método Deweyano estará propenso a lo que Maxine Greene llama una disyunción en la cultura entre la vida cotidiana y la razón donde se desvanecen las “integraciones” que Dewey valora en la noción de experiencia. Aquí se hace referencia a la discusión de Lorraine Hansberry y James Baldwin sobre una democracia que se parece más a una “casa en llamas” que a una forma de vida asociada. <![CDATA[Ecological Solidarity and Popular Education]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-84742021000300085&lng=en&nrm=iso&tlng=en Abstract This text begins with the assertion that we need to listen to nature and recognise the interconnectedness of all beings and living. I outline three principles central to a Freirean approach in popular education: political purpose and bias of the educator; dialogue as an epistemological and ontological process; and the ‘vocation’ of humanization. Using an eco-feminist lens, I then suggest that ecological solidarity: being part of, rather than apart-from, nature, must be a crucial part of any education going forward. This leads me to take the notion of emancipation away from individual, personal freedom towards a practical embracing of interdependence and interrelatedness as inscribed in the original meaning of ‘ubuntu’.<hr/>Resumo Este texto assenta no princípio que devemos ouvir a natureza e reconhecer a interconexão de todos os seres vivos. Destaco três princípios centrais da posição Freiriana sobre educação popular: intencionalidade política e preconceitos do educador; o diálogo como um processo epistemológico e ontológico; e a “vocação” da humanização. Partindo de uma lente ecofeminista, sugiro que solidariedade ecológica - ser uma parte de, em vez de apartada da natureza - deve ser tomada como fator essencial para qualquer educação no/do futuro. Isto faz com que se afaste a noção de emancipação de qualquer ideia de liberdade individual ou pessoal, e a alie a práticas de interdependência e de inter-relações como as inscritas no significado original da palavra “ubuntu”.<hr/>Resumen Este texto comienza con la afirmación de que debemos escuchar a la naturaleza y reconocer la interconexión de todos los seres vivos. Esbozo tres principios centrales para un enfoque freireano en la educación popular: propósito político y prejuicio del educador; el diálogo como proceso epistemológico y ontológico; y la "vocación" de humanización. Usando una lente ecofeminista, sugiero que la solidaridad ecológica: ser parte de la naturaleza, en lugar de estar separada de ella, debe ser una parte crucial de cualquier educación en el futuro. Esto me lleva a alejar la noción de emancipación de la libertad individual y personal hacia una adopción práctica de la interdependencia y la interrelación, tal como se inscribe en el significado original de “Ubuntu”. <![CDATA[Education, Freedom, and Emancipation from the Standpoint of the Recognition Theory: Interview with Axel Honneth]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-84742021000300100&lng=en&nrm=iso&tlng=en Abstract In this interview, Axel Honneth discusses his views on education that leads to social freedom as the opposite of the currrently predominatly understanding of education as training for employability. He explains, in which sence social freedom as goal of education differs from autonomy and emancipation. Honneth also emphasises the significance of childrens’ imaginative powers for a democratic society.<hr/>Resumo Nesta entrevista, Axel Honneth apresenta a sua perpectiva sobre uma educação que gera liberdade social, em oposição ao atual e predominante sentido que a entende como formação para a empregabilidade. Explica em que sentido a liberdade social como objetivo da educação se distancia das nocões de autonomia e emancipação. Axel Honneth enfatiza, ainda, como os poderes imaginativos das crianças podem ser significativos numa sociedade que se quer democrática.<hr/>Resumen En esta entrevista, Axel Honneth analiza sus puntos de vista sobre la educación que conduce a la libertad social como lo opuesto a la comprensión predominante en la actualidad de la educación como formación para la empleabilidad. Explica, en qué sentido la libertad social como objetivo de la educación se diferencia de la autonomía y la emancipación. Honneth también enfatiza la importancia del poder imaginativo de los niños para una sociedad democrática.