Scielo RSS <![CDATA[PsychTech & Health Journal]]> http://scielo.pt/rss.php?pid=2184-100420180001&lang=pt vol. 1 num. 2 lang. pt <![CDATA[SciELO Logo]]> http://scielo.pt/img/en/fbpelogp.gif http://scielo.pt <![CDATA[O PAPEL DA HIPERESPECIALIZAÇÃO NA CIÊNCIA]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2184-10042018000100001&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt <![CDATA[Perfil psicológico de prestação de futebolistas portugueses]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2184-10042018000100003&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt RESUMO O objectivo do presente estudo foi comparar jogadores de futebol por nível competitivo, posição de jogo e experiência competitiva em autoconfiança, negatividade, atenção, imaginação, motivação, positivismo e atitude competitiva. A amostra foi composta por 424 jogadores de futebol com idades entre 18 e 36 anos. Os dados foram colectados por meio do questionário Perfil de Desempenho Psicológico. Os resultados sugeriram uma preparação psicológica não sistemática para a competição. Jogadores de alto nível mostraram melhores perfis psicológicos. Comparações por nível de competição mostraram melhores pontuações para competidores Regionais no nível de negatividade. Jogadores de nível nacional pontuaram mais alto na variável atenção / concentração. Comparações por posição mostraram que os guarda-redes apresentam níveis mais elevados de negatividade. Actuar em diferentes posições exige diferentes habilidades psicológicas. Comparações por idade e experiência competitiva mostram que quanto maior a experiência competitiva, melhor é o perfil psicológico. Influenciar o desenvolvimento de habilidades psicológicas. Também é possível inferir dos resultados que jogadores e dirigentes de equipes se beneficiariam muito com as habilidades psicológicas das intervenções de treinamento mental, promovendo o desenvolvimento de diferentes perfis psicológicos.<hr/>ABSTRACT The purpose of the present study was to compare soccer players by competitive level, game position, and competitive experience at self-confidence, negativity, attention, imagery, motivation, positivism, and competitive attitude. The sample consisted of 424 soccer players aged 18-36 years were studied. The data was gathered using the Psychological Performance Profile questionnaire was used. The results suggested a non-systematic psychological preparation for competition. Top-level players showed better psychological profiles. Comparisons by the level of the competition showed better scores for Regional competitors at the level of negativity. National level players scored higher on the attention /concentration variable. Comparisons by position showed that goalkeepers present higher levels of negativity. Acting in different positions demands different psychological skills. Comparisons by age and competitive experience show that the greater the competitive experience, the better the psychological profile. Influence the development of psychological skills. It is also possible to infer from the results that players and team managers would greatly benefit from mental training interventions psychological skills, promoting the development of different psychological profiles. <![CDATA[Análise fatorial confirmatória da versão portuguesa do Pittsburgh sleep quality index]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2184-10042018000100015&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt ABSTRACT The purpose of the present study is to determine the reliability and factorial validity of a Portuguese version of the Pittsburgh Sleep Quality Index - PSQI (Buysse, Reynolds III, Monk, Berman, &amp; Kupfer, 1989). Methods: A random sample of 252 children (113 girls; 139 boys) attending the secondary school, with an average age of 15.27 years (SD = 1.925) that completed the Portuguese PSQI (P-PSQI). The factor structure of the data was evaluated using confirmatory factor analysis. Results: Once the “use of sleep medication” component was removed from the model a good overall fit to the data was found (χ2/df = 1.194, GFI = .983, AGFI = .959, CFI = .980, RMSEA = .029 [.001- .076] AICsat = 42.0). These results confirm the theoretical strength of PSQI; however, we were unable to confirm the seven-factor structure proposed in the original version. Conclusions: The PSQI-P has good psychometric properties and is suitable for use in nomothetic research on sleep quality in Portuguese adolescents.<hr/>RESUMO O objetivo do presente estudo foi determinar a confiabilidade e a validade fatorial de uma versão em português do Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh - PSQI (Buysse, Reynolds III, Monk, Berman, &amp; Kupfer, 1989). Métodos: uma amostra aleatória de 252 crianças (113 meninas, 139 meninos) que frequentavam o ensino secundário, com uma média de idade de 15.27 anos (SD = 1.925) que completaram o PSQI em português (P-PSQI). A estrutura fatorial dos dados foi avaliada utilizando análise fatorial confirmatória. Resultados: Uma vez que o componente uso de medicação de sono foi removido do modelo, foi encontrado um bom ajuste global para os dados (χ2/df = 1.194, GFI = .983, AGFI = .959, CFI = .980, RMSEA = .029 [.001- .076] AICsat = 42.0). Esses resultados confirmam a força teórica do PSQI; No entanto, não foi possível confirmar a estrutura de sete fatores tal como proposta na versão original da escala. Conclusões: O PSQI-P tem boas propriedades psicométricas e é adequado para uso na pesquisa nomotética sobre a qualidade do sono em adolescentes portugueses. <![CDATA[Adição à internet: Relação com a sintomatologia psicopatológica]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2184-10042018000100024&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt RESUMO O presente estudo teve por objetivo averiguar as associações entre a adição à Internet e a sintomatologia psicopatológica. A amostra foi constituída por 418 participantes, entre os 18 e os 35 anos, que preencheram um questionário sociodemográfico, o Internet Addition Test, e as escalas de depressão, ansiedade, hostilidade e sensibilidade interpessoal do Brief Symptom Inventory. Foram analisadas as estruturas fatoriais e a consistências internas das escalas. Observamos que 87.8% dos participantes tinham adição leve a moderada, sendo o sexo masculino significativamente mais adicto. A adição à Internet foi positivamente associada à depressão, ansiedade, hostilidade, e sensibilidade interpessoal. Mais ainda, analisando as diferenças entre os três níveis de adição presentes na amostra foram encontradas diferenças significativas a nível da sintomatologia psicopatológica entre todos os grupos, com exceção da hostilidade. Desta forma, o nosso estudo conclui que a adição à Internet é uma problemática com associações à sintomatologia psicopatológica, realçando a necessidade de maior atenção por parte dos profissionais de saúde quanto aos hábitos desenvolvidos online e da perceção que o próprio indivíduo tem do seu grau de adição.<hr/>ABSTRACT The present study aims to corroborate associations between Internet addiction and psychopathological symptomatology. For this purpose, a sample of 418 participants, between the ages of 18 and 35, completed a sociodemographic questionnaire, the Internet Addition Test, and the Brief Symptom Inventory depression, anxiety, hostility, and interpersonal sensitivity scales. We observed that 87.8% of the participants had low to mild addition, being males significantly more addicted. Internet addiction was positively associated with depression, anxiety, hostility, and interpersonal sensitivity. Comparisons by three levels of addiction found significant differences between groups on psychopathological symptomatology. The exception was on the variable hostility. Internet addiction is problematic. The association between psychological symptoms and the person´s level of perception of their level of addiction requires particular attention from health practitioners. The association between psychological symptoms and the person´s level of perception of their level of addiction requires particular attention from health practitioners. <![CDATA[Exercício Físico e Satisfação com a Vida]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2184-10042018000100038&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt RESUMO O presente estudo teve como principal objectivo investigar em que medida a actividade física influencia a satisfação com a vida. A amostra foi constituída por 219 adolescentes, dos quais 109 do sexo masculino e 110 do sexo feminino com idades compreendidas entre os doze e os dezassete anos. A média de idades verificada foi de 14.42 anos. O instrumento utilizado para medir a satisfação com a vida foi a Escala de Satisfação com a Vida (SWLS) de Diener, Emmons, Larsen, e Griffin (1985), traduzida e adaptada por Neto (1990, 1993), e para avaliar o nível de actividade física, utilizamos a Escala de Prochaska, Sallis e Long (2001). Os resultados demonstraram que os indivíduos que praticam exercício físico apresentam maiores níveis de satisfação com a vida do que aqueles que não praticam exercício físico. Observou-se também que o sexo masculino apresenta maiores níveis de prática de exercício físico em relação ao sexo feminino, assim como maiores níveis de satisfação com a vida. Em conclusão, a actividade física é um bom promotor de satisfação com a vida.<hr/>ABSTRACT The purpose of this study was to investigate to what extent physical activity influences the individuals´ life satisfaction. The sample consisted of 219 adolescents, of whom 109 were males and 110 were females between the ages of twelve (12) and seventeen (17). The mean age was 14.42 years. The instrument used to measure life satisfaction was the Life Satisfaction Scale (SWLS) developed by Diener, Emmons, Larsen, and Griffin (1985), translated and adapted to Portuguese population by Neto (1990, 1993), and to evaluate the level of physical activity, the scale developed by Prochaska, Sallis, and Long (2001) was used. The results showed that individuals who practice physical exercise have higher levels of satisfaction with life than those who do not exercise. It was also observed that males presented higher levels of physical exercise compared to females, as well as higher levels of satisfaction with life. In sum, physical activity has a positive impact on the person’s life satisfaction.