Scielo RSS <![CDATA[GE-Portuguese Journal of Gastroenterology]]> http://scielo.pt/rss.php?pid=2341-454520230007&lang=es vol. 30 num. lang. es <![CDATA[SciELO Logo]]> http://scielo.pt/img/en/fbpelogp.gif http://scielo.pt <![CDATA[Luminal and Extraluminal Applications of Endoscopic Stenting: A Bright Future for Gastroenterology]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2341-45452023000700001&lng=es&nrm=iso&tlng=es <![CDATA[Therapeutic Endoscopic Ultrasound: Current Indications and Future Perspectives]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2341-45452023000700004&lng=es&nrm=iso&tlng=es Abstract The transcendence of endoscopic ultrasound (EUS) from diagnostic to therapeutic tool has revolutionized management options in the field of gastroenterology. Through EUS-guided methods, pancreaticobiliary obstruction can now be utilized as an alternative to surgical and percutaneous approaches. This modality also allows for gallbladder drainage in patients who are not ideal operative candidates. By utilizing its unique imaging capabilities, EUS also allows for drainage access points in cases of gastric outlet obstruction as well as windows to ablate pancreatic cystic lesions. As technical progress continues to evolve, interventional gastroenterology continues to push the envelope of minimally invasive therapeutic procedures in a multidisciplinary setting. In this comprehensive review, we set out to describe current indications and innovations through EUS.<hr/>Resumo A transformação da ecoendoscopia (EUS) de um método de diagnóstico a ferramenta terapêutica revolucionou a abordagem na gastroenterologia. As terapêuticas guiadas por EUS, nomeadamente as obstruções pancreatobiliares, constituem agora alternativas às abordagens cirúrgicas e percutâneas. Esta modalidade terapêutica permite também a drenagem da vesícula biliar em doentes que não são candidatos cirúrgicos. Além disso, ao utilizar as suas capacidades únicas de imagem, a EUS permite a drenagem em casos de obstrução da saída gástrica, bem como realizar a ablação de lesões císticas pancreáticas. O crescente progresso da gastrenterologia permite o desenvolvimento de procedimentos terapêuticos minimamente invasivos num ambiente multidisciplinar. Nesta revisão, propusemos-nos a descrever as atuais indicações e inovações através da EUS. <![CDATA[Best Practices in Esophageal, Gastroduodenal, and Colonic Stenting]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2341-45452023000700019&lng=es&nrm=iso&tlng=es Abstract Endoscopic stenting is an area of endoscopy that has wit-nessed noteworthy advancements over the last decade, resulting in evolving clinical practices among gastroenterologists around the world. Indications for endoscopic stenting have progressively expanded, becoming a frequent part of the management algorithm for various benign and malignant conditions of the gastrointestinal tract, from esophagus to rectum. In addition to expanded indications, continuous technological enhancements and development of novel endoscopic stents have resulted in an increased success of these approaches and, in some cases, allowed new applications. This review aimed to summarize best practices in esophageal, gastroduodenal, and colonic stenting.<hr/>Resumo A colocação de próteses endoscópicas é uma técnica que tem testemunhado avanços notáveis na última década, resultando na evolução da prática clínica diária dos gastroenterologistas em todo o mundo. As indicações para a colocação de próteses endoscópicas têm expandido progressivamente, tornando-se uma opção cada vez mais frequente no algoritmo de abordagem das mais variadas condições benignas e malignas do trato gastrointestinal (desde o esófago ao reto). Além da expansão nas indicações, o aprimoramento tecnológico contínuo e o desenvolvimento de novas próteses endoscópicos resultaram num maior sucesso dessas abordagens e, em alguns casos, permitiram novas aplicações. Esta revisão tem como objetivo resumir as melhores práticas em colocação de próteses endoscópicas esofágicas, gastroduodenais e colorretais. <![CDATA[Esophageal Stenting: How I Do It]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2341-45452023000700035&lng=es&nrm=iso&tlng=es Abstract Endoscopic esophageal stent placement is an effective palliative treatment for malignant strictures and has also been successfully used for benign indications, including esophageal refractory strictures and iatrogenic leaks and perforations. Despite several decades of evolution and the wide variety of esophageal stents available to choose from, an ideal stent that is both effective and without adverse events such as stent migration, tissue ingrowth, or pressure necrosis has yet to be developed. This paper is an overview of how this evolution happened, and it also addresses the characteristics of some of the currently available stents, like their material and construction, delivery device, radial and axial force pattern, covering and size which may help to understand and avoid the occurrence of adverse events. The insertion delivery systems and techniques of placement of an esophageal self-expandable metal stent are re-viewed, as well as some tips and tricks regarding placement and management of adverse events.<hr/>Resumo A colocação endoscópica de próteses esofágicas metálicas auto-expansíveis é um tratamento paliativo eficaz da estenose maligna, tendo também sido usada com sucesso em indicações benignas, como no caso de estenoses refratárias do esófago ou de perfurações e deiscências iatrogénicas. Apesar de várias décadas de evolução e não obstante existir uma grande variedade de escolha de próteses esofágicas, ainda está por desenvolver a prótese ideal que apresente simultaneamente uma eficácia elevada e uma incidência reduzida de complicações como migração, crescimento tecidular ou necrose por pressão. Este artigo fornece uma visão global de como esta evolução ocorreu e aborda as características de algumas das próteses atualmente existentes no mercado, como o seu material e tipo de construção, padrão de força axial e radial, cobertura e dimensões, que poderão ajudar a compreender e a evitar a ocorrência desses eventos adversos. São analisados os sistemas de libertação e técnicas de introdução das próteses metálicas auto-expansíveis, com alguns truques e dicas relativas à colocação das próteses e abordagem de eventos adversos. <![CDATA[Niti-S Esophageal Mega-Stent: An Emerging Endoscopic Tool with Different Applications in the Management of Surgical Anastomotic Leaks]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2341-45452023000700045&lng=es&nrm=iso&tlng=es Abstract Introduction: Anastomotic leak (AL) is a dangerous complication in the early postoperative period after total gastrectomy or esophagectomy being associated with high mortality. Self-expandable metal stents (SEMS) play a significant role in AL management. Only one case report described the use of Mega-Stent in AL setting. The authors report a two-case series with different applications of a Niti-S esophageal Mega-Stent in AL management. Case Report: Case 1 is a 67-year-old male who underwent an esophagectomy due to a squamous cell carcinoma of the distal esophagus. The early postoperative period was complicated with AL and gastropleural fistula. Initially, an OTSC was deployed in the dehiscence but failed to resolve AL. The esophageal Mega-Stent was further placed in-between the esophagus and the bulbus. Post-stenting contrast studies confirmed no further AL. Case 2 is an 86-year-old woman who underwent total gastrectomy with roux-en-y esophagojejunostomy due to a gastric adenocarcinoma, complicated with AL. A partially covered metal stent (PCMS) was placed to cover the anastomosis. Computed tomography confirmed leakage persistence and a second PCMS was deployed, resolving the AL. Several weeks later, both PCMSs presented ingrowth from granulation tissue. An esophageal Mega-Stent was placed (stent-in-stent technique) and 2 weeks later, all stents were removed, with no AL recurrence. Discussion/Conclusion: SEMS placement for AL is a safe, well-established therapeutic technique. Limitations include stent migration and incomplete cover of large AL. Mega-Stent can be an emerging tool for endoscopic AL management.<hr/>Resumo Introdução: A deiscência anastomótica (DA) é uma complicação grave no pós-operatório precoce da esofagectomia e gastrectomia total, pela sua elevada mortalidade. As próteses metálicas autoexpansíveis (PMAE) desempenham um papel fundamental no tratamento das DA. Na literatura, há apenas um caso descrito sobre a utilização de um Mega-Stent no contexto de DA, que não complicação bariátrica. Os autores reportam uma série de dois casos com diferente aplicação do Mega-Stent esofágico no tratamento de DA. Descrição do caso: Caso 1: Homem de 67 anos, submetido a esofagectomia por carcinoma epidermóide do esófago distal. O período pós-operatório precoce foi complicado de DA com fístula gastro-pleural. Inicialmente foi colocado um clip OTSC no orifício da deiscência com insucesso técnico e clínico, sendo posteriormente utilizado o Mega-Stent, posicionado desde o esófago até ao bulbo duodenal. Estudos contrastados posteriores confirmaram resolução da DA. Caso 2: Mulher de 86 anos, submetida a gastrectomia total com reconstrução em Y-Roux e esofagojejunostomia por adenocarcinoma gástrico, complicada de DA. Neste contexto foi colocada uma PMAE parcialmente coberta (PMAE-PC) sobre a área da anastomose. A tomografia computorizada subsequente demonstrou persistência de extravasamento. Foi colocada uma segunda PMAE-PC, com posterior resolução da DA. Semanas depois, ambas as PMAE-PC apresentavam tecido de granulação nos topos, tendo sido colocado o Mega-Stent (técnica stent-in-stent) e decorridas duas semanas, todas as próteses foram facilmente extraídas, confirmando-se sucesso no tratamento da DA. Discussão/conclusão: A utilização de PMAE nas DA constitui uma técnica terapêutica segura e bem estabelecida, contudo passível de apresentar limitações tais como a migração ou incapacidade de cobrir totalmente DA de maiores dimensões. O Mega-Stent esofágico pode constituir uma ferramenta útil na terapêutica endoscópica destes doentes. <![CDATA[Endoscopic Management of a Chronic Gastrocutaneous Fistula after Bariatric Revisional Surgery Using a Novel Cardiac Septal Occluder]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2341-45452023000700052&lng=es&nrm=iso&tlng=es Abstract Introduction: Endoscopic techniques are now considered the first-line approach for the management of bariatric surgery-related fistulas. The off-label use of cardiac septal defect occluders (CSDO) is an emerging technique that has demonstrated favorable outcomes for the closure of extra-vascular defects, including gastrointestinal (GI) disruptions. Previous case reports have reported similar results with the CSDO Amplatzer™ for the management of GI disruptions following bariatric surgery. However, the use of similar alternative devices for this purpose has not yet been described. Case Presentation: This case report presents the first reported use of the Occlutech® CSDO for the treatment of a chronic gastrocutaneous fistula after bariatric revisional surgery. Despite apparent initial success - no extravasation of contrast material through the device in the contrast study after the CSDO placement - fistula closure failed due to partial dislodgement of the device. The placement of a second device between the discs of the former one ultimately sealed the fistulous orifice. Discussion: In chronic GI fistulas, the mature tract is often not liable to the application of standard endoscopic methods, leading to failed closure attempts. A new application of Occlutech® CSDO can obviate the clinical burden of a high-risk laparotomy in these cases. Appropriate endoscopic equipment as well as the involvement of a multidisciplinary team are prime conditions to ensure successful patient outcomes.<hr/>Resumo Introdução: As técnicas endoscópicas são atualmente consideradas abordagens de primeira linha no manejo das fístulas associadas a cirurgia bariátrica. O uso off-label de dispositivos de oclusão do septo cardíaco (CSDO) é uma técnica nova que tem demonstrado resultados favoráveis no encerramento de defeitos extra-vasculares, incluindo fístulas gastrointestinais. Relatos de caso prévios reportaram resultados semelhantes com o CSDO Amplatzer™ para o tratamento de fístulas gastrointestinais pós cirurgia bariátrica. No entanto, o uso de dispositivos alternativos semelhantes para esse fim ainda não foi descrito. Relato de Caso: Este relato de caso apresenta o primeiro uso reportado do CSDO Occlutech® para tratamento de fístula gastrocutânea crônica após cirurgia bariátrica revisional. Apesar do aparente sucesso inicial - nenhum extravasamento de contraste através do dispositivo na fluoroscopia após a colocação do CSDO, houve recorrência da drenagem fistulosa devido ao deslocamento parcial do dispositivo. A colocação de um segundo dispositivo entre os discos do primeiro acabou por encerrar o orifício fistuloso. Discussão: Nas fístulas gastrointestinais crônicas, o trajeto epitelizado muitas vezes não é passível de aplicação dos métodos endoscópicos tradicionais, levando a múltiplas tentativas fracassadas de encerramento. A nova aplicação de Occlutech® CSDO pode evitar o risco de uma laparotomia de alto risco nesses casos. Equipamentos endoscópicos adequados, bem como o envolvimento de equipe multidisciplinar são condições primordiais para garantir o sucesso do tratamento. <![CDATA[The Cutting-EDGE: Biliary Intervention in Altered Anatomy]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2341-45452023000700057&lng=es&nrm=iso&tlng=es Abstract Introduction: Endoscopic techniques are now considered the first-line approach for the management of bariatric surgery-related fistulas. The off-label use of cardiac septal defect occluders (CSDO) is an emerging technique that has demonstrated favorable outcomes for the closure of extra-vascular defects, including gastrointestinal (GI) disruptions. Previous case reports have reported similar results with the CSDO Amplatzer™ for the management of GI disruptions following bariatric surgery. However, the use of similar alternative devices for this purpose has not yet been described. Case Presentation: This case report presents the first reported use of the Occlutech® CSDO for the treatment of a chronic gastrocutaneous fistula after bariatric revisional surgery. Despite apparent initial success - no extravasation of contrast material through the device in the contrast study after the CSDO placement - fistula closure failed due to partial dislodgement of the device. The placement of a second device between the discs of the former one ultimately sealed the fistulous orifice. Discussion: In chronic GI fistulas, the mature tract is often not liable to the application of standard endoscopic methods, leading to failed closure attempts. A new application of Occlutech® CSDO can obviate the clinical burden of a high-risk laparotomy in these cases. Appropriate endoscopic equipment as well as the involvement of a multidisciplinary team are prime conditions to ensure successful patient outcomes.<hr/>Resumo Introdução: As técnicas endoscópicas são atualmente consideradas abordagens de primeira linha no manejo das fístulas associadas a cirurgia bariátrica. O uso off-label de dispositivos de oclusão do septo cardíaco (CSDO) é uma técnica nova que tem demonstrado resultados favoráveis no encerramento de defeitos extra-vasculares, incluindo fístulas gastrointestinais. Relatos de caso prévios reportaram resultados semelhantes com o CSDO Amplatzer™ para o tratamento de fístulas gastrointestinais pós cirurgia bariátrica. No entanto, o uso de dispositivos alternativos semelhantes para esse fim ainda não foi descrito. Relato de Caso: Este relato de caso apresenta o primeiro uso reportado do CSDO Occlutech® para tratamento de fístula gastrocutânea crônica após cirurgia bariátrica revisional. Apesar do aparente sucesso inicial - nenhum extravasamento de contraste através do dispositivo na fluoroscopia após a colocação do CSDO, houve recorrência da drenagem fistulosa devido ao deslocamento parcial do dispositivo. A colocação de um segundo dispositivo entre os discos do primeiro acabou por encerrar o orifício fistuloso. Discussão: Nas fístulas gastrointestinais crônicas, o trajeto epitelizado muitas vezes não é passível de aplicação dos métodos endoscópicos tradicionais, levando a múltiplas tentativas fracassadas de encerramento. A nova aplicação de Occlutech® CSDO pode evitar o risco de uma laparotomia de alto risco nesses casos. Equipamentos endoscópicos adequados, bem como o envolvimento de equipe multidisciplinar são condições primordiais para garantir o sucesso do tratamento. <![CDATA[EUS-Guided Gastroenterostomy for the Management of Malignant Gastric Outlet Obstruction: A Single-Center Initial Experience]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2341-45452023000700061&lng=es&nrm=iso&tlng=es Abstract Introduction: Endoscopic techniques are now considered the first-line approach for the management of bariatric surgery-related fistulas. The off-label use of cardiac septal defect occluders (CSDO) is an emerging technique that has demonstrated favorable outcomes for the closure of extra-vascular defects, including gastrointestinal (GI) disruptions. Previous case reports have reported similar results with the CSDO Amplatzer™ for the management of GI disruptions following bariatric surgery. However, the use of similar alternative devices for this purpose has not yet been described. Case Presentation: This case report presents the first reported use of the Occlutech® CSDO for the treatment of a chronic gastrocutaneous fistula after bariatric revisional surgery. Despite apparent initial success - no extravasation of contrast material through the device in the contrast study after the CSDO placement - fistula closure failed due to partial dislodgement of the device. The placement of a second device between the discs of the former one ultimately sealed the fistulous orifice. Discussion: In chronic GI fistulas, the mature tract is often not liable to the application of standard endoscopic methods, leading to failed closure attempts. A new application of Occlutech® CSDO can obviate the clinical burden of a high-risk laparotomy in these cases. Appropriate endoscopic equipment as well as the involvement of a multidisciplinary team are prime conditions to ensure successful patient outcomes.<hr/>Resumo Introdução: As técnicas endoscópicas são atualmente consideradas abordagens de primeira linha no manejo das fístulas associadas a cirurgia bariátrica. O uso off-label de dispositivos de oclusão do septo cardíaco (CSDO) é uma técnica nova que tem demonstrado resultados favoráveis no encerramento de defeitos extra-vasculares, incluindo fístulas gastrointestinais. Relatos de caso prévios reportaram resultados semelhantes com o CSDO Amplatzer™ para o tratamento de fístulas gastrointestinais pós cirurgia bariátrica. No entanto, o uso de dispositivos alternativos semelhantes para esse fim ainda não foi descrito. Relato de Caso: Este relato de caso apresenta o primeiro uso reportado do CSDO Occlutech® para tratamento de fístula gastrocutânea crônica após cirurgia bariátrica revisional. Apesar do aparente sucesso inicial - nenhum extravasamento de contraste através do dispositivo na fluoroscopia após a colocação do CSDO, houve recorrência da drenagem fistulosa devido ao deslocamento parcial do dispositivo. A colocação de um segundo dispositivo entre os discos do primeiro acabou por encerrar o orifício fistuloso. Discussão: Nas fístulas gastrointestinais crônicas, o trajeto epitelizado muitas vezes não é passível de aplicação dos métodos endoscópicos tradicionais, levando a múltiplas tentativas fracassadas de encerramento. A nova aplicação de Occlutech® CSDO pode evitar o risco de uma laparotomia de alto risco nesses casos. Equipamentos endoscópicos adequados, bem como o envolvimento de equipe multidisciplinar são condições primordiais para garantir o sucesso do tratamento. <![CDATA[EUS-Guided Choledochoduodenostomy after Failed Endoscopic Retrograde Cholangiopancreatography in Distal Malignant Biliary Obstruction]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2341-45452023000700065&lng=es&nrm=iso&tlng=es Abstract Introduction: Malignant biliary obstruction drainage is essential, since jaundice is associated with morbidity and mortality. Endoscopic retrograde cholangiopancreatography (ERCP) is the recommended procedure for biliary drainage, with percutaneous biliary drainage being the classic alternative in cases of unsuccessful ERCP. Recently, endoscopic ultrasound-guided biliary drainage has been emerged as a new option, with EUS-guided choledochoduodenostomy (EUS-CDS) being considered an effective and safe method in the drainage of distal obstructions of the common bile duct. Aim: The aim of the study was to evaluate the efficacy and safety of EUS-CDS performed in patients with distal malignant biliary obstructions, after failed ERCP. Methods: Single-center retrospective cohort study between July 2017 and June 2022 including all consecutive patients submitted to EUS-CDS in our center. The primary outcomes were “technical success” and “clinical success,” defined as “resolution of jaundice or improvement in total serum bilirubin level above 50% at 7th day and above 75% at 30th day after the procedure.” Secondary outcomes were procedure-related adverse events, endoscopic reintervention, and survival time. Results: EUS-CDS was performed in 20 patients (65.0% male; median age 76 years). The most frequent etiology for the biliary obstruction was pancreatic adenocarcinoma (n = 17; 85.0%), and most patients presented at advanced stages of cancer (12/60% in stages III or IV). ERCP failure was mainly due to the presence of obstruction in the duodenal lumen (n = 11; 55.0%). Fully covered metallic stents were used in all patients, mostly HotAxiosTM (n = 15; 75.0%). The technical success rate was 100%, and the clinical success rate was 89.5% (n = 17/19) at 7th day and 93.3% (n = 14/15) at 30th day. Four patients (20.0%) developed cholangitis within the first 30 days after the procedure; there were no late complications, and no patient died as a complication of the procedure. In 2 patients (10.0%), endoscopic reintervention was necessary due to stent migration, incidentally detected. Median survival was 93 days (minimum 5-maximum 751). Conclusion: EUS-CDS was effective in biliary decompression of malignant obstructions of the common bile duct, with high clinical success and a favorable safety profile.<hr/>Resumo Introdução: A drenagem das obstruções biliares malignas é essencial, uma vez que a icterícia está associada a morbimortalidade. A colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) é o procedimento recomendado para a drenagem biliar, sendo a drenagem biliar percutânea (DBP) a alternativa clássica, se verificado insucesso. Recentemente, a drenagem da via biliar guiada por ecoendoscopia tem-se apresentado como uma nova opção, sendo a coledocoduodenostomia guiada por ecoendoscopia (CGE) considerado um método eficaz e seguro na drenagem de obstruções da via biliar distal. Objetivo: Avaliar o sucesso técnico e clínico e a segurança da CGE em doentes com obstrução da via biliar distal, após falência da CPRE. Métodos: Estudo de coorte retrospetivo, en-tre Julho/2017 e Junho/2022, de todos os doentes submetidos a CGE no nosso centro. Determinaram-se como outcomes primários o “sucesso técnico” e o “sucesso clínico” (“melhoria ≥50% na bilirrubinemia ao 7.º e ≥ 75% ao 30.º dias após o procedimento”). Os outcomes secundários incluíram a frequência de eventos adversos, necessidade de reintervenção e taxa de sobrevida. Foram utiliza-das curvas de Kaplan-Meier para descrever a sobrevida. Resultados: A CGE foi realizada em 20 doentes (65.0% do sexo masculino; idade mediana 76 anos). A etiologia mais frequente para a obstrução foi o adenocarcinoma pancreático (n = 17; 85.0%) e a maioria dos doentes apresentava-se em estadios avançados da neoplasia (12/60% em estadios III ou IV). A falência da CPRE deveu-se à presença de obstrução no lúmen duodenal em 55.0% dos doentes (n = 11). Em todos os doentes foram utilizadas próteses metálicas totalmente cobertas, maioritariamente HotAx-iosTM (n = 15; 75.0%). A taxa de sucesso técnico foi de 100% e de sucesso clínico foi de 89.5% ao 7.º dia (n = 17/19) e 93.3% ao 30.º dia (n = 14/15). Quatro doentes (20.0%) desenvolveram colangite nos primeiros 30 dias após o procedimento; não se verificaram complicações tardias e nenhum doente faleceu como complicação do procedimento. Em 2 doentes (10.0%) foi necessária reintervenção por migração da prótese, detetada incidentalmente. A sobrevida mediana foi de 93 dias (mínimo 5 - máximo 751). Conclusões: A CGE foi efetiva na descompressão biliar de obstruções malignas da via biliar distal, com elevado sucesso clínico e um perfil de segurança favorável. <![CDATA[Erratum]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2341-45452023000700074&lng=es&nrm=iso&tlng=es Abstract Introduction: Malignant biliary obstruction drainage is essential, since jaundice is associated with morbidity and mortality. Endoscopic retrograde cholangiopancreatography (ERCP) is the recommended procedure for biliary drainage, with percutaneous biliary drainage being the classic alternative in cases of unsuccessful ERCP. Recently, endoscopic ultrasound-guided biliary drainage has been emerged as a new option, with EUS-guided choledochoduodenostomy (EUS-CDS) being considered an effective and safe method in the drainage of distal obstructions of the common bile duct. Aim: The aim of the study was to evaluate the efficacy and safety of EUS-CDS performed in patients with distal malignant biliary obstructions, after failed ERCP. Methods: Single-center retrospective cohort study between July 2017 and June 2022 including all consecutive patients submitted to EUS-CDS in our center. The primary outcomes were “technical success” and “clinical success,” defined as “resolution of jaundice or improvement in total serum bilirubin level above 50% at 7th day and above 75% at 30th day after the procedure.” Secondary outcomes were procedure-related adverse events, endoscopic reintervention, and survival time. Results: EUS-CDS was performed in 20 patients (65.0% male; median age 76 years). The most frequent etiology for the biliary obstruction was pancreatic adenocarcinoma (n = 17; 85.0%), and most patients presented at advanced stages of cancer (12/60% in stages III or IV). ERCP failure was mainly due to the presence of obstruction in the duodenal lumen (n = 11; 55.0%). Fully covered metallic stents were used in all patients, mostly HotAxiosTM (n = 15; 75.0%). The technical success rate was 100%, and the clinical success rate was 89.5% (n = 17/19) at 7th day and 93.3% (n = 14/15) at 30th day. Four patients (20.0%) developed cholangitis within the first 30 days after the procedure; there were no late complications, and no patient died as a complication of the procedure. In 2 patients (10.0%), endoscopic reintervention was necessary due to stent migration, incidentally detected. Median survival was 93 days (minimum 5-maximum 751). Conclusion: EUS-CDS was effective in biliary decompression of malignant obstructions of the common bile duct, with high clinical success and a favorable safety profile.<hr/>Resumo Introdução: A drenagem das obstruções biliares malignas é essencial, uma vez que a icterícia está associada a morbimortalidade. A colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) é o procedimento recomendado para a drenagem biliar, sendo a drenagem biliar percutânea (DBP) a alternativa clássica, se verificado insucesso. Recentemente, a drenagem da via biliar guiada por ecoendoscopia tem-se apresentado como uma nova opção, sendo a coledocoduodenostomia guiada por ecoendoscopia (CGE) considerado um método eficaz e seguro na drenagem de obstruções da via biliar distal. Objetivo: Avaliar o sucesso técnico e clínico e a segurança da CGE em doentes com obstrução da via biliar distal, após falência da CPRE. Métodos: Estudo de coorte retrospetivo, en-tre Julho/2017 e Junho/2022, de todos os doentes submetidos a CGE no nosso centro. Determinaram-se como outcomes primários o “sucesso técnico” e o “sucesso clínico” (“melhoria ≥50% na bilirrubinemia ao 7.º e ≥ 75% ao 30.º dias após o procedimento”). Os outcomes secundários incluíram a frequência de eventos adversos, necessidade de reintervenção e taxa de sobrevida. Foram utiliza-das curvas de Kaplan-Meier para descrever a sobrevida. Resultados: A CGE foi realizada em 20 doentes (65.0% do sexo masculino; idade mediana 76 anos). A etiologia mais frequente para a obstrução foi o adenocarcinoma pancreático (n = 17; 85.0%) e a maioria dos doentes apresentava-se em estadios avançados da neoplasia (12/60% em estadios III ou IV). A falência da CPRE deveu-se à presença de obstrução no lúmen duodenal em 55.0% dos doentes (n = 11). Em todos os doentes foram utilizadas próteses metálicas totalmente cobertas, maioritariamente HotAx-iosTM (n = 15; 75.0%). A taxa de sucesso técnico foi de 100% e de sucesso clínico foi de 89.5% ao 7.º dia (n = 17/19) e 93.3% ao 30.º dia (n = 14/15). Quatro doentes (20.0%) desenvolveram colangite nos primeiros 30 dias após o procedimento; não se verificaram complicações tardias e nenhum doente faleceu como complicação do procedimento. Em 2 doentes (10.0%) foi necessária reintervenção por migração da prótese, detetada incidentalmente. A sobrevida mediana foi de 93 dias (mínimo 5 - máximo 751). Conclusões: A CGE foi efetiva na descompressão biliar de obstruções malignas da via biliar distal, com elevado sucesso clínico e um perfil de segurança favorável.