INTRODUÇÃO
A Segurança e Saúde no Trabalho (SST) é fundamental para orientar e conscientizar os funcionários da organização sobre os riscos aos quais estão expostos e de que forma devem trabalhar para evitar qualquer dano para eles (1).
As diversas mudanças ocorridas no mundo do trabalho nas últimas décadas têm afetado a saúde dos trabalhadores de diferentes maneiras, podendo ser destacadas as condições precárias de labor, instabilidade no emprego, poucas possibilidades de desenvolvimento e crescimento profissional. Além disso, muitas vezes são estabelecidas metas difíceis de atingir, gerando desconforto. Todos estes fatores podem contribuir para o adoecimento do funcionário (2).
Segundo a Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho (EU-OSHA), destacam-se os fatores psicossociais com potencial para causar o adoecimento, ao quais estão parcialmente associados à forma como as tarefas são organizadas, os arranjos de tempo são determinados, as relações sociais ocorrem e o conteúdo e a carga de trabalho são estruturadas em termos de demandas mentais e sociais para cada funcionário (3).
Recentemente, a ISO 45003:2021 trouxe orientações sobre gestão de riscos psicossociais e promoção do bem-estar no trabalho, como parte de um sistema de gestão de Saúde e Segurança Ocupacional (SSO). Essa norma relaciona os riscos psicossociais à forma como o trabalho é organizado, aos fatores sociais e aspectos ambientais, bem como equipamentos e tarefas perigosas (4).
Os distúrbios psicológicos relacionados ao trabalho, embora comuns entre trabalhadores, podem não ser reconhecidos em avaliações clínicas, seja pelas características (que podem ser ofuscadas por sintomas físicos), como pela complexidade de definir o nexo causal entre o distúrbio psíquico e as tarefas desempenhadas. Ao contrário de outros riscos visíveis, os riscos psicossociais podem estar presentes mesmo sem a percepção do funcionário (5) (6).
Existem alguns riscos psicossociais que ocorrem com maior frequência, sendo eles o estresse, síndrome de burnout, assédio moral, conflito interpessoal, desmotivação, cansaço emocional e a interferência com a vida pessoal e familiar. A gestão eficaz dos riscos psicossociais pode levar a benefícios como maior envolvimento dos trabalhadores, produtividade e inovação, bem como sustentabilidade organizacional potenciada (4) (7).
Os riscos psicossociais envolvem custos para a organização e sociedade. Segundo o Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, no ano de 2021, o Brasil forneceu 9.421 benefícios em contexto de segurança social, associados a transtornos mentais e comportamentais (8). É importante salientar que há lacunas importantes, tanto no dimensionamento do problema (a subnotificação é frequente), quanto na identificação e atuação sobre os fatores que produzem esses eventos (exposição) (9 10).
Diante disso, o presente trabalho tem como objetivo realizar uma revisão sistemática da literatura, utilizando a metodologia Methodi Ordinatio, com o intuito de verificar a influência da organização do trabalho nos riscos psicossociais de funcionários.
METODOLOGIA
Esse trabalho foi desenvolvido em três etapas, conforme registado na Figura 1.
A colheita de dados foi realizada no website do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, depositório de dados do governo federal (que facilita o acesso à informação sobre SST dos 5.570 municípios brasileiros), onde se disponibilizam estatísticas e indicadores de forma integrada e sinérgica, o que facilita a pesquisa e compreensão sobre o tema (8).
Através da Figura 2 é possível visualizar os passos que foram seguidos para efetuar a recolha de dados do perfil das ausências laborais por transtornos mentais comportamentais no Brasil.
Realizou-se uma Revisão Sistemática da Literatura utilizando o protocolo Methodi Ordinatio, no qual leva em consideração três variáveis fundamentais para identificar a relevância das pesquisas: o fator de impacto da revista, o número de citações e o ano de publicação (11).
Foram seguidas as nove etapas do Methodi Ordinatio (Figura 3) para classificar os trabalhos mais relevantes da produção académica sobre o tema em estudo (11) (12).
Na etapa um, foi estabelecida a intenção de pesquisa. Na seguinte foi realizada uma pesquisa preliminar nas bases de dados, através do Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Para isso, foi adotada a estratégia de utilizar bases de dados que fazem parte da mesma editora (Elsevier), com o objetivo de não haver influência no cálculo InOrdinatio, facilitando na etapa do registo do fator de impacto. Na etapa três foram definidas as combinações das palavras chaves utilizadas para pesquisa na CAPES. De seguida foi realizada a pesquisa definitiva na base de dados. Os descritores foram escritos na língua inglesa como forma de ampliar o potencial de busca das publicações. A opção “somente artigos” foi selecionada tendo em vista à exigência de se ter somente estudos primários em Revisões Sistemáticas da Literatura e, além disso, a opção “acesso aberto” foi selecionada, excluindo aqueles que o acesso é mediante pagamento (13). Na etapa cinco, foram realizados os procedimentos de filtragem, através da leitura dos títulos e resumos, com o objetivo de garantir que haja menção à relação entre os riscos psicossociais e a organização do trabalho.
Após as leituras, foram eliminados os artigos que não apresentam relação entre riscos psicossociais e organização do trabalho. Nesse momento, os dados foram exportados das bases para o Mendeley, baixados em formato BibTeX e os artigos duplicados foram eliminados.
Na etapa seis, foi feita a identificação do fator de impacto, ano de publicação e número de citações. O fator de impacto foi verificado através da busca da revista no SCImago Journal & Country Rank (SJR) de cada revista através do website https://www.scimagojr.com/. O ano de publicação foi verificado no próprio artigo e o número de citações na base de dados de onde os artigos foram encontrados.
A etapa sete trata da classificação dos artigos utilizando a equação InOrdinatio, apresentada na Equação 1.
Aqui foi aplicada a equação InOrdinatio e, além disso, foi explicada cada variável que faz parte do cálculo (Equação 1).
Em que:
Fi = fator de impacto da revista em que o artigo foi publicado;
α = fator de ponderação, relacionado com o peso do ano de publicação, que varia de 1 a 10. É atribuído pelo pesquisador, conforme a atualidade do tema. Neste trabalho, utilizou-se α = 10, pois alguns investigadores (11) sugerem utilizar este valor quando a atualidade dos artigos analisados é um fator importante para pesquisa.
Aat = ano da execução das buscas desta pesquisa (constante igual a 2023);
Aar = ano de publicação de cada artigo encontrado;
ΣCi = somatório de citações do artigo.
Os artigos foram organizados em uma grelha contendo título e ano de publicação do artigo, número de citações, fator de impacto e resultado do cálculo InOrdinatio.
Após a obtenção dos valores da equação InOrdinatio, foi definido o ponto de corte dos artigos que foram lidos integralmente.
Na etapa oito os artigos selecionados para a revisão sistemática foram baixados integralmente a partir da base de dados.
Na fase seguinte, foi feita a leitura integral e sistemática dos artigos, os quais se encontram nessa fase classificados por ordem de relevância (12).
Com base na leitura sistemática dos artigos selecionados, foram sugeridas práticas organizacionais que previnam e controlem o desencadeamento de riscos psicossociais no ambiente de trabalho.
DISCUSSÃO E CONCLUSÕES
Levantamento dos dados sobre riscos psicossociais no Brasil
A taxa de transtornos mentais e comportamentais é maior nos estados brasileiros do Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Bahia, São Paulo e Paraná, por ordem decrescente.
Os afastamentos do posto de trabalho, ou seja, aqueles que ocorrem devido a acidentes laborais estão mostrados na Figura 4. Para promover uma melhor visualização, foram demonstradas somente os seis primeiros.
Problemas mentais e comportamentais foram a 5ª doença que mais causou afastamentos laboral no Brasil nos últimos dez anos.
Por fim, constatou-se que a atividade económica de administração pública é a que mais causa ausências laborais por transtornos mentais e comportamentais no Brasil (Figura 5).
Influência da organização do trabalho nos riscos psicossociais
Análise sistemática dos artigos
Todos os 13 artigos selecionados são recentes, conduzindo assim uma pesquisa com dados atualizados, sendo a maioria (seis) do ano de 2020.
Um total de três artigos pertencem a revista International Journal of Environmental Research and Public Health (Qualis Capes A1), dois pertencem a revista Safety and Health at Work (Qualis Capes A3). As demais revistas têm apenas um artigo publicado em cada uma delas.
Com relação aos países em que as pesquisas foram realizadas, destaca-se o Brasil com três artigos, seguido por Noruega e Alemanha, com dois artigos e França, Suíça, Estónia, Inglaterra, Itália e Portugal, apresentando um exemplar cada.
Durante a pandemia de COVID-19, os profissionais de enfermagem tinham longas horas de trabalho, escassez de pessoal e, muitas vezes, o trabalho se tornou ansiogénico. Essas condições têm elevado potencial de causar estresse, exaustão física e mental e fadiga muscular (14).
Um dos entrevistados relatou que a maioria dos enfermeiros que foram realocados sentiram-se pressionados devido à falta de formação para desempenhar a nova tarefa. Muitos enfermeiros descreveram aspetos de cansaço e exaustão emocional (14).
Os profissionais anestesistas, durante a pandemia de COVID-19, tiveram altos índices de burnout, a qual é uma síndrome caracterizada por exaustão emocional e baixa realização pessoal (15). As avaliações de estresse ocupacional na categoria indicaram um nível de esforço alto e nível de recompensa moderado. Um alto estresse relacionado com o trabalho foi verificado em 71,1% dos anestesiologistas, por exemplo. Além disso, 36,7% relataram sofrer com insónia, 27,8% foram classificados com ansiedade e 51,1% com depressão (15).
A exposição a pacientes confirmados com COVID-19 sem proteção adequada e a percepção de baixa justiça organizacional foram associadas ao estresse. A ansiedade e depressão foram associadas aos esforços realizados no trabalho. Foram propostas intervenções para melhorar a saúde e bem-estar do trabalhador, como por exemplo equilíbrio entre carga de trabalho e pessoal, agendamento de turnos e formação, que certamente serão mais efetivas se acompanhadas de medidas organizacionais (15).
Uma empresa multinacional de petróleo e gás implementou um sistema de gestão de riscos psicossociais. Os resultados mostraram que, referente aos sintomas de estresse relacionado ao trabalho, não há diferenças entre as amostras onshore e offshore; ou seja, maiores demandas estão relacionadas a um menor bem-estar geral (16).
A análise ajudou a destacar o suporte social, controle e papel na organização como aspectos chave do ambiente de trabalho, pois todas as amostras apontaram questões relacionadas a suporte, controle e papel na organização. Além disso, a análise de correlação mostrou que os funcionários que relatam bom suporte social e papéis claros também relatam melhor bem-estar (16).
Um estudo realizado em laboratório de criopreservação foi concluído que dificuldades de relações interpessoais, sentimentos emocionais negativos, falta de recursos, longas jornadas de trabalho, estresse e precariedade, apresentam forte correlação com o desencadeamento de riscos psicossociais (17).
Em contexto de enfermagem em ambulatórios de hospitais universitários (18), percebeu-se que esta está marcada por espaço físico inadequado, recursos escassos e subdimensionamento de pessoal. Apesar disso, observou-se que há flexibilidade nos ritmos e prazos para realização dos trabalhos, clareza na definição das tarefas, comunicação adequada e relações positivas (18).
Um estudo identificou que as demandas psicossociais no setor da saúde estão relacionadas à organização e incluem “Possibilidade e tempo de recuperação após o trabalho”, “Comunicação com pacientes”, “Intensidade do trabalho” e “Interrupções e priorização” (19).
Os gestores relataram vários exemplos de falta de possibilidades e tempo de recuperação após o trabalho devido à divisão limitada entre trabalho e vida privada, uma vez que podem levar para casa o estresse mental do trabalho (19).
Trabalhadores de uma empresa farmacêutica foram investigados com relação a sintomas musculoesqueléticos, fatores pessoais e condições de trabalho (organização do trabalho, fatores psicossociais e biomecânicos). Os resultados mostraram que a dor no ombro estava diretamente associada a exposição biomecânica e ao estresse percebido, relacionados a organização do trabalho e questões psicossociais tiveram impactos indiretos sobre essa algia (20).
Alguns modelos de liderança podem ajudar a diminuir e prevenir o estresse e o burnout dos trabalhadores. Como exemplo, pode-se citar a empresa brasileira Semco Partners, fabricante de máquinas industriais e que foi destacada pela maneira como organiza o trabalho, com foco na confiança, transparência, responsabilidade, desempenho, honestidade, participação e respeito; liberdade de os funcionários organizarem seu horário de trabalho, determinar seu salário, selecionar seu gerente e expressar suas ideias e opiniões abertamente. Nesta situação a satisfação dos funcionários é tão elevada, que o nível de rotatividade é inferior a 1% entre 3.000 funcionários (21).
Outro exemplo é a empresa Devicom, localizada no Canadá, que oferece infraestrutura para comunicação unificada e simplificada, mantendo segurança dos dados e confiabilidade dos sistemas. O modo de atuar da organização gira em torno dos mecanismos de decisão, os quais passam por toda a empresa, e não só pelos gerentes. Dessa forma, as responsabilidades são de todos os funcionários, independente da função exercida.Tal permite a obtenção de harmonia, inteligência coletiva, qualidade de vida no trabalho e bem-estar dos trabalhadores (21).
Ao mesmo tempo em que o trabalho pode ser uma fonte de prazer e realização, também pode ser uma fonte de ansiedade. A colheita das informações através da Escala de Organização do Trabalho Prescrita (PWOS) permite avaliar a organização e condições do trabalho, além das relações socioprofissionais (22).
Há relatos de estresse relacionado ao trabalho, desencadeado por falhas na comunicação, desvalorização do trabalho realizado, falta de insumos e problemas na manutenção dos equipamentos. Ao identificar os aspetos positivos e negativos da organização do trabalho, é possível verificar quais são benéficos e devem ser reforçados e quais pontos necessitam de uma intervenção, evitando os trabalhadores de se exporem a riscos psicossociais e adoecimento (22).
Trabalhadores de uma indústria de piscicultura relatam exposições psicossociais relacionadas ao trabalho, como estresse, falta de controle e/ou descanso e organização estressante do horário de trabalho. Dentre todos os problemas apontados pelos trabalhadores, estresse é o que aparece com mais frequência (23).
Uma avaliação de problemas musculoesqueléticos, usando Nordic Musculoskeletal Questionnaire (NMQ), e de fatores psicossociais, usando Questionário Psicossocial de Copenhague (COPSOQ II), em enfermeiros, mostrou estresse e burnout como tendo os maiores escores para problemas de saúde mental causados por exigência emocional, ritmo de trabalho, injustiça, influência na organização do trabalho e conflitos de papéis (24).
Os fatores de riscos dos transtornos mentais foram estudados em uma pesquisa com 565 camionistas brasileiros, utilizando o Self-Reporting Questionnaire. A prevalência de transtornos mentais foi de 6,5%, além de indicarem associação com as características do trabalho. A pesquisa também revela que existe associações entre transtornos mentais e riscos psicossociais no contexto de trabalho, devido a ambiguidade de papéis, sobrecarga, falta de autonomia, conflito trabalho-família e pressão devido a responsabilidade. A jornada de trabalho também foi um fator importante relacionado aos transtornos mentais (25).
As principais causas de demandas psicossociais em equipes de saúde na Alemanha mostraram relação com conteúdo das tarefas, organização do trabalho (interrupções frequentes, altos níveis de intensidade de trabalho e processamento simultâneo de várias tarefas) e com o ambiente de trabalho (falta de equipamento/software inadequado e sensação de estar sob observação constante). Ficou evidenciado que os proprietários das clínicas deveriam implementar processos de avaliação dos procedimentos de trabalho, com o intuito de reduzir os riscos psicossociais (26).
Ficou demonstrado que existem algumas formas de organizar o trabalho que auxiliam na prevenção e/ou controle dos riscos psicossociais (16) (21).
Uma gestão eficaz dos riscos psicossociais pode ser conseguida pelo acompanhamento destes últimos, sempre procurando oportunidades de simplificar e agilizar a avaliação dos riscos (16).
Para fechar a revisão sistemática dos artigos incluídos na pesquisa, foi apresentado um Diagrama de Ishikawa (Figura 6), também conhecido como espinha de peixe, apresentando um resumo do que foi encontrado nos artigos selecionados. Através do diagrama é possível visualizar a consequência (riscos psicossociais), causas primárias e secundárias. As causas mais frequentemente citadas estavam relacionadas com a jornada de trabalho (longas jornadas e ritmo de trabalho intenso), seguida de falta de recursos e problemas de relações interpessoais.
Procedimento de filtragem | Resultado |
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Total de artigos (SCOPUS), (SCIENCE DIRECT) (etapa 4) | 66 |
Total após eliminação de artigos duplicados, sem relação com o tema ou sem fator de impacto (etapa 5) | 28 |
Total de artigos para leitura completa | 13 |
Artigos Selecionado (Título; Autores) - Etapa 5 | Fator de Impacto Revista (JCR) - Etapa 6 | Citações (Etapa 6) | Resultado Equação InOrdinatio (Etapa 7) | Local do estudo | Risco psicossocial relatado | Influência (positiva ou negativa) da Organização do Trabalho |
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‘You can't walk through water without getting wet’ UK nurses’ distress and psychological health needs during the Covid-19 pandemic: A longitudinal interview study - (14). | 1,47 | 67 | 157 | Hospital (Enfermeiros) | Estresse, exaustão, fadiga, acentuados com a pandemia | Negativa |
Occupational stress and mental health among anesthetists during the COVID-19 pandemic - (15). | 0,81 | 67 | 137 | Hospital (Anestesistas) | Estresse, insónia, ansiedade e depressão | Negativa |
Tailoring Psychosocial Risk Assessment in the Oil and Gas Industry by Exploring Specific and Common Psychosocial Risks - (16). | 0,78 | 56 | 106 | Indústria de petróleo e gás | Estresse | Positiva |
Psychosocial Risks Assessment in Cryopreservation Laboratories - (17). | 0,78 | 34 | 104 | Laboratório de criopreservação | Dificuldade de relações interpessoais e sentimentos emocionais negativos | Negativa |
Psychosocial risks related to the organization of outpatient nursing work - (18). | 0,27 | 0 | 90 | Hospital (Enfermeiros) | Cansaço mental | Negativa |
Work-related psychosocial demands related to work organization in small sized companies (SMEs) providing health-oriented services in Germany - a qualitative analysis - (19). | 1,16 | 0 | 90 | Setor de serviços de saúde (Gestores e trabalhadores) | Estresse mental | Negativa |
Shoulder pain among male industrial workers: Validation of a conceptual model in two independent French working populations - (20). | 1,13 | 14 | 84 | Trabalhadores industriais da coorte Cosali e de uma empresa farmacêutica | Estresse | Negativa |
New avenues for prevention of work-related diseases linked to psychosocial risks - (21) | 0,81 | 1 | 81 | Funcionários de empresas | Estresse e burnout | Positiva |
Occupational health, safety and work environments in Norwegian fish farming - employee perspective - (23). | 0,98 | 11 | 81 | Central de esterilização | Estresse | Negativa |
Central Sterile Services Department: psychosocial risks related to the prescribed organization of nursing work - (22). | 0,25 | 0 | 80 | Indústria de piscicultura (trabalhadores) | Estresse | Negativa |
Work-related psychosocial demands and resources in general practice teams in Germany. A team-based ethnography - (26) | 0,81 | 5 | 75 | Hospital (Enfermeiros) | Estresse e burnout | Negativa |
Factors associated with common mental disorders in truck drivers - (25). | 0,16 | 2 | 72 | Caminhoneiros | Transtornos mentais | Negativa |
Work-related psychosocial factors and mental health problems associated with musculoskeletal pain in nurses: A cross-sectional study - (24) | 0,75 | 39 | 69 | Equipes de Clínica Geral | Estresse | Negativa |