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Revista Portuguesa de Saúde Ocupacional online

versão impressa ISSN 2183-8453

RPSO vol.18  Gondomar dez. 2024  Epub 30-Dez-2024

https://doi.org/10.31252/rpso.21.09.2024 

Artigo de Revisão

REALIDADE VIRTUAL APLICADA À SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS

VIRTUAL REALITY APLLIED TO OCCUPATIONAL HEALTH AND SECURITY

M Santos1  , seleção do tema, pesquisa, seleção de artigos, redação e validação final
http://orcid.org/0000-0003-2516-7758

A Almeida2  , seleção de artigos, redação e validação final
http://orcid.org/0000-0002-5329-0625

D Chagas3  , seleção de artigos, redação e validação final
http://orcid.org/0000-0003-3135-7689

1Licenciada em Medicina; Especialista em Medicina Geral e Familiar; Mestre em Ciências do Desporto; Especialista em Medicina do Trabalho; Diretora da Revista Portuguesa de Saúde Ocupacional online; Técnica Superior de Segurança no Trabalho; Doutorada em Segurança e Saúde Ocupacionais e CEO da empresa Ajeogene Serviços Médicos Lda (que coordena os projetos Ajeogene Clínica Médica e Serviços Formativos e 100 Riscos no Trabalho). Endereços para correspondência: Rua da Varziela, 527, 4435-464 Rio Tinto. E-mail: s_monica_santos@hotmail.com.

2Escola de Enfermagem (Porto), Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Católica Portuguesa; Centro de Investigação Interdisciplinar em Saúde; Revista Portuguesa de Saúde Ocupacional. 4420-009 Gondomar. E-mail: aalmeida@ucp.pt.

3Doutorada em Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho; Pós-Graduada em Segurança e Higiene do Trabalho; Pós-Graduada em Sistemas Integrados de Gestão, Qualidade, Ambiente e Segurança. Professora convidada no ISEC Lisboa. Membro do Conselho Científico de várias revistas e tem sido convidada para fazer parte da comissão científica de congressos nos diversos domínios da saúde ocupacional e segurança do trabalho. Colabora também como revisor em várias revistas científicas. Galardoada com o 1.º prémio no concurso 2023 “Está-se Bem em SST: Participa - Inova - Entrega-Te” do projeto Safety and Health at Work Vocational Education and Training (OSHVET) da EU-OSHA.1750-142 Lisboa. E-Mail: dina.chagas2003@gmail.com.


RESUMO

Introdução/enquadramento/objetivos:

A formação no setor da Saúde e Segurança Ocupacionais, ainda que os empregadores tenham de proporcionar 40 horas anuais a cada trabalhador, não é valorizada, nem cumprida, na maioria dos casos, mesmo utilizando as técnicas mais clássicas. Nos últimos anos a Realidade Virtual tem evoluído bastante e tem desenvolvido conteúdos que poderão ser utilizados neste contexto. Tentou-se com esta revisão reunir dados do que mais recente se publicou sobre o tema, ainda que a bibliografia seja razoavelmente escassa.

Metodologia:

Trata-se de uma Revisão Bibliográfica, iniciada através de uma pesquisa realizada em abril de 2023 nas bases de dados “CINALH plus with full text, Medline with full text, Database of Abstracts of Reviews of Effects, Cochrane Central Register of Controlled Trials, Cochrane Database of Systematic Reviews, Cochrane Methodology Register, Nursing and Allied Health Collection: comprehensive, MedicLatina e RCAAP.

Conteúdo:

Alguns autores distinguem Realidade Virtual de Aumentada, na medida em que esta última parte do que realmente está ao alcance visual e acrescenta informação adicional, no momento; já é utilizada a nível de Construção Civil, Saúde, bem como Emergência/Socorro/atividades no setor dos Bombeiros. Na primeira será possível entrar num contexto não real, com a ilusão de estar a ver, ouvir e/ou sentir de formas diversas, a três dimensões. Ambas podem ser utilizadas em contexto laboral, ainda que a nível de Saúde e Segurança Ocupacionais tal ainda esteja pouco explorado.

Alguns investigadores consideram que a metodologia clássica (e, de certa forma, passiva) de realizar educação e promoção, em contexto de Saúde e Segurança Ocupacionais está cada vez menos adequada. A Realidade Virtual consegue tornar a experiência mais apelativa, didática e interativa, mesmo em setores complexos e perigosos, como a construção civil e indústria, e sem que os participantes corram riscos reais. Potencia-se a atenção, memória e concentração; bem como motivação, satisfação e confiança, e geralmente de forma mais célere. Na prática os funcionários passam a executar as tarefas de forma mais rápida, com menos erros e com menos tempo de aprendizagem.

Discussão e Conclusões:

Não parecem existir dúvidas que a generalidade dos indivíduos considera mais interessante realizar aprendizagem através de técnicas inseridas na Realidade Virtual e/ou Aumentada, versus as metodologias clássicas, pelo que se supõe que será essa a evolução a ocorrer, sobretudo quando esta tecnologia se tornar mais acessível e económica; pelo menos enquanto existirem postos de trabalho para parte razoável da população, caso as previsões mais catastróficas associadas à Inteligência Artificial não se concretizem.

Seria interessante quantificar quantas empresas no país já utilizam a Realidade Virtual, com que objetivos e resultados específicos, publicando tais sínteses em revista especializada.

Palavras-chave: realidade virtual; realidade aumentada; saúde ocupacional; medicina do trabalho; enfermagem do trabalho e segurança no trabalho

ABSTRACT

Introduction/framework/objectives:

Training in Occupational Health and Security, even though employers must provide 40 hours per year to each worker, is not valued or fulfilled, in most cases, even using the most classic techniques. In recent years, Virtual Reality has evolved a lot and has developed content that can be used in this context. This review attempted to gather data on the most recent publications on the topic, even though the bibliography is reasonably scarce.

Methodology:

This is a Bibliographic Review, initiated through a search carried out in April 2023 in the databases “CINALH plus with full text, Medline with full text, Database of Abstracts of Reviews of Effects, Cochrane Central Register of Controlled Trials, Cochrane Database of Systematic Reviews, Cochrane Methodology Register, Nursing and Allied Health Collection: comprehensive, MedicLatina and RCAAP”.

Content:

Some authors distinguish Virtual from Augmented Reality, the latter consist in adding details in the moment; it is already used in Civil Construction, Health, as well as Emergency/Help/Firefighters. In the first, it will be possible to enter a non-real context, with the illusion of seeing, hearing and/or feeling in different ways, in three dimensions. Both can be used in a work context, although in terms of Occupational Health and Safety this is still little explored. Some researchers consider that the classic (and, in a certain way, passive) methodology of carrying out education and promotion in the context of Occupational Health and Safety is increasingly less appropriate. Virtual Reality technology can make the experience more appealing, didactic and interactive, even in complex and dangerous sectors, such as construction and various industrial sectors, and without participants taking real risks. Attention, memory and concentration are enhanced; as well as motivation, satisfaction and confidence, and generally more quickly. In practice, employees start to perform tasks faster, with fewer errors and with less learning time.

Discussion and Conclusions:

There seems to be no doubt that most individuals consider it more interesting to learn through techniques included in Virtual and/or Augmented Reality, versus classical methodologies, so it is assumed that this will be the evolution that will occur, especially when this technology becomes more accessible and economical; at least as long as there are jobs for a reasonable part of the population, if the most catastrophic predictions associated with Artificial Intelligence do not became real. It would be interesting to quantify how many companies in the country already use Virtual Reality, as well as with what specific objectives and results, publishing such summaries in specialized magazine.

KEYWORDS: virtual reality; augmented reality; occupational health; occupational medicine; occupational nursing and occupational safety

INTRODUÇÃO

A formação na Saúde e Segurança Ocupacionais, ainda que os empregadores tenham de proporcionar 40 horas anuais a cada trabalhador, não é valorizada, nem cumprida, na maioria dos casos, mesmo utilizando as técnicas mais clássicas. Nos últimos anos a Realidade Virtual tem evoluído bastante e tem desenvolvido conteúdos que poderão ser utilizados neste contexto. Tentou-se com esta revisão reunir dados do que mais recente se publicou sobre o tema, ainda que a bibliografia seja razoavelmente escassa.

METODOLOGIA

Em função da metodologia PICo, foram considerados:

  • -P (population): trabalhadores e profissionais da saúde e segurança ocupacionais que usufrem ou poderão vir a utilizar a Realidade Virtual (RV)

  • -I (interest): reunir conhecimentos relevantes sobre de que forma a RV pode ser utilizada em benefício da Saúde e Segurança Laborais

  • -C (context): saúde e segurança ocupacionais aplicadas à RV.

Assim, a pergunta protocolar será: De que forma a RV poderá contribuir para a Saúde e Segurança do Trabalho?

Foi realizada uma pesquisa em abril de 2023 nas bases de dados “CINALH plus with full text, Medline with full text, Database of Abstracts of Reviews of Effects, Cochrane Central Register of Controlled Trials, Cochrane Database of Systematic Reviews, Cochrane Methodology Register, Nursing and Allied Health Collection: comprehensive, MedicLatina e RCAAP”.

No quadro 1 podem ser consultadas as palavras-chave utilizadas nas bases de dados. No quadro 2 estão resumidas as caraterísticas metodológicas dos artigos selecionados.

Quadro 1: Pesquisa efetuada 

Motor de busca Password 1 Password 2 e seguintes, caso existam Critérios Nº de documentos obtidos Nº da pesquisa Pesquisa efetuada ou não Nº do documento na pesquisa Codificação inicial Codificação final
RCAAP Realidade Virtual -título e/ ou assunto 878 1 Não - - -
+ trabalho 3 2 Sim - - -
EBSCO (CINALH, Medline, Database of Abstracts and Reviews, Central Register of Controlled Trials, Cochrane Database of Systematic Reviews, Nursing & Allied Health Collection e MedicLatina) Virtual Reality -2013 a 2023
-acesso a resumo
-acesso a texto completo
6065 3 Não - - -
+ occupational health 15 4 Sim 1
2
3
4
5
7
8
11
RV1
RV2
RV3
RV4
RV5
RV6
RV7
RV8
-
2
3
-
5
6
7
8

NOTA: dada a escassez de artigos, procuraram-se documentos relativos ao tema no motor de busca generalista Google, através da expressão “virtual reality occupational health security”, da qual surgiram as referências qualificadas como G1(1) e G2 (4).

Quadro 2: Caraterização metodológica dos artigos selecionados 

Artigo Caraterização metodológica País Resumo
1 Artigo Original Bósnia/Sérvia Os autores relatam que a formação obrigatória aos trabalhadores poderá ser realizada utilizando técnicas de RV e/ou RA, incluindo pormenores técnicos, exames, vantagens e desvantagens.
2 Artigo de Revisão EUA Estes investigadores consideraram que os métodos de formação clássicos não obtêm geralmente os resultados desejados, divulgando a possibilidade de prevenir a sinistralidade laboral no setor da construção civil através da RV/RA, com maior eficiência.
3 Artigo Original Chile Neste projeto pretendeu-se avaliar a eficácia da RA na prevenção de problemas médicos e acidentes laborais, tendo-se concluído que tal se demonstrou eficaz.
4 China Nesta investigação objetivou-se avaliar a eficácia da RV na prevenção de problemas médicos (numa perspetiva mais a longo prazo) e sinistros (curto prazo), com enfase na diminuição da qualidade de vida, verificando-se que houve potenciação na identificação e perceção de risco.
5 EUA Este documento resume a investigação associada à aplicação de técnicas virtuais no alívio da dor, baseadas na terapia comportamental cognitiva, tendo sido verificadas melhorias na intensidade álgica e produtividade laboral.
6 Os investigadores pretenderam avaliar a eficácia na gestão de stress de profissionais de saúde, mediante a utilização de um programa baseado na RV. Concluiu-se que este potenciou a Resiliência e Satisfação dos Profissionais e dos Pacientes.
7 Artigo de Revisão/ Protocolo de Investigação Itália Perante várias patologias associadas à ansiedade (como o Stress Pós-Traumático), idealizou-se um estudo que pretendia comparar a eficácia na abordagem da Terapia Comportamental Cognitiva e técnicas baseadas na RV.
8 Colômbia e Canadá O artigo descreve um programa lúdico baseado na RV, com o objetivo de atenuar as lesões músculo-esqueléticas a nível das mãos, incluindo alguns detalhes técnicos da sua elaboração.

CONTEÚDO

Alguns autores distinguem RV de Realidade Aumentada (RA), na medida em que esta última parte do que realmente está ao alcance visual e acrescenta informação adicional, no momento; já é utilizada a nível de Construção Civil, Saúde, bem como Emergência/Socorro/Bombeiros (1). Na primeira será possível entrar num contexto não real, com a ilusão de estar a ver, ouvir e/ou sentir de formas diversas, a três dimensões. Ambas podem ser utilizadas em contexto laboral, ainda que a nível de Saúde e Segurança Ocupacionais tal ainda esteja pouco explorado (1).

Alguns investigadores consideram que a metodologia clássica (e, de certa forma, passiva) de realizar educação e promoção, em contexto de Saúde e Segurança Ocupacionais estão cada vez menos adequadas. A tecnologia da Realidade Virtual (RV) consegue tornar a experiência mais apelativa, didática (2) e interativa (1), mesmo em setores complexos e perigosos, como a construção civil (3) e várias indústrias e sem que os participantes corram riscos reais (1) (4). Potencia-se a atenção, memória e concentração; bem como motivação, satisfação e confiança, e geralmente de forma mais célere. Na prática os funcionários passam a executar as tarefas de forma mais rápida, com menos erros e com menos tempo de aprendizagem (3).

Existem sites, por exemplo, que simulam alguns postos de trabalho, mas cuja eficiência ainda não foi testada com rigor, ainda que contenham muitos detalhes das condições de trabalho, a nível de materiais, dimensões e timings; por vezes, dando mesmo a sensação de estar presente/inserido no contexto criado, através de imagens a 360º (versão mais sofisticada da RV), de forma rápida, prática e a baixo custo; anteriormente, processos semelhantes eram muito morosos e trabalhosos, ainda que menos detalhados. Contudo, por outro lado, o ambiente laboral nunca será totalmente reproduzido num programa de RV (2).

Este tipo de tecnologia pode ser visualizada em computador, tablet e/ou smartphone e é geralmente muito simples de usar (2) e interagir (3). Os indivíduos que a utilizaram consideraram que aprenderam dados relevantes acerca do seu ambiente de trabalho (2).

Noutro contexto, mas também englobada na Saúde Ocupacional, esta tecnologia consegue, utilizando imagens da natureza, ter a capacidade de relaxar os trabalhadores (menores tensão arterial, frequência cardíaca e variabilidade do ritmo cardíaco), aumentando a criatividade, produtividade, bem-estar geral e atenção; diminuindo o stress (5) (6); eventualmente até atenuando/evitando o burnout. E quanto maior for a satisfação do funcionário, melhor será o seu desempenho e resiliência. Com os profissionais de saúde, por exemplo, foi inicialmente usada como distração de momentos mais ansiogénicos, demonstrado eficácia também com a depressão e síndroma de stress pós-traumático (6). Aliás, pode auxiliar no treino cognitivo-comportamental na atenuação do stress global e/ou outros sintomas/patologias psiquiátricas, eventualmente em contexto laboral. De forma generalista, pode ajudar a superar obstáculos (7).

Alguns autores defendem que se for dada ênfase à perda de qualidade de vida com problemas de saúde e/ou acidentes associados ao trabalho, a eficiência do processo global será superior, nomeadamente na identificação e perceção de risco (4).

No caso específico de uso frequente de computadores e equipamentos equivalentes a nível pessoal e profissional, tal levou ao aumento de lesões músculo-esqueléticas nas mãos/membros superiores. A RV pode orientar a execução de exercícios que atenuarão os sintomas e/ou a evolução da lesão, através de um formato equivalente a um jogo com apoio de avatares ou através da execução de uma tarefa virtual, como ser um pato a deslocar-se num lago, por exemplo; ainda que a tecnologia possa ser ainda mais aperfeiçoada (8).

Os locais onde se experimentarão a RV deverão ter temperatura e ventilação adequadas (6).

As principais desvantagens apontadas são o custo do hardware e do software, bem como dos conhecimentos técnicos para elaborar este tipo de produtos (1). Como principais desvantagens assinaladas em sites sobre o tema destacam-se o facto de o indivíduo conseguir movimentar todo o corpo (em vez de apenas mãos e dedos), de os cursos serem mais breves, poderem decorrer de forma remota e o facto deste tipo de tecnologia conseguir potenciar o cumprimento das regras de Segurança, nomeadamente o uso de Equipamentos de Proteção Individual.

DISCUSSÃO/ CONCLUSÃO

Não parecem existir dúvidas que a generalidade dos indivíduos considera mais interessante realizar aprendizagem através de técnicas inseridas na RV e/ou RA, versus as metodologias clássicas, pelo que se supõe que será essa a evolução a ocorrer, sobretudo quando esta tecnologia se tornar mais acessível e económica; pelo menos enquanto existirem postos de trabalho em parte razoável da população, caso as previsões mais catastróficas associadas à Inteligência Artificial não se concretizem.

Seria interessante quantificar quantas empresas no país já utilizam a RV, bem como com que objetivos e resultados específicos, publicando tais sínteses em revista especializada.

AGRADECIMENTOS

Nada a declarar.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1 G1. Vajkic M, Vranjes B, Eric M. Using Virtual Reality and Augmented Reality for training for healthy and safe work. 20th International Conference “Men and Working Environment”. 2023. [ Links ]

2 RV2. Eiris R, Gheisari M, Esmaeli B. PARS: using augmented 360-degree panoramas of reality for construction safety training. International Journal of Environmental Research and Public Health. 2018; 15: 2452. DOI: 10.3390/ijerph15112452 [ Links ]

3 RV3. Placencio-Hidalgo D, Alvarez.Marín A, Castillo-Vergara M, Sukno R. Augmented Reality for in the construction industry. Work 71. 2022: 165-175. DOI: 10.3233/WOR-205049 [ Links ]

4 G2. Ji Z, Wanh Y, Zhang Y, Gao Y, Cao Y, Yang S. Integrating diminished qualility of life with Virtual Reality for Occupational Health and Safety training. Safety Science. 2023; 158: 105999. DOI: 10.1016/j.ssci.2022.105999 [ Links ]

5 RV5. Mochari-Greenberger H, Andreopoulos E, Peters A, Pande R. Clinical and Workplace Outcomes from a virtual Delivery Cognitive Behavior Therapy Program for Pain. Virtual Behavioral Therapy for Pain. 2019: 388-395. [ Links ]

6 RV6. Michael S, Villareal P, Ferguson M, Wiler J, Zane R, Flarity K. Virtual Reality-based Resilience programs. Clinical Journal of Oncology Nursing. 2015; 23(6): 664-667. DOI: 10. 1188/19.CJON.664-667 [ Links ]

7 RV7. Buselli R, Corsi M, Veltri A, Marino R, Caldi F, Guerra P et al. Comparison between standard expository cognitive behavior thepary (CTB-E) and Immersive Virtual Reality CTB-E) and Immersive Virtual Reality CBT (CBT-VR) for Rehabilitation Patients affected by Occupational Stress Disorders: study protocol. Environmental Research and Public Health. 2023; 20: 5735. DOI: 10.3390/ijerph20095735 [ Links ]

8 RV8. Ortiz S, Uribe-Quevedo A, Kapralos B. Hand VR Exergame for Occupational Health Care. Medicine Meets Virtual Reality 22. 2016: 281-284. DOI: 10.3233/978-1-61499-625-5-281-284. [ Links ]

Recebido: 18 de Junho de 2024; Aceito: 21 de Setembro de 2024

CONFLITOS DE INTERESSE, QUESTÕES ÉTICAS E/OU LEGAIS

Nada a declarar.

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