Serviços Personalizados
Journal
Artigo
Indicadores
- Citado por SciELO
- Acessos
Links relacionados
- Similares em SciELO
Compartilhar
Motricidade
versão impressa ISSN 1646-107X
Motri. vol.14 no.1 Ribeira de Pena maio 2018
ARTIGO ORIGINAL | ORIGINAL ARTICLE
Caracterização do comportamento alimentar e estado nutricional de adultos
Characterization of food behavior and nutritional status of adults
Paula Daianny Alves Araújo Ferreira1; Rafaella Maria Monteiro Sampaio1,2; Ana Carolina Montenegro Cavalcante1; Thamyres Fortaleza Monteiro1; Francisco José Maia Pinto3; Soraia Pinheiro Machado Arruda1,3
1Centro Universitário Estácio do Ceará, Fortaleza, Brasil
2Universidade de Fortaleza, Fortaleza, Brasil
3Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, Brasil
RESUMO
O comportamento alimentar é conceituado a partir das reações frente ao alimento, envolvendo todas as ações ao ato de se alimentar (com quem comer, onde comer, o que comer e como comer), que são influenciadas por fatores emocionais, sociais e ambientais. Logo, o objetivo deste estudo foi caracterizar o comportamento alimentar e o estado nutricional de adultos docentes de um Centro Universitário. Estudo quantitativo e descritivo, transversal, realizado no município de Fortaleza, no Estado do Ceará, em um Centro Universitário com 50 docentes no período de abril de 2017. A amostra foi selecionada aleatoriamente por conveniência. O comportamento alimentar de restrição foi o que obteve a maior pontuação no sexo feminino, representando média de 31,3 (±8,0), já no sexo masculino, foi o comportamento de ingestão externa, representando média de 30,9 (±5,2). As mulheres mostraram menores valores de peso e IMC, além de menor risco para complicações metabólicas de acordo com a média. O estado nutricional do sexo feminino apresentou melhores condições do que o do sexo masculino, no entanto não foi possível afirmar que um tipo de comportamento alimentar definiu o estado nutricional.
Palavras-chave: comportamento alimentar, estado nutricional, ingestão alimentar, docentes.
ABSTRACT
Food behavior is conceptualized from the reactions to food, involving all actions to the act of feeding (with whom to eat, where to eat, what to eat and how to eat), which are influenced by emotional, social and environmental factors. Therefore, the objective of this study was to characterize the eating behavior and nutritional status of adult teachers at a University Center. A quantitative and descriptive cross-sectional study carried out in the city of Fortaleza, State of Ceará, in a University Center with 50 teachers in the period of April 2017. The sample was randomly selected for convenience. The restriction feeding behavior was the one that obtained the highest score in the female sex, representing an average of 31.3 (± 8.0), whereas in the male sex, it was the behavior of external ingestion, representing an average of 30.9 (± 5 ,2). The women showed lower values of weight and BMI, besides lower risk for metabolic complications according to the average. The nutritional status of the female presented better conditions than the male sex, however it was not possible to affirm that a type of feeding behavior defined the nutritional status.
Keywords: food behavior, nutritional status, food intake, teachers.
INTRODUÇÃO
O comportamento alimentar é conceituado a partir das reações frente ao alimento, envolvendo todas as ações relacionadas ao ato de se alimentar (com quem comer, onde comer, o que comer e como comer), antes e na hora da ingestão dos alimentos. As atitudes alimentares que definem o comportamento alimentar são influenciadas por diversos fatores, como psicológicos, emocionais, sociais, religião, e todos os outros fatores ambientais e internos (Alvarenga, Figueiredo, Timerman, & Antonaccio, 2015).
Apesar da disseminação de informações sobre alimentação e nutrição atualmente, ainda existem falta de conhecimento e entendimento por parte da população, resultando no surgimento de carências nutricionais, obesidade e doenças crônicas (Magalhães, 2011).
A insatisfação corporal é um fator de predisposição para um comportamento alimentar inadequado (Sousa, Almeida, & Ferreira, 2012), que na maioria das vezes ocorre na busca por um padrão de beleza imposto pela sociedade, pela mídia, por influências de familiares e amigos, levando a comportamentos de restrição, compensação, purgativos e/ou compulsivos.
Estudos recentes abordam que o início desses distúrbios relacionados à insatisfação corporal e consequentemente alteração nociva do comportamento alimentar ocorre na adolescência, mas que predomina também na fase adulta devido à preocupação na redução do peso associada ao padrão de magreza. A insatisfação corporal é maior prevalência no sexo feminino e possui associação com o estado nutricional, pois quanto maior o peso e valor de IMC, maior a insatisfação corporal (Poll, Assmann, & Molz, 2016; Toral, Gubert, Spaniol, & Monteiro, 2016).
Distúrbios no comportamento alimentar provenientes de alterações psicológicas como ansiedade, estresse e atitudes alimentares a fim de reduzir tensões, podem ocasionar o consumo excessivo de alimentos resultando em obesidade (Mota, 2012).
Além do estilo de vida e fatores genéticos serem fatores para o excesso de peso, a influência do ambiente também exerce sua função. Ambientes de trabalho com condições desfavoráveis associadas a longas jornadas de trabalho exercem influência no aparecimento de obesidade (Freitas, Assunção, Bassi, & Lopes, 2016).
Um estudo realizado com docentes de uma universidade de São Paulo, concluiu que os professores apresentavam hábitos alimentares inadequados devido à falta de tempo e a jornada de trabalho, onde não havia fracionamento adequado e consumo excessivo de açucares e gorduras, atitudes alimentares que predispõe ao excesso de peso (Braga & Paternez, 2011).
Atualmente, o excesso de peso representa um problema de saúde pública. Dados obtidos por meio de uma pesquisa, aponta que 52,5% dos brasileiros encontram-se acima do peso, o que é um fator de risco para doenças crônicas que são causas de 72% de óbitos do Brasil. Dentro dessa porcentagem, encontra-se em grande proporção indivíduos com idade superior a 18 anos (Brasil, 2015).
Enfatiza-se, desta forma, a importância da realização desta pesquisa para reconhecimento de quais comportamentos alimentares mais encontrados na fase adulta que necessitam de intervenção e planejamento para prevenção dos problemas associados. Logo, o objetivo deste estudo foi caracterizar o comportamento alimentar e o estado nutricional de adultos docentes de um Centro Universitário.
MÉTODO
Trata-se de um estudo quantitativo e descritivo, de corte transversal, realizado no município de Fortaleza, capital do Estado do Ceará, em uma Universidade privada.
A coleta de dados ocorreu no período de abril de 2017 com 50 docentes da Universidade. Os critérios de inclusão foram: docentes com vínculo empregatício na instituição que aceitaram participar da pesquisa; com idade superior a 20 anos; que assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido como aceitação na participação da pesquisa. A amostra foi selecionada por conveniência, sendo os critérios de exclusão: docentes inativos, ou seja, afastados do trabalho, seja por motivo de saúde ou de qualificação profissional, além disso, foram excluídas as mulheres que se encontravam gestantes.
Para análise do comportamento alimentar foi aplicado o Questionário Holandês do Comportamento Alimentar (QHCA) (Van, Frijters, Bergers, & Defares, 1986; Wardle, 1987; Almeida, Loureiro, & Santos, 2011) que é composto por 33 itens subdivididos em três sub-escalas: ingestão emocional composta por 13 itens que avalia as emoções envolvidas no consumo alimentar; restrição alimentar composta por 10 itens que verifica o estilo alimentar referente ao conhecimento dos hábitos alimentares adequados e o de ingestão externa que possui 10 itens, abordando a influência no estilo alimentar a partir da visão, cheiro e situações sociais (Mota, 2012). O entrevistado teve como opção de resposta uma escala de 5 pontos (nunca / raramente / às vezes / frequentemente / muito frequentemente) (Viana & Sinde, 2003), onde o resultado elevado em uma das sub-escalas resulta em uma tendência de reação aos alimentos, resultando no estilo alimentar.
Para a avaliação do estado nutricional dos participantes foi utilizado o cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC) após a aferição do peso e altura, onde os indivíduos foram agrupados de acordo com a classificação estabelecida pela Organização Mundial da Saúde - OMS (Oms, 1995) IMC <18,49kg/m2 (baixo peso); IMC 18,5-24,99kg/m2 (eutrofia); IMC ≥25kg/m2 (excesso de peso). O peso foi aferido em uma balança antropométrica digital, com capacidade para até 150kg. A estatura foi aferida com uso de estadiômetro móvel. Para aferição do perímetro abdominal foi utilizada uma fita métrica da marca Sanny com 2m de comprimento, onde foram seguidos os parâmetros estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde OMS (Oms, 1998) que indicam para mulheres ≥80cm e para homens ≥94cm risco aumentado para complicações metabólicas, respectivamente. Todas as medidas seguiram os procedimentos recomendados pelo Ministério da Saúde (Brasil, 2013; Brasil, 2011).
Para análise do QHCA, foram considerados os escores parciais de cada sub-escala, sendo que, o resultado elevado em uma das sub-escalas implicou em uma tendência a reagir aos alimentos (atitude) traduzindo o estilo alimentar (Almeida, Loureiro, & Santos, 2011).
Os dados obtidos foram digitados no programa Microsoft Excel®, 2013, e posteriormente exportados para o programa SPSS (Software Statistical Package for the Social Sciences) versão 21.0, para processamento dos dados. Inicialmente foi realizada a análise descritiva das variáveis em estudo: antropométricas e estilo alimentar. As variáveis numéricas foram descritas em médias e medidas de dispersão, e as categóricas, em frequências simples e percentuais. A normalidade das variáveis quantitativas foi testada pelo Teste de Shapiro-Wilk. Para comparação das médias entre os grupos masculino e feminino foi utilizado o teste t de Student. Para todos os testes, foi adotado um nível de significância de 5% (p<0,05).
O estudo foi desenvolvido após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário Estácio do Ceará Estácio/FIC (Parecer nº 1.609.141). Todos os participantes foram orientados sobre os objetivos da pesquisa e concordaram com a participação, assinando o termo de consentimento livre e esclarecido, os quais receberam uma cópia do termo. Portanto, todos os procedimentos utilizados nesse estudo estão em acordo com determinações institucionais e resolução de outubro 466/12 do Conselho Nacional de Saúde.
RESULTADOS
A pesquisa se consolidou com amostra de 50 docentes, a maioria era do sexo feminino 64% (n=32) e o sexo masculino representou 36% (n=18) da amostra.
A tabela 1 apresenta os valores de média e desvio padrão da avaliação antropométrica e do questionário holandês do comportamento alimentar. Quanto ao questionário holandês, no sexo feminino o comportamento alimentar de restrição foi o que obteve a maior pontuação, representando média de 31,3 (±8,0). Já no sexo masculino, o comportamento de maior resultado foi a de ingestão externa, representando média de 30,9 (±5,2).
Na Tabela 2, apresenta-se a classificação do IMC e da circunferência da cintura. Na classificação do IMC 78,1% (n=25) dos avaliados do sexo feminino encontram-se eutróficos. Destacou-se também uma relevante prevalência de excesso de peso (n=7; 21,9%). Por outro lado, no sexo masculino ocorreu um predomínio de excesso de peso (n=16; 88,9%). Do total dos indivíduos pesquisados, apresentaram eutrofia (n=27; 54,0%) e excesso de peso (n=23; 46,0%).
De acordo com a classificação da circunferência da cintura, de todas as pessoas entrevistadas, representaram na categoria sem risco (n=30; 60,0%); risco aumentado (n=20; 40,0%). Sendo, o sexo feminino na categoria sem risco (n=21; 65,6%), risco aumentado (n=11; 34,4%). O sexo masculino representou na categoria sem risco (n=9; 50,0%), risco aumentado (n=9; 50,0%).
DISCUSSÃO e CONCLUSÕES
Ao se caracterizar o comportamento alimentar e o estado nutricional de adultos docentes de um Centro Universitário foi observado que na avaliação do comportamento alimentar pelo QHCA (Almeida, Loureiro, & Santos, 2011; Van, Frijters, Bergers, & Defares, 1986; Wardle, 1987), apontou que as mulheres possuem maior tendência para restrição alimentar do que os homens, mostrando relação com menores valores de peso e IMC, quando comparado aos mesmos valores dos homens. Além disso, as mulheres apresentaram menor risco para complicações metabólicas do que os homens de acordo com a média. Foi possível identificar maior comportamento alimentar de ingestão externa nos homens segundo a média, o que pode evidenciar os maiores valores de peso, IMC e risco para complicações metabólicas, como demonstra outro estudo (Freitas, Assunção, Bassi, & Lopes, 2016) que além do estilo de vida e fatores genéticos serem fatores para o excesso de peso, a influência do ambiente também exerce sua função.
Apesar das mulheres terem apresentado maior comportamento alimentar de restrição, a diferença do resultado para o comportamento de ingestão externa foi mínima, tornando esse comportamento representativo, como também a ingestão emocional. No sexo masculino da mesma forma, mesmo que a escala de ingestão externa tenha sido predominante, os resultados da escala de restrição alimentar e ingestão emocional também foram representativos. Dados semelhantes foram evidenciados em outra pesquisa (Poll, Assmann, & Molz, 2016) que apontou nos dois sexos a predominância da ingestão determinada por fatores externos, como também, tendência crescente à ingestão restritiva, bem como a emocional.
Percebe-se, que a prevalência de insatisfação corporal é maior no sexo feminino e possui associação com o estado nutricional, pois quanto maior o peso e valor de IMC, maior a insatisfação corporal (Poll, Assmann, & Molz, 2016; Toral, Gubert, Spaniol, & Monteiro, 2016), fator este que gera a autocrítica e o desejo de aprovação social, onde para atingir esse objetivo pode haver tendência a comportamentos de restrição alimentar (Alvarenga, Figueiredo, Timerman, & Antonaccio, 2015) devido as mulheres serem mais influenciáveis (Vale, Kerr, & Bosi, 2011), esse comportamento foi predominante nas mulheres desta pesquisa.
Outro estudo realizado sobre comportamento alimentar, mostrou que a escala de ingestão externa apresentou resultado inverso com os resultados dessa pesquisa, em que pontuou maior controle alimentar quanto aos atrativos de aroma e sabor dos alimentos, alimentação associada a situações sociais. Este fato pode ser explicado pelas particularidades dos indivíduos avaliados (Mota, 2012).
O QHCA foi aplicado em outra pesquisa envolvendo mulheres obesas e não obesas, onde verificou-se que as mulheres com peso normal apresentaram maiores escores na escala de restrição alimentar e as obesas maiores escores na escala de ingestão emocional. Não foi observado diferença do estado nutricional quanto a escala de ingestão externa, porém, o estilo alimentar por fatores externos foi predominante no grupo das pacientes obesas. Estes dados parecem concordantes com esse estudo, visto que, o grupo avaliado com maior excesso de peso foram mais responsivos a ingestão externa (Almeida, Loureiro, & Santos, 2011).
Nesse presente estudo, maior parte do sexo masculino foi identificado com excesso de peso, mostrando-se semelhante a outro estudo nacional, onde aponta que 52,5% dos brasileiros encontram-se acima do peso, o que é um fator de risco para doenças crônicas que são causas de 72% de óbitos no Brasil. Dentro da porcentagem desses brasileiros, encontram-se em maior proporção os homens, indivíduos com menor nível de escolaridade e com idade superior a 18 anos (Brasil, 2015), onde engloba a idade dos homens avaliados nessa pesquisa, que eram acima de 20 anos.
Diante das diversas jornadas de trabalho do professor, os horários irregulares e a falta de rotina podem interferir na sua alimentação, gerando hábitos alimentares inadequados, como a falta de fracionamento correto das refeições ao longo do dia, predispondo o consumo de maior volume na seguinte refeição (Braga & Paternez, 2011). Como mostra um estudo que constatou que o excesso de peso de servidores está associado não somente as condições de saúde e alimentação, como também a privação de pausa durante a jornada de trabalho (Freitas, Assunção, Bassi, & Lopes, 2016). Portanto, pode ser sugestivo tais condições de trabalho com o grupo avaliado nessa pesquisa, podendo ser realizado outra pesquisa para essa verificação, dado que, os números de excesso de peso na população estudada foram expressivos.
Sobre o risco de complicações metabólicas, os dois sexos apresentavam valores significativos de acordo com a média, que apontam esses riscos. Existem evidencias de que o comportamento alimentar possui impacto no surgimento dessas doenças, que dentre elas encontra-se a obesidade que é uma epidemia responsável pelo aumento de mortalidade por doenças cardiovasculares e redução da expectativa de vida (Santos, Stuchi, Sena, & Pinto, 2012).
Embora, os escores do QHCA tenham resultado em diferenças de predominância nas escalas de restrição alimentar, de ingestão emocional e ingestão externa entre o sexo feminino e masculino, os valores de diferença entre uma escala e outra foram mínimos e de difícil comparação com o estado nutricional, visto que, foram encontrados poucos estudos na literatura com essa correlação, dificultando a compilação dos dados dessa pesquisa.
O estado nutricional do sexo feminino apresentou melhores condições do que o do sexo masculino, no entanto não foi possível afirmar que um tipo de comportamento alimentar definiu o estado nutricional, em razão de que, a diferença nos resultados dos comportamentos alimentares de cada sexo foi mínima. Portanto, sugere-se futuras investigações afim de sanar essas lacunas existentes na presente investigação.
REFERÊNCIAS
Alvarenga, M., Figueiredo, M., Timerman, F., & Antonaccio, C. M. A (2015). Nutrição Comportamental. São Paulo: Manole. [ Links ]
Almeida, G., Aparecida, N., Loureiro, S. R., & Santos, J. E. (2001). Obesidade mórbida em mulheres-estilos alimentares e qualidade de vida. Archivos Latinoamericanos de Nutrición, 51(4), 359-365. [ Links ]
Braga, M. M., & Paternez, A. C. A. C. (2011). Avaliação do consumo alimentar de professores de uma universidade particular da cidade de São Paulo (SP). Revista Simbio-Logias, 4(6), 84-97. [ Links ]
Brasil, Ministério da Saúde (2015). Vigitel Brasil 2014 Saúde Suplementar: Vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico. Agência Nacional de Saúde Suplementar, Brasília. Disponível em: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/cidadao/principal/agencia-saude/17445-obesidade-estabiliza-no-brasil-mas-excesso-de-peso-aumenta [ Links ]
Brasil, Ministério da Saúde (2013). Manual de Antropometria. Ministério da Saúde, Rio de Janeiro. Disponível em: http://www.pns.icict.fiocruz.br/arquivos/Novos/Manual%20de%20Antropometria%20PDF.pdf [ Links ]
Brasil, Ministério da Saúde (2011). Orientações para a coleta e análise de dados antropométricos em serviços de saúde. Norma Técnica do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional-SISVAN, Brasília.
Fortes, L. S., Almeida, S. S. & Ferreira, M. E. C (2012). Maturation process, body dissatisfaction and inappropriate eating behavior in young athletes. Revista de Nutição, 25(5), 576-586. doi: 10.1590/S1415-52732012000500003 [ Links ]
Freitas, P. P., Assunção, A. Á., Bassi, I. B. & Lopes, A. C. S. (2016). Excesso de peso e ambiente de trabalho no setor público municipal. Revista de Nutrição, 29(4), 519-527. doi: 10.1590/1678-98652016000400007 [ Links ]
Magalhães, P. (2011). Comportamento alimentar, estado nutricional e Imagem Corporal de Estudantes de Nutrição: Aspectos Psicossociais e Percurso Pedagógico (Tese de Doutorado em Ciências Farmacêuticas). Universidade Estadual Paulista, São Paulo. Disponível em: https://repositorio.unesp.br/handle/11449/100970 [ Links ]
Mota, D. C. L (2012). Comportamento Alimentar, Ansiedade, Depressão, e Imagem Corporal em Mulheres Submetidas à Cirurgia Bariátrica (Dissertação de Mestrado em Psicobiologia). Universidade de São Paulo, São Paulo. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59134/tde-11062012-165343/pt-br.php [ Links ]
Santos, C. C. P., Fabiana, A. & Molz, P. (2016). Relação entre o estado nutricional, comportamento alimentar e satisfação corporal de escolares adolescentes de Santa Cruz do Sul, RS. Cinergis, 17(4), 1-6. doi: 10.17058/cinergis.v17i4.8066 [ Links ]
Santos, C. C., Stuchi, R. A. G., Sena, C. A. & Pinto, N. A. V. D (2012). A influência da televisão nos hábitos, costumes e comportamento alimentar. Cogitare Enfermagem, 17(1), 65-71. [ Links ]
Toral, N., Gubert, M. B., Spaniol, A. M. & Monteiro, R. A. (2016). Eating disorders and body image satisfaction among Brazilian undergraduate nutrition students and dietitians. Archivo Latinoamericano de Nuticion, 66(2), 129-134. [ Links ]
Vale, A. M. O., Kerr, L. R. S. & Bosi, M. L. M (2011). Comportamentos de risco para transtornos do comportamento alimentar entre adolescentes do sexo feminino de diferentes estratos sociais do Nordeste do Brasil. Ciências em Saúde Coletiva, 16(1), 121-132. doi: 10.1590/S1413-81232011000100016 [ Links ]
Van Strien, T., Frijters J. E. R., Bergers, G. P. A., & Defares, P. B. (1986). The Dutch Eating Behavior Questionnaire (DEBQ) for assessment of restrained, emotional, and external eating behavior. International Journal of Eating Disorders, 5(2), 295-315. [ Links ]
Viana, V. & Sinde, S. (2003). Estilo alimentar: Adaptação e validação do questionário holandês do comportamento alimentar. Psicologia Teoria, Investigação e Prática, 8(1-2), 59-71. [ Links ]
Wardle, J. (1987). Eating style: a validation study of the Dutch Eating Behaviour Questionnaire in normal subjects and women with eating disorders. Journal of psychosomatic research, 31(2), 161-169. [ Links ]
WHO, World Health Organization. (1995). Expert commitee on Physical Status: the use and interpretation of antropometry. WHO, Geneva.
WHO, World Health Organization. (1998). Heart Promotion Glossary. WHO, Genebra.
Agradecimentos:
Agradecemos ao Centro Universitário Estácio do Ceará, pelo total apoio na realização desta pesquisa.
Conflito de Interesses:
Nada a declarar.
Financiamento:
Nada a declarar.
Correspondência para: Centro Universitário Estácio do Ceará. Rua Eliseu Uchôa Beco, 600, Água Fria. CEP: 60810-270, Fortaleza, CE, Brasil. E-mail: rafaellasampaio@yahoo.com.br