EDITORIAL

Santana, Paula¹

¹ CEGOT | Departamento de Geografia e Turismo da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Colégio de São Jerónimo, 3004-530 Coimbra, Portugal. paulasantana.cegot@gmail.com

O número 18 da GOT reúne 10 textos selecionados pelos revisores, de entre os 36 manuscritos submetidos.

Quero expressar o meu agradecimento aos membros da Comissão Científica da GOT e aos 50 revisores que responderam ao repto que lhes foi lançado, tendo trabalhado com dedicação nos últimos três meses nas sucessivas revisões de cada texto. Sem o seu contributo não seria possível cumprir o prazo da publicação e garantir a sua qualidade, essencial para merecer ser lido pela comunidade cientifica e pelos profissionais que trabalham em ordenamento do território.

Autores e Leitores são a razão de ser desta Revista. Uns e outros reconhecem a importância da comunicação pela palavra escrita; a responsabilidade de quem escreve aumenta na medida da sua impossibilidade de conhecer previamente a interpretação de quem lê.

Ao longo deste número, o leitor encontrará temas relativos ao ordenamento do território em diferentes lugares do globo: Brasil (estudos realizados nos estados de Amazonas, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Paraná), Argentina (Buenos Aires), Haiti (Porto Príncipe) e Portugal (Torres Novas).
Os autores são provenientes de diversas áreas do conhecimento, dominando o urbanismo, a arquitetura, a geografia, mas incluindo, ainda, a economia, a sociologia e a ciência política.

Reconheço, por isso, que o número 18 cumpre os objetivos da GOT: não só fornece evidência sobre os atuais processos de organização do território, ilustrando com instrumentos de gestão territorial da América do Sul, do Caribe e de Portugal, mas também destaca o potencial que este conhecimento tem de poder vir a contribuir para melhorar a qualidade de vida das populações que aí residem e trabalham. Todos os textos têm um denominador comum: o apoio à decisão política local ou regional, através de uma abordagem integrada das dimensões que marcam o território, da planificação física à socioeconómica e à cultural, reconhecendo a complexidade das temáticas e dos seus impactos sobre a vida das pessoas.