ESP9 
Home Page  

  • SciELO

  • SciELO


Millenium - Journal of Education, Technologies, and Health

 ISSN 0873-3015 ISSN 1647-662X

EUFRASIO, Maria João; DIAS, António Madureira    SANTOS, Eduardo. Comparação da substituição clinicamente indicada e de rotina de cateteres venosos periféricos: revisão sistemática com meta-análise. []. , esp9, pp.81-90.   07--2021. ISSN 0873-3015.  https://doi.org/10.29352/mill029e.25004.

^a

Introdução:

O cateter venoso periférico é na atualidade amplamente utilizado nos cuidados de saúde. A sua colocação representa um procedimento invasivo e como tal existe um risco acrescido de complicações, como a flebite e a infeção da corrente sanguínea. A decisão sobre o momento correto para a sua substituição é ainda um assunto em debate.

Objetivos:

Avaliar os efeitos da substituição de cateteres venosos periféricos quando clinicamente indicado em comparação com a substituição por rotina.

Métodos:

Realizada uma revisão sistemática com meta-análise segundo a metodologia proposta pela Joanna Briggs Institute. Dois revisores independentes realizam a avaliação crítica, extração e síntese dos dados.

Resultados:

O corpus da revisão foi composto por oito ensaios clínicos randomizados e controlados e um estudo quase-experimental. Os resultados da meta-análise mostraram não existir diferenças na taxa de flebite (RR=1,31; IC95%=0,93-1,84; p=0,13) e infeção da corrente sanguínea (RR=0,82; IC95%=0,20-3,4; p=0,997) quando comparada a troca por indicação clínica e por rotina.

Conclusão:

O aumento do tempo de permanência do cateter não conduzirá a um maior risco de flebite e infeção da corrente sanguínea, pelo que a troca do mesmo rotineiramente, representa uma prática inefetiva e que deverá ser alterada. A troca apenas quando existe indicação clínica é uma prática segura.

^lpt^a

Introduction:

The peripheral venous catheter is currently widely used in health care. Its placement represents an invasive procedure and there is an increased risk of complications such as phlebitis and bloodstream infection. The decision about the correct moment for its replacement is still a matter of debate.

Objectives:

To assess the effects of peripheral venous catheter replacement when clinically indicated compared to routine replacement.

Methods:

A systematic review with meta-analysis was carried out according to the methodology proposed by the Joanna Briggs Institute. Two independent reviewers perform the critical appraisal, extraction and synthesis of the data.

Results:

The corpus of the review was composed of eight randomised controlled clinical trials and one quasi-experimental study. Results of the meta-analysis showed no differences in phlebitis rate (RR=1.31; 95%CI=0.93-1.84; p=0.13) and bloodstream infection (RR=0.82; 95%CI=0.20-3.4; p=0.997) when comparing exchange by clinical indication and routine.

Conclusion:

Increasing the catheter's length of stay will not lead to a higher risk of phlebitis and bloodstream infection, so changing it routinely is an ineffective practice that should be changed. The replacement only when there is a clinical indication is a safe practice.

^len^a

Introducción:

El catéter venoso periférico es actualmente muy utilizado en la asistencia sanitaria. Su colocación representa un procedimiento invasivo y, como tal, existe un mayor riesgo de complicaciones, como la flebitis y la infección del torrente sanguíneo. La decisión sobre el momento adecuado para su sustitución sigue siendo objeto de debate.

Objetivos:

Evaluar los efectos de la sustitución de catéteres venosos periféricos cuando está clínicamente indicada en comparación con la sustitución rutinaria.

Métodos:

Se realizó una revisión sistemática con metaanálisis según la metodología propuesta por el Instituto Joanna Briggs. Dos revisores independientes realizan la valoración crítica, la extracción y la síntesis de los datos.

Resultados:

El corpus de la revisión estaba compuesto por ocho ensayos clínicos controlados aleatorios y un estudio cuasi experimental. Los resultados del metaanálisis no mostraron diferencias en la tasa de flebitis (RR=1,31; IC95%=0,93-1,84; p=0,13) ni en la tasa de infección del torrente sanguíneo (RR=0,82; IC95%=0,20-3,4; p=0,997) al comparar el intercambio por indicación clínica y rutina.

Conclusión:

El aumento de la duración del catéter no conlleva un mayor riesgo de flebitis e infección del torrente sanguíneo, por lo que cambiarlo de forma rutinaria es una práctica ineficaz que debería modificarse. Cambiar el catéter sólo cuando hay una indicación clínica es una práctica segura.

^les

: .

        · | | |     ·     · ( pdf )