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Millenium - Journal of Education, Technologies, and Health

 ISSN 0873-3015 ISSN 1647-662X

FERREIRA, Cátia    VEIGA-BRANCO, Maria Augusta. Intervenções de enfermagem na gestão da dor em doentes nos serviços de urgência básica. []. , esp13, e30649.   31--2023. ISSN 0873-3015.  https://doi.org/10.29352/mill0213e.30649.

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Introdução:

A literatura atual revela que as Intervenções de Enfermagem em Gestão de Dor, em Serviços de Urgência Básica, nem sempre são consideradas prioritárias pelos enfermeiros, no primeiro momento de atendimento.

Objetivo:

Identificar as Intervenções de Enfermagem em Gestão de Dor em Serviços de Urgência Básica, e analisar as relações entre as variáveis sociodemográficas e estas Intervenções.

Métodos:

Estudo transversal, descritivo e correlacional, a partir dos resultados emergentes da aplicação da Escala de Práticas de Enfermagem na Gestão da Dor (António, 2017), numa amostra de 157 enfermeiros em funções em Serviços de Urgência Básica.

Resultados:

As Intervenções mais aplicadas são de caráter autónomo: a Avaliação Inicial (X=38,94; δ=5,78), as Intervenções Não Farmacológicas (X=24,76; δ=4,76), a Reavaliação (X=20,13; δ=3,89), o Planeamento (X=19,67; δ=4,28), e o Registo (X=8,96; δ=2,31), sendo o menos executado. Das interdependentes, só assumem executar as Intervenções Farmacológicas (X=10,83; δ=1,39).

Da análise da relação entre estas variáveis, e as sociodemográficas, verifica-se que para um nível de significância p>0,05, a formação é diferenciadora: os enfermeiros pós-graduados assumem mais ensinos e registos da dor, e, quanto mais longa é a formação (>50 horas) e mais adequada, mais elevados são os valores de implementação de intervenções.

Conclusão:

A formação como variável determinante na aplicação de Intervenções revela-se como o campo emergente de investimento para os enfermeiros.

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Introduction:

The current literature shows that nursing interventions in Pain Management in Basic Emergency Services are not always considered a priority by nurses at the first moment of care.

Objective:

To identify nursing interventions in Pain Management in Basic Emergency Services and to analyze the relationships between sociodemographic variables and these Interventions.

Methods:

Cross-sectional, descriptive, and correlational study based on the results emerging from the application of the Scale of Nursing Practices in Pain Management (António, 2017) in a sample of 157 nurses working in Basic Emergency Services.

Results:

The most applied Interventions are autonomous: the Initial Assessment (X=38.94; δ=5.78), Non-Pharmacological Interventions (X=24.76; δ=4.76), Reassessment (X=20.13; δ=3.89), Planning (X=19.67; δ=4.28), and Registration (X=8.96; δ=2.31), Being the least executed. Of the interdependent ones, they only perform Pharmacological Interventions (X=10.83; δ=1.39).

From the analysis of the relationship between these variables and the sociodemographic ones, it is verified that for a significance level p>0.05, training is differentiating postgraduate nurses take on more teaching and recording of pain, and the longer the training (>50 hours) and the more adequate, the higher the intervention implementation values.

Conclusion:

Training as a determinant variable in the application of Interventions reveals that it should be the emerging field of intervention for nurses.

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Introducción:

La literatura actual revela que las intervenciones de enfermería en la Gestión del Dolor en los Servicios Básicos de Emergencia no siempre son consideradas prioritarias por los enfermeros, en el primer momento de la atención.

Objetivo:

Identificar las Intervenciones de Enfermería en la gestión del dolor, los Servicios Básicos de Emergencia y analizar las relaciones entre las variables sociodemográficas y estas Intervenciones.

Método:

Estudio transversal, descriptivo y correlacional, basado en los resultados emergentes de la aplicación de la Escala de Prácticas de Enfermería en el Manejo del Dolor, (António, 2017), en una muestra de 157 enfermeras que trabajan en Servicios Básicos de Emergencia.

Resultados:

Las Intervenciones más aplicadas son autónomas: la Valoración Inicial (X=38,94; δ=5,78), las Intervenciones No Farmacológicas (X=24,76; δ=4,76), la Reevaluación (X=20,13; δ=3,89), la Planificación (X=19,67; δ=4,28), y el Registro (X=8,96; δ=2,31), siendo los menos ejecutados. De las interdependientes, sólo realizan intervenciones Farmacológicas (X=10,83; δ=1,39).

Del análisis de la relación entre las variables sociodemográficas se verifica que para un nivel de significación p>0,05, la formación es diferenciadora p<0,05: las enfermeras postgraduadas realizan más enseñanza y registro del dolor, y, cuanto más larga es la formación (>50 horas) y más adecuada, mayores son los valores de ejecuciones.

Conclusión:

La formación como variable determinante en la aplicación de Intervenciones se revela que debe ser el campo emergente de intervención de las enfermeras.

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