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Revista Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia

 ISSN 1646-2122

SCHUROFF, Ademir et al. Pubalgia como uma das causas de dispareunia. []. , 20, 1, pp.57-64. ISSN 1646-2122.

^lpt^aObjetivo: Relatar uma série de casos de mulheres portadoras de dispareunia, que não apresentavam causas ginecológicas ou emocionais e tiveram como diagnóstico diferencial a pubalgia. Métodos: Foram avaliadas 15 mulheres com idade entre 20 e 64 anos, média 33,1anos, estas apresentavam como queixa principal a dispareunia. Realizou-se história e exame físico, radiografias de pelve e ressonância nuclear magnética nos casos com radiografias normais. Após o diagnóstico foi indicado tratamento com antiinflamatório (cox 2), fisioterapia e infiltração com corticoesteróide nos casos refratários. Após 60 dias, avaliou-se as pacientes quanto a adesão ao tratamento e resultado clínico. Resultados: Na avaliação inicial constatou-se que 66,7% das pacientes eram sedentárias, 26,6% apresentavam cirurgia ginecológica prévia, 46,7% tinham história gestacional prévia e 66,7% apresentavam alterações radiográficas na sínfise púbica. Após 60 dias verificou-se que 73,3% realizaram o tratamento proposto, destas, 36,3% necessitaram infiltração com corticoesteróide. Na avaliação quanto à dispareunia, 80% se disseram curadas ou com melhora parcial. Na comparação entre os resultados obtidos após 60 dias e as variáveis em questão no estudo Fisher, verifica-se que a única variável que está significativamente associada com o resultado após 60 dias é: fisioterapia. Observa-se, para esta variável, que os pacientes Curados todos (100%) fizeram fisioterapia e os que permaneceram Igual, todos (100%) não realizaram fisioterapia (p=0,009). Conclusão: A pubalgia deve ser lembrada pelo profissional de saúde com uma das causas de dispareunia, evitando o não diagnóstico e retardo no tratamento. O tratamento conservador, apesar da amostra reduzida, apresentou resultados satisfatórios quando as pacientes aderiram ao tratamento.^len^aObjetive: To report a case series of women with dyspareunia who had no gynecological or emotional causes and had pubalgia as differential diagnosis. Methods: 15 women were evaluated with ages between 20 and 64 years, mean 33,1 years, that presented as main complain dyspareunia. Historic and physical examination were conducted, radiographs of the pelvis and magnetic resonance imaging in the cases with normal radiographs . After diagnosis, treatment given was with anti-inflammatory (cox 2), physiotherapy and corticosteroid infiltration in refractory cases. After 60 days, pacients were evaluated for treatment adherence and clinical results. Results: At baseline was found that 66,7% of the patients were sedentary, 26,6% presented previous gynecological surgery, 46,7% had previous pregnancy history and 66,7% presented radiographic changes pubic symphysis. After 60 days it was founded that 73,3% underwent the treatment, from which 36,3% required infiltration with corticosteroid. As for the evaluation of the dyspareunia, 80% reported to be cured or had a partial improvement.When comparing the results obtained after 60 days and the variables in question on Fisher's study, it appears that the only variable that is significantly associated to the result after 60 days is: Physiotherapy. For this variable it is observed that all cured patients (100%) had physiotherapy and those who remained the same, all (100%) did not undergo physiotherapy. (p=0,009). Conclusion: Pubalgia must be considered by the health professional as one of the dyspareunia's causes, avoiding lack of diagnosis and delay on treatment. Conservative treatment, dispite of the reduced sample, shows satisfatory results when there is adherence to treatment.

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