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Revista Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia

 ISSN 1646-2122

RIBEIRO, Maria Margarida; NOGUEIRA, Fábio; SARDINHA, José    JONES, José Henrique. Critérios imagiológicos da instabilidade femoro-patelar por ressonância magnética. []. , 20, 4, pp.425-435. ISSN 1646-2122.

^lpt^aObjetivo: Este estudo visou avaliar a adequação da Ressonância Magnética (RM) na determinação de indicadores da instabilidade femoro-patelar em exames de RM do joelho. Material e Métodos: A amostra foi constituída por 200 imagens adquiridas a partir de 50 RM(s) do joelho e sobre as quais incidiram os procedimentos de medida. Apenas 4 pacientes vinham referidos por alterações do aparelho extensor ou da cartilagem rotuliana. Foram calculados os valores do Índice Insall & Salvatti (ISI), ângulo do sulco troclear, ângulo de inclinação da rótula e o deslocamento da rótula, por dois observadores em condições de independência. Nos procedimentos de medida utilizaram-se imagens das ponderações WFS T2*TRS e DP SAG. Resultados: Os valores obtidos de ISI em 49 dos casos sugeriram ser normais para a posição da rótula (≤1,3cm). Os valores do ângulo de inclinação externa da rótula indicaram haver fatores predisponentes para a displasia troclear em 17 dos 50 casos com ângulos de abertura interna e inclinação (≥ 11º). O ângulo do sulco troclear apresentou-se displásico em 24% da amostra com valores (> 150º). Para o deslocamento externo da rótula, verificou-se que em 39% dos casos a distância assumiu valores negativos (deslocamento externo) superiores a -20mm. Conclusões: Pensa-se ser possível, sem custos acrescidos, desenvolver um algoritmo que determine os valores de referência e métodos standardizados aplicáveis ao despiste de instabilidade da rótula, sempre que é solicitado um exame RM do joelho, mesmo que a referenciação clínica admita diferente causa. Os equipamentos de campo aberto ou de configuração cilíndrica podem contribuir como um recurso eficaz no rastreio desta patologia.^len^aObjectives: This study aimed to evaluate the relevance of magnetic resonance imaging (MRI) of the knee to determine indicators of patellofemoral instability. Materials and Methods: The sample consisted in 200 measurements performed in images from 50 patients. Concerning the clinical indication only 4 patients reported problems in the extensor system or patellar cartilage. The images included in the sample were measured by two independent observers. In the measurement procedures were used images in T2*TRS WFS and PD SAG sequences. The parameters calculated were the Insall & Salvatti Index (ISI), angle of the trochlear groove, patellar tilt and displacement of the patella. Results: In 49 cases the ISI values obtained suggested being normal for the position of the patella (≤ 1.3 cm). The values for inclination patella’s angle indicated an external predisposition factor for trochlear dysplasia in 17 of 50 cases with opening and internal angles and tilt (≥ 11O). The angle of the trochlear groove is dysplastic in 24% of the sample with values > 150O. For the external displacement indicator, it was found that 39% of the cases the distance was negative above -20 mm (external displacement). Conclusions: It is possible, without additional costs, to develop an algorithm to determine the reference values to be used, for screening of instability of the patella from an MRI examination of the knee, even if the referral clinic admits different pathology. The MR open field or cylindrical type may be an efficacy method of screening for this pathology.

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