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Revista Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia

 ISSN 1646-2122

VIDINHA, Vitor et al. Luxação volar do trapezóide. []. , 21, 1, pp.91-95. ISSN 1646-2122.

^lpt^aObjetivo: a elevada congruência articular e a forte estrutura ligamentar do trapezoide proporcionam grande estabilidade sendo a luxação uma raridade. Os autores apresentam o caso de uma luxação volar do trapezoide (menos frequente do que a luxação dorsal), e aspetos a ter em conta no diagnóstico e tratamento. Descrição: doente jovem politraumatizado, com uma lesão complexa do carpo direito (luxação do trapezoide associada a fratura do unciforme e do grande osso e fratura-luxação trapézio-metacarpiana). Feita redução aberta e fixação das lesões por abordagem cirúrgica dorsal. Aos trinta meses de pós-operatório tinha um arco de mobilidade indolor nos intervalos da normalidade. Sem sinais radiográficos de instabilidade ou alterações degenerativas do carpo. Comentário: as poucas publicações de luxações do trapezoide são maioritariamente dorsais. O conhecimento da sua possibilidade e a avaliação radiográfica correta evita diagnósticos tardios. A redução aberta dorsal associa-se a um melhor prognóstico. A excisão parece estar associada ao desenvolvimento de alterações degenerativas do carpo. A preservação dos tecidos moles na abordagem e tratamento poderá diminuir o risco de osteonecrose.^len^aAim: the highly congruent joint surface and the strong structure of the trapezoid ligaments provide great stability and dislocation of this bone is rare. The authors present the case of a palmar dislocation of the trapezoid (less frequent than the dorsal dislocation), and review aspects to be taken into account during diagnosis and treatment. Description: a young polytrauma patient with a complex carpal injury (dislocation of the trapezoid associated with hamate and capitate fractures and trapezium-metacarpal fracture-dislocation). Open reduction and fixation of the carpal injuries was done by a dorsal approach. Thirty months after surgery there was a normal range of motion with a painless wrist. No radiographic signs of instability or degenerative changes were present. Comment: there are few publications of trapezoid dislocations which are mostly dorsal. The knowledge of its possibility and correct radiographic evaluation prevents delayed diagnosis. The dorsal open reduction is associated with a better prognosis. Excision appears to be associated with the development of degenerative changes of the carpus. The preservation of soft tissues during surgical approach can decrease the risk of osteonecrosis.

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