21 2Protese da rótula: Estudo comparativo em artroplastias do joelhoFratura coronal do osso ganchoso 
Home Page  

  • SciELO

  • SciELO


Revista Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia

 ISSN 1646-2122

ANTUNES, Artur et al. Sutura percutânea de rotura aguda do tendão de Aquiles em atletas utilizando Tenolig® Revisão de 30 casos. []. , 21, 2, pp.209-214. ISSN 1646-2122.

^lpt^aIntrodução: A rotura do tendão de Aquiles apresenta uma incidência crescente pelo aumento da prática desportiva informal. Diversos estudos têm comparado as opções terapêuticas, tratamento médico versus cirúrgico, não existindo ainda consenso. Na abordagem cirúrgica, a via percutânea tem sido cada vez mais utilizada. Verificámos esse aumento na nossa instituição. O objetivo deste estudo é avaliar o resultado funcional pré e pós rotura e a taxa de rerrotura nos doentes submetidos a cirurgia percutânea do tendão de Aquiles. Material: Realizámos um estudo retrospetivo de 30 doentes com lesões durante a prática desportiva, submetidos a cirurgia percutânea com Tenolig ® por rotura do tendão de Aquiles entre 2007 e 2008. Excluímos roturas com mais de 8 dias de evolução, doentes não seguidos na instituição após a cirurgia, roturas abertas, associadas a fluroquinolonas e doentes com patologia neurológica ou vascular diagnosticada. Métodos: A avaliação funcional foi classificada utilizando o American Orthopaedic Foot and Ankle Society (AOFAS) hindfoot score. Avaliámos através de questionário o nível de atividade física pré e pós lesão (ocasional, ligeira ou intensa). A taxa de rerrotura foi calculada através de revisão processual e avaliação clínica. Resultados: No grupo de estudo de 30 doentes (70% do sexo masculino), o mecanismo de lesão foi a prática desportiva - 80% futebol e 20% corrida. Em relação ao nível de atividade, 16,6% dos doentes tinham atividade ocasional, 46,6% tinha atividade ligeira e 36,6% intensa. No período de follow-up, 86,6% dos doentes apresentava um valor médio AOFAS hindfoot score de bom (80 a 100 pontos). Nesse mesmo período, o nível de atividade encontrado foi de 23,3% para atividade ocasional/sedentarismo, 53,3% tinha atividade ligeira e 23,3% mantinham atividade intensa. Obtivemos uma taxa de rerrotura de 10%, verificando-se em média 4 meses após a cirurgia, sem valor estatisticamente significativo. Todas as rerroturas foram reintervencionadas por via cirúrgica aberta. Discussão: O mecanismo de lesão mais frequente, prática desportiva, é consistente com os dados presentes na literatura. Verificámos uma diminuição de atividade física entre o pré e pós-lesão, embora 86,6% dos doentes apresentassem um AOFAS hindfoot score médio de bom. Encontrámos uma taxa de rerrotura superior ao esperado para o procedimento, embora sem valor estatístico significativo. Conclusão: Os dados sugerem uma diminuição da atividade física após uma rotura do tendão de Aquiles. Na nossa instituição, a taxa de rerroturas com a utilização de Tenolig ® não foi estatisticamente significativa.^len^aIntroduction: Rupture of the Achilles tendon has a growing incidence by increasing informal sports. Several studies have compared the treatment options, surgical versus medical treatment, there is still no consensus. In the surgical approach, the percutaneous method has been increasingly used. We found this increase in our institution. The objetive of this study is to evaluate the functional outcome and post rupture and rerrupture rate in patients undergoing percutaneous Achilles tendon surgery. Material: We conducted a retrospective study of 30 patients with rupture of the Achilles tendon during sports, undergoing surgery with percutaneous Tenolig ® between 2007 and 2008. We excluded tears with more than 8 days of evolution, patients not followed at the institution after surgery, open wounds, associated with fluoroquinolones and patients with neurological or vascular pathology. Methods: The functional assessment was classified using the American Orthopaedic Foot and Ankle Society (AOFAS) hindfoot score. We accessed via questionnaire the level of physical activity pre and post injury (occasional, mild or severe). The rate of rerrupture was calculated by clinical process review and clinical evaluation. Results: In this group of 30 patients (70% male), the mechanism of injury were sports - 80% football and 20% running. In relation to activity level, 16.6% of patients had occasional activity, 46.6% had mild activity and 36.6% intense. During follow-up, 86.6% of patients had an average AOFAS hindfoot score of good (80 to 100 points). In the same period, the activity level was 23.3% for occasional activity / inactivity, 53.3% had mild activity and 23.3% had intense activity. We obtained a rerrupture rate of 10%, on average 4 months after surgery, with no statistically significant value. All rerruptures were surgically intervened by classic open approach. Discussion: The most common mechanism of injury, sport, is consistent with data present in the literature. We found a decrease in physical activity between the preand post-injury, although 86.6% of patients presented an AOFAS hindfoot score of good. We found a rate of rerrupture than expected for the procedure, although without statistically significant value. Conclusion: Our data suggests a decline in physical activity after a ruptured Achilles tendon. In our institution, the rate of rebreakage with using Tenolig ® was not statistically significant.

: .

        · | |     ·     · ( pdf )

 

Creative Commons License All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License