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Revista Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia

 ISSN 1646-2122

OLIVEIRA, Vânia et al. Há alguma diferença entre as próteses de disco cervicais?. []. , 21, 3, pp.349-355. ISSN 1646-2122.

^lpt^aObjetivo: A artroplastia cervical na patologia degenerativa surgiu como alternativa à artrodese anterior com o objetivo de eliminar a “doença do nível adjacente”. As próteses de disco apresentam diferentes materiais, design, técnica e mobilidade. Os autores avaliaram dor, disfunção e complicações para comparar a eficácia de diferentes próteses de disco. Material e Métodos: Foram analisadas retrospectivamente as próteses de disco cervical realizadas entre 2004 e 2010, com o total de 26 próteses em 22 doentes. Os resultados de 5 próteses Baguera® foram comparados com 14 próteses Prestige®, 4 PCM® e 3 Bryan®. Foi utilizada a escala visual analógica da dor (VAS), Neck Disability Index (NDI) e inquirido o grau de satisfação. Imagiologicamente foi determinada estabilidade, mobilidade e alterações degenerativas. Resultados: O follow-up das 5 próteses Baguera® foi 20.2±13.7 meses e nas restantes 21 próteses foi 55.2±15.8 meses (p=0.02). A avaliação da dor não foi diferente. O grupo Baguera® apresenta superioridade na mobilidade (p=0.045), NDI pós-operatório (p=0.009) e melhoria do NDI global (p=0.01). Comparando doentes com disfunção nula/ligeira e severa/completa, a prótese Baguera® tem vantagem sobre as restantes 3 (p=0.04). Ocorreram complicações em 4 (9.5%) doentes do grupo misto, com 2 reintervenções e 2 doentes com ossificação heterotrópica e perda total de mobilidade da prótese. Conclusão: A prótese de disco Baguera® apresenta superioridade em mobilidade e função, e apesar de diferente follow-up não apresenta complicações enquanto as restantes 3 próteses apresentam complicações e perda de mobilidade. Estudos a longo prazo vão determinar se as vantagens teóricas continuam a traduzir benefícios clínicos.^len^aAim: cervical arthroplasty in degenerative disc disease has emerged as an alternative to anterior arthrodesis in order to eliminate the "adjacent level disease". The prosthetic discs have different materials, design, technique and mobility. The authors proposed to evaluate pain, dysfunction and associated complications in order to compare the effectiveness of different disc prostheses. Material and Methods: cervical disc prostheses performed from 2004 to 2010 were retrospectively reviewed in a total of 22 patients with 26 implants.  The five Baguera® patients results were compared to 14 Prestige®, 4 PCM® and 3 Bryan® prostheses. The visual analogue pain scale (VAS) and Neck Disability Index (NDI) were used. Static and dynamic radiographs were evaluated to determine mobility and degenerative changes. Results: The average follow-up of 5 Baguera® prostheses was 20.2±13.7 months and the remaining 21 implants was 55.2±15.8 months (p=0.02). The assessment of pain was not significantly different. The Baguera® disc presents significant superiority in functional mobility (p=0.045), postoperative NDI (p=0.009) and overall NDI improvement (p=0.01). Comparing patients with null/mild dysfunction to severe/complete disability, Baguera® prosthesis has significant advantage over the other three prostheses (p=0.04). Complications occurred in 4 (9.5%) patients of the mix group, requiring 2 re-interventions, and 2 patients presented heterotopic ossification grade II/III with total loss of prosthesis mobility. Conclusion: The Baguera® disc presents superior mobility and function, and despite the different followup there were no complications. The other 3 prosthesis had complications and loss of mobility. Long-term results will determine whether the theoretical advantages still translate into clinical benefits.

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