22 3Ligamentoplastia do ligamento cruzado anterior com enxerto Osso-Tendão-Osso VS Enxerto de Tendões isquiotibiais VS Enxerto Osso-Tendão 
Home Page  

  • SciELO

  • SciELO


Revista Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia

 ISSN 1646-2122

FERREIRA, Nuno Vieira; SEVIVAS, Nuno    SILVA, Manuel Vieira da. Neuropatia compressiva do nervo supraescapular. []. , 22, 3, pp.249-264. ISSN 1646-2122.

^lpt^aIntrodução: a neuropatia compressiva do nervo supraescapular foi descrita pela primeira vez em 1952 mas só recentemente tem sido mais compreendida e diagnosticada. A sua etiologia nem sempre é clara e o seu diagnóstico ainda não está bem estabelecido. O tratamento é controverso, especialmente a opção pela libertação artroscópica. Esta técnica tem sido cada vez mais utilizada mas, apesar dos bons resultados relatados, não encontramos na literatura qualquer análise sistematizada dos resultados clínicos desta técnica. Pretendeu-se com este trabalho efetuar uma revisão teórica do tema e uma análise detalhada dos resultados do tratamento artroscópico, procurando as indicações mais apropriadas para esta técnica. Material e Métodos: pesquisa efetuada em 6 bases de dados disponíveis na Internet utilizando as expressões: “suprascapular nerve”, “arthroscopic”, “release” e “decompression”. Efetuada revisão sistemática da literatura encontrada e uma síntese narrativa. Síntese de dados e conclusão. A neuropatia compressiva do nervo supraescapular é atualmente uma entidade nosológica bem estabelecida e cada vez melhor compreendida. Integra o diagnóstico diferencial da patologia da cintura escapular, sobretudo em doentes jovens, atletas ou no contexto de roturas da coifa. O tratamento cirúrgico está indicado na falência do tratamento conservador sendo a libertação artroscópica do nervo uma técnica em expansão. Está indicada em doentes com omalgia posterior, diminuição da força do supraespinhoso e infraespinhoso ou apenas do infraespinhoso, com ou sem alterações electromiográficas. O resultado das pequenas series publicadas até ao momento é encorajador pois parece proporcionar resultados clínicos positivos consistentes, constituindo um tratamento válido para a neuropatia compressiva do nervo supraescapular.^len^aIntroduction: suprascapular neuropathy was first described in 1952, but only recently has been better understood and diagnosed. Etiology is not always clear and the diagnosis is not yet well established. Treatment is controversial, especially the option for arthroscopic release. This technique has been increasingly used but, despite the good results reported in the literature, we did not find any systematic analysis of the clinical results of this technique. The aim of this work was to make review of the subject and a detailed analysis of the results of arthroscopic treatment, looking for the most appropriate indications for this technique. Material and Methods: search was conducted in 6 databases available on the Internet using the keywords "suprascapular nerve", "arthroscopic ", "release" and "decompression". A systematic review of the literature was performed and found a narrative synthesis. Data Synthesis and Conclusions: suprascapular neuropathy is now a well-established and increasingly better understood pathology. It is very important in the differential diagnosis of the shoulder pathology, especially in younger patients, athletes or in the context of cuff tears. Surgical treatment is indicated when the conservative treatment fails and, in that case, the arthroscopic release is an expanding option. It is indicated in patients with posterior shoulder pain, decreased strength of the supraspinatus and/or infraspinatus, with or without electromyographic changes. Results are encouraging up to date only but small series are published. It appears to provide consistent positive clinical results becoming a valid treatment for suprascapular neuropathy.

: .

        · | |     ·     · ( pdf )

 

Creative Commons License All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License