22 3Artroplastia unicompartimental do joelho Oxford Knee phase 3: Resultados a médio prazoFractura coronal do capitellum e tróclea umeral em idade pediátrica 
Home Page  

  • SciELO

  • SciELO


Revista Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia

 ISSN 1646-2122

CARVALHO, Raquel; SOUSA, Filipe; SILVA, Paulo    VICENTE, Miguel. Luxação posterior crónica do ombro. []. , 22, 3, pp.303-310. ISSN 1646-2122.

Ao contrário da luxação anterior, a luxação posterior é uma entidade nosológica rara, muitas vezes com mau prognóstico. Apesar dos poucos dados epidemiológicos, estas lesões ocorrem maioritariamente na sequência de um quadro de convulsões, eletrocussão, traumatismo de alta energia ou ainda, na sequência de terapia eletroconvulsiva. Apesar dos avanços na área da imagiologia, esta é uma lesão muitas vezes diagnosticada tardiamente. Para um diagnóstico correto e atempado é fundamental um exame fisico completo e, uma elevada suspeita clínica da lesão em indivíduos de alto risco, juntamente com uma investigação radiográfica adequada. Uma multiplicidade de técnicas cirúrgicas, desde a simples redução incruenta até a procedimentos de estabilização do osso e partes moles e, ainda a artroplastia estão disponíveis para o tratamentos destas lesões. A seleção da opção de tratamento mais apropriada é complexa e multifactorial. Dada a raridade destas lesões, protocolos de tratamento baseados em evidências são difíceis de conceber. Os autores pretendem demonstrar com este caso clinico a importância de um correto diagnóstico, pois são lesões que facilmente são subdiagnosticadas, e os bons resultados que se conseguiram obter com este tipo de tratamento cirúrgico. Doente de 34 anos de idade, género masculino, com dor e limitação funcional do ombro direito com 2 semanas de evolução após queda com traumatismo local. Radiografia na incidência axilar e TC revelou uma luxação posterior do ombro com uma lesão de Hill-Sachs reversa. Foi efetuada redução e preenchimento do defeito ósseo com fragmento do troquino e tendão subescapular. Aos 6 meses de follow-up, o doente tem ótimos resultados ao DASH e Constant score.

: Luxação posterior ombro; luxação gleno-umeral; lesão Hill-Sachs reversa; McLaughlin; McLaughlin modificada.

        · |     ·     · ( pdf )

 

Creative Commons License All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License