22 4Tratamento das metástases vertebraisAvaliação de deformidades da coluna vertebral em adolescentes com paralisia cerebral 
Home Page  

  • SciELO

  • SciELO


Revista Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia

 ISSN 1646-2122

CARVALHO, Marcos et al. Osteossíntese do processo odontóide. []. , 22, 4, pp.360-369. ISSN 1646-2122.

^lpt^aObjectivo: Analisar o resultado do tratamento cirúrgico por via anterior em 9 doentes com fractura do processo odontóide. Material e Métodos: Estudo retrospectivo de uma série de 9 doentes consecutivos com fractura do processo odontóide, sem lesão neurológica, submetidos a tratamento cirúrgico entre 2008 e 2013. Utilizou-se a Classificação de Anderson e D’Alonzo para avaliar o tipo de fracturas. Todos cumpriram o mesmo protocolo pós-operatório, analisando-se o tipo de osteossíntese e o seu impacto clínico, imagiológico e as complicações associadas. Resultados: A idade média dos doentes estudados foi de 65,4 anos (47-82) sendo 5 do género feminino. A etiologia mais frequente foi o traumatismo de baixa energia (n=5) e o padrão de fractura o tipo II da Classificação de Anderson e D’Alonzo (n=7). Todos os doentes foram submetidos a osteossíntese com 1 (n=4) ou 2 (n=5) parafusos canulados em abordagem por via anterior. O tempo médio de internamento foi de 17,2 dias (8-23) e o de seguimento de 18,8 meses (3-65). A taxa de consolidação foi de 85,7% tendo-se verificado um caso de pseudartrose (14,3%). Conclusão: Os dados obtidos estão em consonância com a literatura, tendo-se observado elevadas taxas de consolidação óssea independentemente da utilização de 1 ou 2 parafusos canulados, sendo este método de osteossíntese uma opção terapêutica de primeira linha em doentes com fractura do processo odontóide do tipo II.^len^aObjective: Analyze the result of surgical treatment of 9 patients with odontoid fracture with an anterior cervical approach. Material and Methods: Retrospective study of 9 consecutive patients with odontoid fracture, without neurological deficit, submitted to surgical treatment between 2008 and 2013. Fractures were evaluated according to Anderson & D’Alonzo classification. All patients underwent the same postoperative protocol and osteosynthesis, clinical impact, radiologic results and associated complications were analyzed. Results: Mean age was 65.4 years (47-82) and 5 were female. The most common mechanism of fracture was low energy trauma (n=5) and the most frequent pattern of fracture was type II (n=7). All patients were submitted to osteosynthesis with 1 (n=4) or 2 (n=5) cannulated screws with an anterior cervical approach. The mean hospitalization time was 17.2 days (8-23) and mean follow-up was 18.8 (3-65) months. Healing rate was 85,7%, with the occurrence of 1 case of pseudarthrosis (14,3%). Conclusion: The data observed are in line with the literature, with high consolidation rates, regardless of using 1 or 2 cannulated screws, making this osteosynthesis method, a first line therapeutic option for patients with type II odontoid fracture.

: .

        · | |     ·     · ( pdf )

 

Creative Commons License All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License