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Revista Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia

 ISSN 1646-2939

SA-RODRIGUES, André et al. Artrodese atlantoaxial com parafusos translaminares em C2: Uma nova opção no tratamento das instabilidades atlanto-axiais. []. , 24, 4, pp.270-276. ISSN 1646-2939.

^lpt^aObjectivos: A utilização de fixação translaminar em C2, proposta por Wright em 2004, com parafusos cruzados permite uma fixação rígida nos elementos posteriores. Vários estudos demonstraram uma equivalência biomecânica a outros métodos com a vantagem de ser tecnicamente mais simples. Este trabalho teve como objectivo reportar os resultados clínicos da experiência inicial da utilização da técnica de parafusos translaminares em C2 na artrodese atlantoaxial, no nosso hospital. Métodos: Procedeu-se a uma revisão retrospectiva de pacientes submetidos a artrodese atlantoaxial com parafusos translaminares na nossa instituição. Resultados: Foram tratados 10 doentes sendo que em 6 casos a indicação foi instabilidade atlantoaxial secundária a artrite reumatóide. Foram colocados 20 parafusos translaminares tendo a avaliação imagiológica pós-operatória demonstrado o correto posicionamento de todos eles. Intraoperatoriamente foi registado um caso de lesão da artéria vertebral, não diretamente relacionado com a colocação dos parafusos de C2. Não foram registadas outras complicações intra-operatórias. Aos 6 meses pós-operatório não havia registo de casos de pseudoartrose ou falência de material. Conclusão: A artrodese atlantoaxial com parafusos translaminares em C2 é uma técnica que garante estabilidade biomecânica e taxas de fusão excelentes e equivalentes a outras formas de fixação cirurgicamente mais exigentes, com taxa de complicações potencialmente mais baixa.^len^aObjectives: The use of C2 translaminar fixation, proposed by Wright in 2004 with crossed screws allows rigid fixation to the posterior elements. Several studies have shown a biomechanical equivalence to other methods with the advantage of being more technically simple. This study aimed to report the clinical results of the initial experience of using C2 translaminar screws technique in atlantoaxial arthrodesis, in our hospital. Methods: The authors conducted a retrospective review of patients who underwent atlantoaxial arthrodesis with translaminar screws at our institution. Results: We treated 10 patients and in 6 cases the indication was a secondary atlantoaxial instability caused by rheumatoid arthritis. 20 translaminar screws with postoperative imaging evaluation demonstrated the correct positioning of all of them. Intraoperatively a case of vertebral artery lesion was recorded, not directly related to the placing of C2 screws. No other intraoperative complications were recorded. At 6 months postoperatively there was no recording of cases of nonunion or collapse of material. Conclusion: The atlantoaxial arthrodesis with C2 translaminar screws is a technique that ensures biomechanical stability and excellent fusion rates with potentially lower complications compared to other techniques that are more demanding.

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