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Revista Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia

 ISSN 1646-2122 ISSN 1646-2939

SOUSA, Ricardo et al. Tratamento de Infeções Protésicas com Desbridamento e Preservação do Implante: Resultados da Aplicação Prospetiva de um Protocolo Pré-estabelecido. []. , 25, 1, pp.16-27. ISSN 1646-2122.

^lpt^aObjetivo: O tratamento de infeções protésicas é complexo e os resultados do desbridamento com preservação da prótese são frequentemente imprevisíveis. A nossa hipótese é que é possível oferecer uma boa probabilidade de sucesso desde que sejam cumpridas algumas regras simples para correta seleção e tratamento dos doentes. O objetivo deste estudo é apresentar os resultados obtidos com a aplicação prospetiva desses pressupostos ao longo dos últimos anos na nossa instituição. Material e Métodos: Trata-se de um estudo clínico prospetivo que inclui todos os doentes com infeção protésica tratados desde Janeiro/2012 e com um seguimento mínimo de 12 meses após o fim do tratamento. Apenas foram candidatos ao desbridamento com preservação do implante doentes com prótese estável, sem sinais de descolamento, boa condição de partes moles e curta duração dos sintomas. O desbridamento cirúrgico foi realizado pelo mesmo cirurgião e incluiu sempre troca de partes móveis. Sempre que possível a antibioterapia incluiu fármacos com eficácia para bactérias no biofilme. Resultados: Foram estudados 24 doentes (15 joelhos e 9 ancas) com uma idade média de 65 anos. Um doente foi excluído da analise dos resultados por morte não relacionada. Registaram-se três casos de falência do tratamento o que resulta numa taxa de sucesso de 87% (20/23) com um seguimento médio de 30 meses após o término da antibioterapia. Conclusão: A aplicação de um protocolo pré-estabelecido de tratamento permite a obtenção de bons resultados no tratamento de infeções protésicas mesmo quando se opte pela preservação do implante.^len^aStudy Goal: Treating prosthetic joint infections is complex and the results of debridement with implant retention are often unpredictable. Our hypothesis is that it is possible to offer a good chance for success as long as simple patient selection and treatment guidelines are met. The goal of this paper is to present the results of prospectively applying these principles over the past few years in our institution. Material and Methods: This is a prospective clinical study including patients with prosthetic joint infection treated since January/2012 and a 12 months’ minimum follow-up after treatment discontinuation. Only patients with a stable prosthesis with no signs of loosening, good soft tissues and short duration of symptoms were candidates to debridement with implant retention. Surgery was performed by the same surgeon and it always included mobile parts exchange. Whenever possible, antibiotic therapy included agents effective against bacteria within the biofilm. Results: Twenty-four patients (15 knees and 9 hips) with a mean age of 65 years were included. One patient was excluded from the analysis of results as a result of unrelated death. There were three cases of treatment failure, resulting in an overall success rate of 87% (20/23) with an average 30 months’ follow-up after discontinuing antibiotic therapy. Conclusion: Following a predetermined treatment protocol allows for good results in the treatment of prosthetic joint infections even when choosing to preserve the implant.

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