25 4Traumatismo de alta energia do pé com perda de substância óssea: Reconstrução passo-a-passo 
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Revista Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia

 ISSN 1646-2122 ISSN 1646-2939

ARCANGELO, Joana; FIGUEIRA, Paulo; GRENHO, André    GOMES, Jorge. Aloenxerto de tendão de Aquiles no tratamento de rotura crónica do tendão rotuliano após revisão de artroplastia total do joelho. []. , 25, 4, pp.331-338. ISSN 1646-2122.

^lpt^aA disrupção do aparelho extensor, nomeadamente a rotura do tendão rotuliano, é uma complicação grave após artroplastia total do joelho. A sua reconstrução em roturas crónicas é tecnicamente exigente e, dada a sua raridade, carece de um gold standard estabelecido para o seu tratamento. Este artigo relata a técnica e resultados obtidos com a utilização de um aloenxerto de tendão de Aquiles, na reparação de uma rotura do tendão rotuliano negligenciada, após uma revisão de artroplastia total do joelho. Aos 18 meses de pós-operatório a doente apresenta um arco de movimento activo entre os 0° e os 110°. Descrevem-se os princípios biomecânicos responsáveis pelo bom resultado obtido com esta técnica: fixação rígida da junção receptor/dador, cobertura do aloenxerto com o máximo de tecido autólogo, de forma a maximizar a sua integração, e tensionamento intra-operatório em extensão. Concluiu-se que, na ausência de um gold standard para o tratamento da rotura crónica do tendão rotuliano após artroplastia total do joelho, a escolha da técnica cirúrgica deve depender não só do timing e localização da rotura, mas igualmente do grau de competência dos tecidos hospedeiros, o qual vai depender da idade, co-morbilidades e agressões cirúrgicas e não cirúrgicas prévias ao aparelho extensor.^len^aDisruption of the extensor apparatus, specifically patellar tendon rupture, is a serious complication after total knee arthroplasty. Its reconstruction in patients with chronic ruptures is technically demanding and, given its rarity, lacks a gold standard treatment. This article reports the technique and results of surgical reconstruction of a neglected patellar tendon rupture after revision total knee arthroplasty, using Achilles tendon allograft. At 18 months of follow-up, the patient has an active range of motion between 0° and 110°. The biomechanical principles, responsible for the good results obtained with this technique, are described: rigid fixation of the receptor / donor junction, coverage of the allograft with the maximum of autogenous tissue, in order to maximize its integration, and intraoperative tensioning in extension. We concluded that, in the absence of a gold standard for the treatment of chronic rupture of the patellar tendon after total knee arthroplasty, the choice of surgical technique should depend not only on the timing and location of the rupture, but also on the degree of competence of the host tissues, which will depend on age, comorbidities and previous surgical and non-surgical aggressions to the extensor apparatus.

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