79 3 
Home Page  

  • SciELO

  • SciELO


Revista da Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia

 ISSN 2182-2395 ISSN 2182-2409

GOMES, Tiago Fernandes; CALADO, Rebeca    GONCALO, Margarida. Epidermal Barrier Dysfunction in Atopic Dermatitis. []. , 79, 3, pp.1-10.   30--2021. ISSN 2182-2395.  https://doi.org/10.29021/spdv.79.3.1405.

^a

Impaired skin barrier is one of the hallmarks of atopic dermatitis (AD), with abnormalities in the cornified envelope, lipid lamellae, tight junctions and cutaneous microbiome. These findings are also present in nonlesional skin of AD individuals, suggesting that epidermal barrier defects may be the initial step towards the development of AD and eventually other atopic diseases (atopic march). It is currently known that pathophysiology of AD involves an interplay between this dysfunctional skin barrier and a predominantly type 2 skewed innate and adaptive immune responses, which further disrupt the skin barrier through type 2 cytokines.

In this setting, there is enhanced penetration of environmental and food allergens through a deficient barrier, leading to an increased susceptibility to sensitization. During the sensitization process, thymic stromal lymphopoietin (TSLP) polarizes skin dendritic cells to a T-helper 2 response, and TSLP seems to be a key cytokine in the sensitization of food allergy, allergic asthma and rhinitis.

In this review, the authors describe the current knowledge of the pathophysiology of the epidermal barrier, its disruption in AD and how it may be involved in the development of atopic comorbidities and the role of barrier repair therapy on the prevention of the atopic march progression.

^len^a

A disrupção da barreira cutânea é um dos achados característicos da dermatite atópica (DA), que inclui alterações no envelope cor-nificado, lamela lipídica, tightjunctions e microbioma cutâneo. Estas alterações estão também presentes na pele não lesada de doentes com DA, o que sugere que os defeitos da barreira epidérmica possam ser a etapa inicial no desenvolvimento da DA e, eventualmente, de outras doenças atópicas (marcha atópica). A evidência atual indica que a fisiopatologia da DA envolve uma interação entre esta barreira cutânea disfuncional e uma resposta imunitária inata e adaptativa predominantemente do tipo 2, que contribuem para a disrupção da barreira epidérmica através da ação de citocinas do tipo 2.

Neste contexto, as anomalias da barreira permitem uma maior penetração dos alergénios ambientais e alimentares, que aumentam a suscetibilidade à sua sensibilização. Durante o processo de sensibilização, a linfopoietina do estroma tímico (TSLP) polariza as células dendríticas da pele para uma resposta T-helper 2, desempenhando também um papel chave na sensibilização da alergia alimentar, asma e rinite alérgicas.

Nesta revisão, os autores descrevem o conhecimento atual da fisiopatologia da barreira epidérmica, a sua alteração na DA e influência no de-senvolvimento de comorbilidades atópicas e o papel da terapêutica de reparação da barreira na prevenção da progressão da marcha atópica.

^lpt

: .

        · | |     · |     · ( pdf )