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Revista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar

 ISSN 2182-5173

MARTINS, Ivone dos Santos. Deprescribing no Idoso. []. , 29, 1, pp.66-69. ISSN 2182-5173.

^lpt^aNo doente idoso os riscos associados à polimedicação devem-se sobretudo ao aumento de interações medicamentosas, ao aumento de efeitos laterais e à má adesão terapêutica, dada a complexidade dos planos de prescrição, com agravamento subsequente das patologias de base. O deprescribing pode ser entendido como a suspensão de um fármaco, supervisionada por um médico. Devem ser ponderados para suspensão os fármacos que são responsáveis pelo aparecimento de efeitos laterais, sem qualquer indicação clínica na sua utilização, usados para combater efeitos laterais de outro fármaco entretanto já suspenso ou usados para o tratamento de uma situação clínica que entretanto já se resolveu. Existem poucos estudos sobre o melhor método de deprescribing. Contudo, a decisão de suspender determinado fármaco resulta de uma ponderação entre os objetivos terapêuticos individualizados de cada doente e da razão risco/benefício terapêutico.^len^aIn elderly patients, the risks associated with polypharmacy are due to drug interactions, adverse effects, and poor compliance with complex treatment plans, leading to worsening of underlying conditions. Deprescribing is the cessation of therapy supervised by a clinician. Drugs that should be considered for cessation are those responsible for side effects, those not clinically indicated, drugs used to treat side effects of another drug that has already been stopped, or drugs used for the treatment of a situation that has resolved. There are few studies of the best method of deprescribing. The decision to stop a drug arises from the balance between therapeutic goals and the risk/benefit ratio of treatment.

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