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Revista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar

 ISSN 2182-5173

QUINTAS, Carmen Mª Gándara et al. Supervivencia en mujeres posmenopáusicas con fractura de cadera. []. , 29, 6, pp.378-384. ISSN 2182-5173.

^lpt^aObjetivo: Estimar a sobrevivência de mulheres pós-menopáusicas com fratura da anca e possíveis fatores associados à mesma. Tipo de estudo: Coorte retrospetivo. Local: Atenção primária e hospitalar em Ourense (Espanha). População: Todas as pacientes com fratura da anca em 2006 e 2007, seguidas até julho de 2011. Métodos: Determinou-se: data de fratura e idade, meio de residência (rural/urbano), patologia concomitante (demência, cardiopatia, enfermidade cérebro-vascular, diabetes mellitus, DPOC, enfermidade neo-plásica), grau ASA, demora cirúrgica, fratura prévia, data de falecimento e sobrevivência até essa data ou encerramento do estudo. Utilizou-se o método de Kaplan-Meier na determinação da probabilidade de sobrevivência e a regressão de Cox na investigação de fatores associados. Resultados: Foram incluídos 626 casos. A média da idade era 84,0 (Desvio Padrão 8,1) anos. Faleceram 339 pacientes (54, 2%), 98 (28,9%) nos primeiros 3 meses após a fratura. A média da sobrevivência foi de 41,9 (Erro Padrão (EP) 1,1) meses, com uma mediana de 47,7 (EP 3,2) meses. A probabilidade de sobrevivência aos 12 meses foi de 79,2%, de 68,1% aos 24 meses e de 57,0% aos 36 meses. Encontrou-se associação entre menor sobrevivência e maior idade, maior número de comorbidades e residência rural, sendo maior a sobrevivência se existia antecedente de fratura e após estabilização cirúrgica. Conclusões: A sobrevivência após fratura da anca é semelhante à referida na literatura, associando-se fundamentalmente à comorbilidade. A mortalidade é maior nos primeiros meses depois da fractura.^len^aAim: To study survival after low energy hip fracture in postmenopausal women and the risk factors associated with mortality. Design: Retrospective cohort study. Location: Primary care and hospital care in the province of Ourense (Spain). Participants: All women with hip fracture in 2006 and 2007, with follow-up until July 2011. Methods: We determined the date of fracture, the age at the time of fracture, residence (rural/urban), comorbidity (dementia, heart disease, cerebrovascular disease, diabetes mellitus, COPD, neoplastic disease), anaesthetic risk (ASA grade), surgical delay, previous fracture, and date of death or survival to date or until the end of the study period. Kaplan-Meier analysis was used to estimate the probability of survival. Cox regression analysis was used to assess risk factors. Results: We included 626 cases in the study. The mean age of patients was 84.0 years (SD 8.1). 339 patients (54.2%) died during the follow-up period. 98 women (28.9%) died in the first 3 months after fracture. Mean survival was 41,9 months (SE 1,1), with a median of 47,7 months (SE 3,2). The survival rate at 12 months after fracture was 79.2%, 68.1% at 24 months, and 57.0% at 36 months. There was a relationship between decreased survival and older age at the time of fracture, a greater number of comorbidities, and rural residence. Higher survival rates were associated with previous fracture and surgical stabilization. Conclusions: Survival after hip fracture in this population is similar to that reported in the literature. Mortality is associated primarily with comorbidity and is higher in the first months after a fracture.^les^aObjetivo: Estimar la supervivencia de mujeres posmenopáusicas con fractura de cadera y posibles factores asociados a la misma. Tipo de estudio: Cohortes retrospectivo. Emplazamiento: Atención primaria y hospitalaria en Ourense (España). Población: Todas las pacientes con fractura de cadera en 2006 y 2007, seguidas hasta julio de 2011. Métodos: Se determinó: fecha de fractura y edad, medio de residencia (rural /urbano), patología concomitante (demencia, cardiopatía, enfermedad cerebrovascular, diabetes mellitus, EPOC, enfermedad neoplásica), grado ASA, demora quirúrgica, fractura previa, fecha de fallecimiento y supervivencia hasta esa fecha o cierre del estudio. Se utilizó el método de Kaplan-Meier en la determinación de la probabilidad de supervivencia y la regresión de Cox en la investigación de factores asociados. Resultados: Fueron incluidos 626 casos. La media de la edad era 84,0 (DE 8,1) años. Fallecieron 339 pacientes (54,2%), 98 (28,9%) en los primeros 3 meses tras la fractura. La media de la supervivencia fue de 41,9 (EE 1,1) meses, con una mediana de 47,7 (EE 3,2) meses. La probabilidad de supervivencia a los 12 meses fue de 79,2%, de 68,1% a los 24 meses y de 57,0% a los 36 meses. Se encontró asociación entre menor supervivencia y mayor edad, mayor número de comorbilidades y residencia rural, siendo mayor la supervivencia si existía antecedente de fractura y tras estabilización quirúrgica. Conclusiones: La supervivencia tras fractura de cadera es similar a la referida en la literatura, asociándose fundamentalmente con la comorbilidad. La mortalidad es mayor en los primeros meses tras la fractura.

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