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Revista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar

 ISSN 2182-5173

RIBEIRO, Andreia et al. Conhecimentos e práticas parentais sobre medidas preventivas de acidentes domésticos e de viação. []. , 35, 3, pp.186-195. ISSN 2182-5173.  https://doi.org/10.32385/rpmgf.v35i3.12286.

^lpt^aObjetivos: Avaliar os conhecimentos e práticas dos pais sobre medidas preventivas de acidentes domésticos e de viação. Tipo de estudo: Estudo observacional descritivo e analítico. Local: Unidade de Saúde Familiar Camélias, Agrupamento de Centros de Saúde Grande Porto VII - Gaia. População: Pais de crianças entre os 0 meses e seis anos de idade. Métodos: Aplicação de um questionário preenchido pelos pais das crianças observadas na consulta de Saúde Infantil e Juvenil, entre maio e julho de 2016. O questionário incluiu a caracterização sociofamiliar, a avaliação dos conhecimentos sobre o tema, as medidas de prevenção utilizadas e a história pessoal de acidentes. A análise estatística dos dados foi realizada através do programa SPSS® 21.0. Resultados: Obtiveram-se 121 questionários; 62,0% das crianças eram do sexo masculino, mediana de idade de 15,0 meses. Quanto aos métodos de proteção usados no domicílio: 26,1% não têm protetores de tomadas, 57,9% não têm sistema de proteção de janelas, 30,8% não guarda os medicamentos em locais seguros, 48,7% têm as substâncias perigosas facilmente acessíveis, três têm arma de fogo em casa, duas delas carregadas. A existência de um centro de intoxicações era desconhecida por 37,2% das famílias. Dos lactentes com idade = seis meses, 19,4% dorme com almofada/peluches, 35,5% dorme em decúbito ventral/lateral e 61,3% realiza sestas fora da cama. Relativamente à segurança rodoviária, 20,2% já viajou sem sistema de retenção, 17,6% com os cintos desapertados e 40,6% desconhecia a idade legalmente permitida para viajar com a criança no sentido do trânsito. A história pessoal de acidente foi referida em 20,7%, com predomínio das quedas e queimaduras. Conclusão: Um número considerável de famílias desconhece ou não pratica métodos de prevenção de acidentes. Este dado é fundamental para adaptar e tornar mais efetiva a intervenção dos profissionais de saúde neste contexto, contribuindo para a diminuição do seu impacto na saúde pública.^len^aAims: To evaluate the knowledge and practices of parents on preventive measures of home and traffic injuries. Study type: Descriptive and analytical observational study. Setting: Camélias Family Health Unit, Grande Porto VII - Gaia Group of Health Centers. Participants: Children aged between birth and 6 years old. Methods: Between May and July 2016, parents of children attending regular Child and Youth Health Consultation completed an anonymous questionnaire. It included socio-familial characterization, and evaluation of the knowledge about the theme, the prevention measures used and personal history of unintentional injury. Statistical analysis of data was performed with the SPSS® 21.0 program. Results: 121 questionnaires were obtained, 62.0% male, with a median age of 15.0 months. Regarding home preventive measures 26.1% did not have electrical outlet covers, 57.9% did not have window guards, 30.8% did not keep medication safely stored; 48.7% had toxic substances easily accessible, three had fire guns at home, two of them loaded. Around 37.2% of the families did not know the existence of an intoxication center. Of the infants aged = 6 months, 19.4% slept with cushions/cuddles, 35.5% slept in ventral/lateral decubitus, and 61.3% performed naps out of the bed. Regarding road safety, 20.2% had ever traveled without a safety restraint system, 17.6% with belts untied; 40.6% were unaware of the legal age to travel with the children facing forward. Personal history of unintentional injury was reported in 20.7%, with a predominance of falls and burns. Conclusion: Numerous families do not know or practice injury prevention methods. This data is essential to adapt and enhance the effectiveness of healthcare professionals context based intervention, contributing to the reduction of their impact on public health.

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