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Revista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar

 ISSN 2182-5173

MONTEIRO, João et al. Abordagem e orientação de pessoas trans e não binárias nos cuidados de saúde primários: experiência e conhecimento. []. , 40, 2, pp.126-136.   30--2024. ISSN 2182-5173.  https://doi.org/10.32385/rpmgf.v40i2.13658.

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A prevalência de pessoas assumidamente trans e não binárias tem vindo a aumentar, sendo que no mundo hodierno estima-se representarem 0,39% e 1,19% da população mundial, respetivamente. Deste modo, torna-se cada vez mais imperativo que os cuidados de saúde primários estejam preparados para receber e orientar esta população nas suas necessidades de saúde gerais e específicas. Neste sentido, este trabalho pretende estudar o conhecimento dos profissionais de saúde e a sua abordagem aos utentes trans e não binários nas Unidades de Saúde Familiar adstritas ao Centro Hospitalar Universitário do Porto, tendo sido enviado um questionário online à população em estudo. Constatou-se que, embora exista um significativo contacto entre médicos internos e especialistas de medicina geral e familiar com pessoas trans e não binárias na prática clínica, o grau percecionado de conhecimentos e de formação acerca das necessidades específicas desta população parece ser extremamente diminuto. É, assim, fulcral o investimento na formação pré-graduada, bem como na formação pós-graduada.

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The prevalence of openly trans and non-binary people has been increasing, and, in today's world, it is estimated that they represent 0.39% and 1.19% of the global population, respectively. Thus, it becomes increasingly imperative that primary health care physicians are prepared to receive and guide this population, in their general and specific health needs. In this sense, this work intends to study the knowledge of health professionals and their approach to trans and non-binary people in the primary care facilities associated with Centro Hospitalar Universitário do Porto, via an online questionnaire that was sent to the population under study. It was found that, although there is significant contact between residents and specialists in general and family medicine with trans and non-binary people in clinical practice, the perceived degree of knowledge and training about the specific needs of this population seems to be extremely small. It is, therefore, crucial to invest in pre-graduate training, as well as post-graduate training.

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