SILVEIRA, Andressa da    NEVES, Eliane Tatsch. Adolescentes que vivem com necessidades especiais de saúde: Análise do discurso emancipatório. []. , 8, pp.701-706.   24--2021. ISSN 2184-7770.  https://doi.org/10.36367/ntqr.8.2021.701-706.

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Introdução: Adolescentes com necessidades especiais de saúde (CRIANES) necessitam de cuidados de saúde para sua sobrevivência que vão além dos cuidados requeridos por outros adolescentes. Objetivo: Apresentar a construção do discurso emancipatório de adolescentes com necessidades especiais de saúde a respeito das possibilidades de viver a adolescência com demandas de cuidados. Método: Pesquisa de abordagem qualitativa, descritiva e exploratória. A produção de dados foi mediada pela leitura de prontuários, entrevista semiestruturada e construção de genogramas e ecomapas de 35 adolescentes atendidos no ambulatório de especialidades. As enunciações foram gravadas em mídia digital, transcritas e submetidas à análise de discurso francesa de Pêcheux. Resultados: Os discursos representam um conjunto de atitudes capazes de romper com um padrão imposto pela família e pelos profissionais de saúde, em que os adolescentes são vistos somente pelas demandas de cuidados de saúde. Conclusões: Os adolescentes almejam ser vistos por suas possibilidades, como sujeitos no mundo e não apenas pelas demandas de cuidados para sua sobrevivência.

Introduction: Adolescents with special health needs (CRIANES) need health care for their survival that goes beyond the care required by other adolescents. Objective: To present the construction of the emancipatory discourse of adolescents with special health needs regarding the possibilities of experiencing adolescence with care demands. Method: Study of a qualitative approach developed through the reading of medical records, interview guided by a semi-structured script and construction of genograms and ecomaps of 35 adolescents. The speeches were recorded, transcribed and submitted to Pêcheux's speech analysis. Results: The speeches represent a set of attitudes capable of breaking with a pattern imposed by the family and health professionals, in which adolescents are seen by the demands of health care. Conclusions: Adolescents want to be seen for their possibilities, as subjects in the world and not just for the demands of care for their survival.

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