ARAUJO, Claudirene Milagres et al. Atuação dos pais e responsáveis no cuidado da criança em Unidade de Terapia Intensiva. []. , 8, pp.856-863.   09--2021. ISSN 2184-7770.  https://doi.org/10.36367/ntqr.8.2021.856-863.

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A família é o primeiro alicerce de uma criança, imprescindível para seu crescimento e desenvolvimento adequados. Em diversos contextos a criança passa por momentos de estresse, como na doença e na hospitalização. Essa última pode levar à instabilidade emocional e trauma. Logo, neste processo, é normal a criança sentir medo e outros sentimentos desagradáveis, devido à falta de maturidade para assimilar seu estado de saúde e por estar em um ambiente desconhecido e afastado de seus familiares. É imprescindível que a equipe multidisciplinar desenvolva um cuidado baseado no compartilhamento efetivo de informações, no acesso irrestrito ao filho, na participação efetiva dos pais na tomada de decisões e no respeito mútuo. Objetivo: Compreender a percepção do enfermeiro acerca da atuação dos pais ou responsáveis da criança internada em Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica. Métodos: Estudo descritivo de abordagem qualitativa, por meio de entrevistas online guiadas por roteiro semiestruturado. Foi utilizada a estratégia bola de neve, a amostragem por saturação teórica e os depoimentos foram analisados pelo referencial de Bardin. Resultados: Participaram 13 profissionais enfermeiros. As categorias temáticas elaboradas foram: Atuação dos pais ou responsáveis no apoio emocional e melhora clínica; Execução e restrição do cuidado realizado pelos pais ou responsáveis. Conclusão: O enfermeiro entende como positiva a permanência e a realização de cuidados pelos pais ou responsáveis dentro da Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica, pois auxilia na melhora clínica e no apoio psicológico, além de reaproximar a família do cuidado do filho.

The family is a child's first foundation, essential for proper growth and development. In different contexts, the child goes through moments of stress, such as illness and hospitalization, which can lead to emotional instability and trauma. Therefore, in this process, it’s normal for children to feel fear and other unpleasant feelings, due to the lack of maturity to assimilate their health status and for being in an unknown environment and away from their family members. It’s essential that the multidisciplinary team develop care based on the effective sharing of information, unrestricted access to the child, the effective participation of parents in decision-making and mutual respect. Objective: To understand the perception of nurses about the performance of the parents or guardians of the child hospitalized in Pediatric Intensive Care Unit. Methods: Descriptive study with a qualitative approach, through online interviews guided by a semi-structured script. The snowball strategy was used, sampling by theoretical saturation and the testimonies were analyzed using the Bardin framework. Results: 13 nurses participated. The thematic categories elaborated were: Performance of parents or guardians in emotional support and clinical improvement; Execution and restriction of care provided by parents or guardians. Conclusion: The nurses understand as positive the permanence and the performance of care by parents or guardians within the Pediatric Intensive Care Unit, as it helps in clinical improvement and psychological support, in addition to bringing the family closer to the care of the child.

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