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GE-Portuguese Journal of Gastroenterology
Print version ISSN 2341-4545
Abstract
GONCALVES, Diana Leite et al. Adenomatose hepática: uma doença hepática desafiante. GE Port J Gastroenterol [online]. 2020, vol.27, n.1, pp.37-42. ISSN 2341-4545. https://doi.org/10.1159/000500144.
A adenomatose hepática define-se pela presença de 10 ou mais adenomas num fígado normal. Cerca de metade dos casos são silenciosos e de identificação incidental em exames de imagem. Uma mulher de 42 anos, com antecedentes pessoais de hipertensão arterial e dislipidémia mista, realizou uma tomografia computorizada abdominal, com identificação incidental de múltiplos nódulos hepáticos. Apresentava-se assintomática e sem alterações ao exame objetivo mas as análises laboratoriais revelaram fosfatase alcalina elevada e aumento ligeiro mas persistente dos parâmetros inflamatórios sistémicos. A ressonância magnética hepática (RMH) subsequente sugeriu o diagnóstico de adenomatose hepática e a biópsia de nódulo confirmou a presença de adenoma do tipo inflamatório. Foi suspensa a toma de contraceptivo oral e, aos 6 meses de follow-up, observou-se normalização dos parâmetros inflamatórios. Actualmente encontra-se sob vigilância semestral com RMH e doseamento de alfa-fetoproteína. Este caso representa a complexidade inerente à abordagem do diagnóstico, tratamento e follow-up da adenomatose hepática.
Keywords : Adenoma; Inflamação; Contracepção oral; Tratamento; Seguimento.