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Angiologia e Cirurgia Vascular
versión impresa ISSN 1646-706X
Resumen
RIBEIRO, Tiago F. et al. Risco de morte após exposição a paclitaxel durante angioplastia das artérias femoral e popliteia - revisão narrativa. Angiol Cir Vasc [online]. 2021, vol.17, n.4, pp.313-317. Epub 31-Dic-2021. ISSN 1646-706X. https://doi.org/10.48750/acv.436.
A molécula paclitaxel está disponível no mercado desde 1991 e está indicada no tratamento de diversas neoplasias.
A partir de 2012, a sua utilização foi expandida para dispositivos endovasculares para o tratamento da doença arterial periférica, apresentando-se hoje como uma das principais escolhas no tratamento de lesões arteriais femoro-popliteias sintomáticas, especialmente pelo seu benefício na prevenção de reestenoses. Estes dispositivos apresentam atualmente um benefício comprovado na sobrevida livre de reintervenção e permeabilidade até 5 anos. Uma meta-análise de estudos randomizados revelou um aumento na mortalidade a longo-prazo, no entanto, estudos de coorte com populações mais representativas da prática clinica diária, apresentam resultados discordantes. Salienta-se o facto desta meta-análise ser composta predominantemente por doentes claudicantes, estando os doentes com isquemia crónica com risco de perda de membro sub-representados. Estudos concebidos especificamente para este intuito são necessários para esclarecer este tópico. Por enquanto, os doentes deverão ser alertados para os eventuais riscos e benefícios da exposição a paclitaxel e um processo de decisão conjunta deverá ser um objetivo.
Palabras clave : Doença Arterial Periférica; Tratamento Endovascular; Dispositivos revestidos com Paclitaxel.