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Silva Lusitana
versión impresa ISSN 0870-6352
Resumen
RADICH, Maria Carlos y BAPTISTA, Fernando Oliveira. Floresta e Sociedade: Um Percurso (1875-2005). Silva Lus. [online]. 2005, vol.13, n.2, pp.143-157. ISSN 0870-6352.
Este texto procurou relacionar os diferentes intervenientes na floresta portuguesa ¾ os seus proprietários privados e comunitários e ainda o Estado ¾ com as funções que esperavam dessa mesma floresta ¾ articulação com os sistemas agrários, produtiva, de lazer e recreio, ambiente e de conservação, simbólica ¾ e com o resultado global, que foi o aumento da área florestal, a qual, admite-se, pode ter passado de uns 7% a aproximadamente um terço da área do continente português, entre 1875 e 2005. Ao longo do tempo considerado, a relação entre intervenientes, funções esperadas e ampliação da floresta variou, o que levou a delimitar três períodos, 1875-1938, 1938-1974, 1974-2005. Assim, o enorme acréscimo da área de floresta no primeiro destes períodos foi impulsionado pelos particulares que tinham em vista as produções florestais. Nos períodos que se seguiram, a área continuou a crescer, embora de forma mais moderada, pesando então a acção do Estado. Este, no primeiro período, assumiu sobretudo a função de conservação e protecção do território juntando-se seguidamente aos particulares em torno da floresta produtiva. No terceiro dos períodos, a função ambiental passaria a ser exigida pela sociedade e pelos acordos europeus. A função lazer afirma-se igualmente no tempo mais recente, captando então o interesse dos proprietários privados. Como apoio aos sistemas agrários, a floresta foi importante até aos anos sessenta, declinando no seguimento.
Palabras clave : arborização; floresta; funções da floresta; proprietários florestais; políticas florestais.