Servicios Personalizados
Revista
Articulo
Indicadores
- Citado por SciELO
- Accesos
Links relacionados
- Similares en SciELO
Compartir
Arquivos de Medicina
versión On-line ISSN 2183-2447
Resumen
BARROS, Ana Margarida et al. Neurossífilis : revisão clínica e laboratorial. Arq Med [online]. 2005, vol.19, n.3, pp.121-129. ISSN 2183-2447.
As manifestações neurológicas de sífilis tornaram-se raras após a introdução da penicilinoterapia. No entanto, a partir da década de 70, verificou-se um aumentou do número de casos, particularmente em associação com a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana. Este aumento da incidência de sífilis, observável também na Europa e nos Estados Unidos da América, poderá traduzir-se num acréscimo do número de casos de neurossífilis observados na prática clínica. É importante conhecer o carácter polimórfico da neurossífilis, a qual pode mimetizar múltiplas afecções do sistema nervoso central. Importa ainda conhecer os diferentes perfis das reacções serológicas da sífilis, a bioquímica e os padrões electroforéticos de Imunoglobulina G no líquido cefalorraquidiano que, em conjugação com os achados clínicos, possibilitam um diagnóstico correcto. Nos doentes infectados com o vírus da imunodeficiência humana, o diagnóstico de neurossífilis assume algumas particularidades, nomeadamente a possibilidade de confusão das suas manifestações clínicas com outras infecções do sistema nervoso central como a infecção pelo próprio vírus da imunodeficiência humana ou infecções oportunistas, e a maior taxa de falsos negativos das reacções serológicas da sífilis. Pelas razões acima mencionadas, os autores fazem uma revisão dos aspectos clínicos e laboratoriais da doença e das recomendações terapêuticas mais recentes.
Palabras clave : Neurossífilis; Sífilis; Líquido céfalo-raquidiano.