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Millenium - Journal of Education, Technologies, and Health
versión impresa ISSN 0873-3015versión On-line ISSN 1647-662X
Resumen
CESARIO, Fernanda et al. Percepção dos pais sobre a brinquedoteca hospitalar como recurso terapêutico. Mill [online]. 2022, n.17, pp.81-88. Epub 28-Feb-2022. ISSN 0873-3015. https://doi.org/10.29352/mill0217.22494.
Introdução:
A criança hospitalizada vivencia um processo de sofrimento, angústia, dor e medo em relação ao desconhecido, representado pelo novo ambiente e pela equipe de saúde que realiza os procedimentos terapêuticos necessários. O lúdico é um dos métodos que contribui para facilitar e humanizar a assistência hospitalar pediátrica.
Objetivo:
Compreender a percepção dos pais ou responsáveis sobre a brinquedoteca hospitalar como recurso terapêutico.
Métodos:
Investigação com abordagem qualitativa em que participaram 15 pais ou responsáveis por crianças hospitalizadas em uma instituição de referência para assistência pediátrica. A recolha de dados ocorreu por meio de entrevistas a partir de um roteiro semiestruturado com questões pertinentes ao objetivo proposto. O referencial de Lawrence Bardin foi utilizado para a análise de conteúdo dos depoimentos.
Resultados:
Pais e responsáveis perceberam a brinquedoteca como estratégia que reduz as tensões, aumenta a autoestima e a autonomia, possibilita maior sensação de segurança nos pequenos o que contribui para maior adesão ao tratamento e consequente recuperação da saúde. Os conteúdos analisados puderam ser organizados em três eixos temáticos: A ocupação do tempo de hospitalização, Brincar possibilita o vínculo entre os responsáveis e as crianças e O brincar como terapia coadjunvante na recuperação infantil.
Conclusão:
A brinquedoteca possui dimensão terapêutica reconhecida por pais e responsáveis na hospitalização infantil. Gestores e profissionais devem investir em sua ampliação e na educação continuada das equipes para sua utilização plena.
Palabras clave : enfermagem pediátrica; humanização da assistência; ludoterapia; pais; saúde da criança institucionalizada.