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Revista de Enfermagem Referência
versión impresa ISSN 0874-0283
Resumen
APOSTOLO, João Luís Alves; CARDOSO, Daniela Filipa Batista; MARTA, Lilia Marisa Gonçalves y AMARAL, Taciana Inês de Oliveira. Efeito da estimulação cognitiva em Idosos. Rev. Enf. Ref. [online]. 2011, vol.serIII, n.5, pp.193-201. ISSN 0874-0283. https://doi.org/10.12707/RIII11104.
Contexto: a evidência sugere que a estimulação cognitiva (EC) tem um efeito positivo na cognição, na sintomatologia depressiva (SD) e na autonomia dos idosos. Objectivo: analisar a eficácia da EC na cognição, na SD, e nas actividades instrumentais de vida diária (AIVD’s) de idosos em contexto comunitário. Metodologia: estudo experimental, com pré e pós-teste, numa amostra de 23 idosos, sendo 30,43% homens e 69,57% mulheres, com idade média 77,66 anos, DP 7,73. Foram utilizadas as versões portuguesas da Montreal Cognitive Assessment, Geriatric Depression Scale-15 e Lawton Brody Instrumental Activities of Daily Living. O grupo experimental foi sujeito a tratamento com 14 sessões de EC. Resultados: os idosos submetidos a EC melhoraram o estado cognitivo, explicando a intervenção de 17,86% da variação. A evidência não permite concluir sobre o efeito da EC na SD e nas AIVD’s embora, respetivamente, 20% e 17% mais idosos tenham melhorado a sua condição clínica comparativamente aos não submetidos ao programa. Conclusões: a estimulação cognitiva melhorou a condição cognitiva dos idosos, pelo que se aconselha a sua implementação como componente do cuidado a idosos em contexto comunitário. Sugerem-se novos estudos, com amostras de maior dimensão, PEC de manutenção e follow-up, que reforcem e clarifiquem estes resultados.
Palabras clave : cognição; estimulação; idoso; demência.